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iPhone 5s vende o dobro do 5c

O iPhone 5s -top de linha dos novos smartphones da Apple- está vendendo o dobro do que seu irmãozinho mais simples, mais colorido e mais barato, o iPhone 5c. Será que a turma que compra Apple não se rende a produtos menos sofisticados, ou essa tendência logo será revertida?

Foi a primeira tentativa da Apple de conseguir acesso a um mercado mais, digamos assim, popular. Antes do 5s e do 5c, ao lançar um novo smartphone, a empresa dava descontos sobre o modelo anterior. Mais ou menos o que fazem as montadoras de veículos aqui no Brasil, ao deixarem conviver uma nova geração de um modelo com uma mais antiga. Com carros, e no Brasil, funciona. Com smartphones, funcionou para a Apple até agora.

Os compradores de produtos Apple sacam com mais facilidade seus cartões de crédito, e adoram estar na crista da onda com produtos mais novos, mais leves, mais sofisticados e, via de regra, mais bonitos.

Mas o mercado de smartphones muda de perfil. Este ano, eles passam a representar a maioria dos celulares vendidos no mundo, e são bilhões de unidades. E a variedade de opções de aparelhos Android faz com que a maioria dos que entram nesse mundo fascinante dos dispositivos móveis inteligentes tenham sua primeira experiência com o sistema operacional do Google. E como existem vários fabricantes ofertando smartphones Android no topo da escala de preços e de funcionalidades, quem entra tem mais possibilidades de ficar por ali do que migrar para o iOS da Apple.

As novidades também têm seu preço: ao optar por um processador mais poderoso de 64 bits para o 5s, a Apple também ficou refém do legado de aplicativos de 32 bits, que precisam seguir funcionando, ao mesmo tempo em que precisam surgir evoluções dos antigos e novos aplicativos que usem melhor os recursos do A7. E, para criar mais marolas, os Apps para o novo iOS7 no iPhone 5s estão travando duas vezes mais do que nas versões anteriores.

Mesmo assim, o iPhone 5s é um sucesso de vendas e de críticas. Ele já se destaca em cima das mesas de reuniões em escritórios, aeroportos e cafés do mundo.

E o 5c? A versão mais pelada do iPhone, como o Pé-de-Boi lançado pela Volks para vender um Fusca mais barato na década de 1960 pode não dar certo. Eu, particularmente, acho que o 5c emplacaria legal se tivesse preços menores, mas isso sacrificaria as margens da Apple e os acionistas não gostariam. Pode funcionar se a Apple topar aumentar drasticamente os canais de venda do 5c, através de lojas de departamentos e de supermercados, e em mais países.

Afinal, o 5c é mais parrudo do que o 5 que foi descontinuado.

iPhone 5C e 5S anunciados lá. E funcionarão na rede 4G daqui. Ufa!

No dia em que a Apple anuncia seus dois novos iPhone, a melhor notícia é que teremos versões que funcionarão na faixa de 2,6GHz, ou seja serão compatíveis com a rede 4G brasileira.

Como antecipado aqui em nosso blog, o iPhone 5 deixa de ser fabricado, mas chega o 5C, com um pouquinho mais de recursos do que seu antecessor e opções de capas de poliuretano em diversas cores, com reforço metálico fazendo as vezes de antena. O processador é um A6, de 32 bits, melhor do que o do iPhone 5.

No topo da linha vem o 5S, com uma inovadora câmera que grava videos em câmera lenta. Eu prefiro o termo slow-motion, pois a captura é feita com mais quadros por segundo que depois, são exibidos a taxas normais, de 30 ou 60 quadros por segundo, dando a impressão de movimento lento. A câmera é rápida, não lenta…

O 5S traz um sistema de login através de reconhecimento de impressões digitais do dono, e, assegura a Apple, esses dados são criptografados e não vão nem para a nuvem nem são compartilhados com outros aplicativos.  Nesses tempos de grampo global, uma proteção adicional contra espiões oficiais e outros tipos de hackers.

Seu processador A7 é de 64 bits, e, somado a um co-processador de movimentos, o M7, promete ser até 40 vezes mais potente e rápido do que o original iPhone, lançado há 6 anos. O M7 vai integrado ao acelerômetro, ao giroscópio e à bússola do aparelho, tornando mais precisos e focados os aplicativos de malhação, saúde e localização.

Para aproveitar os 64 bits, os aplicativos serão progressivamente migrados para processar dados em blocos maiores do que nos anteriores de 32 bits. A Apple diz que os aplicativos nativos do iOS7 já têm versão de 64 bits, inclusive o tão polêmico Maps, que substituiu o Google Maps quando do lançamento do iOS6.

Fica em produção o iPhone 4S, para promoções das operadoras, muitas das quais deverão oferecê-lo gratuitamente, com algum contrato de fidelidade por 1 ou 2 anos.

Espremendo tudo, o gostinho bom do suco é o da compatibilidade dos novos iPhone com o 4G brasileiro. Por coincidência, hoje eu consegui, no meu smartphone, navegar na rede 4G, pela primeira vez, com taxas de download de 10Mb e de upload de 7. Bem-vindos, iPhone 5C e 5S, quando for que vocês chegarem!  

Apple tem Keynote nesta terça, 10. Não espere nada ‘wow’!

MacProNesta terça, 10 de setembro, tem keynote da Apple. Depois de alguma especulação meio desbotada, dificilmente teremos novidades uáu.

O que deveríamos esperar:

iOS7 já: a nova versão do sistema operacional para dispositivos móveis da Apple deve ter menos bugs que o 6, ser mais rápido com os novos processadores e explorar, para valer, a capacidade multitarefa, que vai aparecer mais no iPad de 10″ e, em menor escala, no iPad Mini e nos novos iPhone 5S e 5C.

O iPhone 5S deve substituir o 5, e, quem sabe este deixe de ser oferecido por conta do anúncio dos mais baratos e coloridos iPhones 5C, com corpo de plástico, em vez de metal. Para nós, brasileiros, o ideal seria se os novos 5S e 5C pudessem operar com tecnologia 4G na frequência de 2,6 GHz, padrão por aqui. Se isso ocorrer, poderemos, na teoria, aproveitar da maior velocidade do 4G.

Deve debutar  o lindo, pequenino e parrudo Mac Pro, que cabe na palma da mão e se propõe a ser o desktop mais potente que a Apple já produziu. Não deve ser barato, e, se vier para cá, vai custar mais ainda. O preço final, em reais, será 6 a 7 vezes o número de dólares necessários para tê-lo, lá fora.

O iPad pode ter melhorias, por conta do tempo decorrido do lançamento da última versão, há um ano. Mais provável que, na esteira do iPhone de plástico, cheguem iPads também coloridos, talvez anunciados agora, mas com disponibilização para mais tarde.

O intrigante é o keynote previsto para 12 horas após o da Califórnia, dirigido ao mercado chinês. Será o primeiro feito para fora dos Estados Unidos e sinaliza um mega acordo com a China Telecom e a priorização, pela Apple, daquele que já é o maior mercado do mundo.

E a iTV e o iWatch? A TV da Apple ainda não veio, o relógio, veio da Samsung.

A Samsung, que tem saído na frente com sua linha Galaxy de smartphones com sistema operacional Android, não colhe o mesmo sucesso com os tablets, embora tenha bons produtos no mercado. Mas a coreana resolveu se antecipar ao evento da Apple e anunciar seu ‘Galaxy Gear’ Smart Watch, que tem características do não lançado iWatch da Apple. E o Galaxy Gear, para ter alguma utilidade, precisa estar sincronizado com um smartphone recente da linha Galaxy.

Não dá para afirmar que esse anúncio da Samsung vá se transformar em sucesso instantâneo, até porque o Galaxy Gear ainda não tem seu preço disponível nem todas as suas características conhecidas.

Essa pressa da Samsung no anúncio do Galaxy Gear pode ser uma resposta aos anúncios, no semestre passado, do iOS7 e do MacPro no evento da Apple para desenvolvedores. Criar a expectativa, mas sem disponibilização imediata das novidades.

Mas parece estar perdida aquela onda de marketing viral, gratuito e quase espontâneo que a Apple criou a partir do lançamento do iPhone, em 2007.  Agora, a batalha é por ampliação de market-share, consolidação de marcas e plataformas. Foi-se o encantamento!

Em Setembro: Novidades da Apple.

A Apple anda meio quieta, mas as especulações sobre novos produtos ou novas versões até que ganharam um novo gás nos últimos dias, antecipando possíveis lançamentos no próximo dia 10 de setembro.

Com o iOS 7 já na praça em versão final para desenvolvedores, é razoável supor que um pacotaço de novidades apareça, de novo sob a regência insossa do CEO Tim Cook.

Esperamos uma versão apimentada e melhorada do iPhone 5, provavelmente chamada de iPhone 5S. Uma funcionalidade que é antecipada é o login através da impressão digital do dono, visando maior segurança.

Para muitos analistas, nos quais me incluo, pode surgir uma segunda vertente de iPhone, talvez chamado de iPhone 5C, para dar espaço à Apple no segmento de entrada, os aparelhos que custam –lá fora– menos de US$ 200, desbloqueados. Até agora, o que vinha acontecendo era a continuidade de fabricação do modelo imediatamente anterior, a preços descontados. Essa estratégia até que funcionou, e hoje a Apple fornece os iPhones 4, 4S e 5, ou três gerações do mesmo produto.

Especula-se que o C seja indicativo de Cor, e que esse iPhone básico tenha a carcaça em plástico com diversas cores e talvez até temas, com foco no público jovem de ambições grandes mas renda nem tanto.

Eu ficaria contente se o iCloud, o serviço na nuvem da Apple ficasse mais aberto, na linha do Google+, hoje em dia o mais fácil de usar.  Junto com o iPhone 5C, sinalizaria uma ampliação do público alvo e uma abertura maior à conectividade com produtos e serviços da concorrência.

Mas dá para refletir, para não misturar o que pode acontecer com o que gostaríamos que acontecesse.  Se a Apple insistir em manter sua receita de sucesso, ela simplesmente anuncia atualizações daquilo que sempre deu certo, com arquiteturas fechadas, preços altos e o forte apelo da maçã mordida.

Pode ser, e pode funcionar. Mas não por muito tempo. Afinal de contas, inovação, charme, glamour e exclusividade já existem em produtos premium dos concorrentes. E esse mercado, que, se a Apple não inventou certamente ela deu os contornos nesses últimos 8 anos, virou algo gigantesco, maior do que os melhores sonhos de seus criadores. Só de smartphones, serão 1 bilhão de aparelhos vendidos em 2013.

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