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Microsoft integra Office com serviços na nuvem de terceiros

cloudSe você é usuário da suite de aplicativos Office, da Microsoft, deve ter notado a evolução dos produtos, já disponíveis por assinatura, e das versões também para smartphones e tablets nas plataformas iOS e Android. Bom para nós, usuários, que podemos criar, acessar, atualizar, compartilhar arquivos de Word, Excel, Powerpoint e outros a partir de praticamente qualquer dispositivo digital.

Mas ainda restava uma barreira: o armazenamento na nuvem, de forma automática, era feito essencialmente no próprio serviço da Microsoft, o One Drive. Claro que dava para guardar também no Dropbox, no Google Drive e no iCloud, da Apple, mas sempre com algum trabalho manual. O compartilhamento, para quem usava esses serviços, também era possível, mas requerendo alguma ginástica.

A Microsoft já havia disponibilizado acesso automático de arquivos do Office para o Dropbox e outros serviços menos cotados. Agora, dá para fazer o mesmo também nos serviços Box e iCloud. Ponto para nós, usuários! Organizar seus documentos na nuvem agora depende só de você e de sua capacidade de evitar bagunça digital.

É isso? Bem, quase…

Resta o caminho inverso: do mundo Apple para o “resto” do universo digital. A empresa de Cupertino segue com sua arquitetura fechada, abrindo poucas e controladas interfaces e funcionalidades nos seus sistemas operacionais e nos seus serviços na nuvem, incluindo o iCloud.  iPhoto, iTunes e iMovie? Nem pensar!

Do ponto de vista de segurança, a Apple está correta. Do ponto de vista da fidelização de seus clientes, os números mostram que há mais clientes entrando no mundo iOS/OSX do que saindo. E, na ótica de geração de caixa, a Apple tem mais de US$ 150 bi disponíveis na conta e seu valor de mercado é maior do que qualquer outra empresa de capital aberto na história e maior do que a soma de todas as empresas listadas no índice BOVESPA. Mudar para quê?

Eu entendo que, mais cedo ou mais tarde, a Apple vai entender que é preciso ser mais flexível. Mas, por enquanto, fiquemos com a boa nova da Microsoft. Bom para nós, usuários, e bom para ela, que pode prolongar por mais algum tempo a vida de suas vacas leiteiras Windows e Office.

Briga pelo cliente

Na hora que o calo aperta, a briga pelo cliente se intensifica.

Agora a Microsoft oferece 5 Terabytes de armazenamento no One Drive para assinantes do Office 365, 1 TB por máquina habilitada.

Boa iniciativa!

http://view.email.office.com/?j=fec7167570670474&m=fe9815707264017b71&ls=fe21177771630c7d711079&l=ff661c7175&s=fe3017717661027d771077&jb=ff3315727763&ju=fe601571776d027e7216&WT.mc_id=eml_CXM__C_OneDrive_1TB_Announcement-Home&r=0

Aguardemos os próximos lances!

“Dia Zero” é um problema no Internet Explorer

Se você usa o Internet Explorer como browser principal, você pode estar sujeito ao virus Dia Zero, que simplesmente abre suas credenciais de uso do seu computador e permite que um hacker assuma sua identidade, com todos os seus dados abertos.

Embora esse virus venha atacando há meses, e seja conhecido da comunidade técnica, o alerta publicado pela Microsoft não deixa dúvidas: embora existam opções de configuração que minimizem a possibilidade de um ataque, ela ainda persiste, até que seja lançada uma correção para o IE, ou patch, como é chamado em informatiquês. E isso ainda não ocorreu, segundo a PC Magazine.

Lembrando que todos os computadores com sistema operacional Windows possuem o Internet Explorer como browser padrão e pré-instalado, a possibilidade de danos é grande, ainda mais para os usuários que possuem a credencial de administrador da conta. Traduzindo: se você comprou um computador com Windows, para seu uso pessoal, você deve ser o administrador da máquina, podendo alterar senhas, bloquear acessos e configurar privilégios de uso, embora você talvez nem saiba disso.

É bom ter um browser alternativo instalado, como o Firefox ou o Chrome, ao menos enquanto não sai a atualização de segurança da Microsoft. Você deve mudar, também, suas senhas internas e, principalmente, as de administrador de seu computador. Não deixe para depois!

Enquanto isso, verifique se não há movimentação suspeita em suas contas bancárias, suas mensagens de email, suas intervenções em redes sociais e até mesmo para uso adicional de licenças de aplicativos como o Office.

O Internet Explorer ainda é bastante utilizado e, por isso mesmo, é muito visado por hackers do mal. Eu, particularmente, evito ao máximo o uso do IE, salvo se o site que visito requeira esse browser, o que, hoje em dia, é raro.

Por fim, se você ainda usa o Windows Xp, chegou a hora da despedida. A Microsoft não incluirá o veterano Xp nessa nova atualização para conter o Dia Zero. A ordem é mudar, de uma vez por todas!

A guerra pelo painel do seu carro

CarPlayA Apple anunciou uma nova versão de seu CarPlay, o sistema para entretenimento e controle automotivo, pouco mais de um mês após seu lançamento, no Salão de Genebra.

Após indicar que entraria sozinha com toda sua grife no painel de automóveis, começando pelos mais caros, a empresa da maçã faz uma mudança radical de estratégia: agora o CarPlay estará também em modelos fabricados pela japonesa Pioneer. A Alpine já anunciou que também incorporará o produto, sob licença da Apple.

E os CarPlays já vendidos terão atualização de firmware para suportar as novas versões de sistema operacional que rodarão em hardwares de vários fabricantes.

Desde os antanhos da década de 1990, quando licenciou, sem sucesso, a tecnologia do Macintosh a terceiros, a Apple passou a andar sozinha, com arquitetura proprietária, e, não por acaso, acabou se tornando a empresa com maior valor de mercado no mundo.

Mas essa inesperada guinada não significa uma revisão profunda de conceitos. É, como levantado em postagem anterior, uma defesa de território, com a escalada da Microsoft no setor automotivo.

Depois de anos com uma boa mas limitada parceria com a Ford e seu Sync, a empresa de Bill Gates resolveu ousar neste início de abril, anunciando, na conferência anual de desenvolvedores, uma versão do Windows 8 para centrais de entretenimento, conforto e localização de carros.

Para variar, o Google também corre atrás desse mercado de dezenas de milhões de carros vendidos a cada ano mundo afora.

O que ainda limita o uso do CarPlay aqui no Brasil é o Siri, que ainda não fala português, e é a interface de voz entre o motorista e o carro, requerendo, claro, um iPhone 5, 5s ou 5c.

Mas o mercado brasileiro de carros não é desprezível, e o aumento da eletrônica embarcada e da sofisticação exigida pelos motoristas fará com que o Siri aprenda a língua de Camões muito em breve.

Nesse quesito do português, a Microsoft já atende.

 

Acabou o Windows Xp. O que faço?

xpNesta terça, 8 de abril, cessa todo e qualquer suporte da Microsoft ao veterano Windows Xp, aí incluídas atualizações de segurança. Ou seja, a partir daí, centenas de milhões de computadores mundo afora estarão mais vulneráveis a ataques externos. Mais ainda: os programas que hoje rodam com o Windows Xp provavelmente não incluirão, em futuros releases, suporte para o Xp.

E você, ainda tem um desktop ou um notebook que roda com o Xp? O quê fazer?

Antes de mais nada, salve todos os seus arquivos de dados, aí incluídos textos, planilhas, apresentações, fotos, vídeos e o que mais tenha por lá. Pode ser que seu computador nem seja tão antigo assim, pois muita gente que comprou máquina com o Windows Vista -o sucessor do Xp- fez uma atualização reversa para o antecessor, mais rápido e confiável.

Migrar para o Windows 7 ou 8? Parece ser uma saída extrema, pois a maioria das máquinas projetadas para o Xp ou Vista não vão rodar de forma eficiente com esses sistema operacionais, mesmo que atendam aos requisitos mínimos de memória, processador e disco. Pode ser que nem sejam compatíveis, e isso o site do Windows vai esclarecer. Mas não vale a pena.

Mas aí existem programas e periféricos que não vão ser compatíveis com versões acima do Xp, e você ainda os utiliza. Eu, por exemplo, tenho um scanner para negativos e diapositivos de 35mm que usei para converter minhas antigas fotos para o meio digital, e ele não roda em Windows Vista, 7 e 8. Solução? Usar essa CPU só com essa finalidade esporádica.

Sobram ainda milhões de dispositivos específicos, como terminais de caixa de banco, de supermercados, catracas eletrônicas, aparelhos de diagnóstico médico e muitos outros aparelhos dedicados. Mas esses, via de regra, ou estão desconcertados ou fazem parte de uma rede cabeada privada, onde os especialistas cuidarão de sua integridade até a substituição.

Então, se você tem esse desktop ou notebook com Windows Xp conectado à internet ou recebe arquivos externos via CD, DVD ou pen-drive, aja rápido para não ter problemas. A partir do dia 8, eles serão o paraíso dos piratas digitais.

Office for iPad

Pronto! Se você, acostumado com o Microsoft Office, mas adepto do iPad, gostaria que os dois andassem juntos, chegou sua vez: o Office for iPad está disponibilizado na App Store, gratuitamente. Você precisa ter uma licença válida do Office 365 para poder acessá-lo no OneDrive -antigo SkyDrive– e manter seus arquivos sincronizados e editáveis. Word, Excel, PowerPoint estão lá, sempre a seu dispor!

Já usá-los com outros serviços na nuvem, como o iCloud da Apple ou o popular e ainda independente DropBox é mais complicado. Mas funciona! E é bom para quem quer o iPad para aplicativos pessoais e tem a liberdade de usar no trabalho seu próprio dispositivo, dentro da política de Bring Your Own Device, ou BYOD.

E a suite de aplicativos da Apple, que tem Pages, Numbers e Keynote, em tese, concorrentes do Office? Também estão gratuitos para quem usa o iOS 7 no iPad e no iPhone, e o OSX Mavericks no Mac. Embora não tão populares quando os correspondentes da Microsoft, eles são bastante intuitivos para o usuário comum, e integram bem com iPhoto, iMovie e demais aplicativos da Apple.

E como esses arquivos conversam, o Word com o Pages, o Excel com o Numbers, o PowerPoint com o Keynote e vice-versa? Surpreendentemente bem, sem maiores dificuldades, exceto quando rotinas e macros complexas, usando recursos nativos de cada programa são usados. Mas aposto que 99,9% de todos os arquivos usados pela soma dos que possuem iPad e usam o Office vão rodar legal lá e cá.

As duas suites de programas têm, na sua gênese, a integração com os sistemas operacionais dos microcomputadores, o Windows e o OSX, ou seja, concebidos para serem armazenados localmente, na máquina de cada um, como regra padrão. Ambas foram adaptados para o ambiente colaborativo da nuvem.

Mas aí vem o Google, com seus DocsSheets e Slide, que também oferecem um razoável grau de compatibilidade com seus equivalentes da Microsoft e da Apple. Com uma diferença: eles foram concebidos para trabalhar na nuvem, e se integram naturalmente entre si e com outros produtos do Google, como o Drive, o Gmail, o Picasa, o Maps, o YouTube e tantos mais, tudo com apenas um login, se for essa sua opção.

A guerra pelas suites de produtividade em busca dos clientes promete! Mas deve ficar concentrada entre os gigantes de sempre: Apple, Google e Microsoft. Faltou o Facebook, que anda meio quieto. Até quando?

 

 

Duplas de sucesso!

BrainJanO americano Brian Acton e o ucraniano Jan Koum são os dois novos bilionários do Vale do Silício. Co-fundadores do WhatsApp, ex-funcionários do Yahoo, ambos têm trajetórias parecidas a outras duplas famosas, como Bill Gates e Paul Allen (Microsoft), Steve Jobs e Steve Wosniak (Apple), Jerry Yang e David Filo (Yahoo), Mark Zuckerberg e Eduardo Saverin (Facebook), Larry Page e Sergey Brin (Google), Chad Hurley e Steve Chen (YouTube), só para ficar nos mais óbvios. Nerds, a maioria sem completar a universidade, com sonhos malucos, viram ícones e bilionários com inovações na tecnologia da informação. Comum a todos: o idéia inicial pouco teve ver com o boom que resultou no sucesso das empresas. Poucos deles tinham grana, mas conseguiram cativar investidores e talentos no momento certo. 

Mas vamos refletir sobre essa nova dupla: o americano Brian estava sem emprego, fazendo bicos no Vale; O ucraniano Jan tinha uma idéia nova e precisava de ajuda, para revolucionar o mercado de mensagens instantâneas. Brian havia feito entrevistas de emprego no Facebook e no Twitter, sem sucesso! Jan, já há tempos nos Estados Unidos, olhava para sua nativa Ucrânia, hoje sob fogo intenso de uma guerra fratricida. Na aquisição do WhatsApp pelo Facebook, Brian embolsa US$ 3,2 bilhões (R$ 7,65 bilhões); Jan, US$ 6,8 bilhões, algo como R$ 16,25 bilhões.

Pelos números, seria o caso de demitir o cara do RH do Facebook que disse um sonoro não ao Brian; o total do negócio, US$16 bi, foi parecido com a ajuda total que a Rússia deu à Ucrânia de Jan para esquecer o acordo com a União Européia, estopim da crise profunda naquele sofrido país.

A trajetória da dupla deve inspirar alguns livros e, quem sabe, um filme. Mas é impressionante a repetição dos casos de sucesso na área de tecnologia naquela região próxima a San Francisco, na California.

Mais do que os cases isolados dessas duplas (a Microsoft é exceção, está mais ao norte, em Redmond, Washington), o ecossistema lá criado que favorece o empreendedorismo e a inovação deveriam ser estudados com mais profundidade pelos formuladores de políticas regionais ou nacionais de inovação.

Aliás, não é coisa só das últimas duas décadas. Lá atrás, na primeira metade do século 20, dois engenheiros sonhadores, Bill Hewlett e David Packard criaram a HP, fonte de inspiração para muitos desses jovens bem sucedidos.

Twitter e Facebook podem refletir nos erros de avaliação sobre Brian. Um deu o não em maio e o outro, em agosto de 2013. O WhatsApp, ao ser adquirido pelo Facebook, tinha 50 funcionários. Valeu US$ 16 bilhões. O Facebook teve bala na agulha para se redimir; o Twitter busca se encontrar para competir com os gigantes. 

Microsoft de CEO novo

satya

O indiano Satya Nadella assumiu nesta terça, 4 de fevereiro, o cargo de CEO da Microsoft, no lugar de Steve Ballmer, que se aposenta. Antes de Ballmer, só Bill Gates ocupou a posição nessa importante empresa, fundada em 1976.

Quem tem mais de 20 anos e já mexeu com um microcomputador, já deve ter trabalhado com o sistema operacional Windows. Pelo menos 90% dos usuários usam ou usaram alguma de suas versões. Também são quase substantivos as palavras Excel (planilha eletrônica), Word (processador de texto) e PowerPoint (apresentador).

Parte dos que não usaram o Windows, ou são Macmaníacos ou usam alguma versão do Linux, sistema operacional de código aberto. A turma do Linux, na sua maioria, detesta a Microsoft, mas são minoria no todo.

A Microsoft cresceu, foi extremamente bem sucedida ao ponto de ser, em dado momento, a empresa com maior valor de mercado do mundo, mas, com a febre dos dispositivos móveis, o quadro mudou um pouco.  Mesmo assim, Bill Gates vem frequentando o topo da lista das pessoas mais ricas do mundo há cerca de um quarto de século! E a Microsoft segue crescendo.

A chegadas de Satya Nadella corresponde à reordenação da Microsoft em ofertas de serviços na nuvem, inclusive mas não restrita à popular suite de aplicativos Office. Nadella tem sido o comandante dessa mudança.

Os detalhes estão em várias publicações, e eu fico com o release oficial da Microsoft, que pode ser lido ao final desta postagem. Mas quero chamar a atenção dos que aqui me dão a honra de sua visita para o fato de ele ser indiano. E daí, algum problema? pode perguntar alguém…

Não, ao contrário. A Índia é hoje um celeiro de profissionais da área de tecnologia e uma usina de recursos humanos no setor, fruto de uma política muito focada na busca de excelência em tecnologia da informação. Hoje em dia, há indianos em posições de destaque na maioria das empresas estreladas do setor, como a IBM, a Oracle, a Apple, o Google, o Facebook, enfim, todas! E várias empresas indianas de serviços de TI possuem escala global, faturam bilhões por anos. A Índia já é fonte relevante de inovação e patentes que fazem parte de nosso dia-a-dia digital.

Voltando a 1984, o ano do livro famoso de George Orwell, aqui no Brasil vivíamos os estertores do regime militar e também, no Congresso Nacional, discutia-se a nova Lei de Informática, que acabou privilegiando o hardware sobre o software.

À época – 30 anos atrás- , eu presidia nacionalmente a Assespro, a associação que congrega as empresas de software e serviços. Convidado a falar sobre o tema, discorri sobre o futuro do software e que rumos deveríamos tomar. A Índia foi pelo software, nós, pelo hardware.

Quem se interessar, é só ler o meu pitch a favor do software. Não deu…

Mas, voltando ao Nadella, tudo indica que ele foi escolhido por ser um cara top de linha, não só na Microsoft, como no mercado. É olhar seu currículo para ver que ele chegou lá por méritos de sobra!

Acho que, mais uma vez, a gigante de Redmond se move na direção certa. Veremos boas novidades nos próximos meses e anos.

Sucesso, Satya Nadella!

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RELEASE DA MICROSOFT SOBRE SATYA NADELLA

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Microsoft anuncia Satya Nadella como novo CEO

Bill Gates assume novo papel como consultor de tecnologia; John Thompson passa a presidente do Conselho de Administração

REDMOND, Wash. — 4 de fevereiro de 2014— A Microsoft anuncia que o seu Conselho de Administração nomeou Satya Nadella como CEO global da companhia e membro do conselho para início imediato. Até este comunicado, Nadella ocupava a posição de vice-presidente executivo da divisão de Clould e Enterprise da Microsoft.

“Neste momento de transformação, não há pessoa melhor para liderar a Microsoft que Satya Nadella”, afirma Bill Gates, fundador da Microsoft e membro do Conselho de Administração. “Satya tem liderança comprovada com habilidades em engenharia, visão de negócios e capacidade para aproximar as pessoas. Sua visão de como a tecnologia será utilizada e consumida ao redor do mundo é exatamente o que a Microsoft precisa, uma vez que a companhia ingressa no novo capítulo de crescimento e inovação ampliada em produtos”.

Desde que ingressou na empresa, em 1992, Nadella liderou importante estratégia e mudanças técnicas em todo o portfólio de produtos e serviços da companhia, com destaque para o movimento da Microsoft para a nuvem e para o desenvolvimento de uma das maiores infraestruturas de nuvem do mundo com suporte para Bing, Xbox, Office e outros serviços. Durante a sua gestão na divisão de servidores e ferramentas de negócios da Microsoft, a área superou o mercado e conquistou a participação de mercado dos concorrentes.

“A Microsoft é uma das poucas empresas que realmente revolucionou o mundo com a tecnologia e eu não poderia me sentir mais honrado por ter sido o escolhido para conduzir a companhia”, afirma Nadella. “A oportunidade à frente da Microsoft é enorme, mas para aproveitá-la, devemos ter foco claro, agir com rapidez e continuar a transformar. Uma grande parte do meu trabalho é acelerar nossa capacidade de trazer produtos inovadores para nossos clientes mais rapidamente”.

“Trabalho com ele há mais de 20 anos e sei que Satya é o líder certo para o momento certo da Microsoft”, comenta Steve Ballmer, que anunciou em 23 de agosto de 2013 que se aposentaria assim que seu sucessor fosse nomeado.  “Eu tive o privilégio de trabalhar os mais talentosos colaboradores e líderes de equipe da indústria e sei que a paixão deles e a fome pela grandeza só irão aumentar sob a liderança de Satya”.

A Microsoft também anunciou que Bill Gates, anteriormente presidente do Conselho de Administração da empresa, assumirá um novo papel na cúpula como fundador e conselheiro tecnológico. Gates dedicará mais tempo à companhia, suportando Nadella no desenvolvimento de tecnologias e na direção de produtos. John Thompson, membro independente do Conselho de Administração, vai assumir o cargo de presidente da cúpula e continuará a ter a posição de membro autônomo.

“Satya é claramente a melhor pessoa para conduzir a Microsoft e tem o suporte unânime do Conselho”, disse Thompson. “O Conselho fez o raciocínio da maneira que nossos acionistas, consumidores, parceiros e funcionários esperavam e mereciam”.

Com a chegada de Nadella, o conselho de diretores da Microsoft passa a ser composto por Ballmer; Dina Dublon, ex-diretora financeira do JP Morgan Chase; Gates; Maria M.Klawe, presidente da Universidade de Harvard; Stephen J. Luczo, presidente do Conselho e CEO da Seagate Technology; David F. Marquardt, sócio na August Capital; Nadella; Charles H. Noski, ex-vice-presidente do Bank of America; Dr. Helmut Panke, ex-presidente do conselho de gestão da BMW; e John W. Thompson, CEO da Virtual Instruments. Sete dos 10 nomes são membros independentes da Microsoft, o que é consistente com as diretrizes de governança corporativa que exigem que a maioria das posições seja ocupada por membros autônomos.

Satya participará de uma webcast para clientes e parceiros às 18h00 (horário de Brasília). O link para a webcast é http://msft.it/ceowebcast.

Vídeos gravados por Satya Nadella, Bill Gates, Steve Ballmer e John Thompson, além de fotos do novo CEO da Microsoft estão disponíveis no site http://www.microsoft.com/en-us/news/ceo/index.html.

Sobre a Microsoft Brasil

Fundada em 1989, a Microsoft Brasil possui 8 escritórios em todo o País e gera localmente oportunidades diretas na área de tecnologia para mais de 18 mil empresas e 424 mil profissionais. Nos últimos dez anos, a empresa investiu mais de R$ 167 milhões em projetos sociais, levando tecnologia a escolas, universidades, ONGs e comunidades carentes. É uma das 110 subsidiárias da Microsoft Corporation, fundada em 1975, empresa líder mundial em software, serviços e soluções que ajudam empresas e pessoas a alcançarem seu potencial pleno.

2013: Briga feroz pela liderança de smartphones top

O tema que mais chamou a atenção de nossos leitores e ouvintes em 2013, com 52% dos pageviews, 71% dos comentários, 78% das perguntas e dúvidas girou sobre dispositivos móveis.

2013 registrou, pela primeira vez, a venda de 1 bilhão de smartphones, mais do que celulares comuns.

A briga entre a Apple e a Samsung pelo domínio do segmento mais sofisticado ferveu. Com o lançamento do iPhone 5 sem grandes novidades e com o iOS6 ainda devendo em termos de estabilidade e performance, a Samsung deitou e rolou com seu Galaxy S4 e a versão 4.2 do Android.

Pela primeira vez, um produto com novidades suficientes para agradar os Apple maníacos e dar razão aos defensores do Android fez uma quantidade expressiva de donos de iPhone migrarem para o Samsung.

A postagem sobre como migrar dados do iPhone para o S4 foi, isoladamente, a mais acessada e comentada, onde 21% dos pageviews vieram de fora do Brasil.

O ano correu, a Apple lançou em setembro os iPhones 5s e 5c, e o iOS7 ficou bem melhor que o 6 e esse combo bateu de frente com o Galaxy S4 e o Android.

Muita gente que saiu pensa agora em voltar. Dos insatisfeitos com o S4, 42% querem se mudar para o mundo Apple, 32% consideram o Windows Phone, 11% esperam a evolução do Android e o resto está simplesmente insatisfeito ou simplesmente curioso sobre as alternativas existentes.

Sinal dos novos tempos, uma proporção expressiva já olha para o Windows Phone como uma boa alternativa. O casamento da Microsoft com a Nokia e os novos lançamentos na linha Lumia despertam curiosidade e desejos.

Agora em janeiro, chega o novo Galaxy S5, com tela curva; a Apple estuda antecipar o lançamento do iPhone 6 para o primeiro semestre, a Nokia promete mais novidades.

Com isso, acelera-se o ciclo de lançamento de novos produtos, parte deles sendo anunciados ou sugeridos no CES 2014, que começa dia 7 em Las Vegas.

E aí, que fazer? Eu recomendo esperar, desfrutar seu smartphone atual, qualquer que seja ele, e mudar apenas quando a troca fizer sentido do ponto de vista econômico. Comprar um produto de alto valor por impulso, para ficar com a sensação de mico 2 ou 3 meses depois, não vale a pena.

Cada vez melhores, cada vez mais simples

Você reparou como as planilhas eletrônicas, os processadores de texto e os programas de apresentação estão cada vez mais elegantes, com mais recursos e mais simples de usar?

Traduzindo para nomes conhecidos: Word, Excel e Powerpoint, da Microsoft, Pages, Numbers e Keynote da Apple, e Google Docs, do Google, que engloba os três tipos de aplicativos. Quem ainda domina esse mercado é a Microsoft, que engloba seus produtos sob o nome de Office, desde os primórdios do PC.

Mas o que está por trás desses softwares? São milhões de linhas de código, que aproveitam o cada vez maior poder computacional à disposição de cada um de nós, com novas e melhores funcionalidades como gráficos, vídeos, fórmulas sofisticadas, tradutores de texto. A interatividade das telas sensíveis ao toque e reconhecimento de voz faz com que, em breve, seja absolutamente trivial conversarmos com uma planilha, desenhando cenários de planejamento futuro, interagindo com pessoas que podem estar do nosso lado ou do outro lado do mundo.

Mas a versatilidade e a sofisticação desses programas são enormes! Ainda assim, muitos de nós usa apenas suas funcionalidades básicas, sem atentar para os recursos disponíveis.

No caso do processador de texto, por exemplo, não é a maioria dos usuários que prepara um índice automático dos capítulos de um documento mais extenso e elaborado. Muitos de nós entregamos ao corretor ortográfico a tarefa de ajustar pequenos erros de digitação ou de concordância.

Nas planilhas, então, ainda lidera a página composta de colunas  referentes aos meses do ano e linhas com a descrição de produtos e vendas, com subtotais por trimestre e alguns percentuais. E um gráfico para facilitar o entendimento.

Nas apresentações, mesmo com essa enxurrada de pps que recebemos por e-mail, falta à maioria delas forma e conteúdo capazes de encantar uma platéia.

Você certamente conhece alguém assim?

Essas ferramentas de produtividade poderiam ser melhor usadas, até para aproveitar as mais de 4 décadas de desenvolvimento. 

Como elas ficam cada vez mais sofisticadas e fáceis de usar, ganham escala e podem ser vendidas a preços cada vez menores, ou até mesmo dados de presente, como a Apple fez agora para quem migrou para o iOS 7.

E você: é um usuário avançado desses programas?