Sobre velocidade das redes móveis
Aqui no Brasil, muita gente reclama da qualidade, da disponibilidade e da velocidade das redes móveis, que são usadas na conexão de celulares e tablets. Sem falar no preço.
Vamos ver como anda a coisa lá fora? A PC Magazine publicou um ranking das operadoras nas principais cidades norte-americanas. É de ficar com inveja! A campeã de Nova York, a Verizon, registra picos de velocidade de quase 80 Mb/s; 31,1 como velocidade média para downloads.
Chega ou quer mais?
Desintoxicação Digital
Você é um viciado digital? Quantas horas por dia você fica conectado? Quantas vezes você acessa seu email, seu Facebook, seu Twitter? Existem várias medidas para definir se e como o uso de dispositivos digitais pode ser caracterizado como um vício, e como tal, merece ser tratado. Mas a observação crítica em lugares púbicos indica, no mínimo, algumas situações bem frequentes:
- No restaurante à luz de velas, o jovem casal comemora alguma data, mas, de repente, cada um fica batucando seu smartphone até que o garçom chegue com o pedido e tenha que sutilmente pedir “ahan… posso servi-los?”
- Nas salas de embarque dos aeroportos, quase todo mundo conectado com smartphone, tablet ou notebook; nas salas VIP, ambiente parecido
- Nos cinemas, se você senta nas fileiras de trás, fica aquele acende-apaga de telinhas à sua frente, quando não so suma campainha do celular ou aquele pui-piu do Twitter
- Nas festas de família então…
- Ah! As cerimônias religiosas também.
Aí surgem oportunidades de negócios. Várias agências de viagem oferecem pacotes para quem quer se desintoxicar. Uma delas oferece 5 dias numa vila escocesa que se desconectou com o propósito de receber visitantes que não queiram contato com seus aparelhos. Sucesso absoluto, até porque existem locais de acesso fixo à internet e alguns habitantes convidam para um chá das 5 típico e com um por fora de internet. Mas a região é famosa pelas suas águas cristalinas e pela produção de algumas marcas famosas de uísque. Não tem internet? Beba do bom! Aqui no Brasil, é só dar um Google no argumento Desintoxicação Digital e surgem aproximadamente 132.000 resultados em 0,41 segundos.
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Faça aqui o teste de seu nível de intoxicação digital. Boa sorte!
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E aqui você ouve o comentário ao vivo hoje na CBN Curitiba, bom Gabriela Brandalise
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Resultados da pesquisa
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Folha de S.Paulo – Equilibrio – Desintoxicação digital – 15/10/2013
www1.folha.uol.com.br/fsp/…/133889-desintoxicacao–digital.shtml15/10/2013 – Desintoxicação digital. ‘Viciados’ em smartphones adotam estratégias para limitar o uso do aparelho e se desapegar das demandas do …
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Jornal Hoje – Desintoxicação digital faz bem para a saúde e ajuda a …
g1.globo.com/…/desintoxicacao–digital-faz-bem-para-saude-e-ajuda-man…11/07/2011 – Nos Estados Unidos, alguns hotéis oferecem descontos para quem deixar os aparelhos eletrônicos em casa.
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Uma noite de desintoxicação digital – Observatório da Imprensa
PLANETA DIGITAL. Uma noite de desintoxicação digital. Por ‘NYT’ em 03/12/2013 na edição 775. Reproduzido do Globo.com/The New York Times, 25/11/2013 …
Como vai sua banda larga?
Como vai sua banda larga?
Refraseando a pergunta: Sua banda larga vai?
É fácil reclamar, dizer que está péssima, que o serviço é caro, não há suporte adequado… Na maioria das vezes, pode até ser. Mas existem situações onde você pode fazer algo a respeito.
Em primeiro lugar, você faz medições periódicas da velocidade da internet que você tem em casa, no seu smartphone ou no seu tablet? Não? Então baixe algum aplicativo grátis, como o Speedtest, ou acesse pelo browser algum site específico e meça os três indicadores:
1- Tempo de ping, que é o tempo que leva a saudação digital do dispositivo conectado pela rede ao servidor somado à resposta que o servidor devolve. O ping deve ser rápido, de alguns milisegundos. Se demorar mais, é congestionamento certo.
2- Velocidade de download: em megabits por segundo, é aquilo que a gente compra e raramente recebe. Por exemplo, uma conexão contratada de 10 Mb raramente entrega essa velocidade, para acessar redes sociais, baixar arquivos e qualquer atividade de receber informações em seu aparelho.
3- Velocidade de upload: também em megabits por segundo, é, normalmente uma fração da velocidade de download, e indica a quantidade de dados que seu dispositivo envia para a rede.
Você deve não só medir esses indicadores, mas guardar o histórico dessas medições. Normalmente, os aplicativos e os sites guardam essas informações. E saiba que, desde novembro de 2013, os provedores de internet, incluindo as operadoras de celular, são obrigadas pela Anatel a entregar um mínimo de 30% da velocidade contratada e, na média do mês, oferecer acima de 70%. Ou seja, para 10Mb, a menor velocidade não pode ser inferior a 3Mb e a média do mês precisa ser igual ou superior a 7Mb.
Existe ainda um cronograma fixado pela Agência que determina que esses percentuais mínimos garantidos aumentarão, para alegria dos usuários!
Se você recebe menos que isso, pode reclamar à Anatel, caso o provedor não lhe dê descontos na fatura, além de ficar sujeito a pesadas multas.
Mas nem sempre o provedor de internet é o vilão.
Mas lembre-se que, se você tem um acesso compartilhado em casa, com roteadores WiFi, a obrigação do provedor de entregar velocidades mínimas termina no modem. O tráfego interno pode estar sendo compartilhado com outros dispositivos, o roteador pode ter limitações de velocidade ou seu computador pode estar com versões antigas de sistema operacional ou de aplicativos, estar infectado por virus ou com o HD com arquivos excessivamente fragmentados.
Seu smartphone pode ter múltiplos aplicativos em uso simultâneo comendo capacidade do processador e fazendo transações pela internet que você nem percebe, como atualizando emails, sua linha do tempo no Facebook ou baixando novas versões de aplicativos comprados no iTunes Store ou no Google Play.
Em casos como esses, nem vale a pena reclamar, pois é pura perda de tempo. Faça a faxina os seus aparelhos, use sempre a versão mais atualizada dos aplicativos e do sistema operacional e use programas de proteção, como o Norton, da Symantec ou o MacKeeper, para a turma da Apple.
Outro ponto a considerar: não adianta você pagar uma nota para ter o notebook mais rápido, o tablet da última geração, o melhor provedor de internet com a maior velocidade disponível e entregue se o seu uso principal depende do acesso a um serviço na nuvem ou a um portal que possui limitações de velocidade.
É como ter uma Ferrari para andar no trânsito congestionado de uma cidade grande e, uma vez na estrada livre, ser flagrado pelo radar ou pela Polícia Rodoviária dirigindo à velocidade de Formula 1. Não dá!
A internet e as “24 horas úteis”
De vez em quando eu me dou conta que a conexão à internet nem sempre é estável. E pode acontecer que, nessas situações, Murphy resolva impor sua famosa lei e daí, (1) as tarefas que exigem a internet são sempre as mais críticas e (2) as alternativas de conexão ou também estão ruins ou não servem para as ditas tarefas. E aí…
O quê fazer? Adiar o que dá e planejar como fazer o que não dá nas condições precárias de acesso. Não resolve. Resta chamar o suporte do provedor. Ligar, aguardar, dar os dados pessoais, número do contrato, e otras cositas mas até que vem o número do protocolo de atendimento e uma gentil atendente pergunta
“Em que posso ajudá-lo?“.
Ah! Solução à vista!! Descrevo o problema, a internet está instável, funciona por espasmos, já tentei rebootar o modem, desligá-lo e ligá-lo à tomada, mudar roteador, medir a velocidade com um App de teste, detalhes de meus registros de problemas e… sou interrompido:
“Senhor, seu modem está ligado?”
Sim, está!
“Senhor, a conexão à internet de seu dispositivo está habilitada?”
Sim, está, de todos os dispositivos
“O senhor já tentou reinicializar seu computador?”
Sim, fiz isso com todos eles
“Podemos fazer um teste de sua conexão?”
Podemos
“Um momento, por favor”
…
“Senhor? Tire cabo de energia do roteador da tomada e religue após 15 segundos”
OK
…
“Senhor? Já ligou?”
Já
“Por favor, acesse http://www.speedtest.net e faça o teste de velocidade, por favor”
…
Pronto… O Ping deu 820 milissegundos, o download deu 112Kb e o upload deu 310Kb
“Senhor, vou repassar seu problema à área de suporte, pois pode haver um problema na rede na sua região”
Como assim, pode haver um problema?
“É o que estamos verificando. Daremos um retorno em 24 horas úteis. Algo mais, senhor?”
Não, obrigado
“A ….. Agradece seu chamado, tenha uma boa tarde!”
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Até agora, nada de solução. apenas uma dúvida: em tempos de internet, o que significa 24 horas úteis? Essa minha chamada à operadora é uma hora inútil?
Coisas da tecnologia…
Velocidade e preço da internet: como estamos?
Como anda a velocidade de sua conexão à internet? Se você não sabe, ou faz tempo que não mede, vale a pena acessar http://www.speedtest.net/ e fazer o teste. Se quiser, você pode baixar o App Ookla Speedtest para Android ou iOS. É simples, grátis e você pode verificar se o que você recebe é parecido com o que você paga.
Falando em quanto você paga para acessar a internet, você acha razoável? Ou não sabe? Que tal ver como estamos, aqui no Brasil, ou na nossa região, em relação ao resto do mundo?
Preparado? Então vamos lá: no site www.netindex.com você clica em value e All Countries e chega a um ranking.
Um resumo:
1- O CUSTO RELATIVO é o preço médio da conexão de banda larga dividida pelo Produto Interno Bruto per Capita.
O campeão é Luxemburgo e os números refletem o percentual pago por mês em relação à renda média, e os valores da conta da internet, em dólares americanos. Os 5 melhores:
O Brasil fica na 51ª posição, atrás de México, Venezuela, Argentina e Chile. Desembolsamos, na média, 5,67% da nossa renda para termos uma conexão de banda larga, ou US$ 38,77 a cada mês.
2- CUSTO RELATIVO POR Mb/s – dá o custo médio de download, dividido pelo PIB per Capita.
De novo, Luxemburgo sai á frente, e o cidadão do principado paga US$ 3,38 por megabit, ou 0,037% do PIB per Capita. Nós aqui estamos na posição 53, pagando US$ 10,13, ou 1,482% do nosso PIB per Capita. Três vezes mais, em termos absolutos, 40 vezes mais em termos relativos.
3- CUSTO POR MEGABIT POR SEGUNDO – É o valor absoluto.
E sabe aonde o Megabit é mais barato? Na Bulgária, US$ 0,50! E, nos 10 países onde ele é mais barato, 8 estão no Leste Europeu, Lá, os índices de lares conectados são elevadíssimos. Aqui, são US$ 10,13, ou mais de 20 vezes o que pagam os búlgaros.
E qual a cidade onde a velocidade média de download é a mais alta do mundo? Timisoara, na Romênia, com 80,01 Mb/s.
O Brasil fica com a 75ª colocação entre os países, com 8,95 Mb/s; excluídas as cidades-estado, a campeã é a Coréia do Sul, 4ª no ranking, com 47,78 Mb/s.
Navegue pelo site http://www.netindex.com/ e tire suas próprias conclusões. São dados confiáveis e atualizados. Vale a pena estudá-los.
Ou esquecê-los de vez e seguir a vida…
Brasil tem 103 milhões de acessos à internet com banda larga
Primeiro as boas notícias: em maio de 2013, o Brasil cravou 103 milhões de acessos à internet com banda larga. O levantamento é da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), que também aponta para 28 milhões de novos acessos nos últimos 12 meses.
Mais: Desses 103 milhões de acessos, 67 milhões (ou quase 2/3) são conexões através da rede celular 3G. A ultra-rápida e cara 4G representava modestos 80.000 acessos, coisa normal em se tratando de uma tecnologia nova, em implantação. Mas esses números mudam rapidamente, com o espalhamento da rede 3G para a quase totalidade dos municípios brasileiros (eram 3.409 em maio) e a ampliação, nos grandes centros, da cobertura da rede 4G. As restantes 36 milhões de conexões são feitas através de provedores de acesso fixo tradicionais.
Uma penteada nesses números: 103 milhões de acessos não são 103 milhões de pessoas conectadas. Você que nos lê , talvez use mais de uma conexão, via seus celulares, tablets, laptops e desktops.
Outra reflexão é sobre o metro que mede banda larga aqui no Brasil e o de outros países. Por aqui, 1 Megabit por segundo já é banda larga, e, mesmo assim, é de soltar foguetes se você consegue essa velocidade mínima de forma constante numa rede 3G ao se deslocar pela cidade e em qualquer horário. Lá fora, banda larga que se preze tem no mínimo o dobro disso, e é banda assegurada.
Mesmo assim a gente se acostuma por aqui, e acaba usufruindo dos recursos da tecnologia digital. Sacar do bolso o Smartphone para acessar as redes sociais, fazer transações bancárias e mesmo postar imagens de manifestações populares são temas triviais, nesse julho de 2013.
Mas pagar a fatura do celular ou da internet é sempre dolorido. Temos aqui no Brasil o bit mais caro do mundo entre as economias relevantes, sem falar dos aparelhos, que também nos custam mais suor do que o de nossos irmãos de outras plagas.
Como resolver esse quesito de custo? Quando temos 103 milhões de conexões à internet em banda larga e quase o triplo disso em habilitações de celulares, fica óbvio que estar conectado não é mais um luxo, e sim uma necessidade da imensa maioria dos brasileiros. Redução de tributos, melhorias nas metas de qualidade e disponibilidade de serviços é o mínimo que se pode esperar.
Internet Banda Larga a R$ 102/mês, 2 Gb/s. Você quer?
Não é pegadinha não! A So-Net, empresa provedora de internet associada à Sony no Japão oferece exatamente isso: Um contrato de dois anos, onde existe uma taxa inicial de cerca de US$ 535 (R$ 1.070) e uma mensalidade de 4.980 ienes (US$ 51 ou R$ 102) para uma velocidade de download de 2 Gb/s e de 1 Gb/s para upload.
4G Chega a Curitiba. Vamos nessa?
Nós que estamos acostumados a atrasos em quase tudo que é obra de infraestrutura, tivemos a grata surpresa com o anúncio da Claro da disponibilização da tecnologia 4G em Curitiba, bem antes do prazo estipulado, no final de 2013.
Significa que podemos ter na ponta dos dedos aparelhos que vão fazer conexões à internet com velocidades muito maiores daquelas que estamos acostumados na velha, lenta e ranzinza rede 3G, ou até mesmo quando comparadas com a da maioria das conexões fixas de banda larga.
Quem precisa de velocidade e mobilidade, então a opção 4G é inadiável, certo?
Vejamos:
SIM é sua opção se você realmente precisa de banda larga rápida e móvel de imediato, e está em Curitiba, Recife, Campos do Jordão, Paraty ou Búzios. De cara, dá para dizer quer Curitiba está, nesse início da rede 4G, em excelente companhia.
SIM também se você não se importa com a limitada oferta inicial de aparelhos, hoje limitada aos bons Motorola RAZR HD ou o SAMSUNG GALAXY S III 4G. E os melhores planos estão destinados a quem se dispõe a migrar para a Claro, numa jogada de marketing ousada da operadora para aumentar sua base de clientes.
SIM se você quer um modem para conectar seu laptop ou mesmo ter o 4G em sua casa ou escritório.
SIM se seu bolso estiver forrado. Os planos iniciais são bem caros, aproveitando a dianteira que a Claro obteve e dirigida aos early adopters, que sempre buscam as novidades.
NÃO se você quer 4G em seus smartphones ou tablets da Apple. Eles vão funcionar, mas no modo 3G ou então no WiFi.
NÃO se você viaja muito para fora dessas cidades que já possuem 4G. Até o final do ano, outros aparelhos, outras regiões e outras operadoras estarão disponíveis, e as opções de comparacão, maiores.
NÃO se você espera velocidades altíssimas, padrão coreano do sul. De início, a disponibilização de banda pela Claro não permitirá velocidades maiores que 5Mb. Mas essa é uma limitação temporária.
NÃO se você ler as letras miudas das ofertas. Excedida a franquia (um plano padrão oferece 5GB de dados/mês), a velocidade cai a míseros 128KB, digna da rede 2G, de trsite memória. E para quem vai desfrutar dos recursos da rede 4G, com muito vídeo e teleconferência em alta definição, esse limite chega rapidinho. Como parâmetro, 5GB equivale ao conteúdo de um DVD (480p) e um filme em HD consome quase toda essa banda. Você pode ficar com a sensação de ter uma Ferrari no meio de um congestionamento da cidade grande…
OU SEJA: na maioria dos casos, vai valer a pena esperar um pouco. A tecnologia 4G veio para ficar, vai modificar -e muito- os hábitos de consumo de tráfego digital e vai fazer com que esqueçamos as redes 3G, salvo para piadas ou papos nostálgicos do tipo “naquele tempo…“
Vale também registrar a rapidez da Claro em conseguir uma boa cobertura em Curitiba bem antes do prazo proposto. Isso nos surpreende positivamente, embora devesse ser a regra no Brasil.
2011: Ano Digital Fraquinho…
Fazendo um resumo de 2011, sob a ótica de produtos e serviços digitais, o resultado não é muito inspirador.
Consolidaram-se os smartphones, que venderam aos borbotões e prometem mais em 2012; o mercado de tablets, inexistente estatisticamente em 2009 e que apresentou as grandes novidades em 2010, registrou em 2011 marca superior a 50 milhões de unidades vendidas, descontados os genéricos ching-ling, e promete superar os notebooks em unidades vendidas lá por 2013, 2014.
A notícia ruim de 2011 foi a morte de Steve Jobs. Parece que todo o mercado, não apenas a Apple, contentaram-se em produzir mais do mesmo do que praticamente inovar.
Será?
Se formos mais um pouquinho detalhistas, podemos garimpar avanços que, se não refletiram muito em nossa realidade de cidadãos digitais, vão causar novos tsunamis em cima dos conceitos de modernidade, versão 2011.
Na avaliação deste veterano blogueiro, a nova Constituição Digital será consolidada em cima de três vetores:
A internet de banda larga cada vez mais larga e a custo cada vez menor, que possibilitará a maturidade das ofertas de cloud computing.
A tela sensível ao toque, que torna intuitiva a interção das pessoas com os dispositivos, e absolutamente natural aos pequeninos nascidos neste milênio, que precisarão cada vez menos de manuais de instrução e de explicações dos mais velhos;
As ferramentas de reconhecimento de voz chegando ao mainstream do uso, com a chegada do Siri, da Apple e de vários wannabes já surgindo, que tornam nossa comunicação com os dispositivos e, através deles, com outras pessoas cada vez mais simples e precisa.
Assim, 2011 se vai sem trazer novas excitações que vinham ocorrendo anualmente, pelo menos desde 2007, e que mudaram radicalmente a configuração do mundo digital e, porque não, do mundo como o conhecíamos. Mas, ao menos, aponta para as novas mudanças e para a consolidação do que já existe.
Do ponto de vista dos futuros historiadores, 2011 poderá ser encarado como o marco de uma nova era, mas, do ponto de vista de registros “arqueológicos”, pouco terá a mostrar.
Então, Feliz 2012!
2011: Ano Digital Fraquinho…
Fazendo um resumo de 2011, sob a ótica de produtos e serviços digitais, o resultado não é muito inspirador.
Consolidaram-se os smartphones, que venderam aos borbotões e prometem mais em 2012; o mercado de tablets, inexistente estatisticamente em 2009 e que apresentou as grandes novidades em 2010, registrou em 2011 marca superior a 50 milhões de unidades vendidas, descontados os genéricos ching-ling, e promete superar os notebooks em unidades vendidas lá por 2013, 2014.
A notícia ruim de 2011 foi a morte de Steve Jobs. Parece que todo o mercado, não apenas a Apple, contentaram-se em produzir mais do mesmo do que praticamente inovar.
Será?
Se formos mais um pouquinho detalhistas, podemos garimpar avanços que, se não refletiram muito em nossa realidade de cidadãos digitais, vão causar novos tsunamis em cima dos conceitos de modernidade, versão 2011.
Na avaliação deste veterano blogueiro, a nova Constituição Digital será consolidada em cima de três vetores:
A internet de banda larga cada vez mais larga e a custo cada vez menor, que possibilitará a maturidade das ofertas de cloud computing.
A tela sensível ao toque, que torna intuitiva a interção das pessoas com os dispositivos, e absolutamente natural aos pequeninos nascidos neste milênio, que precisarão cada vez menos de manuais de instrução e de explicações dos mais velhos;
As ferramentas de reconhecimento de voz chegando ao mainstream do uso, com a chegada do Siri, da Apple e de vários wannabes já surgindo, que tornam nossa comunicação com os dispositivos e, através deles, com outras pessoas cada vez mais simples e precisa.
Assim, 2011 se vai sem trazer novas excitações que vinham ocorrendo anualmente, pelo menos desde 2007, e que mudaram radicalmente a configuração do mundo digital e, porque não, do mundo como o conhecíamos. Mas, ao menos, aponta para as novas mudanças e para a consolidação do que já existe.
Do ponto de vista dos futuros historiadores, 2011 poderá ser encarado como o marco de uma nova era, mas, do ponto de vista de registros “arqueológicos”, pouco terá a mostrar.
Então, Feliz 2012!