Tecnologia é arma para fortalecer a República e combater o populismo
Ultimamente ando meio desmotivado para falar ou escrever sobre tecnologia, as novidades e os breakthroughs. Recebi até críticas pela minha ausência. Na verdade, estou em fase de observação, e busco agora ver bons exemplos de uso da tecnologia, em especial da internet e das redes sociais.
Daí que me senti um privilegiado de poder conhecer pessoalmente e assistir uma instigante palestra de Gloria Alvarez, a hoje já famosa jovem guatemalteca, que começou a bombar quando de sua lúcida intervenção no Primeiro Parlamento Iberoamericano da Juventude em Zaragoza, na Espanha, em setembro de 2014.
Sua luta é para esclarecer os jovens e os não tão jovens sobre os males do populismo, e o que isso impacta nas raízes da República em uma sociedade democrática. E sua arma é a tecnologia, o canal é a internet, através das redes sociais.
O falso dilema da luta direita x esquerda, ricos x pobres é cristalinamente desmontado por Gloria.
Ela veio ao Brasil, começando por Curitiba, para uma série de palestras. Começou na segunda, 6 de abril, na ACP – Associação Comercial do Paraná. Brilhante, encantou a audiência e foi aplaudida de pé. Na sequência, fez mais 4 palestras em 4 universidades locais, a Positivo, a PUC-Pr, a UFPr e a Uninter.
Agora, Gloria vai a São Paulo, e depois a Porto Alegre. Em seguida, visita Argentina, Chile, Bolivia, Equador, Venezuela (se a deixarem entrar) e fecha a maratona de 45 dias na Colômbia.
Sua mensagem vai longe, multiplicada pelo poder da tecnologia. Um bom uso da tecnologia! Sucesso, Gloria Alvarez! Procure por ela no Twitter, no Facebook ou no YouTube. Vale a pena. E, se você estiver na rota desse furacão guatemalteco, embarque nessa e vá vê-la, ao vivo. Você vai entender melhor o nosso momento atual aqui na América Latina e as ameaças que nos cercam e, muitas vezes, não percebemos.
Os limites da selfie
A onda avassaladora de auto-retratos usando smartphones, nome já globalizado como selfie, ganhou força neste verão brasileiro e inverno no hemisfério norte com os selfie-sticks, ou paus de selfie.
As reações começaram por problemas causados em teatros, cinemas, espaços de shows, sem contar as festas e baladas, onde muita gente parece mais interessada em registrar sua presença e postar nas redes sociais do que no evento propriamente dito.
Nos estádios de futebol, então, o pau de selfie passou a ser considerado como arma em potencial para briga de torcidas, e já foi banido em muitos deles.
A quantidade de selfies gerados pelos narcisistas de plantão já está na casa da centena de bilhão. Muita coisa registrada, pouco tempo para ver e ser visto.
Mas também surgem relatos de acidentes com carros, bicicletas e motos, sem falar em pedestres caindo de pontes e topo de montanhas ao tentarem se fotografar naquele local único. Muitos relatos, muitos estudos, muitas teses para psicólogos, neurologistas, estudiosos em geral.
Recentemente, um aviãozinho particular sofreu um acidente após decolar de um aeroporto na região de Denver, no Colorado. Sem razão plausível, o piloto e o avião devidamente OK, o voo liberado pela torre de controle e… crash!
Surge agora uma hipótese com bastante fundamentos, após análise dos destroços, dos corpos e da comunicação das pessoas antes do acidente. Ele pode ter sido causado pelo próprio piloto, que teria tirado uma selfie sem prestar atenção aos controles do avião.
Pode ser verdade, pode não ser… Mas essa onda de selfie merece ser repensada, sob todos os aspectos. Ou não?
2015 e o binário “0 – 1” vem com tudo
2015 começou quente. Não só nas temperaturas deste verão no hemisfério sul, Brasil em particular.
O massacre aos jornalistas do Charlie Hebdo, no dia 7 de janeiro, gerou uma repercussão mundial que ninguém poderia imaginar.
Independente do movimento Je Suis Charlie, que bombou nas redes sociais e nos cartazes dos eventos de protestos ou de obsequioso silêncio em respeito aos mortos dessa barbárie, ao momento em que essa postagem vai ao ar, o semanário satírico com circulação de 50.000 exemplares salta para inimaginados 3.000.000.
A campanha espontânea de angariação de fundos para recuperar as instalações do Charlie já geraram assinaturas e doações emblemáticas de pessoas e empresas que vão de Arnold Schwarzenneger e Google a Michelle Bachelet e ONU. Todos engajados no repúdio ao ato. Até Tim Cook, CEO da Apple, fez sua loja de aplicativos aprovar em 10 minutos o App Je Suis Charlie, para download gratuito.
Ponto para as redes sociais! O Je Suis Charlie foi o Trending Topic mais importante de todos os tempos no Twitter, O assunto mais comentado no Facebook e WhatsApp. Mostrou o poder das redes sociais, neste quente 2015.
Mas a história sempre tem dois lados. Dias depois, quando do desfecho da caça aos assassinos que gerou mais mortes, na sexta, 9, começaram a surgir informações -depois confirmadas- que Hackers ligados ao Estado Islâmico estariam por trás de ataques massivos aos sites e perfis em redes sociais de agências governamentais americanas.
Volta à baila com toda força, nesse 2015, o binarismo da era digital, o 0 ou 1, o liberdade e privacidade x controle e segurança.
Mais do que chegar a um modelo convergente, onde a essência de cada um dos lados seja preservado, corremos o risco de irmos para modelos onde não tenhamos nem liberdade, nem privacidade, nem controle , nem segurança.
Está chegando a hora da verdade
Eleições 2014, internet e redes sociais: Alguma sinergia?
Na reta final da campanha do 1º turno das eleições 2014, já é possível fazer um balanço sobre o uso da internet e das redes sociais pelos candidatos, Brasil afora.
Se você que nos lê e ouve foi influenciado por alguém ou acha que influenciou alguém pela via digital, considere-se uma pessoa privilegiada.
Balanços feitos pela observação, pelo faro e pela comparação com campanhas passadas mostra que, no frigir dos ovos, a imensa maioria dos candidatos e seus comitês usaram as redes sociais como um complemento, um detalhe a mais. Foi generalizado, também, o uso de perfis falsos para denegrir adversários, republicar vídeos super manjados e aproveitar a facilidade de edição para publicar notícias falsas.
Não dá para deixar de notar os ataques aos sites oficiais de campanhas, muitos dos quais ficaram indisponíveis ou passaram a exibir conteúdo ofensivo aos candidatos.
Ação de hackers amadores? Não! Trabalho de profissionais, com recursos e conhecimento técnico. Rastreando a origem desses ataques, chega-se facilmente a computadores de empresas de telecom, organismos governamentais e estatais no Brasil, sem contar IPs do exterior, mas sabidamente ligados a subterrâneos da internet nossa de cada dia.
Saldo para nós, eleitores? Péssimo! Poderia ser melhor? Talvez…
Comparando o que ocorre nas democracias mais consolidadas, mundo afora, temos em comum as baixarias, boatos e notícias falsas. Mas, em contrapartida, temas sérios são populares, e de iniciativa de eleitores ou de grupos organizados nem sempre ligados a partidos, mas a causas.
Nesses países, a pressão do eleitor é bem mais eficaz e bem mais forte.
Mas, se a tecnologia é a mesma, somos um povo diferente, menos desenvolvido, menos crítico? Provavelmente não. Somos talvez reféns de um modelo de organização partidária ineficaz, que gera, por exemplo, a tal da Propaganda Eleitoral Gratuita, que de gratuita não tem nada, pois é paga com a renúncia fiscal às emissoras, por terem de veicular sem custo esses programas que, ou são caríssimos e não correspondem à realidade ou são amadores com recados curtos que, para que possam pegar, devem ser ridículos. Vide Tiririca!
Tentar mudar esse quadro não é tarefa para a tecnologia, nem ela pode ser ferramenta de mudança. A coisa passa pelo Congresso que vamos eleger no dia 5 de outubro, mas aposto que, não importa quem sejam os eleitos, tudo que for objeto de iniciativas para provocar reformas políticas cairão nos pequenos remendos, que pouco mudam. Ou em tentativas de mudar radicalmente, no sentido ruim da palavra, para criar uma democracia tutelada, o que pode ser pior.
A Copa das Redes
Não dava para encerrar as postagens sobre a Copa do Mundo 2014 sem relacioná-la às redes sociais. Definitivamente, a Copa de 2014 foi duplamente a… Copa das Redes! Tanto de bolas na rede (azar e/ou incompetência nossa) como no uso das redes sociais.
Os números ainda carecem de consolidação, mas o infográfico de uso do Twitter durante o jogo Brasil x Alemanha é impressionante! Neymar, o grande ausente, foi o mais citado durante o jogo, exceto quando dos picos registrados a cada um dos 7 gols da Alemanha e o solitário gol de honra do Oscar. Foram 672 milhões de tuítes sobre a Copa nos seus 32 dias. A vitória da Alemanha por 7×1 sobre o Brasil, na semifinal, gerou 35,6 milhões de tuítes; a final Alemanha x Argentina, “apenas” 32,1 milhões.
O Facebook registra números ainda mais impressionantes, dada a sua base de contas ativas quase 5 vezes maior que a do Twitter. Só na final, 88 milhões de pessoas geraram mais de 280 milhões de postagens, comentários e curtidas likes na rede, durante a final que consagrou a seleção alemã.
Esse é um novo recorde para o Facebook em um evento único, batendo as 245 milhões durante o Super Bowl de 2013.
Após as oitavas de final, o Facebook informou haver superado a marca de 1 bilhão de postagens relativas à Copa, geradas por 220 milhões de usuários desde a partida inicial Brasil x Croácia em 12 de junho.
Nesta segunda, 14/7 a rede social anunciou que a Copa 2014 é o maior evento – esportivo ou não – na história do Facebook. E esse número foi gerado por uma base relativamente pequena, de 17% das contas ativas.
Também bateram recordes o Pinterest, o FourSquare, o Google+, o YouTube, e, claro, o Instagram, hoje controlado pelo Facebook.
Se compararmos os volumes do Twitter da Copa de 2014 no Brasil com os da Copa de 2010 na África do Sul, o crescimento foi brutal: mais de 300 vezes!
E o pais que registrou o maior crescimento, dentre as 32 seleções representadas? Os Estados Unidos, onde definitivamente o soccer parece estar na rota de virar superstar. Os gigantes da publicidade e do entretenimento não cansam de tecer loas ao futebol e ao tamanho do business.
Definitivamente, dois tipos de seres totalmente globais convergiram forte aqui no Brasil: a Copa do Mundo e as Redes Sociais.
Copa das Copas: sem Taça, sem Raça
Sou veterano o suficiente para me lembrar de 17 Copas do Mundo. E, à falta de bons motivos para tirar a má impressão que tive na outra Copa aqui no Brasil, a de 1950, vou contar aqui minhas impressões da evolução da tecnologia nesse período de 64 anos, e da participação da massa de cidadãos e torcedores.
1950: No Rio, com 9 anos, morava em Ipanema, a exatos 13,4 km do Maracanã (hoje), ou 21 km, pelo caminho então disponível. Para wuem não tinha entrada para a final, o jeito era ouvir pelo rádio. Eu ouvia a rádio Continental em AM, e o locutor era Oduvado Cozzi, comentários de Ary Barrozo. Uruguai 2×1: Pude sentir o silêncio ensurdecedor na cidade.
1954: Na Suiça, outro mico, dessa vez ouvido em ondas curtas, sinal ruim, mas, mesmo assim, dava para entender que não era a hora do Brasil. As poucas imagens que vinham eram telefotos bem distorcidas, nos jornais do dia seguinte, e alguns vídeos nos jornais semanais nos cinemas. Alemanha Ocidental passa pela fenomenal Hungria, de Puskas.
1958: a Copa da Suécia, do Pelé, do Vicente Feola, do fim do complexo de vira-latas, ainda pelo rádio. Para os poucos que tinham TV em casa, a solução era assistir a uma apresentação de slides na TV Tupi, enquanto o mesmo narrador do rádio passava sua voz nos altofalantes da TV.
1962: No Chile, o bicampeonato, a sensação do poder absoluto do Brasil no esporte bretão, onde seguíamos de novo pelo rádio e, no dia seguinte, alguns vídeos pela TV, vindos de avião.
1966: o vexame na Inglaterra, a frustração do tri, poucas imagens pela TV no dia seguinte, já vindas por transmissão via satélite, mas nada de todos os jogos ao vivo, ao menos em Curitiba, onde morava e estava no começo de minha carreira profissional. A dona da casa levanta a Jules Rimet, mas se houvesse a tecnologia de hoje da detecção da bola passando pela linha de gol, a Alemanha seria bicampeã.
1970: a Copa no México, a Copa do Tri, da seleção de Pelé, Jairzinho, Gerson, Tostão e tantos outros, a primeira transmitida ao vivo, via satélite e em cores, mas o Brasil ainda não dispunha de um sistema de difusão de sinais coloridos. O jeito era assistir os jogos na TV de tela pequena, em preto e branco. A novidade era o replay, com duas câmeras atrás de cada gol com um gravador de videocassete, cada um custando, à época, a fortuna de US$ 100 mil, algo como US$ 1 milhão em grana de hoje. Euforia geral no Brasil governado por militares, o “prá frente Brasil”
1974: Já com boa parte da população brasileira com televisores em casa e com uma pequena parcela tendo o privilégio de contar com um possante 21″ em cores, a nossa carrasca Alemanha (à época, ainda Alemanha Ocidental) conquistar o bi em casa. O Tetra nosso ainda levaria 20 anos para chegar.
1978: Nada a comemorar. Ainda com o regime fechado por aqui, a Argentina levantava a taça pela primeira vez. Do ponto de vista tecnológico, evolução na quantidade de aparelhos em cores e da cobertura para recepção do sinal ao vivo.
1982: Na Espanha, a anfitriã é a segunda seleção a perder uma Copa em casa, para a Itália, sofrendo um Bernabeusazo, ou algo parecido. Nós, com a melhor seleção de todos os tempos, seguimos os passos e os passes de nós mesmos (1950), Hungria (1954) e Holanda (1974). E alguns de nós já podíamos ter um aparelho de videocassete em casa, qu enos permitia gravar os jogos para ver e rever o título que não aconteceu.
1986: A Colômbia desiste de sediar o mundial e o México faz sua segunda Copa, e a Argentina sua segunda festa. E nós passamos a ter de engolir o Maradona. Tecnologia nova? Os CDs apareciam, mas só os players. Para vevídeos, só nos videocassetes. O Brasil, bem… caiu que nem o Plano Cruzado, que bombava à época e deu no que deu.
1990: Era para ser nossa, mas a Alemanha fez o dever de casa e conquistou o Tri, em cima da Argentina, na casa dos italianos. De tecnologia, só mais câmeras transmitindo, mais replays, o slow-motion, e pronto. Já haviam computadores domésticos, mas, para efeitos esportivos, apenas com planilhas eletrônicas para analisar os números da Copa e jogar alguns games rústicos de futebol.
1994: Nos Estados Unidos, com Romário & Cia, o Tetra! E o DVD aparecia, para podermos colecionar vídeos da Copa com melhor qualidade do que as transmissões por TV aberta. Alguns poucos já podiam desfrutar de computadores domésticos, com comunicação por telefone, fazendo chats através de serviços de BBS e do ICQ. As buscas na Internet estavam na moda, e o Yahoo! começava seu domínio.
1998: Vive la France, Ronaldo deu chabú e conquistamos o bi-vice. Já dava para ter a internet por linha discada a incríveis 64kb, mas a conta (para variar) era salgada. Mas os serviços de chat eram populares e dava para se comunicar com o mundo, tendo, pela primeira vez, uma visão global da Copa, de forma direta. Nascia o Google!
2002: O Penta, do outro lado do mundo, a reabilitação de Ronaldo e a glória de Felipão. Foram 2 títulos na América do Norte (México e EUA), um na América do Sul (Chile), um na Europa (Suécia) e esse na Ásia (Japão e Coréia do Sul). O Google era rei e a banda larga descongestionava as linhas telefônicas. Muita mensagem trocada por SMS.
2006: Com o Google bombando, o Orkut mandava ver no Brasil, mas o Facebook vinha com tudo. A Alemanha fazia seu tri na Itália. O Brasil, bem… já que não deu para sediar uma Copa, o jeito era tentar no ano seguinte ganhar o direito e receber as seleções em 2014. Smartphones apareciam no radar.
2010: Na África do Sul, surgia o Cometa Espanha, imbatível pelos próximos… (vide 2014). Já era possível fazer videoconferências pelo computador, o Skype era soberano na telefonia IP grátis, o Facebook tomava conta das redes sociais, mas o Twitter era o grande contendor a bater na troca de mensagens instantâneas. Alguém aí se atreve a repetir a escalação base do Brasil de Dunga?
2014: Antes da final, dá para escrever que a Copa no Brasil foi um sucesso, os gringos gostaram, embora as redes de comunicação não estivessem no Padrão Fifa, ainda assim deu para postar milhões de fotos e vídeos dos estádios. Em alguns pontos, a transmissão de imagens 4K, bem mais nítidas do que as Full HD, estas chegarando em massa aqui em nossas plagas nesse ano da Copa, mas que já eram padrão em 2010. Os jogos, todos pela TV ao vivo e com as redes sociais bombando, mostrou o esquema planetário desse evento FIFA, muito mais do que 64 jogos de futebol.
Na 1ª semifinal, minha neta de nove anos chora de tristeza após o 7×1 da Alemanha. E eu penso: será que o legado de país que minha geração deixa para ela não poderia ser melhor? Ela tem hoje a idade que eu tinha em julho de 1950.
Tomara que ela só tenha esse motivo de chorar pelo Brasil em 2014.
A Copa está aí! E a tecnologia?
O frenesi de acabamento de tudo que se relaciona à Copa do Mundo indica que, mesmo com protestos e com muito de obras que vão ficar para depois, ela deve acontecer, deixando mais marcas boas do que más.
No terreno tecnológico, a parte de comunicação de massa (rádio, TV, internet), já está tudo pronto. O que não estiver, vai ser varrido para baixo do tapete.
Não espere poder dar um show particular com seu smartphone 4G lustroso de novo, especialmente se você estiver assistindo a jogos nas Arenas da Baixada (Curitiba) e Itaquerão (São Paulo). As redes estão precárias, e não só em zonas secundárias, como estacionamentos e corredores de acesso. Espere uma congestão de tráfego de dados, e você pode se sentir como se estivesse a bordo de uma Ferrari no meio de um congestionamento de final de tarde em uma cidade grande brasileira. Dos doze estádios, só seis terão redes wi-fi internas para descongestionar as redes celulares.
Assim, se você já tem um smartphone com um plano 4G, OK. Se não tem, deixe para depois da Copa. Até setembro, outubro, as coisas podem melhorar.
Todas as redes sociais e os portais principais de esportes e notícias, do Brasil e do mundo, farão coberturas intensas da Copa. Aproveite para estar melhor informado e também interagir em tempo real, e não só durante os jogos, em casa ou no estádio. Você vai poder saber e informar sobre condições de trânsito, reservar restaurantes, capturar e receber imagens…
Afinal, durante o mês da Copa do Mundo 2014, teremos uma quantidade brutal de dados, especialmente imagens, sendo geradas a partir do Brasil. Medidas em quantidade de arquivos ou de petabytes gerados, os resultados serão maiores do que a soma de tudo que se originou por aqui de janeiro a abril.
E as TVs gigantes, hein? Dei uma sapeada nas lojas físicas e virtuais e tive algumas surpresas. Por exemplo, você pode comprar uma TV de 55″, Full HD, 3D, WiFi, recheada, enfim, com um bom desconto e ainda leva uma de 32″.
O que mais me chamou a atenção foram as TVs 4K, UltraHD. Uma delas, de 65″ vale menos de R$ 10.000, e cheia de funcionalidades. Embora não haja conteúdo 4K nas transmissões de TV aberta ou por assinatura, você pode acessar, via internet, portais como Netflix e YouTube que já oferecem conteúdo UltraHD. Mas, para isso, precisa de uma boa conexão à internet, acima de 15Mb real.
Como alguns dispositivos, como smartphones, câmeras fotográficas e filmadoras mais modernas já gravam vídeos UltraHD, dá para curtir suas produções familiares em altíssima definição. Se você tiver conteúdo 4K gravado em um pendrive ou um HD externo, dá para assistí-los também.
E as emissões de TV em Full HD? Com a funcionalidade de upscaling, esses televisores simulam a imagem UltraHD a partir da recepção Full HD que teremos na Copa. Fica bem melhor do que uma imagem apenas Full HD, mas não é 4K.
Como as vendas de televisores andaram de lado, abaixo das previsões dos fabricantes, os preços ficaram melhores.
Ainda assim é uma grana preta colocar R$ 10.000 num televisor, mesmo de 65″. Mas, se você pensava em trocar, agora pode ser uma boa hora. Esse mesmo aparelho já foi vendido aqui no Brasil por R$55 mil e, dois meses atrás, era oferecido na faixa de R$ 20.000.
Pode cair mais o preço? Poder, pode, e até deve, mas não muito, e também você aproveita a Copa no seu Home Theater incrementado.
Heart Bleed: A grande ameaça à internet
Talvez você nunca tenha ouvido falar do Heart Bleed, a vulnerabilidade na comunicação que permite decifrar e roubar códigos e senhas criptografados e torna seus dados, seu computador, tablet e smartphone extremamente vulnerável.
Então saiba que ele andava sorrateiramente nos vazando nossos dados há uns 2 anos, mas só agora essa ameaça tornou-se pública.
A maioria dos grandes sites globais já providenciaram correções, mas isso não sgnifica que você esteja seguro.
Vai valer a pena fazer uma mudança geral de suas senhas, antes que o estrago fique maior.
Antes de mais nada, veja seu histórico de navegação nos browsers que você utiliza e verifique no site Qualys SSL Labs se eles ainda estão vulneráveis.
Mas prepare-se para ver que os grandões Facebook, Twitter, Google e dezenas de outros foram afetados, fizeram correções, mas não se divulgava o tamanho da ameaça. Ou será que ninguém conseguiu entender isso em 2 anos?
Neste sábado, 12 de abril, das 10 às 12h (horário de Brasília), estarei debatendo na CBN Curitiba, ao vivo, esse e outros temas de segurança na web. Acompanhe em www.cbncuritiba.com.br ou FM 90.1 MHz. Participe enviando seus comentários e perguntas pelo Twitter @CBNCuritiba pelo Facebook , pelo site ou por telefone.
Veja abaixo a tabela publicada pelo Mashable (em inglês), indicando a situação dos sites mais populares e como você deve agir:
Social Networks
Was it affected? | Is there a patch? | Do you need to change your password? | What did they say? | |
---|---|---|---|---|
Unclear | Yes | Yes√ | “We added protections for Facebook’s implementation of OpenSSL before this issue was publicly disclosed. We haven’t detected any signs of suspicious account activity, but we encourage people to … set up a unique password.” | |
Yes | Yes | Yes√ | “Our security teams worked quickly on a fix and we have no evidence of any accounts being harmed. But because this event impacted many services across the web, we recommend you update your password on Instagram and other sites, particularly if you use the same password on multiple sites.” | |
No | No | No | “We didn’t use the offending implementation of OpenSSL in http://www.linkedin.com or http://www.slideshare.net. As a result, HeartBleed does not present a risk to these web properties.” | |
Yes | Yes | Yes√ | “We fixed the issue on Pinterest.com, and didn’t find any evidence of mischief. To be extra careful, we e-mailed Pinners who may have been impacted, and encouraged them to change their passwords.” | |
Tumblr | Yes | Yes | Yes√ | “We have no evidence of any breach and, like most networks, our team took immediate action to fix the issue.” |
No | Yes | Unclear | Twitter wrote that OpenSSL “is widely used across the internet and at Twitter. We were able to determine that [our] servers were not affected by this vulnerability. We are continuing to monitor the situation.” While reiterating that they were unaffected, Twitter told Mashable that they did apply a patch. |
Other Companies
Was it affected? | Is there a patch? | Do you need to change your password? | What did they say? | |
---|---|---|---|---|
Apple | No | No | No | “iOS and OS X never incorporated the vulnerable software and key web-based services were not affected.” |
Amazon | No | No | No | “Amazon.com is not affected.” |
Yes | Yes | Yes√* | “We have assessed the SSL vulnerability and applied patches to key Google services.” Search, Gmail, YouTube, Wallet, Play, Apps and App Engine were affected; Google Chrome and Chrome OS were not.*Google said users do not need to change their passwords, but because of the previous vulnerability, better safe than sorry. | |
Microsoft | No | No | No | Microsoft services were not running OpenSSL, according to LastPass. |
Yahoo | Yes | Yes | Yes√ | “As soon as we became aware of the issue, we began working to fix it… and we are working to implement the fix across the rest of our sites right now.” Yahoo Homepage, Yahoo Search, Yahoo Mail, Yahoo Finance, Yahoo Sports, Yahoo Food, Yahoo Tech, Flickr and Tumblr were patched. More patches to come, Yahoo says. |
Was it affected? | Is there a patch? | Do you need to change your password? | What did they say? | |
---|---|---|---|---|
AOL | No | No | No | AOL told Mashable it was not running the vulnerable version of the software. |
Gmail | Yes | Yes | Yes√* | “We have assessed the SSL vulnerability and applied patches to key Google services.”*Google said users do not need to change their passwords, but because of the previous vulnerability, better safe than sorry. |
Hotmail / Outlook | No | No | No | Microsoft services were not running OpenSSL, according to LastPass. |
Yahoo Mail | Yes | Yes | Yes√ | “As soon as we became aware of the issue, we began working to fix it… and we are working to implement the fix across the rest of our sites right now.” |
Stores and Commerce
Was it affected? | Is there a patch? | Do you need to change your password? | What did they say? | |
---|---|---|---|---|
Amazon | No | No | No | “Amazon.com is not affected.” |
Amazon Web Services(for website operators) | Yes | Yes | Yes√ | Most services were unaffected or Amazon was already able to apply mitigations (see advisory note here). Elastic Load Balancing, Amazon EC2, Amazon Linux AMI, Red Hat Enterprise Linux, Ubuntu, AWS OpsWorks, AWS Elastic Beanstalk and Amazon CloudFront were patched. |
eBay | No | No | No | “eBay.com was never vulnerable to this bug because we were never running a vulnerable version of OpenSSL.” |
Etsy | Yes* | Yes | Yes√ | Etsy said that only a small part of its infrastructure was vulnerable, and they have patched it. |
GoDaddy | Yes | Yes | Yes√ | “We’ve been updating GoDaddy services that use the affected OpenSSL version.” Full Statement |
Groupon | No | No | No | “Groupon.com does not utilize a version of the OpenSSL library that is susceptible to the Heartbleed bug.” |
Nordstrom | No | No | No | “Nordstrom websites do not use OpenSSL encryption.” |
PayPal | No | No | No | “Your PayPal account details were not exposed in the past and remain secure.” Full Statement |
Target | No | No | No | “[We] launched a comprehensive review of all external facing aspects of Target.com… and do not currently believe that any external-facing aspects of our sites are impacted by the OpenSSL vulnerability.” |
Walmart | No | No | No | “We do not use that technology so we have not been impacted by this particular breach.” |
Videos, Photos, Games & Entertainment
Was it affected? | Is there a patch? | Do you need to change your password? | What did they say? | |
---|---|---|---|---|
Flickr | Yes | Yes | Yes√ | “As soon as we became aware of the issue, we began working to fix it… and we are working to implement the fix across the rest of our sites right now.” |
Hulu | No | No | No | No comment provided. |
Minecraft | Yes | Yes | Yes√ | “We were forced to temporary suspend all of our services. … The exploit has been fixed. We can not guarantee that your information wasn’t compromised.” More Information |
Netflix | Yes | Yes | Yes√ | “Like many companies, we took immediate action to assess the vulnerability and address it. We are not aware of any customer impact. It’s a good practice to change passwords from time to time, now would be a good time to think about doing so. “ |
SoundCloud | Yes | Yes | Yes√ | SoundCloud emphasized that there were no indications of any foul play and that the company’s actions were simply precautionary. |
YouTube | Yes | Yes | Yes√* | “We have assessed the SSL vulnerability and applied patches to key Google services.”*Google said users do not need to change their passwords, but because of the previous vulnerability, better safe than sorry. |
Banks and Brokerages
All the banks we contacted (see below) said they were unaffected by Heartbleed, but U.S. regulators have warned banks to patch their systems.
Was it affected? | Is there a patch? | Do you need to change your password? | What did they say? | |
---|---|---|---|---|
Bank of America | No | No | No | “A majority of our platforms do NOT use OpenSSL, and the ones that do, we have confirmed no vulnerabilities.” |
Barclays | No | No | No | No comment provided. |
Capital One | No | No | No | “Capital One uses a version of encryption that is not vulnerable to Heartbleed.” |
Chase | No | No | No | “These sites don’t use the encryption software that is vulnerable to the Heartbleed bug.” |
Citigroup | No | No | No | Citigroup does not use Open SSL in “customer-facing retail banking and credit card sites and mobile apps” |
E*Trade | No | No | No | E*Trade is still investigating. |
Fidelity | No | No | No | “We have multiple layers of security in place to protect our customer sites and services.” |
PNC | No | No | No | “We have tested our online and mobile banking systems and confirmed that they are not vulnerable to the Heartbleed bug.” |
Schwab | No | No | No | “Efforts to date have not detected this vulnerability on Schwab.com or any of our online channels.” |
Scottrade | No | No | No | “Scottrade does not use the affected version of OpenSSL on any of our client-facing platforms.” |
TD Ameritrade | No | No | No | TD Ameritrade “doesn’t use the versions of openSSL that were vulnerable.” |
TD Bank | No | No | No | “We’re currently taking precautions and steps to protect customer data from this threat and have no reason to believe any customer data has been compromised in the past.” |
T. Rowe Price | No | No | No | “The T. Rowe Price websites are not vulnerable to the “Heartbleed” SSL bug nor were they vulnerable in the past.” |
U.S. Bank | No | No | No | “We do not use OpenSSL for customer-facing, Internet banking channels, so U.S. Bank customer data is NOT at risk.” |
Vanguard | No | No | No | “We are not using, and have not used, the vulnerable version of OpenSSL.” |
Wells Fargo | No | No | No | No reason provided. |
Government and Taxes
Was it affected? | Is there a patch? | Do you need to change your password? | What did they say? | |
---|---|---|---|---|
1040.com | No | No | No | “We’re not vulnerable to the Heartbleed bug, as we do not use OpenSSL.” |
FileYour Taxes.com | No | No | No | “We continuously patch our servers to keep them updated. However, the version we use was not affected by the issue, so no action was taken.” |
H&R Block | No | No | No | “We are reviewing our systems and currently have found no risk to client data from this issue.” |
Healthcare .gov | No | No | No | “Healthcare.gov consumer accounts are not affected by this vulnerability.” |
Intuit (TurboTax) | No | No | No | Turbotax wrote that “engineers have verified TurboTax is not affected by Heartbleed.” The company has issued new certificates anyway, and said it’s not “proactively advising” users to change their passwords. |
IRS | No | No | No | “The IRS continues to accept tax returns as normal … and systems continue operating and are not affected by this bug. We are not aware of any security vulnerabilities related to this situation.” |
TaxACT | No | No | No | “Customers can update their passwords at any time, although we are not proactively advising them to do so at this time.” |
USAA | Yes | Yes | Yes√ | USAA said that it has “already taken measures to help prevent a data breach and implemented a patch earlier this week.” |
Other
Was it affected? | Is there a patch? | Do you need to change your password? | What did they say? | |
---|---|---|---|---|
Box | Yes | Yes | Yes√ | “We’re currently working with our customers to proactively reset passwords and are also reissuing new SSL certificates for added protection.” |
Dropbox | Yes | Yes | Yes√ | On Twitter: “We’ve patched all of our user-facing services & will continue to work to make sure your stuff is always safe.” |
Evernote | No | No | No | “Evernote’s service, Evernote apps, and Evernote websites … all use non-OpenSSL implementations of SSL/TLS to encrypt network communications.”Full Statement |
GitHub | Yes | Yes | Yes√ | GitHub said it has patched all its systems, deployed new SSL certificates and revoked old ones. GitHub is asking all users to change password, enable two-factor authentication and “revoke and recreate personal access and application tokens.” |
IFTTT | Yes | Yes | Yes√ | IFTTT emailed all its users and logged them out, prompting them to change their password on the site. |
OKCupid | Yes | Yes | Yes√ | “We, like most of the Internet, were stunned that such a serious bug has existed for so long and was so widespread.” |
Spark Networks (JDate, Christian Mingle) | No | No | No | Sites do not use OpenSSL. |
SpiderOak | Yes | Yes | No | Spideroak said it patched its servers, but the desktop client doesn’t use a vulnerable version of OpenSSL, so “customers do not need to take any special action.” |
WordPress | Unclear | Unclear | Unclear | WordPress tweeted that it has taken “immediate steps” and “addressed the Heartbleed OpenSSL exploit,” but it’s unclear if the issue is completely solder. When someone asked Matt Mullenweg, WordPress’ founding developer, when the site’s SSL certificates will be replaced and when users will be able to reset passwords, he simplyanswered: “soon.” |
Wunderlist | Yes | Yes | Yes√ | “You’ll have to simply log back into Wunderlist. We also strongly recommend that you reset your password for Wunderlist.”Full Statement |
Password Managers
Was it affected? | Is there a patch? | Do you need to change your password? | What did they say? | |
---|---|---|---|---|
1Password | No | No | No | 1Password said in a blog post that its technology “is not built upon SSL/TLS in general, and not upon OpenSSL in particular.” So users don’t need to change their master password. |
Dashlane | Yes | Yes | No | Dashlane said in a blog post users’ accounts were not impacted and the master password is safe as it is never transmitted. The site does use OpenSSL when syncing data with its servers but Dashlane said it has patched the bug, issued new SSL certificates and revoked previous ones. |
LastPass | Yes | Yes | No | “Though LastPass employs OpenSSL, we have multiple layers of encryption to protect our users and never have access to those encryption keys.” Users don’t need to change their master passwords becausethey’re never sent to the server. But passwords for other sites stored in LastPass might need to be changed. |
Reporters who contributed to this story include Samantha Murphy Kelly, Lorenzo Francheschi-Bicchierai, Seth Fiegerman, Adario Strange and Kurt Wagner.
As maiores empresas do mundo descobrem as redes sociais
A maior parte dos bilhões de conectados mundo afora que usa redes sociais entende o fenômeno sob seu ponto de vista, da utilidade de cada uma, das conexões que são feitas e, enfim da visibilidade obtida. Tudo isso de forma natural.
De outro lado, sabem eles -sabemos nós- que o preço da conveniência e da facilidade é a perda da privacidade.
Mas o que fazem com as redes sociais as maiores empresas? Tirando as de tecnologia, como estão usando essas plataformas as empresas da lista Fortune 500, como as de alimentos industrializados, máquinas pesadas, automóveis, petróleo, varejo e logística?
Pois saiba que elas estão entusiasmadas com o potencial dessas ferramentas para melhorar seus negócios. Um estudo recente do Centro de Pesquisas de Marketing da Universidade de Massachusetts – Dartmouth mostra como cresceu o uso entre 2012 e 2013.
As gigantes estão refinando seu conhecimento do mercado sobre o que, como, aonde, quanto e quando. A pesquisa sobre as empresas da lista 2013 da Fortune 500 mostra essas novas ferramentas de comunicação chegando como um tsunami nas mais diversas áreas das empresas!
Olhem o infográfico nesta página: Ele mostra quão a sério as grandes empresas estão levando as redes sociais.
Sessenta e nove por cento das F500 usaram o YouTube, crescimento de 7% sobre 2012. Para elas, o YouTube é tão importante quanto o Facebook.
Em 2013, a pesquisa incorporou as plataformas mais recentes, como Google+, Foursquare e Instagram. O Pinterest já vinha de 2012, quando registrou 2% das empresas usando a plataforma, contra 9% do ano passado. Em todos os casos, essas corporações mostraram-se dispostas a experimentar as novas ferramentas. Destas, só o Google+ mostra evidências de um número significativo de contas abertas, mas ainda inativas. Isso pode ser porque as empresas estudam o potencial do Google+. Mas já são 35% delas com contas abertas no Google+.
Depois de anos andando de lado, 34% das grandonas possuía blogs ativos em 2013, um crescimento de 21% sobre 2012.
Claro que esses titãs empresariais testam todas as novas ferramentas de comunicação. A preferência pelo Twitter sobre o Facebook é intrigante, talvez por conta da simplicidade de sua proposta e da mais rápida viralização do conteúdo. Ao usar Google+, Foursquare e Instagram, as grandes mostram que vão atrás da turma conectada. Elas agora parecem animadas com essa nova capacidade de engajar fornecedores, parceiros, clientes e o público interno de uma forma sequer imaginada quando a maioria dessas corporações foi fundada.
Não se surpreenda: Você vai ficar cada vez mais na mira dessas gigantes!
Verão derrete seus aparelhos digitais
Esse verão de 2014 não deixará saudades… Ao menos, o que espero é que os próximos não sejam tão quentes e por tanto tempo!
Se você tem ar condicionado em casa, no carro ou no trabalho, até que dá para minimizar os danos. Muito líquido, sorvete, protetor solar e comidas leves, tudo isso vale repetir, mas não é coisa para um comentário de tecnologia. Ou é? Afinal, seus laptops, tablets e smartphones não têm essa opção de refresco. Ao contrário: podem estar sendo mais utilizados à medida em que você minimiza deslocamentos pelas facilidades e recursos que eles oferecem.
Você já reparou que eles andam esquentando mais nesses dias escaldantes? É, eles aquecem mais, especialmente os smartphones com mais recursos, onde é possível deixar ligado o 3G ou 4G, o WiFi, o Bluetooth, o GPS e aplicativos que são ogres no consumo, especialmente aqueles que permitem sincronização em tempo real com serviços na nuvem, como iCloud, Google+, DropBox, e os de redes sociais, como Facebook.
Todas essas facilidades consomem energia, e geram calor. Não é só porque o dia está quente e você está em ambientes com temperaturas maiores do que a habitual. Aparelhos digitais requerem uma faixa de temperatura para boa operação que não convém ultrapassar, sob pena de ter severos danos. Veja os manuais de uso de cada um.
O UOL Tecnologia publica matéria sobre o assunto, de onde retirei as dicas sobre o que fazer para evitar problemas:
Evite situações de calor acumulado, como deixar o gadget dentro do carro, diretamente sob o sol ou sobre superfícies metálicas durante longos períodos |
Sob calor intenso, desligue o Wi-Fi, 3G e sistema de geolocalização no smartphone. Ele aquece ainda mais quando esses recursos estão em uso |
Desligue imediatamente o celular quando encontrá-lo superaquecido |
Quando possível, retire a bateria do aparelho superaquecido |
Leve o gadget a um local onde a temperatura esteja mais amena |
Em hipótese alguma recorra soluções drásticas para esfriá-lo (como usar a geladeira), sob risco de danificar permanentemente o gadget |
Ligue o aparelho apenas depois de ele voltar à temperatura normal |
Cuide bem de seus gadgets e evite prejuízos!