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Desktop, notebook, tablet, smartphone, versão 2015

Multi2Parece que acabou aquela febre do consumidor de sempre comprar a últimas novidades tecnológicas. Também, ao que tudo indica, a morte prematura dos notebooks não aconteceu, os tablets não viraram a tábua de salvação nem os smartphones passaram a ser o único dispositivo necessário a um cidadão médio conectado.

No mundo, a venda de tablets cresceu 11% em 2014, quando comparado com 2013. Mesmo assim, 229 milhões de unidades comercializadas não é um número desprezível quando comparado a 2010, ano do lançamento do iPad, embora represente uma desaceleração quando comparado com o crescimento de 55% em 2013 sobre as vendas de 2012. Para 2015, a previsão da Gartner é de 276 milhões de tablets.

Quando o assunto é PC, os números não são desapontadores, mas apontam claramente para a diminuição do tamanho médio dos dispositivos, para os chamados  aqueles notebooks pequenos e leves ou então os híbridos, com teclado destacável da tela, que vira um tablet.

Vejam os números (em milhares):

Tipo de dispositivo

2013

2014

2015

PCs tradicionais (Desktops e Notebooks)

296.131

276.457

261.005

Ultramobile Premium

21.517

37.608

64.373

Mercado PC Total

317.648

314.065

325.378

Fonte: Gartner

No campo dos celulares, 2014 viu algo como 71% das vendas globais sendo de smartphones, de um total de 1,85 bilhões de vendas totais.

O ano de 2015 deverá registrar a venda de mais de 1 bilhão de dispositivos Android apenas nos mercados ditos emergentes, uma clara consolidação da plataforma do Google como líder indiscutível no mundo da mobilidade

Os tablets ficam claramente sanduichados entre os PCs e os smartphones, na medida em que aqueles ficam mais leves e funcionais, inclusive os híbridos, e estes têm ofertas de aparelhos com telas maiores, chegando a 7″, o mesmo dos mini-tablets, esses definitivamente caminhando para o ocaso, dando razão a Steve Jobs.

Já ficam claras, também, as tendências de predomínio do mercado de reposição sobre o de novos consumidores, este ainda vivendo dias de glória nos países emergentes. Muita gente também está adiando as compras, e não trocando de aparelho a cada semestre com os novos lançamentos.

No entanto, o mundo da mobilidade vem mostrando claramente que a briga pelo mercado está dividido em dois: o do Google e seus parceiros com a plataforma Android e a Apple, com seus iOS/OSX. Os outros, bem… são os outros.

Também o consumidor vai se acomodando às suas reais necessidades, que variam bastante, dependendo do uso e da capacidade de compra. Mudar sempre é caro e ter múltiplos dispositivos digitais nem sempre é prático. A cada um, segundo suas necessidades e possibilidades.

Arte no Tablet

Para os artistas 2015

Vale a pena trocar seu smartphone, tablet ou laptop?

Natal 2014Vai chegando o Natal, e aí aumentam os apelos de compras, seja para você, seja para presentear. Mas você ou os presenteáveis já possuem um ou mais desses dispositivos digitais: smartphone, tablet, laptop. Vale a pena?

Pois bem, em anos anteriores, eu sempre dei dicas sobre as novidades da hora, especialmente voltadas aos novidadeiros, ou early adopters, ou aos recém-chegados ao mundo da tecnologia digital.

Neste Natal de 2014, com vitrines cheias, apelos os mais variados, e múltiplas opções, minha recomendação é: depende!

Como a maioria dos que nos acompanham aqui ou aqui chegam por redes sociais ou mecanismos de busca já estão devidamente digitais, e as novidades estão cada vez mais próximas uma das outras, talvez seja melhor controlar o impulso, ainda mais sob um clima de incertezas na economia.

A linha que recomendo para o Papai Noel de 2014 é a de cautela. Como regra, não compre a última novidade, salvo se você já tem o aparelho objeto de desejo há tempos, com uma ou duas gerações de atraso e seu valor já está amortizado.

Salvo por honrosas excessões, evite mudar de plataforma, como do iOS para Android ou vice-versa. A razão é que produtos concorrentes estão muito parecidos e suas funcionalidades idem. Aplicativos existem para todos os gostos, seja de um lado, seja do outro.

As novas tendências de acessórios, como pulseiras, relógios, camisetas, tênis, ou até mesmo óculos com recursos de conectividade podem até parecer irresistíveis, mas nenhum deles ainda ganhou adoção em massa, ou seja, os rumos seguem indefinidos.

Bem contado, o mundo digital viu sua última revolução em 2010, com a chegada do iPad.

Caso seu orçamento seja ilimitado, OK, vá em frente! Ou se você não consegue rodar os Apps que são indispensáveis para seu cotidiano, idem.

A minha impressão é que as vendas desses aparelhos vai ser elevada, para o Natal de 2014. Mas nada de grandes destaques. Portanto, aja com prudência!

Sobre velocidade das redes móveis

Aqui no Brasil, muita gente reclama da qualidade, da disponibilidade e da velocidade das redes móveis, que são usadas na conexão de celulares e tablets. Sem falar no preço.

Vamos ver como anda a coisa lá fora? A PC Magazine publicou um ranking das operadoras nas principais cidades norte-americanas. É de ficar com inveja! A campeã de Nova York, a Verizon, registra picos de velocidade de quase 80 Mb/s; 31,1 como velocidade média para downloads.

Chega ou quer mais?

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Tecnologia Nova Inova?

A imensa variedade de dispositivos digitais existentes no mundo de 2014, por vezes faz com que haja confusão entre novidade e inovação.

Ter a tecnologia mais recente é sinônimo de ter inovação? Quais então os vetores necessários a um produto ou serviço verdadeiramente inovador?

Existem inúmeras definições e abordagens sobre inovação, cursos, teorias, simpósios… Eu, particularmente, gosto dessa linha simplificada:

Dá para dizer que a inovação ocorre a partir das respostas afirmativas a três perguntas:

  • É possível com a tecnologia?
  • É desejável pelo usuário?
  • É viável para  o mercado?

Vamos lá:

Hoje em dia, é possível fazer quase tudo com a tecnologia. Se não der, amanhã haverá uma tecnologia disponível

O usuário pode até não saber que deseja um determinado produto, como foi o célebre caso do iPad, quando a turma de marketing da Apple queria fazer uma pesquisa de mercado para saber se os clientes em potencial gostariam de ter um tablet. Steve Jobs, irado, bateu à mesa e disse “para que uma pesquisa de mercado se eles (os clientes) nem sabem ainda que vão precisar do iPad!?

A viabilidade para o mercado implica em criar diferenciais de oferta, distribuição, entrega, preço, custo, margens, enfim, vendas, finanças, logística, tudo muito bem avaliado.

Vendo o tema inovação sob outra ótica, dá para dizer que muitas vezes a tecnologia digital é apenas mais uma camada de custos em cima de processos velhos, e não é por falta de uma análise mais detalhada e profunda.

A reação humana à mudança existe e não pode ser ignorada, ainda mais no mundo corporativo. O medo da perda de poder ou de enfrentar o desconhecido são decisivos para inibir processos inovadores, mesmo atendidas as premissas colocadas acima.

Empresas de sucesso muitas vezes falham para inovar por conta de sua própria base de clientes que compram seus produtos e serviços. Ameaçar a base instalada ou a vaca leiteira dá calafrios.

Para reforçar os argumentos, vamos mencionar alguns casos que, inegavelmente, são inovadores:

  • Facebook
  • Google buscas
  • iPhone/iPad

Novos? Sim.

Novidades? Nem tanto.

Redes sociais digitais existiam há pelo menos uma década antes da fundação do Facebook

Motores de busca existiam desde antes da internet

Smartphones? Perguntem à turma da Blackberry. E os Palm, sucesso como organizadores pessoais?

Tablets? Lá por 1995, já haviam produtos com o conceito dos tablets.

Ou seja, nem sempre a tecnologia nova inova. Melhor dizendo, quase nunca…

 

 

 

A Copa está aí! E a tecnologia?

O frenesi de acabamento de tudo que se relaciona à Copa do Mundo indica que, mesmo com protestos e com muito de obras que vão ficar para depois, ela deve acontecer, deixando mais marcas boas do que más.

No terreno tecnológico, a parte de comunicação de massa (rádio, TV, internet), já está tudo pronto. O que não estiver, vai ser varrido para baixo do tapete.

Não espere poder dar um show particular com seu smartphone 4G lustroso de novo, especialmente se você estiver assistindo a jogos nas Arenas da Baixada (Curitiba) e Itaquerão (São Paulo). As redes estão precárias, e não só em zonas secundárias, como estacionamentos e corredores de acesso. Espere uma congestão de tráfego de dados, e você pode se sentir como se estivesse a bordo de uma Ferrari no meio de um congestionamento de final de tarde em uma cidade grande brasileira. Dos doze estádios, só seis terão redes wi-fi internas para descongestionar as redes celulares.

Assim, se você já tem um smartphone com um plano 4G, OK. Se não tem, deixe para depois da Copa. Até setembro, outubro, as coisas podem melhorar.

Todas as redes sociais e os portais principais de esportes e notícias, do Brasil e do mundo, farão coberturas intensas da Copa. Aproveite para estar melhor informado e também interagir em tempo real, e não só durante os jogos, em casa ou no estádio. Você vai poder saber e informar sobre condições de trânsito, reservar restaurantes, capturar e receber imagens…

Afinal, durante o mês da Copa do Mundo 2014, teremos uma quantidade brutal de dados, especialmente imagens, sendo geradas a partir do Brasil. Medidas em quantidade de arquivos ou de petabytes gerados, os resultados serão maiores do que a soma de tudo que se originou por aqui de janeiro a abril.

E as TVs gigantes, hein? Dei uma sapeada nas lojas físicas e virtuais e tive algumas surpresas. Por exemplo, você pode comprar uma TV de 55″, Full HD, 3D, WiFi, recheada, enfim, com um bom desconto e ainda leva uma de 32″.

O que mais me chamou a atenção foram as TVs 4K, UltraHD. Uma delas, de 65″ vale menos de R$ 10.000, e cheia de funcionalidades. Embora não haja conteúdo 4K nas transmissões de TV aberta ou por assinatura, você pode acessar, via internet, portais como Netflix e YouTube que já oferecem conteúdo UltraHD. Mas, para isso, precisa de uma boa conexão à internet, acima de 15Mb real.

Como alguns dispositivos, como smartphones, câmeras fotográficas e filmadoras mais modernas já gravam vídeos UltraHD, dá para curtir suas produções familiares em altíssima definição. Se você tiver conteúdo 4K gravado em um pendrive ou um HD externo, dá para assistí-los também.

E as emissões de TV em Full HD? Com a funcionalidade de upscaling, esses televisores simulam a imagem UltraHD a partir da recepção Full HD que teremos na Copa. Fica bem melhor do que uma imagem apenas Full HD, mas não é 4K.

Como as vendas de televisores andaram de lado, abaixo das previsões dos fabricantes, os preços ficaram melhores.

Ainda assim é uma grana preta colocar R$ 10.000 num televisor, mesmo de 65″. Mas, se você pensava em trocar, agora pode ser uma boa hora. Esse mesmo aparelho já foi vendido aqui no Brasil por R$55 mil e, dois meses atrás, era oferecido na faixa de R$ 20.000.

Pode cair mais o preço? Poder, pode, e até deve, mas não muito, e também você aproveita a Copa no seu Home Theater incrementado.

Desintoxicação Digital

Você é um viciado digital? Quantas horas por dia você fica conectado? Quantas vezes você acessa seu email, seu Facebook, seu Twitter? Existem várias medidas para definir se e como o uso de dispositivos digitais pode ser caracterizado como um vício, e como tal, merece ser tratado. Mas a observação crítica em lugares púbicos indica, no mínimo, algumas situações bem frequentes:

  1. No restaurante à luz de velas, o jovem casal comemora alguma data, mas, de repente, cada um fica batucando seu smartphone até que o garçom chegue com o pedido e tenha que sutilmente pedir “ahan… posso servi-los?”
  2. Nas salas de embarque dos aeroportos, quase todo mundo conectado com smartphone, tablet ou notebook; nas salas VIP, ambiente parecido
  3. Nos cinemas, se você senta nas fileiras de trás, fica aquele acende-apaga de telinhas à sua frente, quando não so suma campainha do celular ou aquele pui-piu do Twitter
  4. Nas festas de família então…
  5. Ah! As cerimônias religiosas também.

Aí surgem oportunidades de negócios. Várias agências de viagem oferecem pacotes para quem quer se desintoxicar. Uma delas oferece 5 dias numa vila escocesa que se desconectou com o propósito de receber visitantes que não queiram contato com seus aparelhos. Sucesso absoluto, até porque existem locais de acesso fixo à internet e alguns habitantes convidam para um chá das 5 típico e com um por fora de internet. Mas a região é famosa pelas suas águas cristalinas e pela produção de algumas marcas famosas de uísque. Não tem internet? Beba do bom! Aqui no Brasil, é só dar um Google no argumento Desintoxicação Digital e surgem aproximadamente 132.000 resultados em 0,41 segundos.

Na California, um blogueiro/jornalista Patrick Maio ganha a vida escrevendo sobre desintoxicação digital, embora, a meu ver, de forma exagerada. Outra californiana, Tanya Schevitz, coordenadora de um programa de Digital Detox apoia o Dia Nacional da Desconexão, como frua de desplugar os cidadãos americanos e fazê-los ter um dia normal de convívio familiar, como antigamente. Funcionará? Diz ela: “A idéia é recuperar e reinventar o dia antigo tradicional de descanso, mas para um público mais amplo”
Começam a surgir grupos de apoio aos digiholics, nos moldes dos Alcoólicos Anônimos. Psicoterapeutas e psiquiatras já se especializam no tema, e alguns até usam ferramentas digitais para acompanhar os pacientes em seu programa de reabilitação.
Mas será que no Brasil precisamos de tanta parafernália. Afinal,  não é sempre preciso pagar fortunas para um spa de desintoxicação digital ou mesmo um apoio profissional que pode não dar resultados.
Basta parar para pensar nos vários pontos perto de onde moramos ou trabalhamos que o acesso à internet é precário ou limitado. Em vez de soltar impropérios, talvez seja melhor aproveitar para fazer sua desintoxicação.
A não ser que o apelo da oferta da Escócia seja irresistível!

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Faça aqui o teste de seu nível de intoxicação digital. Boa sorte!

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E aqui você ouve o comentário ao vivo hoje na CBN Curitiba, bom Gabriela Brandalise

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Alguns resultados da busca por Desintoxicação Digital no Google:

Novos tempos no atendimento a clientes?

A Apple abre, neste sábado 15, sua primeira loja física no Brasil, em um shopping center do Rio de Janeiro. É a loja própria de número 423 no mundo.

Tendo registrado o evento, vou pegar um gancho nas notícias que rondaram a chegada dessa loja e, em seguida, derivar para algo mais importante.

Boatos correram a praça sobre eventuais dificuldades na seleção de candidatos a postos de trabalho na loja. A Apple, na apresentação fechada a jornalistas, frisou o nível de treinamento dado aos novos colaboradores, feito aqui e no exterior.

Tomara que tenha sido excelente, porque aqui por nossas bandas, a maioria dos compradores de computadores, tablets e smartphones está insatisfeita com o atendimento recebido nas lojas físicas e virtuais, independente de marca.

O pós venda, então, nem se fala…

Esse é um paradoxo a resolver no Brasil: de um lado, pagamos muito mais caro, para um mesmo produto, que nossos irmãos de outras plagas; de outro, o que recebemos em troca pouco vale além de impropérios.

Não existem argumentos sustentáveis para explicar esse fenômeno, embora possam contribuir para um todo sofrível: impostos altíssimos, logística precária, apagão de mão de obra e por aí vai.

Só que, em muitos casos, as operações brasileiras são, para a maioria das empresas aqui no mercado, altamente rentáveis e as quantidades de produtos vendidos por loja também alcançam posições destacadas nos rankings globais.

Existem excessões, é claro, e essas justificam a regra de atendimento ruim, no pré e no pós venda. Pouco adianta pessoas educadas e gentis se elas não sabem direito o que estão oferecendo nem o que o cliente deseja.

Então, se é mais caro e o atendimento é pior, será que parte do problema não está conosco, consumidores de tecnologia?

Isso não é um desabafo. É a esperança que a estréia da Apple no varejo físico na Terra Brasilis sinalize para uma nova referência, que incomode não só os concorrentes como também as revendas autorizadas.

Falando em Apple, ela deve descontinuar, no mundo, o iPhone 5c, e pode voltar a fabricar, no Brasil, o iPhone 4. Entendeu?

Seu verdadeiro PC, versão 2013/2014

Primeiro uma definição do que é um computador pessoal (PC), versão 2013, segundo a empresa de pesquisa Canalys: Um PC cliente [não servidor] é um dispositivo de computação projetado para ser operado por um indivíduo e posicionada para atender uma ampla gama de propósitos, alcançada através da execução de aplicativos de terceiros, alguns dos quais podem trabalhar de forma independente de uma conexão de rede. Quando projetado para ser portátil, ele deve ser capaz de funcionar independente de rede elétrica e ter uma tela com dimensão na diagonal de pelo menos 7 polegadas.

Em outras palavras, desktops, notebooks e tablets.

O mercado de tablets gerou massa crítica em 2010, após o lançamento do iPad, da Apple, quando o segmento decolou de verdade com o surgimento de aplicativos em quantidade e qualidade suficientes, aliados a um bom projeto de hardware.

Para 2014, a Canalys prevê que, pela primeira vez, a venda unitária de tablets superará a quantidade somada de desktops e notebooks. Algo como 300 milhões de tablets, 200 milhões de notebooks e 100 milhões de desktops, com tablets crescendo em unidades e notebooks e desktops caindo.

Os números exatos da previsão para 2014 são 285.115.080 tablets, 192.075.630 notebooks e 98.148.310 desktops. Na divisão aproximada por sistema operacional, o Android fica com 65%, o iOS com 30% e o Windows Phone com 5%.

Fica evidente que o tablet avança para ser o “PC” principal das pessoas, não só pela praticidade, disponibilidade de aplicativos, mobilidade, baixo preço. Conta aqui também a melhoria das interfaces de telas sensíveis ao toque, de reconhecimento de gestos e de voz.

Registre-se a demora de 3 anos da Apple em reconhecer o mercado de tablets de 7″, com seu iPad Mini. A pulverização da plataforma Android entre centenas de fabricantes explica parte desses números. E os tablets de 7″ são muito práticos. Mas também não explicam tudo.

Na verdade, o grande crescimento em unidades vendidas e participação no mercado de dispositivos digitais móveis vem da venda de smartphones. Usando o complemento da definição da Canalys para PCs, os smartphones seriam os dispositivos pessoais com tela medindo menos de 7″ na diagonal e que até fazem ligação telefônica. E com a internet de alta velocidade, boa cobertura, preços acessíveis e as três interfaces funcionando bem -tela sensível, reconhecimento de movimentos e de voz-, dá para concluir que o smartphone é o principal PC das pessoas.

Afinal, no terceiro trimestre de 2013, mais de 250 milhões de smartphones foram vendidos no mundo, um bilhão em números anualizados! Em 2014, 1,25 bilhão de unidades!

A estratégia dos Angry Birds

angrybirdsgoRecebi comentários a favor e contra minhas observações sobre os Angry Birds e o marco que essa proposta representa no mercado de games.

Agora, vem o anúncio do novo game, o Angry Birds Go!, a ser lançado em 11 de dezembro. Nele, os pássaros viram pilotos de carrinhos que descem ladeira abaixo.

São várias pistas, claro, na ilha dos porquinhos verdes que aprontam todo tipo de surpresas. E você fica associado a um pássaro ou a um porquinho, ou seja, é o piloto de fato do carrinho. Dependendo da posição de chegada, você recebe prêmios em moeda virtual dos Angry Birds. Acumulando dinheiro, você pode incrementar seu carrinho, seja do ponto de vista estético, seja em melhorias mecânicas, a seu critério.

Você deve poder comprar os Telepods, réplicas físicas dos personagens, seus acessórios e equipamentos, produzidas pela Hasbro, assim como aconteceu na série Angry Birds Starwars, onde a franquia de George Lucas casou-se impecavelmente com os passarinhos da Rovio. Não por acaso, a turma conectada com até 7 anos de idade –platéia favorita para os Angry Birds– passou a incorporar a seu vocabulário os nomes Luke Skywalker, Chewbacca, Princesa Lea, Jedi. E cada Telepod virá com um QR Code para poder ser escaneado para captura da imagem e incorporação ao joguinho.

Logo, logo, esses bichinhos e carrinhos estarão nas lojas de brinquedos, em roupas, mochilas e um sem-número de adereços. Já existem patrocinadores de corridas de automóvel das mais diversas categorias negociando a colocação de suas marcas nas pistas, nos carros e nos capacetes do Angry Birds Go!

Não por acaso, a Rovio liberará, simultaneamente, versões Android, iOS, Windows Phone e até mesmo Blackberry, acreditem! Ou seja, para todo mundo.

Do ponto de vista tecnológico, o segredo está na capacidade da Rovio de desenvolver um game que vai servir a todas as plataformas de dispositivos móveis. Sob a ótica de mercado, associar os pássaros a temas que interessam aos pequenos e aos não tão pequenos assim. Sucesso à vista!

Grátis o joguinho? Claro, que nem o Google, o Facebook… A receita vai para a Rovio do mesmo jeito, e em borbotões!