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CarPlay: Apple cria novo mercado ou protege sua base?

CarPlay

A Apple lançou nesta segunda, 3, no Salão do Automóvel de Genebra, o CarPlay, sua primeira incursão no mundo automotivo, começando pela Ferrari, Mercedes-Benz e Volvo. Durante o salão, aderiram Jaguar-Land Rover e Hyundai. Depois chegam BMW, Ford, General Motors, Honda, Kia, Mitsubishi, Nissan, PSA Peugeot Citroën, Subaru, Suzuki e Toyota.

O CarPlay nada mais é do que uma interface no painel com tela sensível ao toque e tem cara de iPadMini. Vai facilitar os controles do carro, como ar-condicionado, faróis, piloto automático, usando o Siri como interface de voz, além de permitir chamadas com viva-voz, usar a função GPS através do polêmico Maps e outros aplicativos, próprios e de terceiros, que serão gradativamente liberados.

carplay2Você poderá ouvir toda sua coleção de músicas e podcasts armazenados não apenas no iPhone, mas também no iCloud. O iTunes Radio funciona, assim como o Spotify e o Beats Radio. Já o serviço de mapas vem com navegação curva a curva e mostra informações sobre o trânsito e o tempo estimado de viagem. O CarPlay tenta adivinhar para onde você está indo com base nos seus emails e compromissos no calendário.

Veja um spot comercial produzido pela Volvo, em antecipação à chegada do CarPlay em sua linha de produtos.

Mas o CarPlay precisa do iPhone, que fará tudo. Sem o celular da Apple com iOS 7.1 ou superior instalado no celular, nem pensar!

A conexão Lightning exigida requer iPhone 5, 5c ou 5s e o automóvel deve ser compatível, não só para sua instalação no painel como para conectar os botões de comando do painel, do volante e da alavanca de câmbio. 

Os primeiros carros com CarPlay estarão na estrada em algum momento de 2014, mas não no Brasil.

No começo, o Brasil está fora, por conta de custos de importação e porque o Siri ainda não fala português. Mas o acordo com as montadoras já anunciadas sinaliza que elas vão providenciar o desenvolvimento de Apps próprios e incentivar os de terceiros para ser mais um argumento de vendas para que proprietários de iPhone se interessem por seus carros.

Afinal, é provável que mais gente que tenha iPhone pense em ter um dia uma Ferrari ou uma Mercedes do que vice-versa.

A pergunta óbvia: Com o CarPlay, a Apple cria novo mercado ou protege sua base?

Se der certo, a Apple vai criar um novo mercado do zero, como fez com iPhone, iPad, iTunes. A conferir…

Felipe Kellermann (@felipek) levanta uma boa lebre no Twitter: “Opa, e se a nova interface e interação do Apple TV seguirem mais ou menos esta linha e… com um SDK? Futuro promissor. http://blogdoiphone.com/2014/03/apple-anuncia-o-carplay-a-melhor-forma-de-usar-o-iphone-em-um-carro/ …

Se isso acontecer, será um passo decisivo da Apple para entrar de vez nas nossas casas. Com o CarPlay, vira central de controle dos carros e, com o propalado iWatch, estará direto conosco. Faz sentido estratégico se tudo estiver integrado via uma plataforma iOS, como o iPhone.

Galaxy S4: Entusiasmo com Cautela

SDecidi sair do conforto do mundo Apple para a ponta da tecnologia Android, com o smartphone Galaxy S4 da Samsung. Aqui minhas primeiras impressões de uso efetivo.

O Android evolui bem e rápido. Das versões 2.x até as atuais, 4.x, vemos que os dispositivos móveis deram passos gigantescos para ficar cada vez mais funcionais, diversos e fáceis de usar.

O Galaxy S4 é realmente um show! Ele entende meus comandos de voz em inglês melhor do que o Siri da Apple, e até que arranha um português basicão para fazer o que peço, como abrir um programa ou buscar algo no Google.

O reconhecimento de gestos chegou para ficar. Complementa a tela sensível ao toque, mas ainda não é para usar todo o potencial da plataforma. Precisa evoluir.

A conexão à internet, por rede WiFi ou 4G é de tirar o fôlego, e mesmo programas mais pesados se rendem à potência do processador de 4 núcleos. Quem quer mais poder do processador, opta pelo de 8 núcleos, mas o modelo só roda em WiFi e 3G.

A maioria dos aplicativos que uso no ambiente iOS existe no Google Play ou é nativo no Galaxy. E a sincronização com serviços na nuvem é redonda.

O problema inicial que encontrei, com o S4, foi senti-lo perdido, não para uso, mas no ecossistema que o cerca nesse momento. Falta nas lojas maior variedade de acessórios básicos, como capas, cartões de memória, carregadores veiculares. A  rede 4G, por enquanto disponível em poucas cidades e com serviço caro e quase sem concorrência faz seu uso parecer o de uma Ferrari no trânsito da cidade grande.

A bateria dura poucas horas, mas isso é comum aos smartphones mais potentes. Melhor ter um carregador por perto!

Estou arrependido? Não! Recomendaria que meus seguidores sacassem o cartão de crédito para receber um S4? Ainda não! Vale a pena esperar um pouco, para que a rede 4G esteja amplamente disponível e com preços decentes.

Para quem já está no mundo Android, o Galaxy S4 é algo fantástico! O modelo 4G, óbvio! Não vale a pena economizar R$ 100 e ter uma ferramenta como essa limitada à rede 3G.

E o principal motivador de minha mudança? Foi esse iOS 6 da Apple, tão ruim quanto o falecido Windows Vista.

Evitando surpresas com a bateria do iPhone

Recebo do Vinicius Sgarbe, da CBN, uma consulta de um ouvinte, via Twitter:  Vinícius Sgarbe 

Pergunte ao @. Ele dá tips and tricks. RT @: cmo fas para a bateria do iphone durar mais?

Aí vão as dicas.

Eu sou um usuário antigo do iPhone, e, no começo me frustrei bastante. Depois eu vi que os demais smartphones têm o mesmo problema e, por fim, conclui que um dos fatores de descarga rápida da bateria deve-se ao uso bem mais intensivo da engenhoca. No meu caso, diga-se de passagem, raramente para falar ao telefone.
Comparando com um carro, o iPhone seria um Hummer, um Bentley ou uma Ferrari, onde o consumo não deve ser uma preocupação do dono. Então eu me adaptei ao consumo alto do meu iPhone, da minha Ferrari digital…
No Settings, eu deixo como padrão o WiFi em Off (desligado). Igualmente com o Bluetooth (em General>Bluetooth>Off). No Settings>General>Auto-Lock eu deixo o tempo de desligar a tela em 1 minuto. Ainda nos Settings, eu vou a Brightness (brilho) e ajusto o cursor na intensidade menor possível que não atrapalhe a visualização, pois o brilho da tela é um ogre de consumo.
Essas providências ajudam, mas o consumo de bateria de meu iPhone ainda fica longe daquela de um celular basicão de telinha pequena. Comparando de novo, minha Ferrari nunca vai ser tão econômica quanto o de um carro de entrada com motor 1.0, quem mandou querer ser upscale no mundo da mobilidade?

Então eu minimizo o inconveniente, com um Mophie Juice Pack Air, que é uma bateria adicional fininha que serve como uma capa protetora do iPhone e, em essência, dobra o tempo entre cargas. Mas isso eu só uso quando vou ficar muito tempo longe de uma tomada ou de meu laptop, que também pode recarregar o iPhone.

Além disso, eu tenho um carregador veicular no meu carro, que mantém a carga da bateria no máximo, e eu aproveito o iPhone para colocar minhas músicas preferidas e também para ligar o GPS do iPhone para me orientar em rotas que não estou muito seguro. Aí já estão duas aplicações do iPhone que me aplacam a dor de consciência de gastar muita energia…
Finalmente, tenho uma docking station na minha mesinha de cabeceira, onde deixo o iPhone carregando e pronto para me despertar no dia seguite com uma música específica para calibrar meu humor do dia.
Ou seja, eu superei o problema do consumo excessivo reduzindo aonde dá, mas essencialmente colocando no caminho de meu iPhone diversas fontes de reabastecimento e, de quebra, criei novas demandas que não existiam antes dele. 
Mas é exatamente esse o objetivo da Apple e do Steve Jobs, enriquecer a experiência do usuário e ao mesmo tempo enriquecer os bolsos deles.


Evitando surpresas com a bateria do iPhone

Recebo do Vinicius Sgarbe, da CBN, uma consulta de um ouvinte, via Twitter:  Vinícius Sgarbe 

Pergunte ao @. Ele dá tips and tricks. RT @: cmo fas para a bateria do iphone durar mais?

Aí vão as dicas.

Eu sou um usuário antigo do iPhone, e, no começo me frustrei bastante. Depois eu vi que os demais smartphones têm o mesmo problema e, por fim, conclui que um dos fatores de descarga rápida da bateria deve-se ao uso bem mais intensivo da engenhoca. No meu caso, diga-se de passagem, raramente para falar ao telefone.
Comparando com um carro, o iPhone seria um Hummer, um Bentley ou uma Ferrari, onde o consumo não deve ser uma preocupação do dono. Então eu me adaptei ao consumo alto do meu iPhone, da minha Ferrari digital…
No Settings, eu deixo como padrão o WiFi em Off (desligado). Igualmente com o Bluetooth (em General>Bluetooth>Off). No Settings>General>Auto-Lock eu deixo o tempo de desligar a tela em 1 minuto. Ainda nos Settings, eu vou a Brightness (brilho) e ajusto o cursor na intensidade menor possível que não atrapalhe a visualização, pois o brilho da tela é um ogre de consumo.
Essas providências ajudam, mas o consumo de bateria de meu iPhone ainda fica longe daquela de um celular basicão de telinha pequena. Comparando de novo, minha Ferrari nunca vai ser tão econômica quanto o de um carro de entrada com motor 1.0, quem mandou querer ser upscale no mundo da mobilidade?

Então eu minimizo o inconveniente, com um Mophie Juice Pack Air, que é uma bateria adicional fininha que serve como uma capa protetora do iPhone e, em essência, dobra o tempo entre cargas. Mas isso eu só uso quando vou ficar muito tempo longe de uma tomada ou de meu laptop, que também pode recarregar o iPhone.

Além disso, eu tenho um carregador veicular no meu carro, que mantém a carga da bateria no máximo, e eu aproveito o iPhone para colocar minhas músicas preferidas e também para ligar o GPS do iPhone para me orientar em rotas que não estou muito seguro. Aí já estão duas aplicações do iPhone que me aplacam a dor de consciência de gastar muita energia…
Finalmente, tenho uma docking station na minha mesinha de cabeceira, onde deixo o iPhone carregando e pronto para me despertar no dia seguite com uma música específica para calibrar meu humor do dia.
Ou seja, eu superei o problema do consumo excessivo reduzindo aonde dá, mas essencialmente colocando no caminho de meu iPhone diversas fontes de reabastecimento e, de quebra, criei novas demandas que não existiam antes dele. 
Mas é exatamente esse o objetivo da Apple e do Steve Jobs, enriquecer a experiência do usuário e ao mesmo tempo enriquecer os bolsos deles.


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