Bem-vindo de volta, botão “Iniciar”!
Para a quase totalidade dos habitantes da Terra que já teve um primeiro contato com computadores ele se deu através do Windows. Para todas essas pessoas, virou algo automático, desde sempre, ligar a máquina, ir com o mouse no canto inferior esquerdo e clicar no ícone Iniciar. Êta botãozinho onipresente!
Mas o tempo passou, novas versões do sistema operacional da Microsoft foram surgindo, até chegar ao Windows 7. E o Iniciar lá no lugar de sempre.
O mundo da tecnologia evoluiu, surgiram os tablets e smartphones e a Microsoft não podia ficar de fora dessa onda. Mas os dispositivos mais populares com tela sensível ao toque não tinham o tal ícone. Mais e mais gente se iniciou sem o Iniciar.
No redesenho radical que chegou com o Windows 8, em outubro de 2012, o Iniciar não estava mais lá. Protestos e reclamações dos usuários aos montes!
Entendida a necessidade de convergir sistemas operacionais de computadores tradicionais e de dispositivos móveis, para melhorar a integração e a compatibilidade entre eles, e aceitas as sólidas justificas técnicas para a nova interface, a voz do povo falou mais alto.
E a Microsoft prepara-se para lançar o Windows 8.1. As novidades devem ser apresentadas agora em junho, num evento para desenvolvedores, mas, de forma antecipada, a companhia anunciou nesta quinta, 30/5, a volta do botãozinho.
Claro que a novidade bombou pelas redes sociais, com as acirradas polêmicas sobre um detalhe aparentemente menor no funcionamento de um aparelho digital. Os a favor do botão dizem que sempre foi assim, mudar por quê? Os do contra, argumentam que todo o mundo conectado vive bem sem o Iniciar e que quem quer ou é atrasado ou vai se acostumar sem, questão de tempo…
A polêmica vai perdurar para além do evento de junho até bem depois das primeiras instalações com o Windows 8.1 estarem nas máquinas dos usuários. Para os curiosos com temas ligados de tecnologia vale a pena conferir as explicações oficiais sobre o desaparecimento e a volta do botão.
Eu acho que a pressão dos usuários de sempre do Windows pesou na decisão. Estou curioso para ver como o 8.1 vai ser recebido. São os dilemas sobre um produto de sucesso!
Sexta-feira à tarde, aeroporto de Congonhas, SP, com D. Pedro II
Sexta-feira à tarde, aeroporto de Congonhas, SP. Numa sala VIP, aguardando embarque para Curitiba. Conto dezessete pessoas, fora eu e as três atendentes.
Chama minha atenção um fulano com índice de massa corpórea elevado, agitado, falando com alguém sobre algum problema de um lote de roupas que não havia chegado e o cliente chiava. Detalhe: o cara era o único a falar ao telefone, por acaso um smartphone.
Acaso? Olho a meu redor: As atendentes atendendo, o cara esbravejando, três pessoas vendo alguma coisa na TV da sala, três outros com seus tablets de 10″, mais um com um mini alguma coisa de 7″.
Os demais, nove ao todo, furiosamente interagindo com seus smartphones, fazendo sei lá o quê, exceto… falando ao telefone!
Veio-me à mente o encontro que nosso imperador, Pedro II, teria tido com Alexander Graham Bell, o inventor do telefone, na Exposição Mundial de 1876, em Filadélfia, com seu produto já patenteado e à venda.
Bell numa ponta da sala, D. Pedro na outra, começaram a conversar via telefone. D. Pedro: “Meu Deus, isso fala!”
Realidade ou lenda urbana, pouco importa. Volto rapidamente com D. Pedro para 2013, no lounge de Congonhas. Olhamos para a turma com seus aparelhos, os nove originais mais o gordo falante que, desistindo da argumentação oral, aparentemente redige um e-mail para alguém. Pronto! todos os dez que estavam com os smartphones nas mãos faziam algo, menos falar.
D. Pedro ficou intrigado, ao ver a evolução daquele invento maravilhoso, 137 anos depois, e que não era mais usado para falar.
Ele, sujeito letrado, faria a análise semântica do substantivo “telefone” e diria que essa engenhoca que os dez da sala estavam a mexer poderia até ser um tele alguma coisa, pois estava servindo para mandar e receber letras e números à distância, mas ele não via ninguém falando, logo o “fone” não faria sentido algum.
Aí alguma alma com pena do imperador diz que ele estava à frente da maravilha da eletrônica digital, o smartphone! E D. Pedro, poliglota, que teria até corrigido alguma coisa que Bell lhe falara em inglês diria: “OK, eu compro o conceito do smart, pois uma coisa dessas minúscula assim e fazendo tantas coisas é necessariamente esperta! Mas o phone, não acredito… Se ela fala, como a que eu vi com meu amigo Alexander, em Filadélfia, por quê nenhum de vocês a usa para falar?”
Alguém se dispõe a responder a dúvida de D. Pedro, talvez propondo um nome melhor para o smartphone?
Smartphones e Dia das Mães
Domingo é Dia das Mães. Dia de agradá-la por tudo que ela fez e faz por você. Dia alegre também para o comércio, que registra vendas em alta, perdendo apenas para o Natal.
Este ano, os smartphones e tablets sobem na lista dos mimos mais procurados, o que acaba aumentando o ticket médio dos presentes.
A razão principal está na queda de preços de até 30% dos aparelhos mais simples, com preços anteriores abaixo de R$ 1.500.
Parte dessa redução foi decorente da desoneração de tributos federais, há tempos demandada por fornecedores, operadoras e clientes. Outra parte cabe ao aumento da concorrência, com a oferta de mais modelos, inclusive um cor-de-rosa com tela a prova de risco, especial para a data da mamãe. Eu, particularmente acho que essa é uma jogada interessante de marketing, embora um tanto machista, por assumir que elas riscam mais as telas do que eles. Será?
Mas atenção: existe um fator relevante de redução de preços que pode não ser interessante: é a liquidação de estoques de produtos em fim de linha de produção, exatamente no momento em que a tecnologia 4G chega ao mercado. Com ela, você ou sua mamãe podem baixar fotos e vídeos com incrível rapidez, a velocidades de 10 a 20 vezes maiores do que a da rede 3G.
Embora os aparelhos “antigos” não deixem de funcionar com o advento da 4G, é bom lembrar que as novidades de aplicativos e conteúdos serão voltadas para esse novo ambiente. Assim, se a mãe querida já é conectada, gaste um pouco mais e compre um smartphone ou tablet compatíveis com a rede 4G brasileira.
Só para ilustrar, no caso do lançamento mais badalado do ano, o Samsung Galaxy 4S, o modelo 3G sai por R$ 2.399 e o 4G por R$ 2499. Pela diferença de preço, nem vale a pena pensar no 3G. E, dependendo do palno que você optar, essa diferença nem vai existir.
O Xperia J ainda traz tela de 4 polegadas resistente a arranhões, câmera de 5 megapixels, com foco automático, e processador Qualcomm de 1GHz. O preço sugerido para o produto é de R$ 699.
Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/sony/39075-sony-mobile-lanca-smartphone-para-o-dia-das-maes.htm#ixzz2SW0mq0gu
Você voaria num avião com iPads na cabine de comando?
Os tablets chegam às cabines de comando dos jatos comerciais da American Airlines. Com a liberação da FAA, os pilotos podem usá-los para acessar manuais dos aviões, mapas de rotas e também situação dos aeroportos, movimento nas pistas e seus entornos. Por enquanto.
Mas você se sentiria seguro a bordo de um avião sabendo que os tripulantes da cabine poderiam estar se divertindo com iPads? E se essas engenhocas travam, ou são contaminados por vírus, pode haver acidente?
Num primeiro momento, os tablets servem, essencialmente, para facilitar a vida dos tripulantes que ganham mais rapidez e flexibilidade de consulta secundária, visto que as informações essenciais à segurança de voo e a ações da tripulação seguem sendo fornecidas pelos dispositivos de aviônica a bordo.
Há o alívio de cerca de 20 quilos de manuais por tripulante, o que gera uma economia de combustível estimada em 1,2 milhões de dólares por ano para a frota da American.
Frescura dos americanos? Longe disso! A flexibilidade e a variedade de aplicativos que podem ser incorporadas a um tablet tornam o voo mais seguro para todos e menos estressante para os pilotos.
Agora, se você imaginou a cabine de um 767 naquela sua viagem para Miami onde os tripulantes estão entretidos com joguinhos ou com os amigos deles no Facebook, enquanto o avião obedece ao piloto automático, isso pode, no máximo, servir como roteiro para uma comédia light de uma produtora independente de Hollywood.
O mais provável é que, nas futuras versões dos painéis das sofisticadas cabines dos aviões de passageiros, os tablets estejam definitivamente incorporados, com novas funcionalidades ou com atualizações das já existentes.
E se você, ilustre passageiro, tem um tablet e curte coisas de aviação, relaxe, baixe o Flight Simulator e divirta-se!
Da série Liberdade X Controle 4: Localizando seu dispositivo móvel e sendo você localizado
Smartphones e tablets mais recentes oferecem um recurso interessante: a possibilidade de localizá-los em caso de perda, esquecimento ou mesmo de furto ou roubo. Nesses casos de inconvenientes com meliantes, é possível, inclusive, bloquear o aparelho ou mesmo apagar todo seu conteúdo, remotamente.
Vai-se o aparelho, mas seus preciosos dados não, desde que você tenha cópias de segurança deles.
Essa funcionalidade já é bem difundida entre as principais plataformas. Com o iOS, da Apple, o Find My iPhone é o mais usado. Os aparelhos que rodam o Android, do Google, preferem o Where’s My Droid.
Estatísticas mostram que o principal uso é bem trivial: serve para achar o celular que está perdido dentro da casa ou do escritório. Num distante segundo lugar vem o bloqueio do tablet pelos pais quando os filhos estão abusando do limite de tempo acordado e é hora de fazer a tarefa da escola. Só então vem a finalidade para o qual esses aplicativos foram originalmente pensados: achar e pegar o ladrão que saiu usando seu aparelho depois de um furto ou roubo. Em cidades como Nova York, por exemplo, as recuperações de smartphones e tablets nas mãos de ladrões via Apps já representam 40% do total dos boletins de ocorrência resolvidos pela polícia, cujo chefe já reconheceu publicamente a ajuda que essas ferramentas vem trazendo ao serviço policial.
Existem também muitos casos de separação litigiosa de casais onde o juiz determina a liberação desses dados de localização, normalmente associados à quebra do sigilo telefônico. Mesmo no Brasil, onde o uso desses aplicativos é relativamente limitado, as varas de família já registram casos de reparações milionárias por conta das andanças do smartphone por lugares comprometedores…
É mais um tipo de aplicativo onde abrimos mão de parte de nossa privacidade ou liberdade em troca de mais conveniência, uma vez que o provedor do serviço de localização sabe onde você está e quando. Interessa?
Se você mesmo assim está disposto a usar essa funcionalidade, não se esqueça de ter o aplicativo atualizado e uma conta na nuvem para poder usá-lo e ter seus dados preservados em lugar seguro. Esses serviços de backup já estão inclusos na versão básica e gratuita dos aplicativos de localização, e o espaço disponível varia de 3 a 5 GB. Como os smartphones e tablets possuem capacidade de armazenamento maior, considere pagar uma taxa mensal para aumentar sua cota de armazenamento. Hoje em dia, esses serviços competem favoravelmente com os meios tradicionais de armazenamento, como os HDs externos e discos DVD e BluRay.
Eu uso esses aplicativos, e acho que as vantagens largamente compensam as desvantagens.
A Revolução Digital Apenas Começou
Há pouco mais de quatro anos atrás eu postava no meu blog matéria sobre o gap entre gerações por conta da revolução digital. E que esse gap estaria aumentando, especialmente em relação aos muito jovens.
Isso foi antes do lançamento do iPad e da popularização dos smartphones, que deram nova leitura ao termo Conectado.
Para essa turminha nascida no século 21, é mais difícil explicar o passado sem internet do que as novidades que chegam com o futuro. Para eles, estar conectado não é mais estar à frente de um computador. Os dispositivos digitais móveis vão com eles, e termos como tablet, smartphone, GPS, App e tantos outros são absolutamente partes de seu dia-a-dia.
Agora, os primeiros oriundos dessa turma já estão adolescentes e têm muitas idéias a respeito de suas carreiras e de suas vidas pessoais.
Essa moçada é que vai transformar de vez o mundo em que vivemos. Por não estarem presos a paradigmas analógicos, por serem seres multitarefas e multidispositivos, para eles a utilidade das soluções digitais é imensamente mais importante do que os dispositivos.
Por exemplo, comunicar-se com um amigo pode começar no celular por voz, mudar para conversa com imagem, seguir na TV grande enquanto ambos assistem a um mesmo filme em lugares diferentes, comentando-o através de uma rede social que pode ser acessada por um tablet ou mesmo por uma janela da telona.
Os apelos para o consumo não funcionarão direito apenas através de meios de comunicação de massa. Eles dependerão também de estímulos individualizados ou, no máximo, voltados a pequenos grupos. E esses jovens também saberão fazer esses apelos em suas artes profissionais.
Não por acaso, o número de jovens empreendedores -aí contados apenas os menores de 14 anos- vem crescendo a taxas exponenciais nos últimos 5 anos. E existem centenas de exemplos de empresas nascentes criadas por esses muito jovens, que recebem investimentos de mais de um milhão de dólares antes do seu segundo ano de vida .
A escola também começa a passar por profundas transformações, esgotado o modelo de transmissão do conhecimento de modo unilateral professor/aluno. Ensino de qualidade, denso, veloz e voltado às necessidades de cada um parece ser o rumo.
Nesse cenário, o vetor de transformação é a demografia, com a crescente inserção dessa nova geração no mercado. Os dispositivos já existem, seguem evoluindo rapidamente, mas a forma de utilizá-los plenamente é que vai criar a verdadeira revolução digital. E ela será levada a cabo por esses jovens que já nasceram conectados.
e-Commerce agora é para valer!
As vendas do comércio eletrônico no Brasil seguem crescendo a taxas compostas de dois dígitos anuais. De R$ 500 milhões em 2001 a R$ 22,5 bilhões em 2012, esse canal de vendas aparenta perder o fôlego, se analisarmos as estatísticas. Só aparenta…
Aplicativos Móveis: Mercado em expansão
No primeiro trimestre do ano, as lojas de aplicativos móveis faturaram algo como US$ 2.2 bilhões. Desse total, quase três quartos vieram da App Store, da Apple, mas a Google Play, que vende apps na plataforma Andoid cresce rapidamente seu faturamento e, neste segundo trimestre arrisca chegar à metade da sua rival maior.
Brasil: Um computador por habitante em 2016. E daí?
Em 2016, o Brasil deverá ter um computador por habitante. Palavra da FGV, que costuma não falhar nos seus números.
E daí? Isso quer dizer que cada brasileiro ou brasileira poderá exibir um lustroso computador? Nem perto…
A Mega Sena das Buscas Digitais. Só que ao contrário…
Você faz buscas na internet, usando seu smartphone ou tablet, via Google, Bing, Yahoo ou outros mecanismos menos cotados? Então prepare-se: se você confia nos resultados e acha que pode esquecer dos vírus dos trojans, enfim dos malwares que infestam computadores pessoais, pode começar a se preocupar.
A empresa alemã AV-TEST divulgou um estudo onde mostra o ranking desses mecanismos mais populares no quesito entrega de malware nas buscas nossas de cada dia. Esse estudo levou 18 meses para ser concluído e é bem completo e isento.
