“Dia Zero” é um problema no Internet Explorer
Se você usa o Internet Explorer como browser principal, você pode estar sujeito ao virus Dia Zero, que simplesmente abre suas credenciais de uso do seu computador e permite que um hacker assuma sua identidade, com todos os seus dados abertos.
Embora esse virus venha atacando há meses, e seja conhecido da comunidade técnica, o alerta publicado pela Microsoft não deixa dúvidas: embora existam opções de configuração que minimizem a possibilidade de um ataque, ela ainda persiste, até que seja lançada uma correção para o IE, ou patch, como é chamado em informatiquês. E isso ainda não ocorreu, segundo a PC Magazine.
Lembrando que todos os computadores com sistema operacional Windows possuem o Internet Explorer como browser padrão e pré-instalado, a possibilidade de danos é grande, ainda mais para os usuários que possuem a credencial de administrador da conta. Traduzindo: se você comprou um computador com Windows, para seu uso pessoal, você deve ser o administrador da máquina, podendo alterar senhas, bloquear acessos e configurar privilégios de uso, embora você talvez nem saiba disso.
É bom ter um browser alternativo instalado, como o Firefox ou o Chrome, ao menos enquanto não sai a atualização de segurança da Microsoft. Você deve mudar, também, suas senhas internas e, principalmente, as de administrador de seu computador. Não deixe para depois!
Enquanto isso, verifique se não há movimentação suspeita em suas contas bancárias, suas mensagens de email, suas intervenções em redes sociais e até mesmo para uso adicional de licenças de aplicativos como o Office.
O Internet Explorer ainda é bastante utilizado e, por isso mesmo, é muito visado por hackers do mal. Eu, particularmente, evito ao máximo o uso do IE, salvo se o site que visito requeira esse browser, o que, hoje em dia, é raro.
Por fim, se você ainda usa o Windows Xp, chegou a hora da despedida. A Microsoft não incluirá o veterano Xp nessa nova atualização para conter o Dia Zero. A ordem é mudar, de uma vez por todas!
Disconnect quer garantir sua privacidade de sua navegação na internet
Você tem idéia da quantidade de informação que você manda a terceiros cada vez que você navega na internet? Não? Pois eu também não, até há pouco, quando testei o Disconnect.
Eu soube do Disconnect através do site TechCrunch. É uma extensão para o Chrome e para o Firefox que mostra, em tempo real, quem está rastreando você e quão seguro você está.
Tudo começou como um projeto paralelo do então funcionário do Google, Brian Kennish, lá em 2010 que visava impedir o rastreamento por anunciantes durante sessões do Facebook.
Passou o tempo, e o Disconnect virou o projeto principal do Brian, captou recursos para funcionar com vários browsers e sites e também para contratar profissionais. Como lastro a esse time, dois craques vieram do Google (que usa e abusa de anúncios para saber o que fazemos) e um da NSA, aquela agência do Edward Snowden que bisbilhota a vida de meio mundo e do outro meio também.
Disconnect já é usados por mais de 1 milhão de internautas. Agora, temos também o Disconnect Search, outra extensão que permite que você não seja identificado nem deixe rastros quando estiver fazendo buscas no Google, no Bing, no Yahoo e em outros menos cotados.
E o Disconnect Kids, um App para iOS dirigido a crianças que previne rastreamento da navegação e também ensina aos pequenos como cuidar de sua segurança digital.
O Disconnect já teve registrados vários pedidos de patente para proteção de seus algorítmos.
E o Disconnect pode alterar as regras do jogo no mundo digital. Simplesmente ele colide frontalmente com os modelos de negócios do Google, do Facebook e de outros mais. Assim, a corrida pelas patentes será acompanhada de uma avalanche de ações na justiça para impedir que o Disconnect desconecte nossas identidades e nossos hábitos dos motores de busca.
Patrick Jackson, o ex-NSA, agora é Diretor de Tecnologia da Disconnect. Ele diz como estamos vulneráveis: “Mesmo que você não faça login com nenhuma de suas contas, os motores de busca e muitos sites salvam suas navegações e as associam ao seu endereço IP, o que permite uma identificação única de seu computador”. Palavra de quem é do ramo!
A turma do Disconnect garante que não armazena nossos dados nem permite bisbilhotagens. Será?
O browser e a liderança de mercado
Revelador o estudo da Shareaholic sobre os browsers. Lá está claro o crescimento do Chrome entre os navegadores, colocando-o na liderança indiscutível no mundo, com 34,68% seguido à distância pelo Firefox com 16,6%, o Safari, com 16,15%, e o Internet Explorer, com 15,62%. O Chrome, do Google bate o Firefox e o Safari somados. Ou o Firefox mais o Internet Explorer, esses dois que lideraram o mercado, nas últimas 3 décadas.
É claro que o uso do Chrome foi turbinado pelo sucesso do sistema operacional Android, e o Safari pelo iOS.
Esse estudo detalha números, mas quero refletir sobre conceitos: Navegar na internet é possível por causa dos browsers, e todos os www. mundo afora precisam ser desenhados tendo em vista, no mínimo, os browsers mais populares. Foram eles que iniciaram a moda de programas grátis, pois são canais de tráfego de dados e acabam ancorados em grandes marcas ou grandes conceitos.
Não por acaso, Android é Google, Safari é Apple e Internet Explorer é Microsoft. Firefox corre por fora, com arquitetura aberta, assim como o Chrome, mas suportada pela Fundação Mozilla, que não visa lucro. Daí sua falta de empuxo para seguir crescendo.
Nesses últimos dias, tive três experiências que me lembraram que o browser existe e tem marca, e não é algo tão natural quanto respirar.
Começou quando fiz o upgrade do Safari para 64 bits. No mesmo momento, o internet banking parou de funcionar.
Em outro banco, eu precisava de um link para uma transação e não o encontrava; chamei o suporte online e a atendente me informou que esse link só apareceria no Internet Explorer, que meu dispositivo móvel não suportava. Ou seja, eu e os outros 84% dos que não têm o IE no seu aparelho digital não poderiam fazer certas transações online com esse grande banco.
Finalmente, migrei para o OSX Mavericks, por curiosidade e dever de ofício. Num primeiro momento, chamou a atenção a melhoria de performance do Safari, o browser nativo da Apple. Também ficou evidente a piora do Chrome. Caso pensado da Apple contra o Google ou uma forma de mostrar uma plataforma mais integrada?
Dois dias depois, o Chrome voltou a funcionar legal. Mesmo em máquinas com Windows, eu sigo usando o Chrome. E faz tempo que não uso o Firefox.
Sem me dar conta, faço parte daquela legião que adensa a liderança do Google, quando o assunto é o browser. Será que liderança nos browsers tem a ver com liderança de mercado e valor de marca?
Faça uma pesquisa no Google…
Guerra dos Browsers: E o Oscar vai para… FIREFOX
Faz muito tempo (para TI, ao menos) que a Microsoft acabou com a festa do Netscape, que reinava soberano no mundo recente dos browsers. Uma década, não mais. Agora a poderosa Microsoft está provando um pouco de seu próprio veneno…
Quando apareceu o Mozilla, parecia mais uma iniciativa louvável mas quixotesca da comunidade do software livre. Mas aí a coisa ficou organizada, ganhou substância e, no momento atual, a comparação é inequívoca: O Firefox 2.0 é muito melhor, mais estável, mais seguro, mais fácil de usar, mais personalizável do que o Internet Explorer 7 da Microsoft.
Parece que o sonho da comunidade em rede, que é a essência da internet, está materializada no Firefox.
Hoje em dia, não há razão prática para não mudar, salvo talvez diretrizes corporativas que passem pelo uso exclusivo do IE 7. Mas mesmo nesses casos talvez seja melhor rever essas diretrizes.
Alguns podem argumentar que a base instalada do IE 7 é bem maior do que a do Firefox -o que é verdade- e que alguns sites não funcionam bem no Firefox -também uma verdade. Mas o fato é que hoje em dia o Firefox ganha espaço no mundo dos browsers e mais e mais usuários o adotam.
Os sites que não funcionam adequadamente com o Firefox provavelmente estão defasados e não devem ser muito úteis.
Se você não usou ainda, experimente. Se puder, use só o Firefox. Mas, se houver “aquele” site que ainda requer o IE, não tem problema: é só não tirá-lo do seu computador. Você pode ter mais de um browser, sem problemas.
Quando o IE 7 foi lançado, ele parecia estar no mesmo nível do Firefox, mas, na verdade, este vem andando cada vez mais rápido.
Um encanto são os utilitários que você pode adicionar ao Firefox, de tal modo a fazer do browser algo com a sua cara, o seu jeito, o verdadeiro “Meu Computador”. Existem milhares de “Add-On“s que você pode incorporar ao seu browser.
Só lembrando: o IE vem incorporado ao Windows XP, e o Firefox é grátis. Já no Windows Vista, as versões para a Comunidade Européia e alguns países asiáticos exigem que a instalação do IE não seja feita automaticamente. Isso deve fazer crescer a participação do Firefox, hoje instalado em 1 de cada 3 computadores com acesso à internet.