Smartphone Android e tablet Apple: um bom arranjo
Um paradoxo aparentemente difícil de explicar: As vendas de smartphones com sistema operacional Android já detêm a liderança folgada do mercado, deixando os iPhones com iOS num distante segundo lugar. Já com os tablets, o negócio é outro. A maioria ainda prefere o iPad. Inclusive e especialmente os desenvolvedores de aplicativos.
Um recente estudo divulgado pela Canalys mostra que as diferenças entre aplicativos disponíveis para iOS e Android pende fortemente para o mundo iPad. Parece seus criadores acham melhor, mais natural ou até mais rentável escrever ou mesmo otimizar apps para o iPad.
De fato, metade dos apps mais populares do iPad não estão disponíveis ou não estão otimizados para Android. E 30% dos top 50 apps grátis e pagas para iPad não estão sequer disponíveis no Google Play.
O Google parece não ter acertado na veia com sua estratégia junto aos desenvolvedores, e os resultados demonstram isso. Já a Apple não só incentivou a criação e a adaptação de aplicativos para o iPad como também definiu uma agressiva política comercial com os desenvolvedores que claramente os induz a privilegiar o iPad.
E o estranho é que, do ponto de vista de design, performance, funcionalidades e facilidade de uso, os tablets rodando Android não ficam nada a dever aos com iOS, ao menos nos produtos mais sofisticados, que concorrem em preço com o iPad.
Examinemos o caso da Samsung e de sua linha Galaxy: enquanto os smartphones dão um sufoco no iPhone, os tablets não apresentam a mesma performance. Em ambos os casos, temos hoje designs no mesmo nível tecnológico, mas com superioridade do Android 4.2 sobre o iOS 6.1.3. Nem mesmo o anúncio do iOS7 e seu lançamento no próximo dia 10 de setembro deve tirar a dianteira do sistema operacional do Google.
O tablet é, por sua essência, um dispositivo que vive da qualidade, da diversidade e da simplicidade dos aplicativos disponíveis, muito mais do que um smartphone, que tem na sua tela menor um inibidor para o uso prático de muitas soluções.
Parece clara a ascendência de um novo tipo de consumidor de dispositivos móveis do topo da pirâmide, até há pouco fechado no mundo Apple: ele não fica mais preso a uma plataforma, e usa com naturalidade e satisfação um smartphone Android e um iPad, e fica feliz com esse arranjo.
Facebook testa plataforma para pagamentos online
Ter 1 bilhão de contas ativas é uma coisa. Já usar esse patrimônio para entrar em novos segmentos, completar a plataforma e, de quebra, ameaçar gigantes estabelecidos no mercado parece ser o norte do Facebook.
Agora são os pagamentos eletrônicos. A gigante das redes sociais confirmou ao AllThingsD que desenvolve uma ferramenta de pagamentos online, no estilo do PayPal, mas inteiramente dentro do Facebook.
Traduzido do facebookês, significa que eu, você e os demais 999.999.998 detentores de perfís na rede terão em breve mais um motivo para ficar mais tempo exclusivamente navegando pelas suas funcionalidades.
O sistema que o Facebook propõe não só vai direto de encontro ao mercado hoje dominado pelo PayPal. Como ele já tem adesão das principais bandeiras de cartões de débito e crédito, e pode alcançar quase o mundo todo de fornecedores, ele concorre com as Amazon e Google da vida. Isso sem contar com startups que colocam a cabeça àcima da linha d’água no mercado de pagamentos digitais. Como o Braintree e o Stripe, ambas com propostas inovadoras para simplificar transações de compra e venda pela internet e ainda não disponíveis no Brasil.
O anúncio reforça a grande tendência do mundo digital de 2013 em diante: soluções simples de usar em smartphones e tablets, que neste ano ultrapassam com folga a marca de 1 bilhão de unidades vendidas.
Embora o primeiro atingido seja o PayPal, a companhia anunciou que continua tendo relação privilegiada com o Facebook e pretende continuar assim por longo tempo; o Facebook divulgou release retribuindo as juras de amor ao PayPal.
O que fica claro é a briga pelo domínio de todo o ciclo da conectividade digital através de dispositivos móveis. O Google saiu na frente, mas sem proposta direta para a finalização da venda online; a Amazon faz isso como ninguém, mas não tem o domínio nas redes sociais; a Apple é fechada em si mesma, aparentemente confortável com seu domínio no segmento mais caro de produtos e serviços, que dão maior margem.
Faltava o Facebook, que agora reforça a linha definida há dois anos por Mark Zuckerberg, de que nós possamos resolver todas as nossas necessidades online sem sair de sua rede. O Facebook quer saber mais sobre cada um de nós. Mais conforto, menos privacidade.
Do iPhone para o Galaxy S4
No início de junho, postei dicas para migração de contatos e agenda do iPhone para o Galaxy S4, usando o Easy Phone Sync. Realmente um achado, mas vale a pena ressaltar alguns pontos, para que o App não pareça uma solução milagrosa e definitiva para quem quer sair do charmoso mas hermético ecossistema da Apple.
Supondo que você tenha tomado a decisão e vai fazer o investimento no S4, mas vai seguir usando um iPad ou um Mac, é bom reforçar a necessidade de ter seus contatos em uma conta na nuvem que possa ser sincronizada, no dia-a-dia, para não ter de ficar atualizando seus dados cá e lá.
Outra coisa: é preciso ter muito cuidado para não ceder à tentação e aproveitar o momento da migração para unir contas de contato, como Facebook, Google+, Skype, Yahoo e tantas outras que podem inchar seus contatos no Samsung. Até dá para fazer isso, mas antes é muito importante limpar cada uma delas, deletando de vez os contatos que não estão atualizados ou deixaram de fazer parte de seu relacionamento. A opção de definir qual conta tem privilégio sobre a outra nem sempre funciona. Na prática, o mais provável é que você tenha datas diferentes de atualização de dados como endereço de e-mail, empresa, username Skype, e por aí vai.
Se suas listas são muito grandes e você não tem tempo de fazer a faxina, melhor simplesmente fazer a importação daquilo que você tem no iPhone e seguir a vida como sempre foi, só que com os recursos que o S4 oferece. Aliás, talvez seja essa a principal recomendação após mais de três meses de uso: gaste algum tempo para aprender a usar os diferenciais que ele tem sobre o iPhone, como o reconhecimento de gestos, o uso de múltiplas janelas, a geração de fotos e vídeos com as duas câmeras simultaneamente, só para mencionar as três que mais uso.
Você quer saber mais sobre as funcionalidades do Galaxy S4 e sua mais nova versão do Android? Então veja algum vídeo com o anúncio do iOS 7 e suas novas funcionalidades. O iOS7 nem está disponível ainda e o Android já oferece tudo aquilo e mais um pouco, hoje!
Afinal, eles realmente sabem de tudo sobre nós?
Pensei em falar sobre algoritmos, sobre nossa concordância com os termos de uso e políticas de privacidade dos grandes portais e redes sociais, do tal do Big Data, mas, mesmo assim, o assunto não seria esgotado em uma simples postagem. Então, fui para um exemplo prático:
Peguei dois aparelhos conectados à internet, abri os browsers e fiz buscas simultâneas no Google.
Tentei “Óculos de sol“. Tive o cuidado de colocar os argumentos de busca iguais em cada dispositivo (um PC e um iPad) e dar enter ao mesmo tempo. Os resultados foram bem diferentes, em cada aparelho. Os links patrocinados também vieram diferentes.
Depois fui de “Arroz com feijão“, e, do mesmo jeito, os resultados da busca foram diferentes no PC e no iPad
Descontadas as frações de segundo decorridas entre buscas iguais através de dois aparelhos diferentes, com sistemas operacionais diferentes, o que ajuda a explicar porque “Óculos de sol” e “Arroz com feijão” não são iguais no iPad e no PC são cookies armazenados em cada aparelho e hábitos de navegação, armazenados nos servidores do Google.
Como o Google armazena tudo, ou quase tudo, ele pode direcionar os resultados de buscas de acordo com o que ele assume sejam suas preferências, ou, por razões comerciais, atendendo aos interesses dos anunciantes.
Você pode reproduzir esse exercício com argumentos de busca próprios, que também darão resultados diferentes quando você usa o Facebook, o Twitter, ou acessa qualquer dos grandes portais.
Resumo da ópera: Sim, essa turma sabe muito mais sobre você do que você imagina. Mesmo sendo você uma exceção à regra que costuma ler e entender as políticas de privacidade e os termos de uso de cada um desses serviços. Afinal, ao concordar com eles, você também concorda que eles possam mudar as regras a qualquer momento, sem aviso prévio.
Parar de usar? Nem pensar. Mas cuide com o que você posta e por onde você navega.
Instagram, agora com vídeo ameaça a liderança do Vine
Em 2012, o Facebook comprou o Instagram por 1 bilhão de dólares. Quando o negócio foi fechado, um dos sócios do Instagram era o brasileiro Mike Krieger, a empresa tinha exatos 13 colaboradores e o aplicativo não gerava um centavo de renda. Nada mau para um esforço de pouco mais de dois anos…
Claramente, o Facebook fez uma jogada de proteção contra o Google e o Twitter, que também disputavam o Instagram, uma idéia genial que rapidamente chegou ao primeiro bilhão de fotos compartilhadas e 100 milhões de contas ativas.
A reação inicial dos usuários do Instagram à incorporação pelo Facebook foi de cautela, até mesmo de puxar o freio de mão. Cairam as postagens de fotos nos primeiros meses e, claro, começaram a aparecer produtos concorrentes. Tudo indicava que o Facebook havia gasto um monte de dinheiro para nada.
No final do ano surge o Vine, uma versão animada do Instagram que permitia a postagem de vídeos curtinhos, no formato GIF, que também cativou dezenas de milhões de pessoas conectadas. Os inevitáveis posts de gatinhos brincando com bolinha de lã e de bebês gargalhando com uma novidade recém aprendida puderam ser viralizados de forma avassaladora. E o Twitter comprou o Vine.
Mas eis que o Facebook decide incorporar vídeos de até 15 segundos ao seu Instagram, mais do dobro do Vine. E liberou a primeira versão exatamente para coincidir com as finais da NBA americana. Não deu outra: em menos de uma semana, mais de 50 milhões de vídeos postados!
A melhor avaliação comparativa entre os dois aplicativos é de Stepanie Buck, do Mashable, onde ela aponta seis grandes vantagens do repaginado Instagram sobre o Vine. Funcionalidades de edição, de efeitos especiais e outros tantos que fascinam, mas, na média, são pouco usados pelos zilhões de portadores de smartphones mundo afora que gravam e postam vídeos, com a comodidade da integração com o Facebook. Mas a adesão à novidade gratuita foi imediata.
E o que é preciso fazer para poder usar o Instagram com vídeo? Quase nada: basta baixar ou atualizar o aplicativo e começar a usar. Tal como ocorria com as fotos. E você, já postou vídeos pelo Instagram?
Anda rápido esse mundo da tecnologia, você não acha?
Procuram-se: Baterias mais leves, potentes e duradouras. Paga-se bem!
O Google badala o Glass, na verdade um computador portátil com câmera e acesso à internet que foi comprimido em uma armação de óculos, numa espécie de pré-estréia dos chamados wearable devices, ou dispositivos digitais para vestir, em tradução livre.
A Apple, no WWDC 2013, anunciou que os MacBook Air virão com autonomia das baterias entre recargas aumentada em até 78%, podendo durar até 12 horas em uso normal.Também falou em integração entre os iPhones, iPods e iPads com os carros, visto que, nos Estados Unidos, 95% dos automóveis novos vendidos possuem portas de conexão com esses dispositivos móveis.
Mas as baterias dessas sofisticadas geringonças continuam as mesmas, de íon de lítio…
Uma bateria maior para fazer a carga do Glass durar o dia todo em uso? Doem as orelhas e o nariz!
Um smartphone que acesse a internet, tenha GPS, Bluetooth, NFC e outras conexões ativas, enquanto seu dono faz vídeo-chamadas onde quer que esteja? Sem um carregador à mão, nada feito… Então, até que ponto essa conectividade com os carros não é mais para carregar e manter carregados os dispositivos?
Dia desses, eu participava de uma longa reunião com 12 pessoas, no fim do dia. Aí foi preciso instalar filtros de linha e carregadores extras pois 11 smartphones precisavam de reabastecimento de energia; Outros 4 estavam em uso por seus donos, ou emprestados. Na verdade, poucos desses executivos tinham um só aparelho, então a durabilidade necessária das baterias por vezes se dá com o segundo celular ou com a ajuda de carregadores.
Como os laboratórios de pesquisa indicam, uma forte tendência é na linha dos wearables. Mas não dá para querer ter produtos usáveis se eles são incômodos, pesados e precisam estar sendo recarregados a cada 5 ou 6 horas.
Também é furado vender um aparelho com múltiplas funcionalidades realmente úteis se elas não podem ficar à disposição do dono o tempo todo.
Até setembro, deveremos assistir a uma série de lançamentos, voltados principalmente para o consumidor, tentando pegar a onda do Natal 2013.
Se não for anunciada uma bateria mais leve e mais potente, teremos apenas evolução do que conhecemos. O próximo salto no mundo da tecnologia depende de baterias para que os produtos possam passar naturalmente nos testes de usabilidade, no sentido mais básico da palavra.
Waze: de zero a um bilhão em poucos meses
O Waze, um aplicativo que já foi apelidado de “GPS Social“, é fenômeno de popularidade no mundo, no Brasil em particular. Além das funções tradicionais de um serviço de localização por GPS, ele também aprende as rotas para seus pontos preferidos e sugere alternativas, baseadas em sugestões de quem anda por elas, inclusive suas e de seus amigos.
Mais uma sacada do Waze é o apelo de game, pois ele instiga os usuários a passar informações de tráfego, e a atuar na correção e atualização dos mapas, como um eventual bloqueio temporário, a mudança de mão de direção ou um novo viaduto aberto. E, ao dar sua colaboração, o usuário acumula pontos que o fazem subir no ranking de editores, e assim ficar cada vez mais reconhecido pela comunidade.
Se você marcou reunião com pessoas de sua comunidade e está atrasado, não precisa ficar dando desculpas. Elas vão saber onde você está, dada a interatividade do Waze.
Ao oferecer integração com o Facebook, o Waze virou alvo de aquisição pelo gigante das redes sociais. A empresa tem origem em Israel, onde existem importantes núcleos de inovação em tecnologia da informação.
Negócio quase fechado! O Waze complementaria as funcionalidades do Facebook, com mapas, GPS, localização e um potencial de crescimento sobre a base de 1 bilhão de clientes.
Entra o Google na parada. Dono do Android, o sistema operacional mais popular nos smartphones. Começou a disputa. Mais de US$ 1 bilhão de dólares depois, o Google compra o Waze, com o compromisso de manter em Israel o time responsável pelo produto.
Todd Wasserman, do Mashable, cita 4 motivos para o Google colocar tanta grana no negócio:
- O Waze não tinha nenhum concorrente à altura no segmento de mapas
- O Google ganha uma camada social muito ativa para dispositivos móveis
- O Maps é um produto muito importante para o Google
- O Google fez uma ação defensiva para manter dominância nesse setor, no futuro
É interessante observar os próximos lances nesse jogo de xadrez, uma vez que a Apple aparentemente não entrou na disputa e, com o Waze, o Google vai mais forte ainda sobre o mundo de Apps para iOS, de onde a Apple expeliu o Google quando do lançamento do iOS 6 com seu tão criticado Maps.
Quem dominará o mercado de smartphones?
Benedict Evans publica uma postagem onde mostra a tendência da mobilidade digital, com smartphones tomando conta do pedaço.
Começa em 2008, quando o termo smartphone era neologismo, mas os celulares que faziam algo além de falar e mandar mensagens de texto já existiam e o mercado era dominado pela finlandesa Nokia e pela canadense RIM, fabricante do Blackberry, sucesso de público no mundo corporativo. O iPhone apenas engatinhava, com traço na audiência total. Era quase que 3/4 para a Nokia e 1/4 para a RIM.
O que aconteceu nos anos seguintes foi um crescimento forte da Apple até ter quase 20% do mercado, no primeiro trimestre de 2010. Aí, mesmo com o lançamento do iPad, surge de modo avassalador o fenômeno Android, que, sem piedade, joga o market share da Apple para algo entre 12% e 15%, desidrata os antigos donos do mercado e ignora as incursões da Microsoft com o Windows Phone.
O mercado de smartphones e tablets segue crescendo de forma vertiginosa, e a distribuição atual é parecida com a de 2008, só que com novos atores: o Android está hoje em 3 smartphones para cada 1 iPhone. O resto é traço.
Duopólio à vista? Não é o que parece! Apple e iOS seguem sendo uma coisa só, fechada e muito bem sucedida no topo do mercado; O Andoid, do Google, é um sistema operacional aberto que está nos dispositivos de dezenas de fabricantes.
E aí aparece um novo fenômeno: a coreana Samsung, com sua série Galaxy de smartphones e tablets desfruta de uma folgada liderança no mundo Android.
Indo adiante nos números, um gráfico do trabalho de Evans mostra que, enquanto a Apple tem, no 1º trimestre de 2013, 12% do mercado, a Samsung, o dobro disso, e os demais ainda predominam, em unidades vendidas; quando analisamos a receita total, ela é quase a mesma da Apple, da Samsung e do resto; quando o tema é grana, nas margens operacionais, a Apple tem 60%, Samsung 35% e os demais só 5%.
Duopólio Apple + Samsung? Pouco provável, lembrando que as cordinhas do Android seguem sendo manipuladas pelo Google, que se preocupa com a dominação da Samsung em seu território, e esta diversifica estrategicamente para o mundo Microsoft, player nada desprezível.
Daqui a 5 anos, a história e os atores podem ser diferentes. Mas, por enquanto, esses 3 nomes seguem ditando os rumos no mundo da mobilidade digital.
Uma boa e agradável surpresa na internet: e pertinho de casa!
Faz tempo que compro coisas e serviços pela internet. Desde quando as linhas eram discadas e caiam a toda hora. Já tive experiências boas, ruins e péssimas, daqui e do exterior. Já reclamei, me frustrei, me senti lesado e, muitas vezes, verdade seja dita, recebi o que pedi, no prazo acordado e por preço justo, quando não muito bom.
Mas a historinha que vou contar tem menos a ver com a internet e mais com a qualidade do serviço, obtido via internet, mas de uma empresa perto de minha casa.
Ha´uns 3 anos ganhei de meu filho uma máquina de café expresso (OK, espresso), muito boa e prática, que criou uma dependência forte a cafés de qualidade e tirados à moda italiana, aqui mesmo em casa. Mas essas máquinas de vez em quando pifam.
Da primeira vez, recorri a um conhecido que me indicou uma revenda autorizada que me cobrou alto pelo orçamento e devolveu a máquina suja, riscada e levou 15 dias para devolvê-la. Nunca mais, pensei… Se der defeito, vou mudar de marca!
Mas eis que a máquina pifou de novo, desta vez o moedor e o porta-pó. A primeira reação foi de frustração, pois deveria fazer valer minha experiência e decisão anteriores, mas decidi esperar um pouco. Tinha outra máquina mais simples em casa e recorri ao meu banco de reservas enquanto decidia o que fazer.
Como sou da área da tecnologia, decidi procurar na internet quem poderia arrumar minha engenhoca. Dei um Google em “máquina de café expresso – manutenção curitiba” e apareceram, como é natural, os links patrocinados e os anúncios para primeira visualização. Os demais vinham por ordem de relevância e proximidade à minha casa (sim, o Google tem esses dados!)
Decidi ir à mais próxima, mas meio cabreiro. A empresa chama-se Bellomac, o atendimento foi simpático e rápido, e a máquina voltou brilhando, quase como nova, exceto pelos riscados da visita anterior à autorizada.
Agradeci ao rapaz que me atendeu (o mesmo que entregou a máquina foi quem fez os reparos), ganhei algumas dicas de uso que desconhecia e também um serviço de entrega de café em grão à domicílio, sem custos extras.
Mas parei para refletir antes de fazer esta postagem. Normalmente abordo temas específicos de tecnologia aqui no blog, falo também de tendências futuras e da globalização que a internet propicia. A boa surpresa foi essa da Bellomac que me mostrou que a globalização também pode estar bem próxima da minha casa, com uma excepcional qualidade de serviço. recomendo*!
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*Disclaimer: Essa postagem não tem quaisquer fins comerciais. Registra tão somente um cliente satisfeito com um bom atendimento. Desejo sucesso à Bellomac e equipe, cruzando os dedos para que eles mantenham a qualidade. Até prova em contrário, recomendo a meus amigos, assinantes do blog e ouvintes de minhas colunas no rádio.
Importar suas coisas do iPhone para o Galaxy S4 é fácil
Tem muita gente que saiu -ou pretende sair- do ninho confortável mas fechado da arquitetura Apple, ainda mais agora que as opções do mundo Android andam realmente tentadoras.
“Mas e aí, como fazer para não perder tudo que tenho, por exemplo, no meu iPhone?“, pergunta um ouvinte da CBN via blog.
O resumo da ópera é o seguinte:
Os serviços de agenda, e-mail, fotos e videos que você tem na nuvem vão ser automaticamente acessados, e ficam mais redondos se você usar os aplicativos, como o GMail e o Dropbox, por exemplo;
Para trazer seus contatos carinhosamente coletados ao longo do tempo, a melhor solução é usar o programa Easy Phone Sync, desse jeito: primeiro você vai ao Google Play e baixa o App para Android. Aí você vai no site www.easyphonesync.com, baixa e instala a versão para Windows ou Mac, dependendo de onde você sincroniza seus dados no iTunes; liga o Galaxy no computador e pronto! Aí você seleciona os conteúdos que quer sincronizar do seu iPhone para o Samsung.
Mas atenção: você não vai poder sincronizar nem transferir aplicativos comprados na App Store nem as músicas, vídeos e livros adquiridos na iTunes Store. Os Apps por não serem compatíveis, embora quase todos estejam disponíveis também na loja Google Play.
Conteúdos adquiridos na iTunes Store ou na iBookStore estão amarrados pelo tal do DRM, ou Digital Rights Management, que, para evitar pirataria, não saem da sua conta no mundo Apple, por contrato.
Já as músicas que você importou de seus CDs ou adquiriu de outra forma na internet, mais seus vídeos e fotos todos são importados sem problemas.
Para quem está no sentido contrário e quer sair do mundo Android e migrar para o ecossistema da Apple, dá para fazer o caminho inverso?
Nesse caso, é até mais simples, com regras parecidas quanto aos Apps e aquisições no Google Play. Restrições são as mesmas. Existem aplicativos que vão cuidar disso para você, e copiar fotos e vídeos do Galaxy é tão fácil quanto copiar de um pendrive.
Agora, no caminho de ida, esse Easy Phone Sync é grátis, incrivelmente simples e uma baita mão na roda!
