Faxina no smartphone e no tablet
É quase automático: você lê, ouve, ou sabe por um amigo de algum aplicativo cool para seu smartphone ou tablet e você vai direto à App Store ou Google Play e baixa. Ainda mais se for grátis! E aí, se tiver um tempo, começa a usar.
Na maioria das vezes, esse aplicativo vai pedir licença para usar sua localização, sua lista de contatos e seus dados pessoais. Ou então, você faz o login através de sua conta do Facebook, e, da mesma forma, deixa uma válvula aberta para que alguém saiba de sua vida.
É o preço que você paga para poder estar conectado com quem lhe interessa, do jeito que lhe convém, e, pelo impulso da novidade instantânea com preço zero, lá vai mais um App para seu dispositivo esperto.
Passa o tempo, e essa rotina se repete. Quando você se dá conta, são dezenas, às vezes centenas de aplicativos. Muitos dos quais você nem se lembra para que servem, ou jamais usou.
Se esse é seu caso, então é hora da faxina! Cada aplicativo ocupa espaço na memória do aparelho, gasta tempo de acesso para atualizações e, somando todos, podem estar degradando a performance do potente processador que fez a diferença na hora que você decidiu a compra.
Lembre-se que você autorizou um monte de acessos aos seus dados para usá-los adequadamente. Mas, no frigir dos ovos, você usa 5 Apps todo dia, no mês, não mais que 15 ou 20. O resto é tralha. Lixo para eles, já! E não é só deletar do tablet ou do smartphone. Tem que deletar também do computador que você possa usar para sincronização.
Além dos programas, muitas tarefas geradas por eles ficam ativas, ocupando memória e armazenamento. É preciso removê-las, de vez em quando.
Os sistemas operacionais oferecem ferramentas para simplificar sua vida nesses quesitos. Mas precisa paciência…
Assim como suas gavetas de roupas ou de papéis, os arquivos digitais também exigem faxina de vez em quando. Faça isso a cada três ou quatro meses.
Muito complicado? Se você tem um dispositivo Android, use o Clean Master. É simples, rápido, intuitivo e.. gratuito!
Comece hoje! Boa faxina!
Compre um smartphone novo, dê seu usado como entrada
Já é prática no mercado secundário a venda de smartphones e tablets usados, recondicionados, ou, para usar o jargão automobilístico, seminovos.
Agora, surgem rumores de que a Apple estaria para lançar um programa oficial de trade-in, ou troca de seu aparelho usado por um zero, para que seu desembolso seja menor. Isso pode acontecer ainda este mês, por enquanto, limitado aos Estados Unidos.
Existem bons argumentos para que esse mercado possa se desenvolver rapidamente, sem requerer muita inovação tecnológica:
- O mercado atual de smartphones, tem uma grossa fatia de reposição, como o de carros
- O investimento e a depreciação dessas engenhocas acabam sendo altos, por vezes adiando decisões de compra, e, portanto, de crescimento de vendas
- As inovações estonteantes, que mudam a lógica do mercado, não estão no radar. Evolução, não revolução. Ou, como dizia o mote de lançamento do iPad 3: resolução, não revolução, para pregar as vantagems da tela Retina, mais nítida e brilhante
- Os fabricantes concentram atenção nos milhões de consumidores que estão migrando de celulares comuns para smartphones, e isso ocorre tanto pela oferta de aparelhos mais despojados como via mercado de seminovos, hoje essencialmente fora do alcance das grandes marcas
- As questões ambientais relativas ao descarte e reciclagem de componentes eletrônicos, como telas sensíveis ao toque, placas-mãe, processadores e baterias estão na agenda
A mera especulação de uma possível entrada da Apple nesse jogo já eriça a concorrência. Pode ser boato, pode ser real. Mas esse é um mercado nada desprezível, que inclusive pode mexer no balanço das operadoras, que poderiam perder a fidelização de muitos clientes que optassem por um aparelho usado para poder mudar de plano ou de operadora sem as cláusulas leoninas que são contrapartidas dos subsídios do celular novo.
Eu não descartaria a hipótese das operadoras entrarem para valer nesse tabuleiro de xadrez.
Em países como o nosso, essa pode ser uma bela oportunidade de facilitar a vida daqueles que querem e precisam de um smartphone ou de um tablet, mas o orçamento é curto. Com preço bom, acompanhado de uma garantiazinha extra e com aparência de novo, a lógica do mercado de carros pode ser o caminho.
Smartphone Android e tablet Apple: um bom arranjo
Um paradoxo aparentemente difícil de explicar: As vendas de smartphones com sistema operacional Android já detêm a liderança folgada do mercado, deixando os iPhones com iOS num distante segundo lugar. Já com os tablets, o negócio é outro. A maioria ainda prefere o iPad. Inclusive e especialmente os desenvolvedores de aplicativos.
Um recente estudo divulgado pela Canalys mostra que as diferenças entre aplicativos disponíveis para iOS e Android pende fortemente para o mundo iPad. Parece seus criadores acham melhor, mais natural ou até mais rentável escrever ou mesmo otimizar apps para o iPad.
De fato, metade dos apps mais populares do iPad não estão disponíveis ou não estão otimizados para Android. E 30% dos top 50 apps grátis e pagas para iPad não estão sequer disponíveis no Google Play.
O Google parece não ter acertado na veia com sua estratégia junto aos desenvolvedores, e os resultados demonstram isso. Já a Apple não só incentivou a criação e a adaptação de aplicativos para o iPad como também definiu uma agressiva política comercial com os desenvolvedores que claramente os induz a privilegiar o iPad.
E o estranho é que, do ponto de vista de design, performance, funcionalidades e facilidade de uso, os tablets rodando Android não ficam nada a dever aos com iOS, ao menos nos produtos mais sofisticados, que concorrem em preço com o iPad.
Examinemos o caso da Samsung e de sua linha Galaxy: enquanto os smartphones dão um sufoco no iPhone, os tablets não apresentam a mesma performance. Em ambos os casos, temos hoje designs no mesmo nível tecnológico, mas com superioridade do Android 4.2 sobre o iOS 6.1.3. Nem mesmo o anúncio do iOS7 e seu lançamento no próximo dia 10 de setembro deve tirar a dianteira do sistema operacional do Google.
O tablet é, por sua essência, um dispositivo que vive da qualidade, da diversidade e da simplicidade dos aplicativos disponíveis, muito mais do que um smartphone, que tem na sua tela menor um inibidor para o uso prático de muitas soluções.
Parece clara a ascendência de um novo tipo de consumidor de dispositivos móveis do topo da pirâmide, até há pouco fechado no mundo Apple: ele não fica mais preso a uma plataforma, e usa com naturalidade e satisfação um smartphone Android e um iPad, e fica feliz com esse arranjo.
Brasil, Campeão de Conectividade Social: Você é parte desse time?
Quando o mundo ultrapassa a marca de 1 bilhão de pessoas usando smartphone, uma pesquisa da Tyntec mostra os hábitos de uso em quatro países: Brasil, Estados Unidos, Grã-Bretanha e Rússia. Nos quesitos de conectividade social, ficamos em primeiro!
Da população que tem algum dispositivo móvel digital, o Reino Unido sai na frente, onde 67% dos usuários têm smartphone; depois vem os russos com 63%, nós com 57% e os americanos com 48%. Surpresa que aqui temos um percentual de usuários de telefones inteligentes maior do que lá na terra do Tio Sam.
Começamos a ficar à frente quando o quesito é quem é o mais socialmente conectado, que checa via smartphone suas redes sociais ao menos uma vez por dia. Brasileiros com 55%, ingleses com 46%, russos com 41% e os americanos na lanterna, com 34%.
Quando o tema é a troca de mensagens, 75% dos brasileiros usam o Facebook Messenger, 47% o Skype e 39% o WhatsApp. A soma dá mais de 100% porque na pergunta sobre serviços de mensageria cabiam múltiplas respostas. Interessante observar a relevância do WhatsApp, que ganha cada dia mais adeptos entre nós e entre os britânicos, ele já chega a 50%. Os russos tratam suas mensagens predominantemente via serviços locais, como Mail.ru e VK. Já os americanos contam entre seus 3 preferidos o iMessage, da Apple, o que mostra a força da empresa da maçã lá no irmão do norte.
Ganhamos de lavada quando a pergunta é sobre quem usa o smartphone ao menos uma vez por dia para checar o Facebook: somos 71%; os americanos vêm em segundo, os ingleses em terceiro. Já 28% dos russos jamais acessam o Facebook pelos seus smartphones.
E o Brasil é o campeão mudial de torpedos, onde 12% dos usuários mandam ao menos 30 SMS por dia!
Finalmente, o smartphone é companheiro inseparável e ligado de 42% de brasileiros e russos, contra 21% dos britânicos e apenas 15% dos americanos.
É verdade que outros países importantes, como China, Japão, Coréia do Sul e Alemanha não estão na pesquisa. Mas ela foi feita num universo de 4.199 pesquisados on-line, segundo boas práticas de amostragem. Se o resultado é fidedigno, falta conferir. Mas sair na frente e ser noticiado pelo Mashable não deixa de ser um prêmio para nós, brasileiros, que pagamos tão caro pelos serviços digitais de mobilidade. Seríamos também campeões mundiais de reclamações?
Smartphone moderno: Carro esportivo com motor manco
Não são poucos os modelos de automóvel que possuem um visual agressivo, esportivo, mas que são entregues com motorização fraca. Algo como uma Ferrari com motor 1.0, e sem turbo, ainda por cima!
Pois sensação parecida se abate sobre os donos de smartphones mais modernos, que permitem dezenas de aplicativos fantásticos, são multitarefa, mas… a bateria abre o bico bem antes do final do dia.
Para ficar conectado a pleno, vários protocolos de comunicação estão ativados: GPS para locomoção, WiFi para economizar nas tarifas da operadora, BlueTooth para comunicação com outros dispositivos próximos, inclusive o som do carro, NFC para fazer pagamentos, e habilitação para entrar na rede celular nos modos 2G, 3G e até 4G, para não perder a fala.
Conectividade a pleno, também ficam abertos múltiplos aplicativos, que estão entre os mais usados: e-mail, notícias, esportes, cotações de bolsa, informações de trânsito e, claro, a música para desestressar ou embalar. WhatsUp e Viber servem para escapar das tarifas de torpedo e Skype e FaceTime para mandar imagens e fazer videoconferência.
Ah! E o smart ainda tira fotos com duas câmeras ao mesmo tempo e grava videos! De alta definição, e você pode vê-los em sua telona brilhante.
Tudo isso consome energia. Ah!, a bateria… Ela acaba rapidinho, não dá conta do recado.
Então vêm as dicas:
Baixe o brilho da tela, desligue WiFi, Bluetooth, NFC e GPS quando não em uso, veja os aplicativos que não precisam ficar abertos. Ah! Se você tem a velocidade do 4G mas a cobertura é limitada, desabilite-a, passe para a 3G ou até para a Edge, ou 2G.
Ou seja: para ter a bateria durando mais, use seu incrementado smartphone apenas para falar e mandar torpedo. E para exibir aos amigos. Vale a pena o investimento?
Claro que sim, mas a sensação é de frustração. Por enquanto, as baterias de íon de lítio ainda não geram a energia suficiente para uso intenso das funcionalidades desses aparelhos maravilhosos o dia inteiro.
A outra solução é ter carregadores por perto, no carro, na casa, no escritório. Ou então usar aquelas capas gordinhas que possuem baterias adicionais.
Mas fica a sensação de ter uma Ferrari com um motor de um Mini.
Venda de PC’s cai 10% no primeiro trimestre. E daí?
As vendas de desktops e notebooks no Brasil cairam 10% no primeiro trimestre de 2013, comparado com o mesmo período de 2012. Foram 2,2 milhões de unidades vendidas a pessoas físicas e 1,1 milhão para pessoas jurídicas. Queda grande, em um mercado acostumado a crescer de forma vertiginosa.
Crise? Não: Transformação!
Em um ambiente de mobilidade cada vez maior e com o aumento da potência e funcionalidades dos smartphones e tablets, esses estão ocupando cada vez mais o lugar do dispositivo digital principal, especialmente entre as pessoas físicas.
Olhe ao seu redor, no café, na sala de embarque do aeroporto, até na academia. Quem está conectado, provavelmente estará mexendo em uma tela sensível ao toque ou, aparentemente, falando sozinho, quando na verdade conversa com alguém distante ou dá comandos ao seu smartphone ou tablet.
Vá a uma loja física ou virtual e percorra a seção de aparelhos digitais: os desktops estão espremidos num cantinho, com um pé no museu e os laptops ou estão posicionados em uma faixa de preço impensável há dois ou três anos atrás, ou mudam de nome, virando os potentes e leves ultrabooks ou então híbridos, com tela destacável que os transforma em tablets.
É cedo ainda para decretar o fim dos computadores pessoais, até porque eles possuem características importantes para muitos usos. Por exemplo, eu teria dificuldades em escrever um texto maior como esse usando um tablet, salvo se ele tivesse um teclado opcional acoplado. Para trabalhar em cima de imagens com um pouco mais de sofisticação, os aplicativos e os processadores dos smartphones e tablets não dão conta do recado. Em muitas situações, interagir com uma telona funciona bem melhor do que com as telinhas ou telas médias dos portáteis da moda.
Não se surpreenda, ao olhar o seu perfil de uso e de substituição de dispositivos digitais. Se há 4 ou 5 anos atrás você ficava antenado para o próximo lançamento de um notebook, hoje você provavelmente pode passar uma ou duas mudanças de patamar tecnológico sem a necessidade de migrar, mesmo tendo dinheiro de sobra ou sendo um entusiasta. Já no campo dos smartphones e tablets, a coceira da mudança é mais forte, pois os lançamentos relevantes ocorrem, no mínimo, duas vezes por ano e a variedade de aplicativos úteis não para de crescer.
Waze: de zero a um bilhão em poucos meses
O Waze, um aplicativo que já foi apelidado de “GPS Social“, é fenômeno de popularidade no mundo, no Brasil em particular. Além das funções tradicionais de um serviço de localização por GPS, ele também aprende as rotas para seus pontos preferidos e sugere alternativas, baseadas em sugestões de quem anda por elas, inclusive suas e de seus amigos.
Mais uma sacada do Waze é o apelo de game, pois ele instiga os usuários a passar informações de tráfego, e a atuar na correção e atualização dos mapas, como um eventual bloqueio temporário, a mudança de mão de direção ou um novo viaduto aberto. E, ao dar sua colaboração, o usuário acumula pontos que o fazem subir no ranking de editores, e assim ficar cada vez mais reconhecido pela comunidade.
Se você marcou reunião com pessoas de sua comunidade e está atrasado, não precisa ficar dando desculpas. Elas vão saber onde você está, dada a interatividade do Waze.
Ao oferecer integração com o Facebook, o Waze virou alvo de aquisição pelo gigante das redes sociais. A empresa tem origem em Israel, onde existem importantes núcleos de inovação em tecnologia da informação.
Negócio quase fechado! O Waze complementaria as funcionalidades do Facebook, com mapas, GPS, localização e um potencial de crescimento sobre a base de 1 bilhão de clientes.
Entra o Google na parada. Dono do Android, o sistema operacional mais popular nos smartphones. Começou a disputa. Mais de US$ 1 bilhão de dólares depois, o Google compra o Waze, com o compromisso de manter em Israel o time responsável pelo produto.
Todd Wasserman, do Mashable, cita 4 motivos para o Google colocar tanta grana no negócio:
- O Waze não tinha nenhum concorrente à altura no segmento de mapas
- O Google ganha uma camada social muito ativa para dispositivos móveis
- O Maps é um produto muito importante para o Google
- O Google fez uma ação defensiva para manter dominância nesse setor, no futuro
É interessante observar os próximos lances nesse jogo de xadrez, uma vez que a Apple aparentemente não entrou na disputa e, com o Waze, o Google vai mais forte ainda sobre o mundo de Apps para iOS, de onde a Apple expeliu o Google quando do lançamento do iOS 6 com seu tão criticado Maps.
Galaxy S4: Entusiasmo com Cautela
Decidi sair do conforto do mundo Apple para a ponta da tecnologia Android, com o smartphone Galaxy S4 da Samsung. Aqui minhas primeiras impressões de uso efetivo.
O Android evolui bem e rápido. Das versões 2.x até as atuais, 4.x, vemos que os dispositivos móveis deram passos gigantescos para ficar cada vez mais funcionais, diversos e fáceis de usar.
O Galaxy S4 é realmente um show! Ele entende meus comandos de voz em inglês melhor do que o Siri da Apple, e até que arranha um português basicão para fazer o que peço, como abrir um programa ou buscar algo no Google.
O reconhecimento de gestos chegou para ficar. Complementa a tela sensível ao toque, mas ainda não é para usar todo o potencial da plataforma. Precisa evoluir.
A conexão à internet, por rede WiFi ou 4G é de tirar o fôlego, e mesmo programas mais pesados se rendem à potência do processador de 4 núcleos. Quem quer mais poder do processador, opta pelo de 8 núcleos, mas o modelo só roda em WiFi e 3G.
A maioria dos aplicativos que uso no ambiente iOS existe no Google Play ou é nativo no Galaxy. E a sincronização com serviços na nuvem é redonda.
O problema inicial que encontrei, com o S4, foi senti-lo perdido, não para uso, mas no ecossistema que o cerca nesse momento. Falta nas lojas maior variedade de acessórios básicos, como capas, cartões de memória, carregadores veiculares. A rede 4G, por enquanto disponível em poucas cidades e com serviço caro e quase sem concorrência faz seu uso parecer o de uma Ferrari no trânsito da cidade grande.
A bateria dura poucas horas, mas isso é comum aos smartphones mais potentes. Melhor ter um carregador por perto!
Estou arrependido? Não! Recomendaria que meus seguidores sacassem o cartão de crédito para receber um S4? Ainda não! Vale a pena esperar um pouco, para que a rede 4G esteja amplamente disponível e com preços decentes.
Para quem já está no mundo Android, o Galaxy S4 é algo fantástico! O modelo 4G, óbvio! Não vale a pena economizar R$ 100 e ter uma ferramenta como essa limitada à rede 3G.
E o principal motivador de minha mudança? Foi esse iOS 6 da Apple, tão ruim quanto o falecido Windows Vista.
Smartphones e Dia das Mães
Domingo é Dia das Mães. Dia de agradá-la por tudo que ela fez e faz por você. Dia alegre também para o comércio, que registra vendas em alta, perdendo apenas para o Natal.
Este ano, os smartphones e tablets sobem na lista dos mimos mais procurados, o que acaba aumentando o ticket médio dos presentes.
A razão principal está na queda de preços de até 30% dos aparelhos mais simples, com preços anteriores abaixo de R$ 1.500.
Parte dessa redução foi decorente da desoneração de tributos federais, há tempos demandada por fornecedores, operadoras e clientes. Outra parte cabe ao aumento da concorrência, com a oferta de mais modelos, inclusive um cor-de-rosa com tela a prova de risco, especial para a data da mamãe. Eu, particularmente acho que essa é uma jogada interessante de marketing, embora um tanto machista, por assumir que elas riscam mais as telas do que eles. Será?
Mas atenção: existe um fator relevante de redução de preços que pode não ser interessante: é a liquidação de estoques de produtos em fim de linha de produção, exatamente no momento em que a tecnologia 4G chega ao mercado. Com ela, você ou sua mamãe podem baixar fotos e vídeos com incrível rapidez, a velocidades de 10 a 20 vezes maiores do que a da rede 3G.
Embora os aparelhos “antigos” não deixem de funcionar com o advento da 4G, é bom lembrar que as novidades de aplicativos e conteúdos serão voltadas para esse novo ambiente. Assim, se a mãe querida já é conectada, gaste um pouco mais e compre um smartphone ou tablet compatíveis com a rede 4G brasileira.
Só para ilustrar, no caso do lançamento mais badalado do ano, o Samsung Galaxy 4S, o modelo 3G sai por R$ 2.399 e o 4G por R$ 2499. Pela diferença de preço, nem vale a pena pensar no 3G. E, dependendo do palno que você optar, essa diferença nem vai existir.
O Xperia J ainda traz tela de 4 polegadas resistente a arranhões, câmera de 5 megapixels, com foco automático, e processador Qualcomm de 1GHz. O preço sugerido para o produto é de R$ 699.
Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/sony/39075-sony-mobile-lanca-smartphone-para-o-dia-das-maes.htm#ixzz2SW0mq0gu
A Revolução Digital Apenas Começou
Há pouco mais de quatro anos atrás eu postava no meu blog matéria sobre o gap entre gerações por conta da revolução digital. E que esse gap estaria aumentando, especialmente em relação aos muito jovens.
Isso foi antes do lançamento do iPad e da popularização dos smartphones, que deram nova leitura ao termo Conectado.
Para essa turminha nascida no século 21, é mais difícil explicar o passado sem internet do que as novidades que chegam com o futuro. Para eles, estar conectado não é mais estar à frente de um computador. Os dispositivos digitais móveis vão com eles, e termos como tablet, smartphone, GPS, App e tantos outros são absolutamente partes de seu dia-a-dia.
Agora, os primeiros oriundos dessa turma já estão adolescentes e têm muitas idéias a respeito de suas carreiras e de suas vidas pessoais.
Essa moçada é que vai transformar de vez o mundo em que vivemos. Por não estarem presos a paradigmas analógicos, por serem seres multitarefas e multidispositivos, para eles a utilidade das soluções digitais é imensamente mais importante do que os dispositivos.
Por exemplo, comunicar-se com um amigo pode começar no celular por voz, mudar para conversa com imagem, seguir na TV grande enquanto ambos assistem a um mesmo filme em lugares diferentes, comentando-o através de uma rede social que pode ser acessada por um tablet ou mesmo por uma janela da telona.
Os apelos para o consumo não funcionarão direito apenas através de meios de comunicação de massa. Eles dependerão também de estímulos individualizados ou, no máximo, voltados a pequenos grupos. E esses jovens também saberão fazer esses apelos em suas artes profissionais.
Não por acaso, o número de jovens empreendedores -aí contados apenas os menores de 14 anos- vem crescendo a taxas exponenciais nos últimos 5 anos. E existem centenas de exemplos de empresas nascentes criadas por esses muito jovens, que recebem investimentos de mais de um milhão de dólares antes do seu segundo ano de vida .
A escola também começa a passar por profundas transformações, esgotado o modelo de transmissão do conhecimento de modo unilateral professor/aluno. Ensino de qualidade, denso, veloz e voltado às necessidades de cada um parece ser o rumo.
Nesse cenário, o vetor de transformação é a demografia, com a crescente inserção dessa nova geração no mercado. Os dispositivos já existem, seguem evoluindo rapidamente, mas a forma de utilizá-los plenamente é que vai criar a verdadeira revolução digital. E ela será levada a cabo por esses jovens que já nasceram conectados.