Quando o mundo ultrapassa a marca de 1 bilhão de pessoas usando smartphone, uma pesquisa da Tyntec mostra os hábitos de uso em quatro países: Brasil, Estados Unidos, Grã-Bretanha e Rússia. Nos quesitos de conectividade social, ficamos em primeiro!
Da população que tem algum dispositivo móvel digital, o Reino Unido sai na frente, onde 67% dos usuários têm smartphone; depois vem os russos com 63%, nós com 57% e os americanos com 48%. Surpresa que aqui temos um percentual de usuários de telefones inteligentes maior do que lá na terra do Tio Sam.
Começamos a ficar à frente quando o quesito é quem é o mais socialmente conectado, que checa via smartphone suas redes sociais ao menos uma vez por dia. Brasileiros com 55%, ingleses com 46%, russos com 41% e os americanos na lanterna, com 34%.
Quando o tema é a troca de mensagens, 75% dos brasileiros usam o Facebook Messenger, 47% o Skype e 39% o WhatsApp. A soma dá mais de 100% porque na pergunta sobre serviços de mensageria cabiam múltiplas respostas. Interessante observar a relevância do WhatsApp, que ganha cada dia mais adeptos entre nós e entre os britânicos, ele já chega a 50%. Os russos tratam suas mensagens predominantemente via serviços locais, como Mail.ru e VK. Já os americanos contam entre seus 3 preferidos o iMessage, da Apple, o que mostra a força da empresa da maçã lá no irmão do norte.
Ganhamos de lavada quando a pergunta é sobre quem usa o smartphone ao menos uma vez por dia para checar o Facebook: somos 71%; os americanos vêm em segundo, os ingleses em terceiro. Já 28% dos russos jamais acessam o Facebook pelos seus smartphones.
E o Brasil é o campeão mudial de torpedos, onde 12% dos usuários mandam ao menos 30 SMS por dia!
Finalmente, o smartphone é companheiro inseparável e ligado de 42% de brasileiros e russos, contra 21% dos britânicos e apenas 15% dos americanos.
É verdade que outros países importantes, como China, Japão, Coréia do Sul e Alemanha não estão na pesquisa. Mas ela foi feita num universo de 4.199 pesquisados on-line, segundo boas práticas de amostragem. Se o resultado é fidedigno, falta conferir. Mas sair na frente e ser noticiado pelo Mashable não deixa de ser um prêmio para nós, brasileiros, que pagamos tão caro pelos serviços digitais de mobilidade. Seríamos também campeões mundiais de reclamações?