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Briga pelo cliente

Na hora que o calo aperta, a briga pelo cliente se intensifica.

Agora a Microsoft oferece 5 Terabytes de armazenamento no One Drive para assinantes do Office 365, 1 TB por máquina habilitada.

Boa iniciativa!

http://view.email.office.com/?j=fec7167570670474&m=fe9815707264017b71&ls=fe21177771630c7d711079&l=ff661c7175&s=fe3017717661027d771077&jb=ff3315727763&ju=fe601571776d027e7216&WT.mc_id=eml_CXM__C_OneDrive_1TB_Announcement-Home&r=0

Aguardemos os próximos lances!

Fire Phone da Amazon: Mais um na briga ou mudança de referência?

FirePhoneA Amazon anunciou dia 18 de junho seu novo lançamento, o Fire Phone, um smartphone com algumas características diferenciadas dos concorrentes, mas que, nas palavras de Jeff Bezos, o Capo di Tutti Capi, vai fazer a concorrência balançar e mexer com o mercado.

Das novidades, a mais diferenciada é a imagem 3D, que pode ser visualizada sem óculos e com muito mais nitidez e brilho do que a Nintendo procurou fazer com seu efêmero 3DS, já encontrado nas lojas com um bom desconto . Baseado na captação de imagens por 4 câmeras distintas, ele usa algorítmo que lembra o que vem sendo usado na Copa do Mundo na determinação precisa de se bola entrou ou não no gol.

Na ponta do mais prosaico, earphones cujo cabo de conexão ao celular não enrolam. Taí uma coisa que pode ser bem prática, embora os dos aparelhos mais caros, como o iPhone e o Galaxy S os earphones até que não enrolam muito.

Como características básicas, até que ele não faz feio, mas também não se sobressai muito. Veja:

  • Tela de LCD de 4,7 polegadas
  • Resolução: 1280×720 pixels
  • Processador/Chipset: quad-core Qualcomm Snapdragon 800 de 2,2 GHz
  • GPU: Adreno 330
  • RAM: 2 GB
  • Armazenamento interno: 32 GB ou 64 GB
  • Conectividade: WiFi 802.11, Bluetooth 3.0 e NFC
  • Câmera traseira: 13 megapixels
  • Câmera frontal: 2,1 megapixels
  • Bateria: 2.400 mAh
  • Dimensões: 13,92 cm x 6,65 cm

Como a Amazon desistiu de inventar a roda, o eistema operacional é o Fire OS 3.5.0, essencialmente um Android com sabores específicos da Amazon.

E aí, será que vale a pena entrar num modelo de smartphone de um fabricante cuja única coisa boa até agora foi o leitor de e-books Kindle? Ainda mais no Brasil, onde a Amazon é forte, mas não tem a bala toda de mercado do que em outros países, onde ela vende de tudo, inclusive se programando para entregar pequenas encomendas na sua cãs usando drones, em no máximo 30 minutos depois da compra…

Bem, essa comparação pode não levar a nada, ainda mais quando vemos que  próprio Google escorregou ao lançar um smartphone e seu laptop barato, conectado à nuvem também não virou um sucesso absoluto. O Facebook tentou, mas você conhece alguém que tenha um smartphone com o logo da empresa de Mark Zuckerberg? Isso sem falar na ascensão e queda da Motorola, da Nokia que virou Microsoft Mobile e.. peraí! Aqui tem coisa!

Claramente as grandes do mercado estão buscando uma estratégia de ter o cliente só para sí: a Apple com sua arquitetura fechada onde iOS significa iPhone, iPod, iPad e os futuros wearables, tipo iWatch e o OSX no Mac; a Microsoft apostando no seu carro chefe Windows para trazer a turma do mundo corporativo também via hardware móvel ou fixo; o Google, com um monte de serviços na nuvem que todo mundo usa e maestro da plataforma Android; agora entra a Amazon, maior loja virtual de vendas de produtos físicos no planeta e forte player na venda de serviços na nuvem dizendo “venha, aqui tem de tudo!

Do outro lado do Pacífico, as coreanas Samsung e LG, mais as chinesas Lenovo, HTC e outras vão pela massificação dos dispositivos móveis, usando, quase sempre, o Android, mas sem desprezar o Windows Phone. Algumas delas chegam baseando-se nos serviços na nuvem de gigantes como o Alibaba e no mais de 1 bilhão de chineses como mercado de partida.

Voltando à Amazon, seu Fire Phone estará nas lojas americanas no final de julho. Não está clara sua estratégia de vendas em outros mercados, mas as operadoras locais já estudam o novo device. Afinal, ele vem com 3D decente, e tem botões e funcionalidades (vide o NFC) que facilitarão compras na Amazon, inclusive de produtos físicos, coisa não muito em voga na concorrência.

Por enquanto, o negócio é ficar de olho, mas acompanhar com calma essas mexidas dos gigantes nesse tabuleiro cada vez maior e mais complexo: o mundo digital. Alguma coisa de boa acaba sobrando para nós…

Armazene suas músicas na nuvem para tê-las disponíveis em qualquer lugar, em qualquer de seus dispositivos. Bem, quase…

Seu modo de vida é extremamente dinâmico, agitado, multitarefa, como é requisito básico de uma pessoa do século 21. Você se comunica digitalmente por email, pelas redes sociais, participa de chats e videoconferências e… adora música!

É provável também que você tenha múltiplos dispositivos para armazenar e tocar suas músicas prediletas. E esses dispositivos podem não ser compatíveis entre si, e então aquela música que não sai de sua cabeça não está disponível no momento adequado. Pior: sua musicoteca fica espalhada por diversos aparelhos, HDs, CDs e DVDs, e você nem tem tempo de lembrar-se aonde está cada uma.

Duplicá-las para acesso a partir de cada dispositivo nem sempre é possível, dada a capacidade de armazenamento de cada um, de restrições de direitos autorais e mesmo de praticidade. Qual a solução?

Consolide suas músicas em um serviço na nuvem, para acessá-las de qualquer lugar que haja conexão à internet com qualquer dispositivo. Existem vários serviços específicos, com seus prós e contras. Com certeza, um deles vai atender a suas necessidades. Aqui vão três dos mais populares e fáceis de usar:

Comecemos com o
Amazon Cloud Music Amazon Cloud Drive, que requer o App Amazon Cloud Player, que funciona em qualquer computador conectado e nos dispositivos móveis com Android. Nesse drive, você pode armazenar músicas, vídeos, fotos e outros arquivos sem custo, até o limite de 5GB. Se você compra músicas através da Amazon, esses arquivos são automáticamente armazenados na sua conta na nuvem e não descontam o espaço da sua franquia. Leia mais

 

My Music Cloud

MyMusicCloud é um serviço de armazenamento na nuvem, que também possui uma loja virtual com mais de 11 milhões de títulos, nos mais variados gêneros musicais. Os preços unitários partem de US$ 0,19, e você pode sincronizar suas músicas com o DropBox, uma boa para quem já usa esse serviço. Ele também fornece as letras de músicas, deixa você compartilhar suas favoritas com os amigos no Facebook. Você ganha 2GB grátis, para começar. É simples de ousar e multidispositivo. Leia mais

 

Deezer

Deezer é um serviço de armazenamento gratuito de músicas no formato mp3, sem limite para o total, mas não permite arquivos unitários acima de 10Mb. Você cria e compartilha suas playlists com outros membros da comunidade Deezer. Leia mais

 

 

 Que tal experimentar um deles?

 

Eu voltei!

4S_S4_5sCom o lançamento do Samsung Galaxy S4, em abril de 2013, eu resolvi me mexer e sair do iPhone com aquele malfadado iOS6, e sem 4G. Comprei um S4 desbloqueado, para não ficar amarrado a nenhuma operadora. Fiz algumas postagens, desde uma com as primeiras impressões, passando por dicas de como migrar dados do iPhone para o S4 (ainda hoje muito consultada via mecanismos de buscas), chegando a algumas críticas ao aparelho e ao Android. Saí do universo fechado da Apple e achei que estava me liberando das amarras e do esnobismo, até para checar se aquilo não era mais marketing do que qualquer outra coisa.

Pois bem, o S4 encantou, vem aí o S5 ainda melhor, a tela grande  de 5″ é um plus e integrá-lo com dados de outros dispositivos da Apple não é um pepino, mesmo para os não iniciados.

O reconhecimento de gestos do S4 é sensacional; os aplicativos que usava no iPhone e sigo usando no iPad estão quase todos no Google Play; o processador é rápido e eficiente, mas…

Mas, de uns tempos para cá, o S4 começou a travar, Apps em excesso com bugs, bem mais do que no iOS, e vírus enchendo o saco. Sem falar na ogrice por energia. É só deixar alguns aplicativos abertos que interagem com a nuvem que a bateria arria rapidinho, questão de 2 horas. O Smart Stay, que fecha apps quando você passa algum tempo sem olhar para a tela até ajuda, mas não resolve. E a rede 4G ainda está meia boca, não só para o Samsung, mas geral.

Ajudou, também, a péssima qualidade da assistência técnica da Samsung. Aqui em Curitiba, eu já havia tido experiências irritantes com aparelhos de vídeo, e, logo que comprei o S4, fui lá para ver se conseguia comprar uma capa protetora, coisa rara então, antes da inauguração da loja própria da Samsung. Levei mais de 1/2 hora para ser atendido, precisei dar um monte de informações pessoais para só então a mal-humorada atendente dizer que não tinha nada dessa linha de acessórios… Enquanto esperava, ao menos 10 pessoas reclamavam em voz alta ou muito alta do atendimento…

Quando a Apple lançou o 5s, achei que a maioria dos problemas que me afastaram do iPhone estavam resolvidos. Mantive um 4S com iOS7 e no tablet a mesma coisa, tudo quase redondo.

Aí veio uma oferta boa para o 5s e eu voltei! Carregar os dados que tinha no Galaxy S4 ocorreu suavemente, via serviços na nuvem que uso (iCloud, GoogleDrive, Gmail e outros), mais fácil até do que sair do iOS para o Android.

Mas a gota d’água foi ter de utilizar Apps como o Advanced Task Killer e o Battery Doctor, várias vezes ao dia, por recomendação de outros Androideiros. Isso para estender um pouco o tempo de uso entre duas cargas. Sem falar nas recomendações de fóruns sobre o tema consumo de bateria que, inevitavelmente, recomendam fechar Apps que, de um modo ou de outro, justificam a opção por um smartphone. Uma delas diz que, durante a maior parte do dia, é para manter tudo fechado menos a função de telefone e de SMS. Para fazer isso, não precisa de um smartphone. Um Nokia basicão é até melhor,mais barato, a bateria dura a semana inteira.

Minha opção foi voltar para o iPhone, arrependido, mas mas com a lição aprendida. Mas já estou sentindo falta da tela grande no 5s… Resposta virá no iPhone 6 com iOS8

Microsoft de CEO novo

satya

O indiano Satya Nadella assumiu nesta terça, 4 de fevereiro, o cargo de CEO da Microsoft, no lugar de Steve Ballmer, que se aposenta. Antes de Ballmer, só Bill Gates ocupou a posição nessa importante empresa, fundada em 1976.

Quem tem mais de 20 anos e já mexeu com um microcomputador, já deve ter trabalhado com o sistema operacional Windows. Pelo menos 90% dos usuários usam ou usaram alguma de suas versões. Também são quase substantivos as palavras Excel (planilha eletrônica), Word (processador de texto) e PowerPoint (apresentador).

Parte dos que não usaram o Windows, ou são Macmaníacos ou usam alguma versão do Linux, sistema operacional de código aberto. A turma do Linux, na sua maioria, detesta a Microsoft, mas são minoria no todo.

A Microsoft cresceu, foi extremamente bem sucedida ao ponto de ser, em dado momento, a empresa com maior valor de mercado do mundo, mas, com a febre dos dispositivos móveis, o quadro mudou um pouco.  Mesmo assim, Bill Gates vem frequentando o topo da lista das pessoas mais ricas do mundo há cerca de um quarto de século! E a Microsoft segue crescendo.

A chegadas de Satya Nadella corresponde à reordenação da Microsoft em ofertas de serviços na nuvem, inclusive mas não restrita à popular suite de aplicativos Office. Nadella tem sido o comandante dessa mudança.

Os detalhes estão em várias publicações, e eu fico com o release oficial da Microsoft, que pode ser lido ao final desta postagem. Mas quero chamar a atenção dos que aqui me dão a honra de sua visita para o fato de ele ser indiano. E daí, algum problema? pode perguntar alguém…

Não, ao contrário. A Índia é hoje um celeiro de profissionais da área de tecnologia e uma usina de recursos humanos no setor, fruto de uma política muito focada na busca de excelência em tecnologia da informação. Hoje em dia, há indianos em posições de destaque na maioria das empresas estreladas do setor, como a IBM, a Oracle, a Apple, o Google, o Facebook, enfim, todas! E várias empresas indianas de serviços de TI possuem escala global, faturam bilhões por anos. A Índia já é fonte relevante de inovação e patentes que fazem parte de nosso dia-a-dia digital.

Voltando a 1984, o ano do livro famoso de George Orwell, aqui no Brasil vivíamos os estertores do regime militar e também, no Congresso Nacional, discutia-se a nova Lei de Informática, que acabou privilegiando o hardware sobre o software.

À época – 30 anos atrás- , eu presidia nacionalmente a Assespro, a associação que congrega as empresas de software e serviços. Convidado a falar sobre o tema, discorri sobre o futuro do software e que rumos deveríamos tomar. A Índia foi pelo software, nós, pelo hardware.

Quem se interessar, é só ler o meu pitch a favor do software. Não deu…

Mas, voltando ao Nadella, tudo indica que ele foi escolhido por ser um cara top de linha, não só na Microsoft, como no mercado. É olhar seu currículo para ver que ele chegou lá por méritos de sobra!

Acho que, mais uma vez, a gigante de Redmond se move na direção certa. Veremos boas novidades nos próximos meses e anos.

Sucesso, Satya Nadella!

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RELEASE DA MICROSOFT SOBRE SATYA NADELLA

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Microsoft anuncia Satya Nadella como novo CEO

Bill Gates assume novo papel como consultor de tecnologia; John Thompson passa a presidente do Conselho de Administração

REDMOND, Wash. — 4 de fevereiro de 2014— A Microsoft anuncia que o seu Conselho de Administração nomeou Satya Nadella como CEO global da companhia e membro do conselho para início imediato. Até este comunicado, Nadella ocupava a posição de vice-presidente executivo da divisão de Clould e Enterprise da Microsoft.

“Neste momento de transformação, não há pessoa melhor para liderar a Microsoft que Satya Nadella”, afirma Bill Gates, fundador da Microsoft e membro do Conselho de Administração. “Satya tem liderança comprovada com habilidades em engenharia, visão de negócios e capacidade para aproximar as pessoas. Sua visão de como a tecnologia será utilizada e consumida ao redor do mundo é exatamente o que a Microsoft precisa, uma vez que a companhia ingressa no novo capítulo de crescimento e inovação ampliada em produtos”.

Desde que ingressou na empresa, em 1992, Nadella liderou importante estratégia e mudanças técnicas em todo o portfólio de produtos e serviços da companhia, com destaque para o movimento da Microsoft para a nuvem e para o desenvolvimento de uma das maiores infraestruturas de nuvem do mundo com suporte para Bing, Xbox, Office e outros serviços. Durante a sua gestão na divisão de servidores e ferramentas de negócios da Microsoft, a área superou o mercado e conquistou a participação de mercado dos concorrentes.

“A Microsoft é uma das poucas empresas que realmente revolucionou o mundo com a tecnologia e eu não poderia me sentir mais honrado por ter sido o escolhido para conduzir a companhia”, afirma Nadella. “A oportunidade à frente da Microsoft é enorme, mas para aproveitá-la, devemos ter foco claro, agir com rapidez e continuar a transformar. Uma grande parte do meu trabalho é acelerar nossa capacidade de trazer produtos inovadores para nossos clientes mais rapidamente”.

“Trabalho com ele há mais de 20 anos e sei que Satya é o líder certo para o momento certo da Microsoft”, comenta Steve Ballmer, que anunciou em 23 de agosto de 2013 que se aposentaria assim que seu sucessor fosse nomeado.  “Eu tive o privilégio de trabalhar os mais talentosos colaboradores e líderes de equipe da indústria e sei que a paixão deles e a fome pela grandeza só irão aumentar sob a liderança de Satya”.

A Microsoft também anunciou que Bill Gates, anteriormente presidente do Conselho de Administração da empresa, assumirá um novo papel na cúpula como fundador e conselheiro tecnológico. Gates dedicará mais tempo à companhia, suportando Nadella no desenvolvimento de tecnologias e na direção de produtos. John Thompson, membro independente do Conselho de Administração, vai assumir o cargo de presidente da cúpula e continuará a ter a posição de membro autônomo.

“Satya é claramente a melhor pessoa para conduzir a Microsoft e tem o suporte unânime do Conselho”, disse Thompson. “O Conselho fez o raciocínio da maneira que nossos acionistas, consumidores, parceiros e funcionários esperavam e mereciam”.

Com a chegada de Nadella, o conselho de diretores da Microsoft passa a ser composto por Ballmer; Dina Dublon, ex-diretora financeira do JP Morgan Chase; Gates; Maria M.Klawe, presidente da Universidade de Harvard; Stephen J. Luczo, presidente do Conselho e CEO da Seagate Technology; David F. Marquardt, sócio na August Capital; Nadella; Charles H. Noski, ex-vice-presidente do Bank of America; Dr. Helmut Panke, ex-presidente do conselho de gestão da BMW; e John W. Thompson, CEO da Virtual Instruments. Sete dos 10 nomes são membros independentes da Microsoft, o que é consistente com as diretrizes de governança corporativa que exigem que a maioria das posições seja ocupada por membros autônomos.

Satya participará de uma webcast para clientes e parceiros às 18h00 (horário de Brasília). O link para a webcast é http://msft.it/ceowebcast.

Vídeos gravados por Satya Nadella, Bill Gates, Steve Ballmer e John Thompson, além de fotos do novo CEO da Microsoft estão disponíveis no site http://www.microsoft.com/en-us/news/ceo/index.html.

Sobre a Microsoft Brasil

Fundada em 1989, a Microsoft Brasil possui 8 escritórios em todo o País e gera localmente oportunidades diretas na área de tecnologia para mais de 18 mil empresas e 424 mil profissionais. Nos últimos dez anos, a empresa investiu mais de R$ 167 milhões em projetos sociais, levando tecnologia a escolas, universidades, ONGs e comunidades carentes. É uma das 110 subsidiárias da Microsoft Corporation, fundada em 1975, empresa líder mundial em software, serviços e soluções que ajudam empresas e pessoas a alcançarem seu potencial pleno.

Faça backup: ou Murphy te pega!

Ao longo do tempo, você acaba colecionando um montão de arquivos digitais: fotos, videos, músicas, documentos pessoais e profissionais, apresentações, planilhas, enfim, na hora de contar, são milhares, ou dezenas e até mesmo centenas de milhares. Muitos deles você nunca vai precisar, mas uma boa parte deles vão compor uma memória de vida e, como tal, precisam ser preservados.

Murphy, aquele que diz que se alguma coisa puder dar errado, dará, explica porque quando algum problema surge nos seus arquivos, seja por perda, gravação por cima do que existe, limpezas mal feitas e outros que nem parecem possíveis de acontecer, eles atacam exatamente aqueles que você não tem um backup, ou cópia de segurança.

Por mais meticuloso que você possa ser, perfeição na guarda e preservação de arquivos não é tarefa trivial. Mas então, como minimizar os riscos?

Tenha em mente que armazenar documentos em meio digital é hoje algo barato. Discos magnéticos de 1 Terabyte custam R$ 200; armazenagem em serviços na nuvem saem de graça, até 1 Tera em serviços como o Flickr ou o Mega. DVDs graváveis custam centavos cada e cabem 5GB, BluRays, poucos reais para 25GB.

Assim sendo, não é por causa de orçamento curto que você vai perder o que vai escrito em sua linha do tempo. Mas saiba que nos backups também podem surgir problemas. As mídias físicas estão sujeitas a falhas e deterioração. Os serviços na nuvem podem ser descontinuados, pois eles estão sujeitos a um contrato que pode ser rescindido em algum momento.

Para minimizar surpresas e desgostos, o melhor é ter mais de um backup de suas preciosidades. Eu sugiro, no mínimo, um completo em um ou mais HDs externos, outro em serviços na nuvem e aqueles arquivos ultra-especiais, em DVDs ou BluRays.

Vale a pena atualizá-los periodicamente, no mínimo duas ou três vezes ao ano. E mantenha uma lista atual e bem organizada do que está aonde. Se esses arquivos são manipulados em um computador que tenha vários usuários, mais uma razão para tê-los em ordem, e com critérios que todos cumpram. A cada 5 anos, refaça seus backups em mídias novas.

Isso de ter backup é que nem ter seguro de carro. Sem backup ou sem seguro, Murphy vai te pegar!

Como tratar bem um cliente na nuvem

Hoje em dia, ser cliente ou cidadão tratado com descaso é algo bastante comum. Quem não tem uma reclamação não atendida pela operadora de celular, concessionária de veículo ou assistência técnica de geladeira? E os serviços que buscamos na repartição pública, na auto-escola ou na empresa de seguro-saúde?

Quando a coisa vai para o mundo digital, parece então que somos encarados como amebas. Explicações idiotas, tipo “o sistema caiu“, “todos os nossos atendentes estão ocupados; aguarde, por favor“, só para mencionar as mais utilizadas.

Por vezes, as desculpas são estimuladas através de redes sociais, fomentando uma viralização para explicar que um determinado serviço ficou indisponível por supostos ataque de hackers que geraram um denial of service, coisa para inglês ler.

Grandes empresas do ramo fazem isso sem medo. Assim, eu nem dei muita bola para uma queda -ou instabilidade- no serviço Outlook.com, da Microsoft, ocorrida na semana passada. Embora usuário, estava com outros afazeres e essa falha não me causou maiores contratempos.

Mas eu estava querendo saber o que a Microsoft iria dizer, e esperava as desculpas padrão.

Tenho que admitir que fiquei nas nuvens com a postura clara da empresa na sua explicação:

O incidente foi resultado de uma falha em alguns de nossos servidores na função de sincronização de informações para alguns dispositivos que utilizam o protocolo Exchange ActiveSync. Essa falha causou um erro na conexão a esses dispositivos que continuamente tentavam se conectar ao Outlook.com. Isso, então, gerou uma onda de acesso aos nossos servidores e estes não responderam de forma correta aos pedidos de acesso, e como resultado nossos clientes não conseguiam acessar seus e-mails no Outlook.com.

Aí a Microsoft detalha providências para corrigir o problema, resolvido por partes, de modo que alguns usuários ficaram com o serviço indisponível por mais tempo do que outros.

E a empresa pede desculpas, no começo e no fim da mensagem. Desculpas com recheio de uma explicação honesta. Nos dias que correm, é uma exceção à regra.

Loas a essa postura da Microsoft! Que sirva para a concorrência. E para outros fornecedores de produtos e serviços, do gigante ao microempresário.

Ganhamos todos!

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Para quem não leu, reproduzo a nota da Microsoft, com a sensação de ter sido tratado com respeito e dignidade:

Pedimos desculpas por qualquer interrupção sofrida com seu e-mail

Em nome do time do Outlook.com, peço desculpas por qualquer inconveniência que você tenha sofrido ao tentar acessar o Outlook.com na semana passada.

Sabemos o quão importante é o seu e-mail para se manter em contato com seus amigos e familiares e para suas tarefas diárias. Nosso sincero pedido de desculpas por qualquer dificuldade que você tenha tido em acessar Outlook.com. Gostaríamos de informar que o Outlook.com vem conquistando a reputação de serviço de e-mail estável e confiável. Nós investigamos a fundo qualquer problema que ocorra no serviço para prevenir que os mesmos ocorram no futuro. Estamos dedicados a oferecer o serviço de e-mail mais estável e confiável que nossos clientes demandam.

Muitos pediram uma explicação mais detalhada do que ocorreu semana passada sobre o que causou a dificuldade de acesso ao Outlook.com. O incidente foi resultado de uma falha em alguns de nossos servidores na função de sincronização de informações para alguns dispositivos que utilizam o protocolo Exchange ActiveSync. Essa falha causou um erro na conexão a esses dispositivos que continuamente tentavam se conectar ao Outlook.com. Isso, então, gerou uma onda de acesso aos nossos servidores e estes não responderam de forma correta aos pedidos de acesso, e como resultado nossos clientes não conseguiam acessar seus e-mails no Outlook.com.

Para estabilizar os servidores impactados, temporariamente bloqueamos o acesso por Exchange ActiveSync a estes servidores e trabalhamos gradualmente para restaurar a funcionalidade normal. Por causa do atraso acumulado nos servidores, e para evitar uma nova onda de acesso igual à que causou o problema inicial, restauramos o acesso de forma gradual e por isso muitos clientes sofreram a falta de acesso em seus dispositivos móveis por tempo prolongado.

Aprendemos com este incidente e já efetuamos duas mudanças críticas em nossos sistemas para evitar este tipo de falha no futuro. A mudança mais importante foi atualizar o comportamento do serviço que corresponde ao tráfego por Exchange ActiveSync, para evitar a onda de tentativas de acesso que causou a interrupção no acesso ao serviço na semana passada, tornando, assim, mais confiáveis as conexões por este protocolo. A segunda mudança foi aumentar a disponibilidade de banda de tráfego de dados para as partes afetadas do sistema a fim de garantir maior capacidade para atender estes tipos de chamadas aos servidores.

É nosso objetivo fornecer um serviço excepcional para cada usuário do Outlook.com. Espero que você nos dê a chance de conquistar sua confiança novamente. Seu apoio e dedicação ao nosso serviço de e-mail são muito importantes para nós. Mais uma vez, em nome de todo time Outlook.com, peço desculpas por qualquer inconveniência que você tenha sofrido e agradecemos pela paciência demonstrada enquanto resolvíamos os problemas com o serviço.

Esperamos continuar tendo o privilégio de ser o seu principal serviço de e-mail agora e no futuro.

Atenciosamente,

Dick Craddock

Group Program Manager, Outlook.com

Nuvens, nuvens, nuvens…

No mundo de 2013, as nuvens digitais ocupam mais espaço do que as do céu.

A briga pela conquista de clientes fica bem interessante, boa para nós. Vamos ver como estamos hoje, numa leitura rápida:

  • Se você usar o serviço independente mais popular, o DropBox, por definição você tem 5GB de armazenamento grátis. Se habilitar um dispositivo Android, ganha mais 48GB
  • No SkyDrive, da Microsoft, você ganha 7GB ao aderir. Se você é assinante do Office 365, por exemplo, adicione 25GB
  • No Google Drive, são 5GB, e muitos mais, se você usa outros serviços da empresa.
  • Fora os provedores de internet, enfim, você tem muitas opções para armazenar e compartilhar na nuvem.
  • Para quem quer ou precisa mais, e mora aqui no Brasil, vale a pena usar o Mega (www.mega.co.nz), um serviço hospedado na Nova Zelândia que oferece, para começar, 50GB grátis! Embora com algumas limitações de sincronização com outros dispositivos, ele é perfeito para armazenamento remoto e, se você quiser, compartilhar seus arquivos seletivamente com pessoas de seus círculos de relacionamento.
  • Ainda não disponíveis no Brasil, por enquanto, oferecem espaço ilimitado de armazenamento o Just Cloud de graça; o MyPCbackup por US$ 3,95 e o ZipCloud por US$ 4,95 por mês. E Ilimitado é ilimitado mesmo!

O que nos mostra uma tendência: cada vez mais, teremos melhores opções de guardar aquilo que nos interessa, e acessar o que necessitamos vai estar na nuvem digital. Acesso fácil, barato e seguro. E seu HD externo vai rapidamente virar peça de museu…

Quem ainda não está na nuvem, deve começar já, no mínimo com o Dropbox e com o Mega, aqui entre nós. Os aplicativos migrarão rapidamente para a nuvem até termos o que precisamos, independente de onde estamos e de que dispositivos usamos. É a sofisticação tecnológica tornando a nossa vida cada vez mais fácil.

Armazenamento na nuvem: prático, porém lento para upload

ImagemOs serviços de armazenamento de dados na nuvem estão cada vez mais populares, convenientes e acessíveis. A facilidade de poder acessar documentos, fotos, vídeos, ou qualquer outro tipo de arquivo digital, com segurança, a partir de múltiplos dispositivos, além de permitir compartilhamento com quem escolhemos, vai acabar tornando secundária a organização e guarda desses dados em discos rígidos ou memórias flash.

Dropbox, Google Drive, iCloud, Microsoft SkyDrive e um punhado de concorrentes oferecem um pacote inicial gratuito, e você se acostuma rápido com as facilidades de sincronização desses arquivos a partir de seu laptop, tablet ou smartphone.

Mas nem tudo são flores! Acontece que os planos de acesso a internet que temos, por melhores que sejam, sempre oferecem uma velocidade real de upload (ou subida) muito menor do que a de download (descida) dos dados. Coisa de 10 vezes mais lenta.

Assim, se você tem um plano de 10 Mbps, se você conseguir fazer download à velocidade nominal -coisa rara, diga-se de passagem- fique feliz se conseguir subir seus dados para a nuvem a velocidade de 2 Mbps. Isso é muito mais lento do que gravar esses mesmos dados em um disco externo, por exemplo!

Desistir, desanimar se o upload leva muito tempo? Nada disso! O importante é se acostumar com esses serviços, selecionar o que você vai ter na nuvem, nada de lixo digital por lá e esperar que as velocidades de conexão à internet aumentem rapidinho, à medida que os preços caiam.

Otimismo? Acho que não. Novas tecnologias estão aí para que esse desejo se materialize. Velocidades de conexão na  faixa dos Gigabits por segundo já existem, precisam ser disseminadas. Questão de tempo. Não muito, espero!

Da série Liberdade X Controle 4: Localizando seu dispositivo móvel e sendo você localizado

Smartphones e tablets mais recentes oferecem um recurso interessante: a possibilidade de localizá-los em caso de perda, esquecimento ou mesmo de furto ou roubo. Nesses casos de inconvenientes com meliantes, é possível, inclusive, bloquear o aparelho ou mesmo apagar todo seu conteúdo, remotamente.

Vai-se o aparelho, mas seus preciosos dados não, desde que você tenha cópias de segurança deles.

Essa funcionalidade já é bem difundida entre as principais plataformas.  Com o iOS, da Apple, o Find My iPhone é o mais usado. Os aparelhos que rodam o Android, do Google, preferem o  Where’s My Droid.

Estatísticas mostram que o principal uso é bem trivial: serve para achar o celular que está perdido dentro da casa ou do escritório. Num distante segundo lugar vem o bloqueio do tablet pelos pais quando os filhos estão abusando do limite de tempo acordado e é hora de fazer a tarefa da escola. Só então vem a finalidade para o qual esses aplicativos foram originalmente pensados: achar e pegar o ladrão que saiu usando seu aparelho depois de um furto ou roubo. Em cidades como Nova York, por exemplo, as recuperações de smartphones e tablets nas mãos de ladrões via Apps já representam 40% do total dos boletins de ocorrência resolvidos pela polícia, cujo chefe já reconheceu publicamente a ajuda que essas ferramentas vem trazendo ao serviço policial.

Existem também muitos casos de separação litigiosa de casais onde o juiz determina a liberação desses dados de localização, normalmente associados à quebra do sigilo telefônico. Mesmo no Brasil, onde o uso desses aplicativos é relativamente limitado, as varas de família já registram casos de reparações milionárias por conta das andanças do smartphone por lugares comprometedores…

É mais um tipo de aplicativo onde abrimos mão de parte de nossa privacidade ou liberdade em troca de mais conveniência, uma vez que o provedor do serviço de localização sabe onde você está e quando. Interessa?

Se você mesmo assim está disposto a usar essa funcionalidade, não se esqueça de ter o aplicativo atualizado e uma conta na nuvem para poder usá-lo e ter seus dados preservados em lugar seguro. Esses serviços de backup já estão inclusos na versão básica e gratuita dos aplicativos de localização,  e o espaço disponível varia de 3 a 5 GB. Como os smartphones e tablets possuem capacidade de armazenamento maior, considere pagar uma taxa mensal para aumentar sua cota de armazenamento. Hoje em dia, esses serviços competem favoravelmente com os meios tradicionais de armazenamento, como os  HDs externos e discos DVD e BluRay.

Eu uso esses aplicativos, e acho que as vantagens largamente compensam as desvantagens.