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Assim como almoço, não existe internet grátis

Recentemente, um vereador de Curitiba apresentou um projeto de lei que obrigaria as concessionárias de serviços de ônibus a oferecer acesso gratuito à internet nos terminais e nos veículos. Nobre idéia, mas dificilmente vai pegar.

E não é só por conta dos custos, que alguém precisaria bancar. Afinal, pode até haver interesse de operadoras, ou de um grande anunciante em patrocinar um serviço desses. Mas o buraco é mais embaixo…

É que o Brasil detém o nada honroso posto de vice-campeão mundial de cibercrimes, e isso tem a ver com a criatividade ainda primitiva de nossos hackers do mal e com o elevado percentual de usuários entrantes no mundo da mobilidade digital, com seus novos smartphones e tablets. É muito fácil hackear essa turma, em transações de pequeno valor. Isso, multiplicado por milhões de usuários, já faz com que 95% dos crimes cibernéticos contra instituições financeiras sejam feitos por serviços online. Ou seja, os usuários estão marcando bobeira.

Mais do que o problema do cibercrime, temos também o Código de Defesa do Consumidor, que cria um potencial passivo aos provedores de serviço, às concessionárias e ao poder público, por uma possível indisponibilidade ou lentidão do serviço. Isso sem falar na vandalização das caixinhas com os roteadores.

Seria interessante, no entanto, trazer à baila a discussão da disponibilidade de serviços de internet não apenas nos ônibus ou estações de embarque/desembarque. A verdadeira internet pública, que tanta gente fala e pouco se pratica. A tal da Cidade Inteligente precisa contar, dentre tantas soluções digitais, com o acesso pleno à internet para dispositivos em posse do cidadão.

É muito estranho que, em pleno 2015, o assunto não seja levado a sério no Brasil…

2015 e o binário “0 – 1” vem com tudo

2015 começou quente. Não só nas temperaturas deste verão no hemisfério sul, Brasil em particular.

O massacre aos jornalistas do Charlie Hebdo, no dia 7 de janeiro, gerou uma repercussão mundial que ninguém poderia imaginar.

Independente do movimento Je Suis Charlie, que bombou nas redes sociais e nos cartazes dos eventos de protestos ou de obsequioso silêncio em respeito aos mortos dessa barbárie, ao momento em que essa postagem vai ao ar, o semanário satírico com circulação de 50.000 exemplares salta para inimaginados 3.000.000.

A campanha espontânea de angariação de fundos para recuperar as instalações do Charlie já geraram assinaturas e doações emblemáticas de pessoas e empresas que vão de Arnold Schwarzenneger e Google a Michelle Bachelet e ONU. Todos engajados no repúdio ao ato. Até Tim Cook, CEO da Apple, fez sua loja de aplicativos aprovar em 10 minutos o App Je Suis Charlie, para download gratuito.

Ponto para as redes sociais! O Je Suis Charlie foi o Trending Topic mais importante de todos os tempos no Twitter, O assunto mais comentado no Facebook e WhatsApp. Mostrou o poder das redes sociais, neste quente 2015.

Mas a história sempre tem dois lados. Dias depois, quando do desfecho da caça aos assassinos que gerou mais mortes, na sexta, 9, começaram a surgir informações -depois confirmadas- que Hackers ligados ao Estado Islâmico estariam por trás de ataques massivos aos sites e perfis em redes sociais de agências governamentais americanas.

Volta à baila com toda força, nesse 2015, o binarismo da era digital, o 0 ou 1, o liberdade e privacidade x controle e segurança.

Mais do que chegar a um modelo convergente, onde a essência de cada um dos lados seja preservado, corremos o risco de irmos para modelos onde não tenhamos nem liberdade, nem privacidade, nem controle , nem segurança.

Está chegando a hora da verdade

Sobre velocidade das redes móveis

Aqui no Brasil, muita gente reclama da qualidade, da disponibilidade e da velocidade das redes móveis, que são usadas na conexão de celulares e tablets. Sem falar no preço.

Vamos ver como anda a coisa lá fora? A PC Magazine publicou um ranking das operadoras nas principais cidades norte-americanas. É de ficar com inveja! A campeã de Nova York, a Verizon, registra picos de velocidade de quase 80 Mb/s; 31,1 como velocidade média para downloads.

Chega ou quer mais?

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Você se conecta à internet com a velocidade contratada?

Teste InternetVolta e meia, recebo reclamações sobre a conexão à internet. Gostaria de ter sua opinião. São apenas dois cliques, um na sua opção, outro para votar. Mais simples do que usar a urna eletrônica. Mas aqui, não se trata de escolher nenhum candidato. Apenas ver como anda -ou não anda- seu acesso à internet.

Responda a essa pesquisa. Você não será identificado, quero apenas os valores agregados.

 

Abraço

 

Quer verificar? Acesse http://www.speedtest.net e cheque a quantas anda sua conexão.

Eu estava meio de tromba por conta de minha conexão. Aí fiz essa enquete e, antes de postar, resolvi, pote desencargo de consciência, fazer o teste. E, nunca antes na história dessa conexão, obtive um resultado tão bom. Murphy explica…

Heart Bleed: A grande ameaça à internet

heartbleedTalvez você nunca tenha ouvido falar do Heart Bleed, a vulnerabilidade na comunicação que permite decifrar e roubar códigos e senhas criptografados e torna seus dados, seu computador, tablet e smartphone extremamente vulnerável.

Então saiba que ele andava sorrateiramente nos vazando nossos dados há uns 2 anos, mas só agora essa ameaça tornou-se pública.

A maioria dos grandes sites globais já providenciaram correções, mas isso não sgnifica que você esteja seguro.

Vai valer a pena fazer uma mudança geral de suas senhas, antes que o estrago fique maior.

Antes de mais nada, veja seu histórico de navegação nos browsers que você utiliza e verifique no site Qualys SSL Labs se eles ainda estão vulneráveis.

Mas prepare-se para ver que os grandões Facebook, Twitter, Google e dezenas de outros foram afetados, fizeram correções, mas não se divulgava o tamanho da ameaça. Ou será que ninguém conseguiu entender isso em 2 anos? 

Neste sábado, 12 de abril, das 10 às 12h (horário de Brasília), estarei debatendo na CBN Curitiba, ao vivo, esse e outros temas de segurança na web. Acompanhe em www.cbncuritiba.com.br ou FM 90.1 MHz. Participe enviando seus comentários e perguntas pelo Twitter @CBNCuritiba pelo Facebook , pelo site ou por telefone.

Veja abaixo a tabela publicada pelo Mashable (em inglês), indicando a situação dos sites mais populares e como você deve agir:

 

Social Networks

Was it affected? Is there a patch? Do you need to change your password? What did they say?
Facebook Unclear Yes Yes√ “We added protections for Facebook’s implementation of OpenSSL before this issue was publicly disclosed. We haven’t detected any signs of suspicious account activity, but we encourage people to … set up a unique password.”
Instagram Yes Yes Yes√ “Our security teams worked quickly on a fix and we have no evidence of any accounts being harmed. But because this event impacted many services across the web, we recommend you update your password on Instagram and other sites, particularly if you use the same password on multiple sites.”
LinkedIn No No No “We didn’t use the offending implementation of OpenSSL in http://www.linkedin.com or http://www.slideshare.net. As a result, HeartBleed does not present a risk to these web properties.”
Pinterest Yes Yes Yes√ “We fixed the issue on Pinterest.com, and didn’t find any evidence of mischief. To be extra careful, we e-mailed Pinners who may have been impacted, and encouraged them to change their passwords.”
Tumblr Yes Yes Yes√ “We have no evidence of any breach and, like most networks, our team took immediate action to fix the issue.”
Twitter No Yes Unclear Twitter wrote that OpenSSL “is widely used across the internet and at Twitter. We were able to determine that [our] servers were not affected by this vulnerability. We are continuing to monitor the situation.” While reiterating that they were unaffected, Twitter told Mashable that they did apply a patch.

Other Companies

Was it affected? Is there a patch? Do you need to change your password? What did they say?
Apple No No No “iOS and OS X never incorporated the vulnerable software and key web-based services were not affected.”
Amazon No No No “Amazon.com is not affected.”
Google Yes Yes Yes√* “We have assessed the SSL vulnerability and applied patches to key Google services.” Search, Gmail, YouTube, Wallet, Play, Apps and App Engine were affected; Google Chrome and Chrome OS were not.*Google said users do not need to change their passwords, but because of the previous vulnerability, better safe than sorry.
Microsoft No No No Microsoft services were not running OpenSSL, according to LastPass.
Yahoo Yes Yes Yes√ “As soon as we became aware of the issue, we began working to fix it… and we are working to implement the fix across the rest of our sites right now.” Yahoo Homepage, Yahoo Search, Yahoo Mail, Yahoo Finance, Yahoo Sports, Yahoo Food, Yahoo Tech, Flickr and Tumblr were patched. More patches to come, Yahoo says.

Email

Was it affected? Is there a patch? Do you need to change your password? What did they say?
AOL No No No AOL told Mashable it was not running the vulnerable version of the software.
Gmail Yes Yes Yes√* “We have assessed the SSL vulnerability and applied patches to key Google services.”*Google said users do not need to change their passwords, but because of the previous vulnerability, better safe than sorry.
Hotmail / Outlook No No No Microsoft services were not running OpenSSL, according to LastPass.
Yahoo Mail Yes Yes Yes√ “As soon as we became aware of the issue, we began working to fix it… and we are working to implement the fix across the rest of our sites right now.”

Stores and Commerce

Was it affected? Is there a patch? Do you need to change your password? What did they say?
Amazon No No No “Amazon.com is not affected.”
Amazon Web Services(for website operators) Yes Yes Yes√ Most services were unaffected or Amazon was already able to apply mitigations (see advisory note here). Elastic Load Balancing, Amazon EC2, Amazon Linux AMI, Red Hat Enterprise Linux, Ubuntu, AWS OpsWorks, AWS Elastic Beanstalk and Amazon CloudFront were patched.
eBay No No No “eBay.com was never vulnerable to this bug because we were never running a vulnerable version of OpenSSL.”
Etsy Yes* Yes Yes√ Etsy said that only a small part of its infrastructure was vulnerable, and they have patched it.
GoDaddy Yes Yes Yes√ “We’ve been updating GoDaddy services that use the affected OpenSSL version.” Full Statement
Groupon No No No “Groupon.com does not utilize a version of the OpenSSL library that is susceptible to the Heartbleed bug.”
Nordstrom No No No “Nordstrom websites do not use OpenSSL encryption.”
PayPal No No No “Your PayPal account details were not exposed in the past and remain secure.” Full Statement
Target No No No “[We] launched a comprehensive review of all external facing aspects of Target.com… and do not currently believe that any external-facing aspects of our sites are impacted by the OpenSSL vulnerability.”
Walmart No No No “We do not use that technology so we have not been impacted by this particular breach.”

Videos, Photos, Games & Entertainment

Was it affected? Is there a patch? Do you need to change your password? What did they say?
Flickr Yes Yes Yes√ “As soon as we became aware of the issue, we began working to fix it… and we are working to implement the fix across the rest of our sites right now.”
Hulu No No No No comment provided.
Minecraft Yes Yes Yes√ “We were forced to temporary suspend all of our services. … The exploit has been fixed. We can not guarantee that your information wasn’t compromised.” More Information
Netflix Yes Yes Yes√ “Like many companies, we took immediate action to assess the vulnerability and address it. We are not aware of any customer impact. It’s a good practice to change passwords from time to time, now would be a good time to think about doing so. “
SoundCloud Yes Yes Yes√ SoundCloud emphasized that there were no indications of any foul play and that the company’s actions were simply precautionary.
YouTube Yes Yes Yes√* “We have assessed the SSL vulnerability and applied patches to key Google services.”*Google said users do not need to change their passwords, but because of the previous vulnerability, better safe than sorry.

Banks and Brokerages

All the banks we contacted (see below) said they were unaffected by Heartbleed, but U.S. regulators have warned banks to patch their systems.

Was it affected? Is there a patch? Do you need to change your password? What did they say?
Bank of America No No No “A majority of our platforms do NOT use OpenSSL, and the ones that do, we have confirmed no vulnerabilities.”
Barclays No No No No comment provided.
Capital One No No No “Capital One uses a version of encryption that is not vulnerable to Heartbleed.”
Chase No No No “These sites don’t use the encryption software that is vulnerable to the Heartbleed bug.”
Citigroup No No No Citigroup does not use Open SSL in “customer-facing retail banking and credit card sites and mobile apps”
E*Trade No No No E*Trade is still investigating.
Fidelity No No No “We have multiple layers of security in place to protect our customer sites and services.”
PNC No No No “We have tested our online and mobile banking systems and confirmed that they are not vulnerable to the Heartbleed bug.”
Schwab No No No “Efforts to date have not detected this vulnerability on Schwab.com or any of our online channels.”
Scottrade No No No “Scottrade does not use the affected version of OpenSSL on any of our client-facing platforms.”
TD Ameritrade No No No TD Ameritrade “doesn’t use the versions of openSSL that were vulnerable.”
TD Bank No No No “We’re currently taking precautions and steps to protect customer data from this threat and have no reason to believe any customer data has been compromised in the past.”
T. Rowe Price No No No “The T. Rowe Price websites are not vulnerable to the “Heartbleed” SSL bug nor were they vulnerable in the past.”
U.S. Bank No No No “We do not use OpenSSL for customer-facing, Internet banking channels, so U.S. Bank customer data is NOT at risk.”
Vanguard No No No “We are not using, and have not used, the vulnerable version of OpenSSL.”
Wells Fargo No No No No reason provided.

Government and Taxes

Was it affected? Is there a patch? Do you need to change your password? What did they say?
1040.com No No No “We’re not vulnerable to the Heartbleed bug, as we do not use OpenSSL.”
FileYour Taxes.com No No No “We continuously patch our servers to keep them updated. However, the version we use was not affected by the issue, so no action was taken.”
H&R Block No No No “We are reviewing our systems and currently have found no risk to client data from this issue.”
Healthcare .gov No No No “Healthcare.gov consumer accounts are not affected by this vulnerability.”
Intuit (TurboTax) No No No Turbotax wrote that “engineers have verified TurboTax is not affected by Heartbleed.” The company has issued new certificates anyway, and said it’s not “proactively advising” users to change their passwords.
IRS No No No “The IRS continues to accept tax returns as normal … and systems continue operating and are not affected by this bug. We are not aware of any security vulnerabilities related to this situation.”
TaxACT No No No “Customers can update their passwords at any time, although we are not proactively advising them to do so at this time.”
USAA Yes Yes Yes√ USAA said that it has “already taken measures to help prevent a data breach and implemented a patch earlier this week.”

Other

Was it affected? Is there a patch? Do you need to change your password? What did they say?
Box Yes Yes Yes√ “We’re currently working with our customers to proactively reset passwords and are also reissuing new SSL certificates for added protection.”
Dropbox Yes Yes Yes√ On Twitter: “We’ve patched all of our user-facing services & will continue to work to make sure your stuff is always safe.”
Evernote No No No “Evernote’s service, Evernote apps, and Evernote websites … all use non-OpenSSL implementations of SSL/TLS to encrypt network communications.”Full Statement
GitHub Yes Yes Yes√ GitHub said it has patched all its systems, deployed new SSL certificates and revoked old ones. GitHub is asking all users to change password, enable two-factor authentication and “revoke and recreate personal access and application tokens.”
IFTTT Yes Yes Yes√ IFTTT emailed all its users and logged them out, prompting them to change their password on the site.
OKCupid Yes Yes Yes√ “We, like most of the Internet, were stunned that such a serious bug has existed for so long and was so widespread.”
Spark Networks (JDate, Christian Mingle) No No No Sites do not use OpenSSL.
SpiderOak Yes Yes No Spideroak said it patched its servers, but the desktop client doesn’t use a vulnerable version of OpenSSL, so “customers do not need to take any special action.”
WordPress Unclear Unclear Unclear WordPress tweeted that it has taken “immediate steps” and “addressed the Heartbleed OpenSSL exploit,” but it’s unclear if the issue is completely solder. When someone asked Matt Mullenweg, WordPress’ founding developer, when the site’s SSL certificates will be replaced and when users will be able to reset passwords, he simplyanswered: “soon.”
Wunderlist Yes Yes Yes√ “You’ll have to simply log back into Wunderlist. We also strongly recommend that you reset your password for Wunderlist.”Full Statement

Password Managers

Was it affected? Is there a patch? Do you need to change your password? What did they say?
1Password No No No 1Password said in a blog post that its technology “is not built upon SSL/TLS in general, and not upon OpenSSL in particular.” So users don’t need to change their master password.
Dashlane Yes Yes No Dashlane said in a blog post users’ accounts were not impacted and the master password is safe as it is never transmitted. The site does use OpenSSL when syncing data with its servers but Dashlane said it has patched the bug, issued new SSL certificates and revoked previous ones.
LastPass Yes Yes No “Though LastPass employs OpenSSL, we have multiple layers of encryption to protect our users and never have access to those encryption keys.” Users don’t need to change their master passwords becausethey’re never sent to the server. But passwords for other sites stored in LastPass might need to be changed.

Reporters who contributed to this story include Samantha Murphy Kelly, Lorenzo Francheschi-Bicchierai, Seth Fiegerman, Adario Strange and Kurt Wagner.

 

 

Desintoxicação Digital

Você é um viciado digital? Quantas horas por dia você fica conectado? Quantas vezes você acessa seu email, seu Facebook, seu Twitter? Existem várias medidas para definir se e como o uso de dispositivos digitais pode ser caracterizado como um vício, e como tal, merece ser tratado. Mas a observação crítica em lugares púbicos indica, no mínimo, algumas situações bem frequentes:

  1. No restaurante à luz de velas, o jovem casal comemora alguma data, mas, de repente, cada um fica batucando seu smartphone até que o garçom chegue com o pedido e tenha que sutilmente pedir “ahan… posso servi-los?”
  2. Nas salas de embarque dos aeroportos, quase todo mundo conectado com smartphone, tablet ou notebook; nas salas VIP, ambiente parecido
  3. Nos cinemas, se você senta nas fileiras de trás, fica aquele acende-apaga de telinhas à sua frente, quando não so suma campainha do celular ou aquele pui-piu do Twitter
  4. Nas festas de família então…
  5. Ah! As cerimônias religiosas também.

Aí surgem oportunidades de negócios. Várias agências de viagem oferecem pacotes para quem quer se desintoxicar. Uma delas oferece 5 dias numa vila escocesa que se desconectou com o propósito de receber visitantes que não queiram contato com seus aparelhos. Sucesso absoluto, até porque existem locais de acesso fixo à internet e alguns habitantes convidam para um chá das 5 típico e com um por fora de internet. Mas a região é famosa pelas suas águas cristalinas e pela produção de algumas marcas famosas de uísque. Não tem internet? Beba do bom! Aqui no Brasil, é só dar um Google no argumento Desintoxicação Digital e surgem aproximadamente 132.000 resultados em 0,41 segundos.

Na California, um blogueiro/jornalista Patrick Maio ganha a vida escrevendo sobre desintoxicação digital, embora, a meu ver, de forma exagerada. Outra californiana, Tanya Schevitz, coordenadora de um programa de Digital Detox apoia o Dia Nacional da Desconexão, como frua de desplugar os cidadãos americanos e fazê-los ter um dia normal de convívio familiar, como antigamente. Funcionará? Diz ela: “A idéia é recuperar e reinventar o dia antigo tradicional de descanso, mas para um público mais amplo”
Começam a surgir grupos de apoio aos digiholics, nos moldes dos Alcoólicos Anônimos. Psicoterapeutas e psiquiatras já se especializam no tema, e alguns até usam ferramentas digitais para acompanhar os pacientes em seu programa de reabilitação.
Mas será que no Brasil precisamos de tanta parafernália. Afinal,  não é sempre preciso pagar fortunas para um spa de desintoxicação digital ou mesmo um apoio profissional que pode não dar resultados.
Basta parar para pensar nos vários pontos perto de onde moramos ou trabalhamos que o acesso à internet é precário ou limitado. Em vez de soltar impropérios, talvez seja melhor aproveitar para fazer sua desintoxicação.
A não ser que o apelo da oferta da Escócia seja irresistível!

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Faça aqui o teste de seu nível de intoxicação digital. Boa sorte!

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E aqui você ouve o comentário ao vivo hoje na CBN Curitiba, bom Gabriela Brandalise

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Alguns resultados da busca por Desintoxicação Digital no Google:

Coréia do Sul quer monitorar uso de smartphones em escolas

A Coréia do Sul é um dos países mais conectados do mundo, onde a internet ultra-rápida é baratinha e a grande maioria dos jovens e não tão jovens usam smartphones durante horas por dia.

O sistema educacional da Coréia também é referência. E quando esses alunos conectados estão na sala de aula, o que acontece?

As escolas por lá estão fazendo experiências com um aplicativo que permite aos professores restringir ou desabilitar os smartphones de seus alunos.

Esse novo tipo de controle é visto como uma forma de reduzir as distrações em sala de aula, que já afeta o desempenho dos estudantes. Por enquanto, o aplicativo, chamado iSmartKeeper, está em uso experimental em pouco mais de uma dezena de escolas na região metropolitana de Seul.

O App permite aos professores o controle do uso dos aplicativos nos aparelhos dos alunos. Os professores optam pelo tipo de bloqueio que desejam fazer: podem ser bloqueados todos os telefones na escola, ou dar permissões seletivas, como só chamadas de emergência, ou também chamadas  de telefone, chamadas e SMS, ou ainda desligar aplicativos específicos.

Claro que o bloqueio seletivo de mensagens e aplicativos de redes sociais estão no topo das prioridades, assim como a liberação de aplicativos educacionais relacionados à grade curricular. O iSmartKeeper usa dados de localização para encerrar o controle quando os alunos estão fora do ambiente da escola.

Esse projeto tem apoio e incentivo das autoridades educacionais da Coréia, onde centenas de escolas manifestaram a intenção de integrá-lo, e 30.000 estudantes já estão registrados no sistema.

Mas a coisa não é tão Big Brother assim. Para que as escolas possam usar o iSmartKeeper, antes de mais nada é preciso a autorização dos pais. O aplicativo também dá acesso aos pais que querem restringir o uso do smartphone dos filhos em casa.

O aplicativo, por enquanto, está disponível para dispositivos Android , mas a versão iOS chega em abril.

Mais um avanço do controle sobre a  internet, embora por lá a coisa seja implementada de forma democrática. Será que a moda pega? Como nossos estudantes conectados reagiriam a algo parecido por aqui?

Você se considera seguro na internet?

A NSA americana parece não ter limites na sua voracidade de espionar o que se passa na internet. Nem bem os congressistas em Washington manifestaram sua ira pela invasão de seus computadores pela agência, surge nesta quarta, 12, o relatório do blog The Intercept, detalhando como a NSA realiza atividades de espionagem em escala industrial e como isso pode impactar nossa privacidade.

Através da criação de malwares, os arquivos que são plantados em computadores e dispositivos móveis, eles passaram da observação e registro das comunicações para a busca ativa de informações.

Uma forma de ataque é através de servidores falsos do Facebook, usados para infectar computadores das pessoas-alvo e capturar arquivos de disco rígido. Em outra manobra, seus programas enviam e-mails em massa –spams– com o malware anexo, que se transformam para gravar secretamente o áudio ambiente através do microfone do computador e enviar fotos ou vídeos usando a webcam.

O relatório publicado pelo blog é de embrulhar o estômago. Baseado nos dados secretos obtidos por Edward Snowden, hoje exilado na Rússia, ele disseca uma clara exacerbação das atividades de inteligência, e isso vem causando desconforto a muita gente. Um dos autores e co-proprietário do blog é Glenn Greenwald, ex-colaborador do jornal britânico The Guardian, que publicou os primeiros documentos obtidos por Snowden, assim que ele fugiu dos Estados Unidos.

A sinuca de bico que a NSA se meteu é que a enorme comunidade da internet fica incomodada, abrindo canais para que Edward Snowden conte mais. Na segunda, 10, ele fez uma apresentação-surpresa via Google Hangout para platéia excepcionalmente plugada: os participantes do South by Southwest Interactive Festival em Austin, no Texas.

Para a platéia, ele disse que, se tivesse que voltar no tempo, faria tudo outra vez.

O SXSW 2014 reúne, durante 10 dias, dezenas de milhares de artistas de alguma forma envolvidos em projetos de interatividade digital, de música a escultura, de cinema a teatro virtual, usando a internet. Remotamente, são milhões de pessoas participando.

Esse é o novo paradigma: de um lado, uma agência de inteligência que extrapola controles em nome da segurança nacional; de outro, milhões de pessoas mundo afora informadas a respeito. Essas, reagem.

E a briga não para por aí. Colocar o gênio da internet de volta na garrafa não é tarefa simples. Nem para a NSA.

Ranking da internet

Cingapura, a cidade-estado-ilha da Ásia, tem uma área de 716.1 km2; Hong Kong, 1.104 km2. Compará-los com os 8.5 milhões de km2 do Brasil não faz sentido, salvo se… falamos de internet.

Para efeitos de comparação e ordem de grandeza, a cidade de Curitiba tem 440 km2 e a ilha de Santa Catarina, onde fica parte da cidade de Florianópolis, 424.4 km² (163.9 mi²).

Mas, quando o assunto é internet…

(Olhar Digital)

A velocidade média da conexão à internet no Brasil foi de 2,7 Mbps no terceiro trimestre do ano passado e cresceu 10% em relação ao mesmo período de 2012, segundo o estudo “State of Internet“, publicado pela empresa Akamai. Mesmo assim, o Brasil ainda está abaixo da média global, que aponta conexão média de 3,6 Mbps, e ocupa a 84ª posição entre 122 países.

O desempenho brasileiro também fica aquém do resto do mundo no que diz respeito aos picos de conexão. Enquanto a média é de 17,0 Mbps – com a taxa mais elevada em Hong Kong (65,4 Mbps),  o país registrou 16,7 Mbps de velocidade de acesso, queda de 10% em relação ao ano anterior.

2013VelocidadeInternetAmericasCom o resultado, o Brasil caiu da 71ª para a 73ª posição no ranking global que avalia picos de conexão. Na América Latina, os índices variaram de 8 Mbps, na Venezuela, a 18,5 Mbps no Equador, que ficaram na 130ª e 64ª posições, respectivamente. Mundialmente, os que tiveram o menor índice são Namíbia (1,1 Mbps) e Egito (1,2 Mbps)

O estudo, que considera países com mais de 25 mil endereços de IP conectados à rede Akamai, também segmenta a análise por regiões – Américas, Ásia-Pacífico e EMEA (Europa, Oriente Médio e África). Nas Américas, apenas sete países operam a velocidade superior a 10 Mbps – considerada alta banda larga: EUA (com taxa de adoção de 34%), Canadá (24%), México (1,7%), Chile (1,1%), Argentina (0,9%), Brasil (0,9%) e Colômbia (0,5%).

Em relação às conexões de banda larga (entre 4 Mbps e 10 Mbps), destacam-se Canadá e EUA, com 82% e 75%, respectivamente. Dentre os outros países que se encaixam no perfil analisado, a adoção varia de 33%, no México, a 1,5% na Venezuela. O Brasil apresenta adoção de 20%, crescimento de 36% em relação ao último trimestre e de 65% se comparado ao mesmo período do ano anterior.

Conectividade Móvel

A média de velocidade de conexão dos provedores móveis analisados variou de 9,5 Mbps até 0,6 Mbps, no período. Já o pico variou entre 49,8 Mbps a 2,4 Mbps. Dezoito provedores mostraram velocidade média na faixa de banda larga (>4 Mbps) e outros 74 entregaram conexão média entre 1 e 4 Mbps. No Brasil, a velocidade média foi de 1,4 Mbps.

No que diz respeito ao uso de browsers, o relatório identificou que cerca de 38% dos pedidos de redes de celular vieram do Android Webkit e 24% foram originados do Apple Mobile Safari. A conclusão é outra quando todas as redes móveis – não só as de celulares – são adicionadas na análise, com cerca de 47% de pedidos originados via Apple Mobile Safari e 33% provenientes de Android Webkit.

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Não importa o jeito de olhar, saímos feios na foto global.

http://olhardigital.uol.com.br/noticia/internet-brasileira-fica-10-mais-rapida-mas-ainda-e-84-em-ranking-global/39994

http://mashable.com/2014/01/28/fast-internet-speeds-asia/

Afinal, a Akamai (www.akamai.com), que produziu esse estudo, trafega 30% dos dados da web.

Note que as regiões mais rápidas estão na Ásia, onde a Coréia do Sul pretende estrear em 3 anos a tecnologia 5G, que promete entregar velocidades até 100 vezes maiores que a 4G, permitindo até o envio de imagens holográficas grandes de altíssima definição em tempo real.

Também fazem bonito os países do Leste Europeu, como a Bulgária (terra do pai da Dilma) e a Romênia (terra do Conde Drácula)! Na América Latina, só o Equador está acima da média mundial.

E o Brasil?

Penalidade MovelQuem usa rede celular, leva, no Brasil, o dobro do tempo para carregar uma página da internet do que via conexão fixa, na média. Na Coréia, tanto faz…

Dados Crescem, Voz Nem TantoE, levando em conta que o tráfego de voz na internet móvel é cada vez menos relevante, veja como nossa situação piora. Obedecida a relação abaixo, como demoramos o dobro para carregar uma página (dados) na rede celular, e o volume de tráfego de dados já é 9 vezes maior do que o ddd dados, isso quer dizer que, na média, estamos 18 vezes mais lentos que a Coréia, mesmo ajustando para as velocidades médias.  (isso é provocação, não é verdade)

Prioridade deve ser da Nação, não só do governo, dos parlamentares, das operadoras. O Brasil ser uma das 6 ou 7 maiores economias mundiais não pode estar em 84. lugar na velocidade da internet.

Falta comparar preços!

Então, você achava que não estava sendo grampeado?

OK, a história dos grampos da NSA gerou preocupações em líderes de governos mundo afora, empresários importantes, comunicados daqui, escusas dali, mas, para a maioria de nós, grampeados eram os outros. Até hoje!

O Washington Post revelou na quarta, 4/12, que, de acordo com dados vazados por Edward Snowden, a agência americana coleta diariamente algo como 5 bilhões de registros de celulares mundo afora, inclusive a sua localização. São centenas de milhões de aparelhos que, mesmo não em uso, emitem sinais captados pelas antenas nas torres espalhadas mundo afora, e, com isso, dá para saber aonde estão os aparelhos, e, possivelmente, seus donos. 

Usando um sofisticada ferramenta para análise em massa de dados, chamada Co-Travelers, a NSA consegue localizar não apenas possíveis terroristas, ou alvos, como chamados no mundo da inteligência. A NSA pode identificar seus possíveis e até então desconhecidos parceiros (daí o nome, traduzido como co-viajantes).

Essas informações chegam através da interceptação de dados das comunicações trafegadas pelas redes das operadoras. Se seu aparelho tem GPS e ele está ligado, sua localização será feita com uma precisão de menos de 100 metros.

Assim, definidos os alvos a monitorar e com os padrões estabelecidos para mapear os co-viajantes, a repressão ao terrorismo pode ser mais eficaz.

Também traz a cada um de nós aquela sensação de falta de privacidade, mesmo não tendo nada a esconder.

Mas essa técnica eu já havia visto em algum lugar. Claro! Quem tem um dispositivo da Apple com iOS pode usar o app Find iPhone para achar o smartphone ou tablet que tenha sido perdido ou roubado, ou mesmo achar alguém em um lugar movimentado, desde que essa pessoa esteja cadastrada no app.

Os conceitos e as premissas do Co-Traveler e do Find iPhone são bem distintos, seja em volumes, propósitos, ações requeridas ou mesmo sofisticação tecnológica. Mas a premissa da localização é a mesma!

Assim, não custa lembrar que, antes de tomar conhecimento dessas entranhas do mundo da inteligência, muitos de nós já usávamos dispositivos digitais para achar e ser achado. Abrindo mão de nossa privacidade por conta do conforto, da conveniência e até mesmo de maior segurança.

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