Organizando as suas nuvens
Você consegue manter suas gavetas, prateleiras, armários e estantes minimamente organizadas? Se você é como a imensa maioria, a resposta deve ser um não redondo…
E suas gavetas e prateleiras digitais? Com tantos dispositivos, o laptop, o desktop do escritório, um tablet, um ou mais smartphones, organizar esses arquivos é cada vez mais complicado.
Aí você recorre aos serviços de armazenamento na nuvem. Afinal, eles são bons, grátis, ou, na pior das hipóteses, baratinhos. E haja espaço! Um Tera no Flickr, outro no Mega, as dezenas de gigas dos iCloud, dos SkyDrive, do Picasa, do Google Drive e por aí vamos. Alguns deles, talvez você nem se lembre que tem. E quando precisa de um arquivo, onde é que ele está mesmo?
Confuso? Perdido? Pois então, se você quer organizá-los através de um Mac ou de um iPad, seus problemas acabaram!
O App Cloud Commander é um painel de controle onde você não só pode visualizar os arquivos de cada uma dessas contas na nuvem, mas também pode copiar ou mover de uma para outra.
É específico para as plataformas da Apple, e a versão Mac custa US$ 4,99 e a do iOS, US$ 1,99.
O Cloud Commander funciona no iPhone também, mas ele só deve ser usado quando você não tiver o Mac ou o iPad à mão, por conta do tamanho da tela.
Embora existam alternativas, o Cloud Commander tem uma interface limpa, e é muito fácil de usar. É cadastrar suas contas da nuvem no aplicativo e sair usando.
Esse é um bom exemplo de um App útil, que não perde tempo com animações, e funciona com 10 diferentes serviços.
Só que não adianta nada o investimento, se não houver um mínimo de organização. É difícil resistir a ofertas de gigas e teras gratuitos. Passados alguns meses, vem a pergunta: “onde é que está aquela foto mesmo?“
Nuvens, nuvens, nuvens…
No mundo de 2013, as nuvens digitais ocupam mais espaço do que as do céu.
A briga pela conquista de clientes fica bem interessante, boa para nós. Vamos ver como estamos hoje, numa leitura rápida:
- Se você usar o serviço independente mais popular, o DropBox, por definição você tem 5GB de armazenamento grátis. Se habilitar um dispositivo Android, ganha mais 48GB
- No SkyDrive, da Microsoft, você ganha 7GB ao aderir. Se você é assinante do Office 365, por exemplo, adicione 25GB
- No Google Drive, são 5GB, e muitos mais, se você usa outros serviços da empresa.
- Fora os provedores de internet, enfim, você tem muitas opções para armazenar e compartilhar na nuvem.
- Para quem quer ou precisa mais, e mora aqui no Brasil, vale a pena usar o Mega (www.mega.co.nz), um serviço hospedado na Nova Zelândia que oferece, para começar, 50GB grátis! Embora com algumas limitações de sincronização com outros dispositivos, ele é perfeito para armazenamento remoto e, se você quiser, compartilhar seus arquivos seletivamente com pessoas de seus círculos de relacionamento.
- Ainda não disponíveis no Brasil, por enquanto, oferecem espaço ilimitado de armazenamento o Just Cloud de graça; o MyPCbackup por US$ 3,95 e o ZipCloud por US$ 4,95 por mês. E Ilimitado é ilimitado mesmo!
O que nos mostra uma tendência: cada vez mais, teremos melhores opções de guardar aquilo que nos interessa, e acessar o que necessitamos vai estar na nuvem digital. Acesso fácil, barato e seguro. E seu HD externo vai rapidamente virar peça de museu…
Quem ainda não está na nuvem, deve começar já, no mínimo com o Dropbox e com o Mega, aqui entre nós. Os aplicativos migrarão rapidamente para a nuvem até termos o que precisamos, independente de onde estamos e de que dispositivos usamos. É a sofisticação tecnológica tornando a nossa vida cada vez mais fácil.
Armazenamento na nuvem: prático, porém lento para upload
Os serviços de armazenamento de dados na nuvem estão cada vez mais populares, convenientes e acessíveis. A facilidade de poder acessar documentos, fotos, vídeos, ou qualquer outro tipo de arquivo digital, com segurança, a partir de múltiplos dispositivos, além de permitir compartilhamento com quem escolhemos, vai acabar tornando secundária a organização e guarda desses dados em discos rígidos ou memórias flash.
Dropbox, Google Drive, iCloud, Microsoft SkyDrive e um punhado de concorrentes oferecem um pacote inicial gratuito, e você se acostuma rápido com as facilidades de sincronização desses arquivos a partir de seu laptop, tablet ou smartphone.
Mas nem tudo são flores! Acontece que os planos de acesso a internet que temos, por melhores que sejam, sempre oferecem uma velocidade real de upload (ou subida) muito menor do que a de download (descida) dos dados. Coisa de 10 vezes mais lenta.
Assim, se você tem um plano de 10 Mbps, se você conseguir fazer download à velocidade nominal -coisa rara, diga-se de passagem- fique feliz se conseguir subir seus dados para a nuvem a velocidade de 2 Mbps. Isso é muito mais lento do que gravar esses mesmos dados em um disco externo, por exemplo!
Desistir, desanimar se o upload leva muito tempo? Nada disso! O importante é se acostumar com esses serviços, selecionar o que você vai ter na nuvem, nada de lixo digital por lá e esperar que as velocidades de conexão à internet aumentem rapidinho, à medida que os preços caiam.
Otimismo? Acho que não. Novas tecnologias estão aí para que esse desejo se materialize. Velocidades de conexão na faixa dos Gigabits por segundo já existem, precisam ser disseminadas. Questão de tempo. Não muito, espero!