Eu voltei!
Com o lançamento do Samsung Galaxy S4, em abril de 2013, eu resolvi me mexer e sair do iPhone com aquele malfadado iOS6, e sem 4G. Comprei um S4 desbloqueado, para não ficar amarrado a nenhuma operadora. Fiz algumas postagens, desde uma com as primeiras impressões, passando por dicas de como migrar dados do iPhone para o S4 (ainda hoje muito consultada via mecanismos de buscas), chegando a algumas críticas ao aparelho e ao Android. Saí do universo fechado da Apple e achei que estava me liberando das amarras e do esnobismo, até para checar se aquilo não era mais marketing do que qualquer outra coisa.
Pois bem, o S4 encantou, vem aí o S5 ainda melhor, a tela grande de 5″ é um plus e integrá-lo com dados de outros dispositivos da Apple não é um pepino, mesmo para os não iniciados.
O reconhecimento de gestos do S4 é sensacional; os aplicativos que usava no iPhone e sigo usando no iPad estão quase todos no Google Play; o processador é rápido e eficiente, mas…
Mas, de uns tempos para cá, o S4 começou a travar, Apps em excesso com bugs, bem mais do que no iOS, e vírus enchendo o saco. Sem falar na ogrice por energia. É só deixar alguns aplicativos abertos que interagem com a nuvem que a bateria arria rapidinho, questão de 2 horas. O Smart Stay, que fecha apps quando você passa algum tempo sem olhar para a tela até ajuda, mas não resolve. E a rede 4G ainda está meia boca, não só para o Samsung, mas geral.
Ajudou, também, a péssima qualidade da assistência técnica da Samsung. Aqui em Curitiba, eu já havia tido experiências irritantes com aparelhos de vídeo, e, logo que comprei o S4, fui lá para ver se conseguia comprar uma capa protetora, coisa rara então, antes da inauguração da loja própria da Samsung. Levei mais de 1/2 hora para ser atendido, precisei dar um monte de informações pessoais para só então a mal-humorada atendente dizer que não tinha nada dessa linha de acessórios… Enquanto esperava, ao menos 10 pessoas reclamavam em voz alta ou muito alta do atendimento…
Quando a Apple lançou o 5s, achei que a maioria dos problemas que me afastaram do iPhone estavam resolvidos. Mantive um 4S com iOS7 e no tablet a mesma coisa, tudo quase redondo.
Aí veio uma oferta boa para o 5s e eu voltei! Carregar os dados que tinha no Galaxy S4 ocorreu suavemente, via serviços na nuvem que uso (iCloud, GoogleDrive, Gmail e outros), mais fácil até do que sair do iOS para o Android.
Mas a gota d’água foi ter de utilizar Apps como o Advanced Task Killer e o Battery Doctor, várias vezes ao dia, por recomendação de outros Androideiros. Isso para estender um pouco o tempo de uso entre duas cargas. Sem falar nas recomendações de fóruns sobre o tema consumo de bateria que, inevitavelmente, recomendam fechar Apps que, de um modo ou de outro, justificam a opção por um smartphone. Uma delas diz que, durante a maior parte do dia, é para manter tudo fechado menos a função de telefone e de SMS. Para fazer isso, não precisa de um smartphone. Um Nokia basicão é até melhor,mais barato, a bateria dura a semana inteira.
Minha opção foi voltar para o iPhone, arrependido, mas mas com a lição aprendida. Mas já estou sentindo falta da tela grande no 5s… Resposta virá no iPhone 6 com iOS8
Samsung Galaxy S4 obsoleto?
A Samsung acertou o passo quando lançou o Galaxy S4 em abril passado. Foram mais de 40 milhões de unidades vendidas em 6 meses, 10 milhões nos primeiros 30 dias. É bastante coisa, ainda mais que existem dezenas de fabricantes de smartphones com o sistema operacional Android onde a própria Samsung tem uma série de ofertas.
Mas o objetivo claro de competir com o iPhone foi atingido. A quantidade de donos de iPhone que migrou para o S4 foi tal que a Apple teve de antecipar o lançamento simultâneo do 5s, no topo de linha, e do 5c, como dispositivo de entrada na linha.
Mas o volume de vendas do S4 não vem acompanhando as previsões dos coreanos, embora sigam robustas. Assim, agora em janeiro, teremos o Galaxy S5, com tela curva, que se estenderá pelas bordas laterais, permitindo interagir com o aparelho mesmo com a tela principal desligada, ou em espera. Parece pouco, mas tela grande e acesa de smartphone fininho é sinônimo de alto consumo de energia, ou, traduzindo, a bateria descarrega rapidinho.
Esperem também por câmeras frontal e traseira com maior resolução, o Android 4.3 instalado, e apps desenvolvidos especificamente para aproveitar o novo processador, bem mais rápido, e maior capacidade de memória.
Tudo isso para dizer a você, que tem ou estava de olho no Galaxy S4, virado o ano, ele será modelo antigo, meros 8 meses após lançado.
Não espere um S5 revolucionário, salvo talvez pela tela curva. O argumento é que essa concavidade melhora a visualização da tela para o dono. A tela tem tecnologia AMOLED, ou LED orgânico, como no S4, que permite melhor resolução, brilho e contraste em relação às telas LED comuns. Além disso, consomem menos energia, podem ser cada vez mais finas e, no futuro, poderão ser flexíveis quase tanto como uma folha de papel.
O resto é evolução. E buscar brigar com os concorrentes, Apple à frente.
Será que estaremos condenados a gastar um monte de grana com dispositivos caros que logo ficam obsoletos? Essa parece ser a estratégia dos fabricantes.
Mas dá para fazer diferente: antes de comprar seu próximo smartphone ou tablet, pense bem que tipo de uso você necessita e como esse gadget pode facilitar sua vida.
Você verá que, na maioria dos casos, não é preciso migrar só para ter o mais novo.
Do iPhone para o Galaxy S4
No início de junho, postei dicas para migração de contatos e agenda do iPhone para o Galaxy S4, usando o Easy Phone Sync. Realmente um achado, mas vale a pena ressaltar alguns pontos, para que o App não pareça uma solução milagrosa e definitiva para quem quer sair do charmoso mas hermético ecossistema da Apple.
Supondo que você tenha tomado a decisão e vai fazer o investimento no S4, mas vai seguir usando um iPad ou um Mac, é bom reforçar a necessidade de ter seus contatos em uma conta na nuvem que possa ser sincronizada, no dia-a-dia, para não ter de ficar atualizando seus dados cá e lá.
Outra coisa: é preciso ter muito cuidado para não ceder à tentação e aproveitar o momento da migração para unir contas de contato, como Facebook, Google+, Skype, Yahoo e tantas outras que podem inchar seus contatos no Samsung. Até dá para fazer isso, mas antes é muito importante limpar cada uma delas, deletando de vez os contatos que não estão atualizados ou deixaram de fazer parte de seu relacionamento. A opção de definir qual conta tem privilégio sobre a outra nem sempre funciona. Na prática, o mais provável é que você tenha datas diferentes de atualização de dados como endereço de e-mail, empresa, username Skype, e por aí vai.
Se suas listas são muito grandes e você não tem tempo de fazer a faxina, melhor simplesmente fazer a importação daquilo que você tem no iPhone e seguir a vida como sempre foi, só que com os recursos que o S4 oferece. Aliás, talvez seja essa a principal recomendação após mais de três meses de uso: gaste algum tempo para aprender a usar os diferenciais que ele tem sobre o iPhone, como o reconhecimento de gestos, o uso de múltiplas janelas, a geração de fotos e vídeos com as duas câmeras simultaneamente, só para mencionar as três que mais uso.
Você quer saber mais sobre as funcionalidades do Galaxy S4 e sua mais nova versão do Android? Então veja algum vídeo com o anúncio do iOS 7 e suas novas funcionalidades. O iOS7 nem está disponível ainda e o Android já oferece tudo aquilo e mais um pouco, hoje!
Skype chega aos 10 anos esbanjando vitalidade!
Uma boa notícia: O Skype para Android 4.0 ultrapassa 100 milhões de downloads e conta com uma nova versão bastante renovada, em linha com o que vinha sendo ofertada na plataforma do Windows Phone 8.
Comento aqui como um fã de carteirinha do Skype, desde seus primórdios, e agradeço por sua ajuda em poupar-me muitas viagens tediosas por aeroportos congestionados, assim como de colaboradores da empresa onde trabalho, de clientes e fornecedores. Sem contar com os momentos de magia que há anos o Skype proporcionou a mim e aos meus, durante viagens para os mais variados pontos do planeta, minimizando saudades com chamadas de vídeo.
Tenho um neto de quase seis anos que aprendeu a se comunicar com sua irmã pelo Skype, quando ela fazia intercâmbio no Canadá, quase antes de aprender a falar correntemente. Meses depois, numa conversa por celular, meu netinho estranhou a ausência da imagem dela, e se fechou em copas. Uma nova geração digital que nasceu junto com o Skype é assim, prefere se comunicar vendo quem está do outro lado.
E a economia de tempo vem associada à economia de grana e ao aumento de cobertura de comunicação. Afinal, quem deu escala global à telefonia IP foi o Skype.
Quando a Microsoft comprou o Skype, confesso que fiquei preocupado, imaginando que ele ficasse relegado a segundo plano, para ser incorporado a produtos já tradicionais da empresa. Felizmente, não foi isso que aconteceu. Ao contrário, o Skype virou componente central e principal na estratégia de mercado da empresa de Redmond em serviços de comunicação e mensageria, e não limitado à plataforma Windows.
Assim, o marco de 100 milhões de downloads do Skype para dispositivos Android merece celebração! Os clientes tradicionais não precisam mudar e os novos se encantam, mesmo quando comparam com produtos concorrentes. A universalidade do Skype para comunicação telefônica de e para qualquer lugar ainda está para ser batida!
Não é muito comum vermos um produto na área tecnológica com tanto vigor chegando aos 10 anos de vida, sem grandes alterações em sua proposta básica. Isso é muito importante, tanto para pessoas como para empresas. Parabéns, Skype!
iPad Mini chega ao Brasil
Confirmado: Nesta terça, 25, chega às lojas brasileiras o iPad Mini de 7″, já sucesso de público onde foi lançado. Sem preço definido até a véspera, ele deve ser o iPad mais barato à venda por aqui, mas bem mais caro do que nos Estados Unidos, de onde chegam a maioria dos tablets trazidos do exterior por pessoas físicas.
O charme do iPad Mini está na sua leveza e praticidade de uso para a maioria dos aplicativos, aliás, todos os que rodam no iPhone e no iPad de 10″. O preço de lançamento não deve ser inferior a R$ 1.000, ainda mais agora com o dólar valendo R$ 2,25 e com viés de alta.
Não conheço ninguém que tem ou experimentou o iPad Mini que não tenha adorado. Poucos, porém, não fazem do Mini seu segundo ou terceiro tablet. Para muitos aplicativos, inclusive a leitura de livros e a visualização de vídeos, a tela Retina de alta definição do seu irmão maior proporciona uma experiência ao usuário incomparavelmente superior.
É na portabilidade, no entanto, que o tabletinho da Apple ganha adeptos, principalmente junto ao público feminino, por caber com facilidade na maioria das bolsas.
O Mini também conta com processador rápido, o A5 de dois núcleos, tem 7 milímetros de espessura e pesa por volta de 310 gramas, pouco mais, pouco menos, dependendo da capacidade de armazenamento (16, 32 ou 64 GB) e da versão só WiFi ou WiFi/celular.
Na fase de decolagem da rede celular 4G, não deixa de ser um paradoxo o lançamento de um produto sofisticado que não possa ter na conectividade em movimento o seu melhor desempenho. Embora rode na rede 4G, ele só é compatível com a banda de 700 MHz, ainda não disponível aqui no Brasil.
E como a Apple normalmente posiciona seus produtos com preços acima da concorrência, a lacuna do 4G fica mais incômoda, ainda mais quando começam a surgir no mercado tablets com sistema operacional Android e tela de 7″, já disponíveis para acesso móvel pela rede celular de altíssima velocidade disponível no Brasil.
Sobre arquiteturas fechadas, conectividade e nuvem
Há exatos 20 anos, eu tive meu primeiro contato intensivo com um Mac. Foi durante uma viagem a trabalho aos Estado Unidos, onde uma empresa parceira da Sigma trabalhava exclusivamente com Macintoshes ligados em rede local e um servidor ligado à internet por -imaginem só- modem ADSL de 256kb.
Fiquei um mês em Austin, capital do Texas, e tive que me enturmar com o Mac. Com jeitão diferente dos PCs, então com Windows 3.0 ou 3.1, fáceis de usar mas com pouca compatibilidade com a plataforma da Microsoft. Usei porque era o que tinha e eles não deixavam conectar um PC na rede. Na terceira semana, já achava o Mac superior em tudo e, ao dizer adeus à minha estação de trabalho por lá, sabia que ia ter saudades.
Passou o tempo, a Apple virou empresa de nicho antes de ser reinventada com o surgimento dos iPod, iPhone e iPad.
Comprei um iPod Touch em 2007, um iPhone 3G em 2008, um Mac em 2009, iPads em 2010, 2011, 2012, iPhones 4 e 4S nesse meio. Pronto, estava resgatando minha frustração digital de 1993 e fiquei totalmente integrado e dependente da plataformas da Apple.
Mas aí, 4 meses depois do iPad 3, eis que a Apple lança o iPad 4 e o iPhone 5, e o controvertido iOS6.
Não gostei, e pensei: preciso mudar! Minha dependência era grande demais, mas após refletir, vi que não era bem assim. Eu já usava serviços na nuvem, era adepto de várias redes sociais, fazia conferências com Skype, independente do dispositivo!
E os incrementos de funcionalidades no mundo Apple não eram para todos, exceto talvez a tela Retina. O Maps não funcionava, a Siri só em inglês e para locais fora do Brasil, …
No lado de fora, o Android decola! Começam a surgir smartphones com inovações antes da Apple. Vem o Galaxy S4 da Samsung, faço um test drive e.. voilà! Eis-me mergulhado no mundo Android em smartphones, e voltando aos computadores com Windows. Sem abandonar o mundo Apple, mas livre da dependência plena das alquimias da turma de Cupertino.
Waze: de zero a um bilhão em poucos meses
O Waze, um aplicativo que já foi apelidado de “GPS Social“, é fenômeno de popularidade no mundo, no Brasil em particular. Além das funções tradicionais de um serviço de localização por GPS, ele também aprende as rotas para seus pontos preferidos e sugere alternativas, baseadas em sugestões de quem anda por elas, inclusive suas e de seus amigos.
Mais uma sacada do Waze é o apelo de game, pois ele instiga os usuários a passar informações de tráfego, e a atuar na correção e atualização dos mapas, como um eventual bloqueio temporário, a mudança de mão de direção ou um novo viaduto aberto. E, ao dar sua colaboração, o usuário acumula pontos que o fazem subir no ranking de editores, e assim ficar cada vez mais reconhecido pela comunidade.
Se você marcou reunião com pessoas de sua comunidade e está atrasado, não precisa ficar dando desculpas. Elas vão saber onde você está, dada a interatividade do Waze.
Ao oferecer integração com o Facebook, o Waze virou alvo de aquisição pelo gigante das redes sociais. A empresa tem origem em Israel, onde existem importantes núcleos de inovação em tecnologia da informação.
Negócio quase fechado! O Waze complementaria as funcionalidades do Facebook, com mapas, GPS, localização e um potencial de crescimento sobre a base de 1 bilhão de clientes.
Entra o Google na parada. Dono do Android, o sistema operacional mais popular nos smartphones. Começou a disputa. Mais de US$ 1 bilhão de dólares depois, o Google compra o Waze, com o compromisso de manter em Israel o time responsável pelo produto.
Todd Wasserman, do Mashable, cita 4 motivos para o Google colocar tanta grana no negócio:
- O Waze não tinha nenhum concorrente à altura no segmento de mapas
- O Google ganha uma camada social muito ativa para dispositivos móveis
- O Maps é um produto muito importante para o Google
- O Google fez uma ação defensiva para manter dominância nesse setor, no futuro
É interessante observar os próximos lances nesse jogo de xadrez, uma vez que a Apple aparentemente não entrou na disputa e, com o Waze, o Google vai mais forte ainda sobre o mundo de Apps para iOS, de onde a Apple expeliu o Google quando do lançamento do iOS 6 com seu tão criticado Maps.
Importar suas coisas do iPhone para o Galaxy S4 é fácil
Tem muita gente que saiu -ou pretende sair- do ninho confortável mas fechado da arquitetura Apple, ainda mais agora que as opções do mundo Android andam realmente tentadoras.
“Mas e aí, como fazer para não perder tudo que tenho, por exemplo, no meu iPhone?“, pergunta um ouvinte da CBN via blog.
O resumo da ópera é o seguinte:
Os serviços de agenda, e-mail, fotos e videos que você tem na nuvem vão ser automaticamente acessados, e ficam mais redondos se você usar os aplicativos, como o GMail e o Dropbox, por exemplo;
Para trazer seus contatos carinhosamente coletados ao longo do tempo, a melhor solução é usar o programa Easy Phone Sync, desse jeito: primeiro você vai ao Google Play e baixa o App para Android. Aí você vai no site www.easyphonesync.com, baixa e instala a versão para Windows ou Mac, dependendo de onde você sincroniza seus dados no iTunes; liga o Galaxy no computador e pronto! Aí você seleciona os conteúdos que quer sincronizar do seu iPhone para o Samsung.
Mas atenção: você não vai poder sincronizar nem transferir aplicativos comprados na App Store nem as músicas, vídeos e livros adquiridos na iTunes Store. Os Apps por não serem compatíveis, embora quase todos estejam disponíveis também na loja Google Play.
Conteúdos adquiridos na iTunes Store ou na iBookStore estão amarrados pelo tal do DRM, ou Digital Rights Management, que, para evitar pirataria, não saem da sua conta no mundo Apple, por contrato.
Já as músicas que você importou de seus CDs ou adquiriu de outra forma na internet, mais seus vídeos e fotos todos são importados sem problemas.
Para quem está no sentido contrário e quer sair do mundo Android e migrar para o ecossistema da Apple, dá para fazer o caminho inverso?
Nesse caso, é até mais simples, com regras parecidas quanto aos Apps e aquisições no Google Play. Restrições são as mesmas. Existem aplicativos que vão cuidar disso para você, e copiar fotos e vídeos do Galaxy é tão fácil quanto copiar de um pendrive.
Agora, no caminho de ida, esse Easy Phone Sync é grátis, incrivelmente simples e uma baita mão na roda!
Galaxy S4: Entusiasmo com Cautela
Decidi sair do conforto do mundo Apple para a ponta da tecnologia Android, com o smartphone Galaxy S4 da Samsung. Aqui minhas primeiras impressões de uso efetivo.
O Android evolui bem e rápido. Das versões 2.x até as atuais, 4.x, vemos que os dispositivos móveis deram passos gigantescos para ficar cada vez mais funcionais, diversos e fáceis de usar.
O Galaxy S4 é realmente um show! Ele entende meus comandos de voz em inglês melhor do que o Siri da Apple, e até que arranha um português basicão para fazer o que peço, como abrir um programa ou buscar algo no Google.
O reconhecimento de gestos chegou para ficar. Complementa a tela sensível ao toque, mas ainda não é para usar todo o potencial da plataforma. Precisa evoluir.
A conexão à internet, por rede WiFi ou 4G é de tirar o fôlego, e mesmo programas mais pesados se rendem à potência do processador de 4 núcleos. Quem quer mais poder do processador, opta pelo de 8 núcleos, mas o modelo só roda em WiFi e 3G.
A maioria dos aplicativos que uso no ambiente iOS existe no Google Play ou é nativo no Galaxy. E a sincronização com serviços na nuvem é redonda.
O problema inicial que encontrei, com o S4, foi senti-lo perdido, não para uso, mas no ecossistema que o cerca nesse momento. Falta nas lojas maior variedade de acessórios básicos, como capas, cartões de memória, carregadores veiculares. A rede 4G, por enquanto disponível em poucas cidades e com serviço caro e quase sem concorrência faz seu uso parecer o de uma Ferrari no trânsito da cidade grande.
A bateria dura poucas horas, mas isso é comum aos smartphones mais potentes. Melhor ter um carregador por perto!
Estou arrependido? Não! Recomendaria que meus seguidores sacassem o cartão de crédito para receber um S4? Ainda não! Vale a pena esperar um pouco, para que a rede 4G esteja amplamente disponível e com preços decentes.
Para quem já está no mundo Android, o Galaxy S4 é algo fantástico! O modelo 4G, óbvio! Não vale a pena economizar R$ 100 e ter uma ferramenta como essa limitada à rede 3G.
E o principal motivador de minha mudança? Foi esse iOS 6 da Apple, tão ruim quanto o falecido Windows Vista.
Samsung Galaxy S4: Grande Novidade!
Meu pré-teste do Samsung Galaxy S4 trouxe-me de volta o entusiasmo com o novo, semelhante ao que experimentei ao usar meu primeiro iPhone. Só que agora eu vejo o dispositivo móvel chegar a um novo nível de usabilidade capaz de chacoalhar muitos conceitos tido hoje como avançados.
Explico: além de bonito, o S4 é leve, tem uma ergonomia sensacional e, depois que você se acostuma com a telona de 5″ e se deixa seduzir pela aparência e pela facilidade de usá-lo tal e qual outros smartphones, começam as surpresas.
A primeira delas é a navegação pela internet ou por páginas abertas dos aplicativos, que pode ser feito por gestos do rosto, das mãos ou dos dedos, sem tocar na tela. Os sensores de movimento estão lá para facilitar sua vida e para ajudar a manter a tela limpa.
O reconhecimento de voz ainda tem restrições, mas já entende os comandos usuais em português, coisa que o Siri, da Apple, ainda não faz e vai demorar a fazer.
Tem, claro, a integração perfeita com os produtos do Google, como as buscas, os mapas, o Gmail, o YouTube e outros mais.
O Google Play, a loja virtual que é tão diversificada e completa quanto a iTunes Store á mais um apelo.
A versão 4G, que pode acessar a internet a velocidades até 20 vezes maior do que a de uma boa rede 3G não pode ser testada por mim, porque o telefone não estava habilitado na operadora que já tem o serviço onde eu estava.
Mas, a julgar pelas amostras da performance da rede 4G, esse produto premium da Samsung chega para arrasar e chacoalhar a crença de muito applemaníacos, eu inclusive.
O problema maior está na grana: A versão 3G sai por R$ 2.399 e a 4G por R$ 2.499. Desbloqueado, para que eu possa usá-lo na operadora de minha escolha sem ficar amarrado a planos de fidelidade.
Mas olhando as ofertas no mercado americano para o S4, dá vontade de chorar: você consegue um por US$ 149 (R$ 300) para um contrato de dois anos com a operadora.
Aqui no Brasil, a tecnologia 4G ainda engatinha, e, por conta disso, os preços dos contratos são elevadíssimo, com uma cota de dados que pode se esgotar rapidamente nos primeiros dias do mês.
Mas eu estou seriamente considerando mudar para essa jóia da tecnologia chamada Samsung Galaxy S4. Vou esperar os preços cairem um pouco, especialmente as das operadoras.
Mas já começo a escrever desde já: “Querido Papai Noel, este ano eu me comportei direitinho e quero que o senhor me traga de presente um Galaxy S4 habilitado para 4G. Se o senhor quiser, pode usá-lo na sua vinda do Polo Norte. Um abraço do Guy”