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Microsoft integra Office com serviços na nuvem de terceiros

cloudSe você é usuário da suite de aplicativos Office, da Microsoft, deve ter notado a evolução dos produtos, já disponíveis por assinatura, e das versões também para smartphones e tablets nas plataformas iOS e Android. Bom para nós, usuários, que podemos criar, acessar, atualizar, compartilhar arquivos de Word, Excel, Powerpoint e outros a partir de praticamente qualquer dispositivo digital.

Mas ainda restava uma barreira: o armazenamento na nuvem, de forma automática, era feito essencialmente no próprio serviço da Microsoft, o One Drive. Claro que dava para guardar também no Dropbox, no Google Drive e no iCloud, da Apple, mas sempre com algum trabalho manual. O compartilhamento, para quem usava esses serviços, também era possível, mas requerendo alguma ginástica.

A Microsoft já havia disponibilizado acesso automático de arquivos do Office para o Dropbox e outros serviços menos cotados. Agora, dá para fazer o mesmo também nos serviços Box e iCloud. Ponto para nós, usuários! Organizar seus documentos na nuvem agora depende só de você e de sua capacidade de evitar bagunça digital.

É isso? Bem, quase…

Resta o caminho inverso: do mundo Apple para o “resto” do universo digital. A empresa de Cupertino segue com sua arquitetura fechada, abrindo poucas e controladas interfaces e funcionalidades nos seus sistemas operacionais e nos seus serviços na nuvem, incluindo o iCloud.  iPhoto, iTunes e iMovie? Nem pensar!

Do ponto de vista de segurança, a Apple está correta. Do ponto de vista da fidelização de seus clientes, os números mostram que há mais clientes entrando no mundo iOS/OSX do que saindo. E, na ótica de geração de caixa, a Apple tem mais de US$ 150 bi disponíveis na conta e seu valor de mercado é maior do que qualquer outra empresa de capital aberto na história e maior do que a soma de todas as empresas listadas no índice BOVESPA. Mudar para quê?

Eu entendo que, mais cedo ou mais tarde, a Apple vai entender que é preciso ser mais flexível. Mas, por enquanto, fiquemos com a boa nova da Microsoft. Bom para nós, usuários, e bom para ela, que pode prolongar por mais algum tempo a vida de suas vacas leiteiras Windows e Office.

Vale a pena trocar seu smartphone, tablet ou laptop?

Natal 2014Vai chegando o Natal, e aí aumentam os apelos de compras, seja para você, seja para presentear. Mas você ou os presenteáveis já possuem um ou mais desses dispositivos digitais: smartphone, tablet, laptop. Vale a pena?

Pois bem, em anos anteriores, eu sempre dei dicas sobre as novidades da hora, especialmente voltadas aos novidadeiros, ou early adopters, ou aos recém-chegados ao mundo da tecnologia digital.

Neste Natal de 2014, com vitrines cheias, apelos os mais variados, e múltiplas opções, minha recomendação é: depende!

Como a maioria dos que nos acompanham aqui ou aqui chegam por redes sociais ou mecanismos de busca já estão devidamente digitais, e as novidades estão cada vez mais próximas uma das outras, talvez seja melhor controlar o impulso, ainda mais sob um clima de incertezas na economia.

A linha que recomendo para o Papai Noel de 2014 é a de cautela. Como regra, não compre a última novidade, salvo se você já tem o aparelho objeto de desejo há tempos, com uma ou duas gerações de atraso e seu valor já está amortizado.

Salvo por honrosas excessões, evite mudar de plataforma, como do iOS para Android ou vice-versa. A razão é que produtos concorrentes estão muito parecidos e suas funcionalidades idem. Aplicativos existem para todos os gostos, seja de um lado, seja do outro.

As novas tendências de acessórios, como pulseiras, relógios, camisetas, tênis, ou até mesmo óculos com recursos de conectividade podem até parecer irresistíveis, mas nenhum deles ainda ganhou adoção em massa, ou seja, os rumos seguem indefinidos.

Bem contado, o mundo digital viu sua última revolução em 2010, com a chegada do iPad.

Caso seu orçamento seja ilimitado, OK, vá em frente! Ou se você não consegue rodar os Apps que são indispensáveis para seu cotidiano, idem.

A minha impressão é que as vendas desses aparelhos vai ser elevada, para o Natal de 2014. Mas nada de grandes destaques. Portanto, aja com prudência!

iPhone 6: Começam os problemas de vulnerabilidades

6_6PlusNem bem a Apple começou a entregar os novíssimos e maiores iPhone 6 e 6 Plus e já surgem problemas de vulnerabilidade. Isso depois que o novo iOS 8.0 também deu defeitos e foi necessária a sua atualização sucessiva para o 8.01, 8.1 e agora, o 8.1.1.

Problemas? A Apple deixou de ter produtos seguros? Como está a nossa exposição, enquanto usuários?

Pois é: mais uma vez, bem-vindo ao novo mundo conectado, onde a preocupação com segurança é cada vez maior. Mais conectado, mais tempo, mais exposição, mais vulnerabilidade.

Desta vez, houve tempo até para aviso do governo americano e nota oficial da Apple a respeito. Aparentemente, o problema surge quando você tem instalado em seu iPhone aplicativos ou plugins de terceiros, ou seja, não adquiridos na App Store ou que não sejam assegurados pela empresa em que você trabalha.

Na prática, a mensagem é: não faça jailbreak no seu iPhone nem instale aplicativos de terceiros. Mas também, assim como nos carros cada vez mais conectados, objeto de postagem anterior, o seu smartphone ou tablet acabam sendo hubs de uma importante rede digital que influenciam sua vida, e a potencial exposição de dados pessoais, ou alteração desses dados pode ter resultados catastróficos!

Lembrando que, além da conexão com sua operadora de telefonia, o iPhone pode ser conectado por AirDrop, Bluetooth, WiFi, GPS, sem falar no novíssimo Apple Pay para fazer pagamentos usando a tecnologia NFC. Ou seja, mesmo com a arquitetura fechada da Apple, você não está seguro.

E o Android ou o Windows Phone? Mesma coisa, em estágios diferentes, que ora apresentam maior ou menor vulnerabilidade. Afinal, são bilhões de unidades de smartphones no mundo, fora o bilhãozinho novo todo ano. Mesmo com a evolução dos sistemas de segurança, os hackers do mal não descansam.

No frigir dos ovos, esse anúncio sobre o problema com o 6 até gerou um pouco de desconforto, mexeu um pouco nas cotações das ações da companhia na bolsa mas o mundo segue conectado.

A você, cabe cuidar, porque, no seu aparelho, são seus dados que estão lá, e, por vezes, um descuido simples de deixar a tela inicial sem senha pode torná-lo um alvo fácil par ao mais inexperiente dos ladrões de dados. Cuide bem do seu smartphone e de seu conteúdo!

WWDC 2014: Rumos novos para Apple?

No final do keynote do WWDC, nesta segunda, 2, ficou óbvia a estratégia de curto prazo da Apple:
1- Brigar com o mundo Android;

2- Fechar ainda mais a plataforma, com a nova linguagem de programação, o Swift, no fundo, um dialeto da família do C. Com o Swift, a Apple diminui o impacto das ferramentas de desenvolvimento de Apps multiplataforma, que permitem a criação simultânea nas plataformas iOS, Android e Windows Phone;

3- Cacarejar antes de pôr o ovo: embora o WWDC seja um evento para desenvolvedores, tudo não houve nada disponível para o consumidor, exceto a versão beta do iOS8, mesmo assim só na América do Norte;

4- O foco na área de fitness e saúde ficou óbvia com o Health (antes previsto como Healthbook). Mas são poucos os dispositivos e apps de terceiros já integrados. Esperem uma torrente de novidades nos próximos meses;

5- O iWatch nem foi sugerido e nem precisava (afinal, o WWDC é um evento de software), mas já está em pré-produção, assim como o iPhone 6 (talvez rebatizado de iPhone Air), com tela maior do que o 5s, para correr atrás dos Android de tela de 5″ ou mais;

6 – O OSX 10.10 veio para aproximar-se do iOS e também para consolidar a plataforma Apple com o Mac, com funcionalidades e facilidades que só estarão (se estarão) disponíveis, no futuro, para o Windows;

7- A tentativa de fechar mais o ambiente é para dar um fôlego ao serviço iCloud, que, embora muito bom, ainda corre atrás dos serviços concorrentes do Google e da Microsoft;

8- A Apple aposta na evolução da base de dispositivos iOS (iPod, iPhone, iPad), com quase 1 bilhão de unidades já vendidas e um aumento expressivo de novos clientes, na ordem de 15% nos últimos 12 meses;

9- Evolução, não revolução, conforme já antecipado aqui no blog. Mas, a quantidade de anúncios evolutivos na WWDC surpreendeu até os mais Applemaníacos;

10- Ao dar sobrevida aos dispositivos lançados a partir de 2011 (iPhone 5S e iPad 2), com a possibilidade de migração para o iOS8, sem custo, mostra um afago para com clientes que não querem ou não podem ficar mudando todo ano de smartphone ou tablet.

Conectados

wwdc2014Começa nesta segunda, 2 de junho, o WWDC 2014, a conferência anual da Apple com os desenvolvedores de aplicativos e dispositivos ocmpatíveis com o OSX do Mac e o iOS dos dispositivos móveis. O que deve rolar de novo? o iOS 8, o OS X 10.10, e novos hardware (talvez, mas não para entrega imediata).

A Apple, do CEO Tim Cook, parece estar virando uma empresa mais convencional, menos inovadora do que nos tempos de Steve Jobs. Assim, eventos como o WWDC 2014 podem até trazer surpresas, mas vou arriscar uma aposta em uma linha mais conservadora, mas nem porisso menos importante.

Anotem:

Nessa segunda-feira 2 de junho, a partir das 14hs de Brasília, Apple vai fazer impoirtantes anúnciossobre o futuro das duas plataformas mais importantes: iOS e OS X. Devemos conhecer o iOS 8, com forte apelo para aplicativos na área da saúde e ​​um redesenho do OSX…

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Personal Bafômetro

A Lei Seca para motoristas parece que veio para ficar. Um copinho de cerveja já estoura os limites, e, dependendo do teor alcoólico no seu sangue ou no seu bafo, você pode ter uma multa de R$ 2.000, a carteira de habilitação suspensa e o carro apreendido. Pior: você pode ir preso!

Vamos usar a tecnologia para que você tenha uma idéia de como está a concentração etílica no seu organismo, antes de ligar o motor de seu carro?

AlcohootO Mashable publicou interessante matéria sobre o Alcohoot, um pequeno dispositivo que você acopla no seu smartphone, instala um App e ele mede seu bafo. Um bafômetro pessoal, fácil de usar. E custa, para compra no site, US$ 119, ou algo como R$ 270 ao câmbio de hoje, R$ 440 com impostos de importação inclusos. Cabe no bolso, na bolsa ou no porta-luvas e dá tranquilidade e a opção de pedir para alguém dirigir para você ou deixar o carro no estacionamento para pegar no dia seguinte.

E ele tem vantagens adicionais:

RASTREAMENTO INTELIGENTE

O Alcohoot mostra a evolução do teor alcoólico durante uma festa.

PRECISÃO NA MEDIDA

O Alcohoot usa tecnologia de célula de combustível, a mesma usada nos bafômetros da polícia.

PORTABILIDADE

Pesa só 50 gramas, fácil de carregar e usar.

AUTO-CONHECIMENTO

Descubra como seu organismo reage ao álcool, para cada tipo de bebida, ou para reduzir seu consumo.

ADICIONE COMENTÁRIOS

Faça uma anotação no App após cada teste que você fizer, de modo a não esquecer nenhum momento.

FIQUE SÓBRIO DE MODO SEGURO

Use o App do Alcohoot para chamar um taxi ou achar um restaurante próximo, para você comer algo, passar o tempo até reduzir o teor alcoólico com segurança.

BEBA MELHOR

Com seus dados pessoais e os registros que você fizer, você vai saber como beber melhor e evitar que sua noite acabe cedo demais…

ACORDE “ZERO BALA”

Evite a ressaca e acorde pronto para enfrentar o dia.

O Alcohoot funciona com o iPhone e com os smarphones que usam Android.

 

iTunes no Google Play? Pode ser!

O blog 9to5Mac mostra que a Apple está em negociações com o Google para lançar o iTunes no mundo Android, oferecendo o App e os serviços através do Google Play. Provavelmente, essa oferta incluirá também o serviço de streaming de áudio e vídeo, para concorrer com o Spotify e congêneres.

Isso implicaria em um upgrade do iTunes Radio, que é até bonzinho, mas pouca gente usa. Seria também uma reviravolta na linha traçada por Steve Jobs em 2011, quando ele explicou, em entrevista, que a Apple havia feito a versão do iTunes para Windows com o objetivo de vender mais iPods e mais músicas, e que uma versão para Android só serviria para tornar os usuários Android mais felizes e ele não queria que os usuários de aparelhos com Android ficassem felizes.

Passados 3 anos, Steve Jobs se foi, o Android vende mais que o iOS, e a venda de músicas no modelo do iTunes começa a apresentar sinais de fadiga. O iPod, sucesso estrondoso no passado recente está com as vendas declinando fortemente, pois o modelo Touch é só um pouco mais barato que o iPhone e tem pouca razão de ser; os mais baratinhos Nano até que sobrevivem, como um acessório prático para malhadores, ciclistas e fundistas ouvirem suas músicas preferidas enquanto se exercitam.

Mas até esse nicho pode perder a razão de ser com o anúncio iminente e inevitável do iWatch, que acabará sendo um iPod Nano de pulso, agregando funções de monitoramento de dados vitais dos seus donos, com a chegada do iOS 8.

Para nós, que compramos os aparelhos e as músicas, dois sinais diferentes: de um lado, será bom podermos ter nosso acervo musical acessível independente do aparelho que estamos usando num determinado momento; de outro, mais uma possível colaboração entre os gigantes da tecnologia que podem tornar os serviços menos inovadores e talvez mais caros, pela diminuição da concorrência.

A Montanha Russa da Internet

Nem bem o anúncio da compra do WhatsApp pelo Facebook, por US$ 19 bilhões se espalhou mundo afora, e já temos desdobramentos. Logo de cara, mais de 10 milhões de usuários do WhatsApp buscaram outros serviços de mensagens instantâneas, colocando holofotes em várias alternativas que, até então, eram exatamente isso: alternativas, sem graça e sem densidade.

Aí, o WhatsApp sofreu um apagão gigante durante o final de semana, deixando dezenas de milhões de usuários na mão, ou quem sabe, com o dedo frustrado por não conseguir enviar e receber suas mensagens.

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Aí surgiu um novo fenômeno, o Telegram, que se destacou dentre os demais, e passou a ganhar adeptos a velocidade estonteante, inclusive para este que vos escreve. Só neste domingo, 23, mais de 4,5 milhões de novas contas foram abertas em 48 países. E aí… bem, aí que esse incremento não estava previsto e o serviço caiu por mais de 3 horas.

Telegram, essa recém-famosa plataforma de mensagens instantâneas foi criado por Nikolai e Pavel Durov, dois irmãos que também por trás da VK, a maior rede social da Rússia, onde supera o campeão Facebook. Até o nome é sacada e simplicidade geniais!

Em seu site, a empresa diz que se diferencia do WhatsApp e outras plataformas de mensagens pela segurança, velocidade e gratuidade, sem anúncios.

A proposta de chats privados e seguros é atraente, mas dá calafrios quanto à segurança, ainda mais que o Edward Snowden está asilado na Rússia… Mas, pelo menos, muda quem pode estar nos grampeando, paciência…

Dois pontos adicionais merecem destaque, sob a ótica desse blogueiro de tecnologia: primeiro, a estrondosa velocidade de migração de uma plataforma para outra; segundo, o registro de mais dois russos por trás de empreendimentos de sucesso na internet. Lá atrás, na pré-história de 1998, o russo Sergey Brin juntou-se ao americano Larry Page para criar o Google.

Entre o Google e o Telegram, centenas de russos viraram mi ou bilionários com soluções de tecnologia. Eles são melhores do que nós ou privilegiam o conhecimento e a ênfase nas exatas, matemática à frente?

Ah! O Telegram está disponível para iOS e Android.

Eu voltei!

4S_S4_5sCom o lançamento do Samsung Galaxy S4, em abril de 2013, eu resolvi me mexer e sair do iPhone com aquele malfadado iOS6, e sem 4G. Comprei um S4 desbloqueado, para não ficar amarrado a nenhuma operadora. Fiz algumas postagens, desde uma com as primeiras impressões, passando por dicas de como migrar dados do iPhone para o S4 (ainda hoje muito consultada via mecanismos de buscas), chegando a algumas críticas ao aparelho e ao Android. Saí do universo fechado da Apple e achei que estava me liberando das amarras e do esnobismo, até para checar se aquilo não era mais marketing do que qualquer outra coisa.

Pois bem, o S4 encantou, vem aí o S5 ainda melhor, a tela grande  de 5″ é um plus e integrá-lo com dados de outros dispositivos da Apple não é um pepino, mesmo para os não iniciados.

O reconhecimento de gestos do S4 é sensacional; os aplicativos que usava no iPhone e sigo usando no iPad estão quase todos no Google Play; o processador é rápido e eficiente, mas…

Mas, de uns tempos para cá, o S4 começou a travar, Apps em excesso com bugs, bem mais do que no iOS, e vírus enchendo o saco. Sem falar na ogrice por energia. É só deixar alguns aplicativos abertos que interagem com a nuvem que a bateria arria rapidinho, questão de 2 horas. O Smart Stay, que fecha apps quando você passa algum tempo sem olhar para a tela até ajuda, mas não resolve. E a rede 4G ainda está meia boca, não só para o Samsung, mas geral.

Ajudou, também, a péssima qualidade da assistência técnica da Samsung. Aqui em Curitiba, eu já havia tido experiências irritantes com aparelhos de vídeo, e, logo que comprei o S4, fui lá para ver se conseguia comprar uma capa protetora, coisa rara então, antes da inauguração da loja própria da Samsung. Levei mais de 1/2 hora para ser atendido, precisei dar um monte de informações pessoais para só então a mal-humorada atendente dizer que não tinha nada dessa linha de acessórios… Enquanto esperava, ao menos 10 pessoas reclamavam em voz alta ou muito alta do atendimento…

Quando a Apple lançou o 5s, achei que a maioria dos problemas que me afastaram do iPhone estavam resolvidos. Mantive um 4S com iOS7 e no tablet a mesma coisa, tudo quase redondo.

Aí veio uma oferta boa para o 5s e eu voltei! Carregar os dados que tinha no Galaxy S4 ocorreu suavemente, via serviços na nuvem que uso (iCloud, GoogleDrive, Gmail e outros), mais fácil até do que sair do iOS para o Android.

Mas a gota d’água foi ter de utilizar Apps como o Advanced Task Killer e o Battery Doctor, várias vezes ao dia, por recomendação de outros Androideiros. Isso para estender um pouco o tempo de uso entre duas cargas. Sem falar nas recomendações de fóruns sobre o tema consumo de bateria que, inevitavelmente, recomendam fechar Apps que, de um modo ou de outro, justificam a opção por um smartphone. Uma delas diz que, durante a maior parte do dia, é para manter tudo fechado menos a função de telefone e de SMS. Para fazer isso, não precisa de um smartphone. Um Nokia basicão é até melhor,mais barato, a bateria dura a semana inteira.

Minha opção foi voltar para o iPhone, arrependido, mas mas com a lição aprendida. Mas já estou sentindo falta da tela grande no 5s… Resposta virá no iPhone 6 com iOS8

2013: Briga feroz pela liderança de smartphones top

O tema que mais chamou a atenção de nossos leitores e ouvintes em 2013, com 52% dos pageviews, 71% dos comentários, 78% das perguntas e dúvidas girou sobre dispositivos móveis.

2013 registrou, pela primeira vez, a venda de 1 bilhão de smartphones, mais do que celulares comuns.

A briga entre a Apple e a Samsung pelo domínio do segmento mais sofisticado ferveu. Com o lançamento do iPhone 5 sem grandes novidades e com o iOS6 ainda devendo em termos de estabilidade e performance, a Samsung deitou e rolou com seu Galaxy S4 e a versão 4.2 do Android.

Pela primeira vez, um produto com novidades suficientes para agradar os Apple maníacos e dar razão aos defensores do Android fez uma quantidade expressiva de donos de iPhone migrarem para o Samsung.

A postagem sobre como migrar dados do iPhone para o S4 foi, isoladamente, a mais acessada e comentada, onde 21% dos pageviews vieram de fora do Brasil.

O ano correu, a Apple lançou em setembro os iPhones 5s e 5c, e o iOS7 ficou bem melhor que o 6 e esse combo bateu de frente com o Galaxy S4 e o Android.

Muita gente que saiu pensa agora em voltar. Dos insatisfeitos com o S4, 42% querem se mudar para o mundo Apple, 32% consideram o Windows Phone, 11% esperam a evolução do Android e o resto está simplesmente insatisfeito ou simplesmente curioso sobre as alternativas existentes.

Sinal dos novos tempos, uma proporção expressiva já olha para o Windows Phone como uma boa alternativa. O casamento da Microsoft com a Nokia e os novos lançamentos na linha Lumia despertam curiosidade e desejos.

Agora em janeiro, chega o novo Galaxy S5, com tela curva; a Apple estuda antecipar o lançamento do iPhone 6 para o primeiro semestre, a Nokia promete mais novidades.

Com isso, acelera-se o ciclo de lançamento de novos produtos, parte deles sendo anunciados ou sugeridos no CES 2014, que começa dia 7 em Las Vegas.

E aí, que fazer? Eu recomendo esperar, desfrutar seu smartphone atual, qualquer que seja ele, e mudar apenas quando a troca fizer sentido do ponto de vista econômico. Comprar um produto de alto valor por impulso, para ficar com a sensação de mico 2 ou 3 meses depois, não vale a pena.

Seu verdadeiro PC, versão 2013/2014

Primeiro uma definição do que é um computador pessoal (PC), versão 2013, segundo a empresa de pesquisa Canalys: Um PC cliente [não servidor] é um dispositivo de computação projetado para ser operado por um indivíduo e posicionada para atender uma ampla gama de propósitos, alcançada através da execução de aplicativos de terceiros, alguns dos quais podem trabalhar de forma independente de uma conexão de rede. Quando projetado para ser portátil, ele deve ser capaz de funcionar independente de rede elétrica e ter uma tela com dimensão na diagonal de pelo menos 7 polegadas.

Em outras palavras, desktops, notebooks e tablets.

O mercado de tablets gerou massa crítica em 2010, após o lançamento do iPad, da Apple, quando o segmento decolou de verdade com o surgimento de aplicativos em quantidade e qualidade suficientes, aliados a um bom projeto de hardware.

Para 2014, a Canalys prevê que, pela primeira vez, a venda unitária de tablets superará a quantidade somada de desktops e notebooks. Algo como 300 milhões de tablets, 200 milhões de notebooks e 100 milhões de desktops, com tablets crescendo em unidades e notebooks e desktops caindo.

Os números exatos da previsão para 2014 são 285.115.080 tablets, 192.075.630 notebooks e 98.148.310 desktops. Na divisão aproximada por sistema operacional, o Android fica com 65%, o iOS com 30% e o Windows Phone com 5%.

Fica evidente que o tablet avança para ser o “PC” principal das pessoas, não só pela praticidade, disponibilidade de aplicativos, mobilidade, baixo preço. Conta aqui também a melhoria das interfaces de telas sensíveis ao toque, de reconhecimento de gestos e de voz.

Registre-se a demora de 3 anos da Apple em reconhecer o mercado de tablets de 7″, com seu iPad Mini. A pulverização da plataforma Android entre centenas de fabricantes explica parte desses números. E os tablets de 7″ são muito práticos. Mas também não explicam tudo.

Na verdade, o grande crescimento em unidades vendidas e participação no mercado de dispositivos digitais móveis vem da venda de smartphones. Usando o complemento da definição da Canalys para PCs, os smartphones seriam os dispositivos pessoais com tela medindo menos de 7″ na diagonal e que até fazem ligação telefônica. E com a internet de alta velocidade, boa cobertura, preços acessíveis e as três interfaces funcionando bem -tela sensível, reconhecimento de movimentos e de voz-, dá para concluir que o smartphone é o principal PC das pessoas.

Afinal, no terceiro trimestre de 2013, mais de 250 milhões de smartphones foram vendidos no mundo, um bilhão em números anualizados! Em 2014, 1,25 bilhão de unidades!

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