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Apple tem Keynote nesta terça, 10. Não espere nada ‘wow’!

MacProNesta terça, 10 de setembro, tem keynote da Apple. Depois de alguma especulação meio desbotada, dificilmente teremos novidades uáu.

O que deveríamos esperar:

iOS7 já: a nova versão do sistema operacional para dispositivos móveis da Apple deve ter menos bugs que o 6, ser mais rápido com os novos processadores e explorar, para valer, a capacidade multitarefa, que vai aparecer mais no iPad de 10″ e, em menor escala, no iPad Mini e nos novos iPhone 5S e 5C.

O iPhone 5S deve substituir o 5, e, quem sabe este deixe de ser oferecido por conta do anúncio dos mais baratos e coloridos iPhones 5C, com corpo de plástico, em vez de metal. Para nós, brasileiros, o ideal seria se os novos 5S e 5C pudessem operar com tecnologia 4G na frequência de 2,6 GHz, padrão por aqui. Se isso ocorrer, poderemos, na teoria, aproveitar da maior velocidade do 4G.

Deve debutar  o lindo, pequenino e parrudo Mac Pro, que cabe na palma da mão e se propõe a ser o desktop mais potente que a Apple já produziu. Não deve ser barato, e, se vier para cá, vai custar mais ainda. O preço final, em reais, será 6 a 7 vezes o número de dólares necessários para tê-lo, lá fora.

O iPad pode ter melhorias, por conta do tempo decorrido do lançamento da última versão, há um ano. Mais provável que, na esteira do iPhone de plástico, cheguem iPads também coloridos, talvez anunciados agora, mas com disponibilização para mais tarde.

O intrigante é o keynote previsto para 12 horas após o da Califórnia, dirigido ao mercado chinês. Será o primeiro feito para fora dos Estados Unidos e sinaliza um mega acordo com a China Telecom e a priorização, pela Apple, daquele que já é o maior mercado do mundo.

E a iTV e o iWatch? A TV da Apple ainda não veio, o relógio, veio da Samsung.

A Samsung, que tem saído na frente com sua linha Galaxy de smartphones com sistema operacional Android, não colhe o mesmo sucesso com os tablets, embora tenha bons produtos no mercado. Mas a coreana resolveu se antecipar ao evento da Apple e anunciar seu ‘Galaxy Gear’ Smart Watch, que tem características do não lançado iWatch da Apple. E o Galaxy Gear, para ter alguma utilidade, precisa estar sincronizado com um smartphone recente da linha Galaxy.

Não dá para afirmar que esse anúncio da Samsung vá se transformar em sucesso instantâneo, até porque o Galaxy Gear ainda não tem seu preço disponível nem todas as suas características conhecidas.

Essa pressa da Samsung no anúncio do Galaxy Gear pode ser uma resposta aos anúncios, no semestre passado, do iOS7 e do MacPro no evento da Apple para desenvolvedores. Criar a expectativa, mas sem disponibilização imediata das novidades.

Mas parece estar perdida aquela onda de marketing viral, gratuito e quase espontâneo que a Apple criou a partir do lançamento do iPhone, em 2007.  Agora, a batalha é por ampliação de market-share, consolidação de marcas e plataformas. Foi-se o encantamento!

Smartphone Android e tablet Apple: um bom arranjo

Um paradoxo aparentemente difícil de explicar: As vendas de smartphones com sistema operacional Android já detêm a liderança folgada do mercado, deixando os iPhones com iOS num distante segundo lugar. Já com os tablets, o negócio é outro. A maioria ainda prefere o iPad. Inclusive e especialmente os desenvolvedores de aplicativos.

Um recente estudo divulgado pela Canalys mostra que as diferenças entre aplicativos disponíveis para iOS e Android pende fortemente para o mundo iPad. Parece seus criadores acham melhor, mais natural ou até mais rentável escrever ou mesmo otimizar apps para o iPad.

De fato, metade dos apps mais populares do iPad não estão disponíveis ou não estão otimizados para Android. E 30% dos top 50 apps grátis e pagas para iPad não estão sequer disponíveis no Google Play.

O Google parece não ter acertado na veia com sua estratégia junto aos desenvolvedores, e os resultados demonstram isso. Já a Apple não só incentivou a criação e a adaptação de aplicativos para o iPad como também definiu uma agressiva política comercial com os desenvolvedores que claramente os induz a privilegiar o iPad.

E o estranho é que, do ponto de vista de design, performance, funcionalidades e facilidade de uso, os tablets rodando Android não ficam nada a dever aos com iOS, ao menos nos produtos mais sofisticados, que concorrem em preço com o iPad.

Examinemos o caso da Samsung e de sua linha Galaxy: enquanto os smartphones dão um sufoco no iPhone, os tablets não apresentam a mesma performance. Em ambos os casos, temos hoje designs no mesmo nível tecnológico, mas com superioridade do Android 4.2 sobre o iOS 6.1.3. Nem mesmo o anúncio do iOS7 e seu lançamento no próximo dia 10 de setembro deve tirar a dianteira do sistema operacional do Google.

O tablet é, por sua essência, um dispositivo que vive da qualidade, da diversidade e da simplicidade dos aplicativos disponíveis, muito mais do que um smartphone, que tem na sua tela menor um inibidor para o uso prático de muitas soluções.

Parece clara a ascendência de um novo tipo de consumidor de dispositivos móveis do topo da pirâmide, até há pouco fechado no mundo Apple: ele não fica mais preso a uma plataforma, e usa com naturalidade e satisfação um smartphone Android e um iPad, e fica feliz com esse arranjo.

TV Ultra HD é para valer

UltraHDVocê está feliz com sua telona de TV de alta definição, cheia de funcionalidades que você talvez nem use, mas que exibe imagens de tirar o fôlego, ainda mais se ela estiver acoplada a um sonoro home-theater?

Pois saiba que foi dada a largada em massa para o padrão Ultra High-Definition, com telas ainda maiores e com 4 vezes mais pixels do que o padrão da TV digital, o 1080p. São 4.096 x 2.160 pixels, contra os 1.920 x 1.080 da resolução Full HD.

O que parecia um lance de marketing dos japoneses e coreanos, deu o primeiro salto  de preços –para baixo-, e agora a coisa vai. Enquanto que há um ano atrás, as telas entre 65″ e 85″ comandavam preços que iam de US$ 25.000 a US$ 70.000, e, portanto, atraiam apenas os curiosos com generosos saldos bancários, agora os principais fabricantes de televisores começam a apresentar produtos com preços inferiores a US$ 10.000. Lá fora, claro, mas sinalizando uma tendência de virar padrão que se sobreponha ao FullHD de hoje.

As vantagens do Ultra HD ficam óbvias quanto maior for a tela, desde que o conteúdo de imagem esteja também em altíssima definição. E começam a surgir telas ultrafinas, com tecnologia OLED, que não só consomem menos energia e exibem brilhos e contrastes impressionantes, mas possibilitam que elas tenham uma leve curvatura, como nas telas de cinema, que vão possibilitar melhor visão de vários ângulos.

Sony, Toshiba, Panasonic, LG, Samsung e a eterna Philips estão no jogo. Mas quem deu a largada na queda de preços foi a japonesa Sharp, que já foi inovadora no setor mas andava meio encolhida por conta de sucessivas gestões equivocadas.

E no Brasil, como fica a TV Ultra HD, se nem acabamos de implantar a TV digital Full HD? E conteúdo em ultra alta definição, e as licenças, as emissoras, vão nessa?

A resposta é sim, o UltraHd virá para cá, mas não já. Mas cuidado! Você pode comprar gato por lebre! Já existem lojas aqui no Brasil ofertando televisores que seriam 4K/Ultra HD. Não são. Nem há transmissão em Ultra HD ainda.

Quem dominará o mercado de smartphones?

Benedict Evans publica uma postagem onde mostra a tendência da mobilidade digital, com smartphones tomando conta do pedaço.

Começa em 2008, quando o termo smartphone era neologismo, mas os celulares que faziam algo além de falar e mandar mensagens de texto já existiam e o mercado era dominado pela finlandesa Nokia e pela canadense RIM, fabricante do Blackberry, sucesso de público no mundo corporativo. O iPhone apenas engatinhava, com traço na audiência total. Era quase que 3/4 para a Nokia e 1/4 para a RIM.

O que aconteceu nos anos seguintes foi um crescimento forte da Apple até ter quase 20% do mercado, no primeiro trimestre de 2010. Aí, mesmo com o lançamento do iPad, surge de modo avassalador o fenômeno Android, que, sem piedade, joga o market share da Apple para algo entre 12% e 15%, desidrata os antigos donos do mercado e ignora as incursões da Microsoft com o Windows Phone.

O mercado de smartphones e tablets segue crescendo de forma vertiginosa, e a distribuição atual é parecida com a de 2008, só que com novos atores: o Android está hoje em 3 smartphones para cada 1 iPhone. O resto é traço.

Duopólio à vista? Não é o que parece! Apple e iOS seguem sendo uma coisa só, fechada e muito bem sucedida no topo do mercado; O Andoid, do Google, é um sistema operacional aberto que está nos dispositivos de dezenas de fabricantes.

E aí aparece um novo fenômeno: a coreana Samsung, com sua série Galaxy de smartphones e tablets desfruta de uma folgada liderança no mundo Android.

Indo adiante nos números, um gráfico do trabalho de Evans mostra que, enquanto a Apple tem, no 1º trimestre de 2013, 12% do mercado, a Samsung, o dobro disso, e os demais ainda predominam, em unidades vendidas; quando analisamos a receita total, ela é quase a mesma da Apple, da Samsung e do resto; quando o tema é grana, nas margens operacionais, a Apple tem 60%, Samsung 35% e os demais só 5%.

Duopólio Apple + Samsung? Pouco provável, lembrando que as cordinhas do Android seguem sendo manipuladas pelo Google, que se preocupa com a dominação da Samsung em seu território, e esta diversifica estrategicamente para o mundo Microsoft, player nada desprezível.

Daqui a 5 anos, a história e os atores podem ser diferentes. Mas, por enquanto, esses 3 nomes seguem ditando os rumos no mundo da mobilidade digital.

Importar suas coisas do iPhone para o Galaxy S4 é fácil

EasySyncTem muita gente que saiu -ou pretende sair- do ninho confortável mas fechado da arquitetura Apple, ainda mais agora que as opções do mundo Android andam realmente tentadoras.

Mas e aí, como fazer para não perder tudo que tenho, por exemplo, no meu iPhone?“, pergunta um ouvinte da CBN via blog.

O resumo da ópera é o seguinte:

Os serviços de agenda, e-mail, fotos e videos que você tem na nuvem vão ser automaticamente acessados, e ficam mais redondos se você usar os aplicativos, como o GMail e o Dropbox, por exemplo;

Para trazer seus contatos carinhosamente coletados ao longo do tempo, a melhor solução é usar o  programa Easy Phone Sync, desse jeito: primeiro você vai ao Google Play e baixa o App para Android. Aí você vai no site www.easyphonesync.com, baixa e instala a versão para Windows ou Mac, dependendo de onde você sincroniza seus dados no iTunes; liga o Galaxy no computador e pronto! Aí você seleciona os conteúdos que quer sincronizar do seu iPhone para o Samsung.

Mas atenção: você não vai poder sincronizar nem transferir aplicativos comprados na App Store nem as músicas, vídeos e livros adquiridos na iTunes Store. Os Apps por não serem compatíveis, embora quase todos estejam disponíveis também na loja Google Play.

Conteúdos adquiridos na iTunes Store ou na iBookStore estão amarrados pelo tal do DRM, ou Digital Rights Management, que, para evitar pirataria, não saem da sua conta no mundo Apple, por contrato.

Já as músicas que você importou de seus CDs ou adquiriu de outra forma na internet, mais seus vídeos e fotos todos são importados sem problemas.

Para quem está no sentido contrário e quer sair do mundo Android e migrar para o ecossistema da Apple, dá para fazer o caminho inverso?

Nesse caso, é até mais simples, com regras parecidas quanto aos Apps e aquisições no Google Play. Restrições são as mesmas. Existem aplicativos que vão cuidar disso para você, e copiar fotos e vídeos do Galaxy é tão fácil quanto copiar de um pendrive.

Agora, no caminho de ida, esse Easy Phone Sync é grátis, incrivelmente simples e uma baita mão na roda!

Galaxy S4: Entusiasmo com Cautela

SDecidi sair do conforto do mundo Apple para a ponta da tecnologia Android, com o smartphone Galaxy S4 da Samsung. Aqui minhas primeiras impressões de uso efetivo.

O Android evolui bem e rápido. Das versões 2.x até as atuais, 4.x, vemos que os dispositivos móveis deram passos gigantescos para ficar cada vez mais funcionais, diversos e fáceis de usar.

O Galaxy S4 é realmente um show! Ele entende meus comandos de voz em inglês melhor do que o Siri da Apple, e até que arranha um português basicão para fazer o que peço, como abrir um programa ou buscar algo no Google.

O reconhecimento de gestos chegou para ficar. Complementa a tela sensível ao toque, mas ainda não é para usar todo o potencial da plataforma. Precisa evoluir.

A conexão à internet, por rede WiFi ou 4G é de tirar o fôlego, e mesmo programas mais pesados se rendem à potência do processador de 4 núcleos. Quem quer mais poder do processador, opta pelo de 8 núcleos, mas o modelo só roda em WiFi e 3G.

A maioria dos aplicativos que uso no ambiente iOS existe no Google Play ou é nativo no Galaxy. E a sincronização com serviços na nuvem é redonda.

O problema inicial que encontrei, com o S4, foi senti-lo perdido, não para uso, mas no ecossistema que o cerca nesse momento. Falta nas lojas maior variedade de acessórios básicos, como capas, cartões de memória, carregadores veiculares. A  rede 4G, por enquanto disponível em poucas cidades e com serviço caro e quase sem concorrência faz seu uso parecer o de uma Ferrari no trânsito da cidade grande.

A bateria dura poucas horas, mas isso é comum aos smartphones mais potentes. Melhor ter um carregador por perto!

Estou arrependido? Não! Recomendaria que meus seguidores sacassem o cartão de crédito para receber um S4? Ainda não! Vale a pena esperar um pouco, para que a rede 4G esteja amplamente disponível e com preços decentes.

Para quem já está no mundo Android, o Galaxy S4 é algo fantástico! O modelo 4G, óbvio! Não vale a pena economizar R$ 100 e ter uma ferramenta como essa limitada à rede 3G.

E o principal motivador de minha mudança? Foi esse iOS 6 da Apple, tão ruim quanto o falecido Windows Vista.

Samsung Galaxy S4: Grande Novidade!

Meu pré-teste do Samsung Galaxy S4 trouxe-me de volta o entusiasmo com o novo, semelhante ao que experimentei ao usar meu primeiro iPhone. Só que agora eu vejo o dispositivo móvel chegar a um novo nível de usabilidade capaz de chacoalhar muitos conceitos tido hoje como avançados.

Explico: além de bonito, o S4 é leve, tem uma ergonomia sensacional e, depois que você se acostuma com a telona de 5″ e se deixa seduzir pela aparência e pela facilidade de usá-lo tal e qual outros smartphones, começam as surpresas.

A primeira delas é a navegação pela internet ou por páginas abertas dos aplicativos, que pode ser feito por gestos do rosto, das mãos ou dos dedos, sem tocar na tela. Os sensores de movimento estão lá para facilitar sua vida e para ajudar a manter a tela limpa.

O reconhecimento de voz ainda tem restrições, mas já entende os comandos usuais em português, coisa que o Siri, da Apple, ainda não faz e vai demorar a fazer.

Tem, claro, a integração perfeita com os produtos do Google, como as buscas, os mapas, o Gmail, o YouTube e outros mais.

O Google Play, a loja virtual que é tão diversificada e completa quanto a iTunes Store á mais um apelo.

A versão 4G, que pode acessar a internet a velocidades até 20 vezes maior do que a de uma boa rede 3G não pode ser testada por mim, porque o telefone não estava habilitado na operadora que já tem o serviço onde eu estava.

Mas, a julgar pelas amostras da performance da rede 4G, esse produto premium da Samsung chega para arrasar e chacoalhar a crença de muito applemaníacos, eu inclusive.

O problema maior está na grana: A versão 3G sai por R$ 2.399 e a 4G por R$ 2.499. Desbloqueado, para que eu possa usá-lo na operadora de minha escolha sem ficar amarrado a planos de fidelidade.

Mas olhando as ofertas no mercado americano para o S4, dá vontade de chorar: você consegue um por US$ 149 (R$ 300) para um contrato de dois anos com a operadora.

Aqui no Brasil, a tecnologia 4G ainda engatinha, e, por conta disso, os preços dos contratos são elevadíssimo, com uma cota de dados que pode se esgotar rapidamente nos primeiros dias do mês.

Mas eu estou seriamente considerando mudar para essa jóia da tecnologia chamada Samsung Galaxy S4. Vou esperar os preços cairem um pouco, especialmente as das operadoras.

Mas já começo a escrever desde já: “Querido Papai Noel, este ano eu me comportei direitinho e quero que o senhor me traga de presente um Galaxy S4 habilitado para 4G. Se o senhor quiser, pode usá-lo na sua vinda do Polo Norte. Um abraço do Guy”