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Dispositivos Móveis: A Hora da Negociação

Quando se estuda a evolução da tecnologia até chegar ao mainstream, ou uso em massa, podemos adotar várias abordagens e metodologias. Aqui eu vou propor a minha, baseada em décadas de participação nesse mundo e, especialmente, de muita observação e meditação.


Para efeitos didáticos, vamos dividir a evolução em três etapas, segundo o protagonista de cada uma:

1- Os Engenheiros
2- Os Advogados
3- Os Negociadores

Explico:

Na fase 1, uma boa idéia, gestada em laboratórios de pesquisa e desenvolvimento, tem seu seguimento conduzido por técnicos, não só, mas principalmente, composto por engenheiros, físicos, matemáticos, enfim, a turma das exatas. Daí surgem os microprocessadores, as memórias, os displays, as telas sensíveis ao toque, os dispositivos de armazenamento, as redes de comunicação, apenas a título de exemplo e simplificação. Concepção, parto, primeiros cuidados com a criança até que ela firme seus passos.

Na fase 2, alguma(s) empresa(s) ganham a dianteira no mercado, e a defesa de patentes, marcos regulatórios, enquadramentos tributários e outros quetais viram prioridade. É a fase de ouro dos advogados, ajudando as empresas e as tecnologias a ganharem dominância. Talvez aqui a analogia seja com a adolescência, com seu rápido crescimento, o encontro com novas realidades, os conflitos do novo x estabelecido, a era da contestação e da busca pelo diferente.

Na fase 3, a realidade e a maturidade. Para seguir participando da festa, é preciso negociar alianças ou parcerias, conviver com os rivais, competir dentro de regras estabelecidas. Aqui se definem padrões, protocolos e as regras do ganha-ganha, no jargão dos negócios. É a fase adulta.

Podemos dar alguns exemplos, no mundo eletrônico e digital:

A briga VHS x Betamax: quem viu, sabe que o Betamax era superior ao VHS, quando o tema era gravação de conteudo de video doméstico. O problema foi da Sony, detentora da tecnologia Betamax que não viu a necessidade de negociar, enquanto que os concorrentes se juntaram e fizeram do medíocre VHS o padrão de fato, o que possibilitou o rápido crescimento do mercado. Os engenheiros da Sony eram melhores, seus advogados pegaram uma causa perdida e seus negociadores não tinham o quê negociar. Anos depois, a gigante japonesa aprendeu a lição e deu a volta por cima, ganhando com o padrão BluRay.

O Consenso USB: Antes dessa porta genial, chamada Universal Serial Bus, o mundo dos primitivos computadores era o caos completo. Só a miríade de cabos e conectores de tantos pinos, serial ou paralelo, mini ou normal, fazia com que nada ganhasse escala para atender a todos. Aí os grandes atores do mercado sentaram-se a mesas de negociação para chegar a um consenso assinado. E veio a USB, já na sua Geração 3, com um sucesso tão grande e tomada como algo tão natural quanto o sol e a chuva, que fica complcado explicar aos mais jovens que já houve uma era pré-USB. Mesmo assim, alguns renitentes -Apple à frente- insistem em esdruxulices como FireWire e similares. Esse é um raro caso onde as fases 2 e 3 andaram praticamente juntas.

A internet: já pensaram se não existisse um protocolo abreviado por http? Pois então, isso já existiu em priscas eras, quando os computadores e os terminais só falavam entre si se fossem da mesma marca e da mesma geração. A internet levou quase 30 anos desde seu primeiro impulso de uma rede de comunicação até o início de sua adoção em massa, nos meados da década de 1990. Uma série de eventos levou a isso, eu sei, mas se não fosse um protocolo (http), ainda teríamos ilhas não conectadas. Mas até chegar lá, brigas bilionárias envolvendo fabricantes de computadores, de equipamentos de telecomunicações, de software e, claro, de governos e entes reguladores desaguaram em tribunais locais e internacionais até que houve a evolução para  afase adulta: “Vamos negociar!”

Agora é a vez dos dispositivos móveis. Os celulares comuns, aqueles que só permitem falar e mandar/receber torpedos estão com seus dias contados. Mais um pouco, e a maioria das vendas vai ser dos ditos smartphones, que, quando dominarem o mercado, devem perder o prefixo smart e algo novo vai aparecer. E os antigos aparelhos virarão, por analogia, dumbphones, ou telefones burros.

Não esqueçamos dos tablets, que agora completam 2 anos de mercado de massa, depois do fenômeno do iPad. Em 2012, a marca de 100 milhões de unidades vendidas será facilmente alcançada, com crescimento de vendas esperado acima de 40% ao ano no futuro previsível. Ou seja, tablet vai ser uma geringonça que todo mundo vai ter ou vai querer, contrariando as cassandras que diziam que ninguém iria querer comprar um iphonão ou um laptop sem teclado.

E os laptops, agora turbinados com o conceito dos ultrabooks, vai continuar relevante e conectado.

Fazer com que essas três famílias falem entre si e, dentro de cada segmento, sejam muito compatíveis parece ser o novo desafio.

Por enquanto, nós, usuários, achamos que esse mundo é maravilhoso, que os gadgets criados por engenheiros fabulosos são o passaporte para o nirvana.

Mas os advogados brigam nos tribunais, desde sobre quem tem o direito à marca iPad até sobre a patente da funcionalidade slide nos martphones, ou aquela que você desliza o dedo sobre uma regua virtual para desligar seu aparelho, passando, naturalmente, pela hegemonia dos sistemas operacionais, hoje uma briga entre os gigantes Microsoft, Apple e Google.

Falando em Google, enquanto escrevo leio que a rede social FourSquare, que essencialmente é ancorada na localização física de seus participantes, abandona o Google Maps como ferramenta para aderir a uma solução aberta feita por uma startup…

Isso aí ainda vai ter muita discussão sobre tecnologia, pelos engenheiros e usuarios, mas o papel dos advogados vai crescer.

Já se vislumbra alguma negociação séria. No evento de mobilidade que acontece em Barcelona, todos menos a Apple sentam-se a mesa para começar a negociar um novo padrão.

Seria ingênuo apostar que dali surgirá a nova e mágica universalidade digital, e que a Apple ficaria isolada com sua arquitetura proprietária. A diferença, agora, que não pode ser ignorada, é que a Apple e seus produtos e serviços já ficaram grandes demais para poderem ser ignorados. Afinal, uma empresa que supera o meio trilhão de dólares em valor de mercado, enquanto tudo isso ocorre, não ficará de fora.

Mas os estrategistas da Apple e seus valorosos engenheiros insistem no modelo fechado. Talvez o melhor exemplo de turrice esteja no seu lindo Facetime, para conexão de audio e video entre seus usuários. O problema é que o Facetime não funciona com o resto do mundo nem com versões anteriores de produtos e sistemas operacionais da Apple.

Resumo da ópera: a história se repete, e estamos provavelmente no meio de uma profunda transformação de ambientes, plataformas e dispositivos, para aplicações que vão mudar e mudar muito.


A diferença agora, no mundo da mobilidade, é que essas transformações abrangerão uma parcela ponderável da humanidade. Talvez a busca por padrões e protocolos de entendimento seja, afinal, não uma estratégia sensata de negócios, mas uma questão de sobrevivência.

2011: Ano Digital Fraquinho…

Fazendo um resumo de 2011, sob a ótica de produtos e serviços digitais, o resultado não é muito inspirador.

Consolidaram-se os smartphones, que venderam aos borbotões e prometem mais em 2012; o mercado de tablets, inexistente estatisticamente em 2009 e que apresentou as grandes novidades em 2010, registrou em 2011 marca superior a 50 milhões de unidades vendidas, descontados os genéricos ching-ling, e promete superar os notebooks em unidades vendidas lá por 2013, 2014.

A notícia ruim de 2011 foi a morte de Steve Jobs. Parece que todo o mercado, não apenas a Apple, contentaram-se em produzir mais do mesmo do que praticamente inovar.

Será?

Se formos mais um pouquinho detalhistas, podemos garimpar avanços que, se não refletiram muito em nossa realidade de cidadãos digitais, vão causar novos tsunamis em cima dos conceitos de modernidade, versão 2011.

Na avaliação deste veterano blogueiro, a nova Constituição Digital será  consolidada em cima de três vetores:

A internet de banda larga cada vez mais larga e a custo cada vez menor, que possibilitará a maturidade das ofertas de cloud computing.
A tela sensível ao toque, que torna intuitiva a interção das pessoas com os dispositivos, e absolutamente natural aos pequeninos nascidos neste milênio, que precisarão cada vez menos de manuais de instrução e de explicações dos mais velhos;
As ferramentas de reconhecimento de voz chegando ao mainstream do uso, com a chegada do Siri, da Apple e de vários wannabes já surgindo, que tornam nossa comunicação com os dispositivos e, através deles, com outras pessoas cada vez mais simples e precisa.

Assim, 2011 se vai sem trazer novas excitações que vinham ocorrendo anualmente, pelo menos desde 2007, e que mudaram radicalmente a configuração do mundo digital e, porque não, do mundo como o conhecíamos. Mas, ao menos, aponta para as novas mudanças e para a consolidação do que já existe.

Do ponto de vista dos futuros historiadores, 2011 poderá ser encarado como o marco de uma nova era, mas, do ponto de vista de registros “arqueológicos”, pouco terá a mostrar.

Então, Feliz 2012!

2011: Ano Digital Fraquinho…

Fazendo um resumo de 2011, sob a ótica de produtos e serviços digitais, o resultado não é muito inspirador.

Consolidaram-se os smartphones, que venderam aos borbotões e prometem mais em 2012; o mercado de tablets, inexistente estatisticamente em 2009 e que apresentou as grandes novidades em 2010, registrou em 2011 marca superior a 50 milhões de unidades vendidas, descontados os genéricos ching-ling, e promete superar os notebooks em unidades vendidas lá por 2013, 2014.

A notícia ruim de 2011 foi a morte de Steve Jobs. Parece que todo o mercado, não apenas a Apple, contentaram-se em produzir mais do mesmo do que praticamente inovar.

Será?

Se formos mais um pouquinho detalhistas, podemos garimpar avanços que, se não refletiram muito em nossa realidade de cidadãos digitais, vão causar novos tsunamis em cima dos conceitos de modernidade, versão 2011.

Na avaliação deste veterano blogueiro, a nova Constituição Digital será  consolidada em cima de três vetores:

A internet de banda larga cada vez mais larga e a custo cada vez menor, que possibilitará a maturidade das ofertas de cloud computing.
A tela sensível ao toque, que torna intuitiva a interção das pessoas com os dispositivos, e absolutamente natural aos pequeninos nascidos neste milênio, que precisarão cada vez menos de manuais de instrução e de explicações dos mais velhos;
As ferramentas de reconhecimento de voz chegando ao mainstream do uso, com a chegada do Siri, da Apple e de vários wannabes já surgindo, que tornam nossa comunicação com os dispositivos e, através deles, com outras pessoas cada vez mais simples e precisa.

Assim, 2011 se vai sem trazer novas excitações que vinham ocorrendo anualmente, pelo menos desde 2007, e que mudaram radicalmente a configuração do mundo digital e, porque não, do mundo como o conhecíamos. Mas, ao menos, aponta para as novas mudanças e para a consolidação do que já existe.

Do ponto de vista dos futuros historiadores, 2011 poderá ser encarado como o marco de uma nova era, mas, do ponto de vista de registros “arqueológicos”, pouco terá a mostrar.

Então, Feliz 2012!

O Despertar das Gigantes

O mundo da mobilidade foi comunicado: as gigantes Nokia, Microsoft e HP acordaram e prometem dar trabalho, muito trabalho, às líderes de mercado com a nova geração de produtos e serviços.


Depois de muitas especulações de que a Microsoft compraria a Nokia ou que ambas fariam alianças estratégicas e outros comunicados e análises, ficou claro que, nessa configuração de parceria, a Nokia desenvolve o hardware e a Microsoft fornece o Windows Phone 7 como plataforma para os aplicativos. O objetivo anunciado é suculento: criar um novo ecosistema global de mobilidade. Nada menos que isso.

Faz sentido: A Microsoft dominou por décadas a computação pessoal e ainda hoje a imensa maioria de desktops e laptops são movidos a Windows; a Nokia, de outro lado, popularizou o universo dos celulares com seus aparelhos robustos, fáceis de usar e que têm como sistema operacional o Symbian, que, definitivamente não conseguiu emplacar no mundo dos smartphones e tablets.

A também gigante HP, que muita gente achava que iria ficar para trás, anunciou o seu tablet TouchPad, sem ficar corada pelo empréstimo do nome do dispositivo sensível ao toque presente em quase todos os notebooks do mercado. Com tela de 10″, câmera fotográfica e interface USB, ele tem tudo que o iPad 2 deverá ter, menos o conteúdo. O sistema operacional é o excelente e revitalizado webOS, da extinta Palm, comprada pela HP tempos atrás e que foi a pioneira no mercado em dispositivos digitais portáteis.

Não tenho dúvidas de que esses gigantes vão incomodar a liderança da Apple e o crescimento vertiginoso do Android, sem falar na focada e sólida RIM com seus Blackberries solidamente entrincheirados no mundo corporativo, onde a mobilidade ainda é quase que totalmente dedicada à checagem de e-mails e ao acesso a poucos sites e aplicativos dedicados.

Sinaliza também que o mercado da mobilidade vai entrar em uma nova fase, mais madura, onde o encantamento inicial criado pela Apple pode não ser mais o efeito determinante na decisão de compra.

No entanto, o grande desafio a ser superado está na quantidade e na qualidade das centenas de milhares de apps já disponíveis nos ambientes iOS e Android.

Mas a guerra está declarada. Os demais entrantes no mercado de smartphones e tablets vão ter que se allinhar a uma dessas plataformas: os já famosos iOS e Android e os gigantes Microsoft/Nokia e HP.

A RIM e seu Blackberry pode ser um caso a parte, dada sua zona de conforto nas empresas. Mas é difícil imaginar um ambiente corporativo em 3 ou 4 anos que aposte suas fichas em um produto de nicho, embora extremamente competente no que faz.

Eu até arriscaria um palpite -de resto já contemplado em análises de cenário nos eventos maiores de tecnologia- que a RIM está, na moita, estudando em qual porto vai lançar âncoras para a próxima geração de produtos.

Mas vai ser fascinante observar e participar dos próximos lances!

>O Despertar das Gigantes

>O mundo da mobilidade foi comunicado: as gigantes Nokia, Microsoft e HP acordaram e prometem dar trabalho, muito trabalho, às líderes de mercado com a nova geração de produtos e serviços.


Depois de muitas especulações de que a Microsoft compraria a Nokia ou que ambas fariam alianças estratégicas e outros comunicados e análises, ficou claro que, nessa configuração de parceria, a Nokia desenvolve o hardware e a Microsoft fornece o Windows Phone 7 como plataforma para os aplicativos. O objetivo anunciado é suculento: criar um novo ecosistema global de mobilidade. Nada menos que isso.

Faz sentido: A Microsoft dominou por décadas a computação pessoal e ainda hoje a imensa maioria de desktops e laptops são movidos a Windows; a Nokia, de outro lado, popularizou o universo dos celulares com seus aparelhos robustos, fáceis de usar e que têm como sistema operacional o Symbian, que, definitivamente não conseguiu emplacar no mundo dos smartphones e tablets.

A também gigante HP, que muita gente achava que iria ficar para trás, anunciou o seu tablet TouchPad, sem ficar corada pelo empréstimo do nome do dispositivo sensível ao toque presente em quase todos os notebooks do mercado. Com tela de 10″, câmera fotográfica e interface USB, ele tem tudo que o iPad 2 deverá ter, menos o conteúdo. O sistema operacional é o excelente e revitalizado webOS, da extinta Palm, comprada pela HP tempos atrás e que foi a pioneira no mercado em dispositivos digitais portáteis.

Não tenho dúvidas de que esses gigantes vão incomodar a liderança da Apple e o crescimento vertiginoso do Android, sem falar na focada e sólida RIM com seus Blackberries solidamente entrincheirados no mundo corporativo, onde a mobilidade ainda é quase que totalmente dedicada à checagem de e-mails e ao acesso a poucos sites e aplicativos dedicados.

Sinaliza também que o mercado da mobilidade vai entrar em uma nova fase, mais madura, onde o encantamento inicial criado pela Apple pode não ser mais o efeito determinante na decisão de compra.

No entanto, o grande desafio a ser superado está na quantidade e na qualidade das centenas de milhares de apps já disponíveis nos ambientes iOS e Android.

Mas a guerra está declarada. Os demais entrantes no mercado de smartphones e tablets vão ter que se allinhar a uma dessas plataformas: os já famosos iOS e Android e os gigantes Microsoft/Nokia e HP.

A RIM e seu Blackberry pode ser um caso a parte, dada sua zona de conforto nas empresas. Mas é difícil imaginar um ambiente corporativo em 3 ou 4 anos que aposte suas fichas em um produto de nicho, embora extremamente competente no que faz.

Eu até arriscaria um palpite -de resto já contemplado em análises de cenário nos eventos maiores de tecnologia- que a RIM está, na moita, estudando em qual porto vai lançar âncoras para a próxima geração de produtos.

Mas vai ser fascinante observar e participar dos próximos lances!

Um novo patamar tecnologico?

As grandes transformações na tecnologia digital nos últimos 5 anos podem ser resumidas em 3 grupos,  empresas, pessoas e linhas de produtos.


Nas empresas, dominaram players já estabelecidas, como Intel, Apple, Microsoft, Oracle e as coreanas LG e Samsung.


As pessoas que fizeram a diferença não são muitas, talvez resumidas a Steve Jobs e Mark Zuckerberg.


Nos produtos e serviços, ganharam destaque as siglas  LED, 3D, HDTV, HDMI, Tablet, App, Redes Sociais, Smartphones, Touchscreen, Banda Larga, Localização.

É possível que essa classificação, feita de modo empírico e sem uma pesquisa quantitativa e qualitativa mais elaborada contenha omissões, injustiças e até mesmo simplificações, mas como estamos em um blog que pretende discutir a tecnologia digital e seus impactos, digamos que ela esteja colocada como percepção do blogueiro e, especialmente, como provocação para o real motivador desta postagem.

O ponto que quero fazer aqui é que, nos próximos 5 anos, dificilmente veremos ganhar destaque um novo leque de tecnologias disruptivas. O mais provável é que vejamos a maturidade de alguns sucessos já colocados e a adoção em massa de novas formas de uso de coisas já conhecidas.

Peguemos os tablets, furor do momento desde que a Apple lançou o iPad: na verdade, todos os ingredientes estavam na prateleira, apenas houve uma inteligente maneira de juntá-los em um pacote atraente e muito bem apresentado. A partir daí, os concorrentes correm atrás do prejuízo, buscando pegar parte desse mercado. Mas os tablets já existiam desde a década de 90, como conceito, como produto lançado por grandes empresas e suportado, por exemplo, pelo Windows Xp.

Não pegaram por falta de um conjunto de fatores: peso excessivo, custo alto, na faixa de US$ 10 mil, requeriam caneta especial para interagir com a tela e, sobretudo, uma anêmica oferta de aplicativos.

Falando em aplicativos, ou Apps, até o nome virou disputa jurídica entre os grandes players, que não querem que a Apple monopolize essa maneira simples de chamar as centenas de milhares de programas disponíveis, alguns sofisticados, outros nem tanto,  a maioria grátis e, dos pagos, poucos excedem US$ 4,99 por uma licença única, que pode ser utilizada em mais de um dispositivo.

Smartphones e tablets, portanto, chegaram ao palco principal do mundo digital com a convergência de um grupo de tecnologias disponíveis, como internet banda larga nas redes WiFi e celular, telas sensíveis ao toque, sistemas operacionais voltados para dispositivos móveis e, sobretudo, para um conjunto de padrões que, se ainda não são padrões oficiais, ao menos o são de fato.

Peguemos os Apps que implicam em localização de um prédio ou mesmo do aparelho que portamos: 9 entre 10 das soluções disponíveis no mercado usam o Google Maps. Ponto. Isso em si já é uma adoção prática de uma plataforma quase única. Ficam talvez de fora os localizadores que usam conteudo proprietário, como os aparelhos chamados de GPS Automotivo.

No mundo dos computadores, parece que o bom e velho desktop caminha para a irrelevância de aplicações dedicadas, como a gerência de uma rede doméstica local ou de uma central de segurança, sem esquecer as aplicações corporativas que devem mantê-los vivos por muitos anos.

O laptop vai caminhar para uma zona de concorrência com os tablets, mas ganha força na medida em que substitui os desktops e também para aplicativos que requeiram teclado físico e muito poder de processamento, funcionalidades que nunca serão o forte dos tablets.

No entretenimento doméstico, a conectividade entre os aparelhos e destes com o mundo ficam padronizadas no cabo de rede local ou WiFi para acesso à internet, no HDMI para tráfego de alto volume de bits e no USB para acesso a conteúdo de computadores, filmadoras e máquinas fotográficas.

Vale ressaltar que essas siglas que designam conectividade (WiFi, HDMI e USB) só viraram lei de mercado porque os fabricantes consensaram em padrões.

Como não podemos esperar uma nova onda tecnológica, como, quem sabe, a inserção de dispositivos que aticem o olfato ou o sabor, podemos imaginar que, por exemplo, dispositivos com imagens 3D cheguem cada vez mais fortes ao mercado.

Parece óbvio que, no cinema da telona os principais títulos serão disponibilizados em três dimensões, como já ocorre hoje. No mundo doméstico, talvez até antes de termos conteúdo 3D em larga escala, seja por emissão direta das redes de TV, seja por disponibilidade de mídia BluRay, o mais provável é que o mundo 3D em casa chegue com mais força através dos consoles de games.

Faltou algo? Com certeza. Mas, descartados todos os possíveis sucessos da tecnologia até as Olimpíadas do Rio em 2016, eu creio ser possível que uma inovação que pode facilitar ainda mais a nossa vida seja o reconhecimento de voz para uma quantidade casa vez maior de dispositivos. Isso aí é coisa que já vem namorando o mercado há pelo menos 25 anos, mas não pegou. Com certeza por conta dos mesmas limitações que impediram o tablet de virar popular antes do iPad.

É provável até que você tenha um smartphone, por exemplo, que tenha aplicativos comandados por voz e você ou não saiba ou não usa por ser pouco prático. O motivo? A falta de um padrão de mercado. E isso a indústria está trabalhando forte este ano.

E as redes sociais? Com a disponibilização de banda larga -de verdade- no mundo todo, sua popularização é ineviteavel. E as duas maiores de 2011, Facebook e Twitter ainda não estão com ações em bolsa, mas já valem bilhões de dolares. Pode ser até que não sejam as dominantes de mercado em 5 anos, mas a estrada principal está pavimentada. As redes secundárias serão as especializadas, como o LinkedIn.

No momento em que escrevo essa postagem o Facebook já tem mais de 700.000.000 de contas ativas, e virou um must para empresas, políticos, profissionais de toda estirpe e estudantes. E com a turbulência no norte da África, onde a articulação de manifestações são feitas via redes sociais, os regimes estabelecidos reagem cortando acesso a internet.

Tarde demais, elas vieram para ficar. Ou não? Basta ver que muitas dessas revoluções que visaram, no passado, estabelecer ou restabelecer a democracia acabaram em regimes ditatoriais mais duros.

Talvez a questão mais relevante a ser respondida seja então se toda essa tecnologia a nossa disposição servirá, em última análise, para preservar e, em muitos casos, fomentar a democracia, a transparência e a liberdade.

Se isso se materializar, talvez seja esse o novo patamar da tecnologia que pode ser algo muito bom. Ou não…

>Um novo patamar tecnologico?

>As grandes transformações na tecnologia digital nos últimos 5 anos podem ser resumidas em 3 grupos,  empresas, pessoas e linhas de produtos.


Nas empresas, dominaram players já estabelecidas, como Intel, Apple, Microsoft, Oracle e as coreanas LG e Samsung.


As pessoas que fizeram a diferença não são muitas, talvez resumidas a Steve Jobs e Mark Zuckerberg.


Nos produtos e serviços, ganharam destaque as siglas  LED, 3D, HDTV, HDMI, Tablet, App, Redes Sociais, Smartphones, Touchscreen, Banda Larga, Localização.

É possível que essa classificação, feita de modo empírico e sem uma pesquisa quantitativa e qualitativa mais elaborada contenha omissões, injustiças e até mesmo simplificações, mas como estamos em um blog que pretende discutir a tecnologia digital e seus impactos, digamos que ela esteja colocada como percepção do blogueiro e, especialmente, como provocação para o real motivador desta postagem.

O ponto que quero fazer aqui é que, nos próximos 5 anos, dificilmente veremos ganhar destaque um novo leque de tecnologias disruptivas. O mais provável é que vejamos a maturidade de alguns sucessos já colocados e a adoção em massa de novas formas de uso de coisas já conhecidas.

Peguemos os tablets, furor do momento desde que a Apple lançou o iPad: na verdade, todos os ingredientes estavam na prateleira, apenas houve uma inteligente maneira de juntá-los em um pacote atraente e muito bem apresentado. A partir daí, os concorrentes correm atrás do prejuízo, buscando pegar parte desse mercado. Mas os tablets já existiam desde a década de 90, como conceito, como produto lançado por grandes empresas e suportado, por exemplo, pelo Windows Xp.

Não pegaram por falta de um conjunto de fatores: peso excessivo, custo alto, na faixa de US$ 10 mil, requeriam caneta especial para interagir com a tela e, sobretudo, uma anêmica oferta de aplicativos.

Falando em aplicativos, ou Apps, até o nome virou disputa jurídica entre os grandes players, que não querem que a Apple monopolize essa maneira simples de chamar as centenas de milhares de programas disponíveis, alguns sofisticados, outros nem tanto,  a maioria grátis e, dos pagos, poucos excedem US$ 4,99 por uma licença única, que pode ser utilizada em mais de um dispositivo.

Smartphones e tablets, portanto, chegaram ao palco principal do mundo digital com a convergência de um grupo de tecnologias disponíveis, como internet banda larga nas redes WiFi e celular, telas sensíveis ao toque, sistemas operacionais voltados para dispositivos móveis e, sobretudo, para um conjunto de padrões que, se ainda não são padrões oficiais, ao menos o são de fato.

Peguemos os Apps que implicam em localização de um prédio ou mesmo do aparelho que portamos: 9 entre 10 das soluções disponíveis no mercado usam o Google Maps. Ponto. Isso em si já é uma adoção prática de uma plataforma quase única. Ficam talvez de fora os localizadores que usam conteudo proprietário, como os aparelhos chamados de GPS Automotivo.

No mundo dos computadores, parece que o bom e velho desktop caminha para a irrelevância de aplicações dedicadas, como a gerência de uma rede doméstica local ou de uma central de segurança, sem esquecer as aplicações corporativas que devem mantê-los vivos por muitos anos.

O laptop vai caminhar para uma zona de concorrência com os tablets, mas ganha força na medida em que substitui os desktops e também para aplicativos que requeiram teclado físico e muito poder de processamento, funcionalidades que nunca serão o forte dos tablets.

No entretenimento doméstico, a conectividade entre os aparelhos e destes com o mundo ficam padronizadas no cabo de rede local ou WiFi para acesso à internet, no HDMI para tráfego de alto volume de bits e no USB para acesso a conteúdo de computadores, filmadoras e máquinas fotográficas.

Vale ressaltar que essas siglas que designam conectividade (WiFi, HDMI e USB) só viraram lei de mercado porque os fabricantes consensaram em padrões.

Como não podemos esperar uma nova onda tecnológica, como, quem sabe, a inserção de dispositivos que aticem o olfato ou o sabor, podemos imaginar que, por exemplo, dispositivos com imagens 3D cheguem cada vez mais fortes ao mercado.

Parece óbvio que, no cinema da telona os principais títulos serão disponibilizados em três dimensões, como já ocorre hoje. No mundo doméstico, talvez até antes de termos conteúdo 3D em larga escala, seja por emissão direta das redes de TV, seja por disponibilidade de mídia BluRay, o mais provável é que o mundo 3D em casa chegue com mais força através dos consoles de games.

Faltou algo? Com certeza. Mas, descartados todos os possíveis sucessos da tecnologia até as Olimpíadas do Rio em 2016, eu creio ser possível que uma inovação que pode facilitar ainda mais a nossa vida seja o reconhecimento de voz para uma quantidade casa vez maior de dispositivos. Isso aí é coisa que já vem namorando o mercado há pelo menos 25 anos, mas não pegou. Com certeza por conta dos mesmas limitações que impediram o tablet de virar popular antes do iPad.

É provável até que você tenha um smartphone, por exemplo, que tenha aplicativos comandados por voz e você ou não saiba ou não usa por ser pouco prático. O motivo? A falta de um padrão de mercado. E isso a indústria está trabalhando forte este ano.

E as redes sociais? Com a disponibilização de banda larga -de verdade- no mundo todo, sua popularização é ineviteavel. E as duas maiores de 2011, Facebook e Twitter ainda não estão com ações em bolsa, mas já valem bilhões de dolares. Pode ser até que não sejam as dominantes de mercado em 5 anos, mas a estrada principal está pavimentada. As redes secundárias serão as especializadas, como o LinkedIn.

No momento em que escrevo essa postagem o Facebook já tem mais de 700.000.000 de contas ativas, e virou um must para empresas, políticos, profissionais de toda estirpe e estudantes. E com a turbulência no norte da África, onde a articulação de manifestações são feitas via redes sociais, os regimes estabelecidos reagem cortando acesso a internet.

Tarde demais, elas vieram para ficar. Ou não? Basta ver que muitas dessas revoluções que visaram, no passado, estabelecer ou restabelecer a democracia acabaram em regimes ditatoriais mais duros.

Talvez a questão mais relevante a ser respondida seja então se toda essa tecnologia a nossa disposição servirá, em última análise, para preservar e, em muitos casos, fomentar a democracia, a transparência e a liberdade.

Se isso se materializar, talvez seja esse o novo patamar da tecnologia que pode ser algo muito bom. Ou não…

Evitando surpresas com a bateria do iPhone

Recebo do Vinicius Sgarbe, da CBN, uma consulta de um ouvinte, via Twitter:  Vinícius Sgarbe 

Pergunte ao @. Ele dá tips and tricks. RT @: cmo fas para a bateria do iphone durar mais?

Aí vão as dicas.

Eu sou um usuário antigo do iPhone, e, no começo me frustrei bastante. Depois eu vi que os demais smartphones têm o mesmo problema e, por fim, conclui que um dos fatores de descarga rápida da bateria deve-se ao uso bem mais intensivo da engenhoca. No meu caso, diga-se de passagem, raramente para falar ao telefone.
Comparando com um carro, o iPhone seria um Hummer, um Bentley ou uma Ferrari, onde o consumo não deve ser uma preocupação do dono. Então eu me adaptei ao consumo alto do meu iPhone, da minha Ferrari digital…
No Settings, eu deixo como padrão o WiFi em Off (desligado). Igualmente com o Bluetooth (em General>Bluetooth>Off). No Settings>General>Auto-Lock eu deixo o tempo de desligar a tela em 1 minuto. Ainda nos Settings, eu vou a Brightness (brilho) e ajusto o cursor na intensidade menor possível que não atrapalhe a visualização, pois o brilho da tela é um ogre de consumo.
Essas providências ajudam, mas o consumo de bateria de meu iPhone ainda fica longe daquela de um celular basicão de telinha pequena. Comparando de novo, minha Ferrari nunca vai ser tão econômica quanto o de um carro de entrada com motor 1.0, quem mandou querer ser upscale no mundo da mobilidade?

Então eu minimizo o inconveniente, com um Mophie Juice Pack Air, que é uma bateria adicional fininha que serve como uma capa protetora do iPhone e, em essência, dobra o tempo entre cargas. Mas isso eu só uso quando vou ficar muito tempo longe de uma tomada ou de meu laptop, que também pode recarregar o iPhone.

Além disso, eu tenho um carregador veicular no meu carro, que mantém a carga da bateria no máximo, e eu aproveito o iPhone para colocar minhas músicas preferidas e também para ligar o GPS do iPhone para me orientar em rotas que não estou muito seguro. Aí já estão duas aplicações do iPhone que me aplacam a dor de consciência de gastar muita energia…
Finalmente, tenho uma docking station na minha mesinha de cabeceira, onde deixo o iPhone carregando e pronto para me despertar no dia seguite com uma música específica para calibrar meu humor do dia.
Ou seja, eu superei o problema do consumo excessivo reduzindo aonde dá, mas essencialmente colocando no caminho de meu iPhone diversas fontes de reabastecimento e, de quebra, criei novas demandas que não existiam antes dele. 
Mas é exatamente esse o objetivo da Apple e do Steve Jobs, enriquecer a experiência do usuário e ao mesmo tempo enriquecer os bolsos deles.


Evitando surpresas com a bateria do iPhone

Recebo do Vinicius Sgarbe, da CBN, uma consulta de um ouvinte, via Twitter:  Vinícius Sgarbe 

Pergunte ao @. Ele dá tips and tricks. RT @: cmo fas para a bateria do iphone durar mais?

Aí vão as dicas.

Eu sou um usuário antigo do iPhone, e, no começo me frustrei bastante. Depois eu vi que os demais smartphones têm o mesmo problema e, por fim, conclui que um dos fatores de descarga rápida da bateria deve-se ao uso bem mais intensivo da engenhoca. No meu caso, diga-se de passagem, raramente para falar ao telefone.
Comparando com um carro, o iPhone seria um Hummer, um Bentley ou uma Ferrari, onde o consumo não deve ser uma preocupação do dono. Então eu me adaptei ao consumo alto do meu iPhone, da minha Ferrari digital…
No Settings, eu deixo como padrão o WiFi em Off (desligado). Igualmente com o Bluetooth (em General>Bluetooth>Off). No Settings>General>Auto-Lock eu deixo o tempo de desligar a tela em 1 minuto. Ainda nos Settings, eu vou a Brightness (brilho) e ajusto o cursor na intensidade menor possível que não atrapalhe a visualização, pois o brilho da tela é um ogre de consumo.
Essas providências ajudam, mas o consumo de bateria de meu iPhone ainda fica longe daquela de um celular basicão de telinha pequena. Comparando de novo, minha Ferrari nunca vai ser tão econômica quanto o de um carro de entrada com motor 1.0, quem mandou querer ser upscale no mundo da mobilidade?

Então eu minimizo o inconveniente, com um Mophie Juice Pack Air, que é uma bateria adicional fininha que serve como uma capa protetora do iPhone e, em essência, dobra o tempo entre cargas. Mas isso eu só uso quando vou ficar muito tempo longe de uma tomada ou de meu laptop, que também pode recarregar o iPhone.

Além disso, eu tenho um carregador veicular no meu carro, que mantém a carga da bateria no máximo, e eu aproveito o iPhone para colocar minhas músicas preferidas e também para ligar o GPS do iPhone para me orientar em rotas que não estou muito seguro. Aí já estão duas aplicações do iPhone que me aplacam a dor de consciência de gastar muita energia…
Finalmente, tenho uma docking station na minha mesinha de cabeceira, onde deixo o iPhone carregando e pronto para me despertar no dia seguite com uma música específica para calibrar meu humor do dia.
Ou seja, eu superei o problema do consumo excessivo reduzindo aonde dá, mas essencialmente colocando no caminho de meu iPhone diversas fontes de reabastecimento e, de quebra, criei novas demandas que não existiam antes dele. 
Mas é exatamente esse o objetivo da Apple e do Steve Jobs, enriquecer a experiência do usuário e ao mesmo tempo enriquecer os bolsos deles.


>Evitando surpresas com a bateria do iPhone

>Recebo do Vinicius Sgarbe, da CBN, uma consulta de um ouvinte, via Twitter:  Vinícius Sgarbe 

Pergunte ao @. Ele dá tips and tricks. RT @: cmo fas para a bateria do iphone durar mais?

Aí vão as dicas.

Eu sou um usuário antigo do iPhone, e, no começo me frustrei bastante. Depois eu vi que os demais smartphones têm o mesmo problema e, por fim, conclui que um dos fatores de descarga rápida da bateria deve-se ao uso bem mais intensivo da engenhoca. No meu caso, diga-se de passagem, raramente para falar ao telefone.
Comparando com um carro, o iPhone seria um Hummer, um Bentley ou uma Ferrari, onde o consumo não deve ser uma preocupação do dono. Então eu me adaptei ao consumo alto do meu iPhone, da minha Ferrari digital…
No Settings, eu deixo como padrão o WiFi em Off (desligado). Igualmente com o Bluetooth (em General>Bluetooth>Off). No Settings>General>Auto-Lock eu deixo o tempo de desligar a tela em 1 minuto. Ainda nos Settings, eu vou a Brightness (brilho) e ajusto o cursor na intensidade menor possível que não atrapalhe a visualização, pois o brilho da tela é um ogre de consumo.
Essas providências ajudam, mas o consumo de bateria de meu iPhone ainda fica longe daquela de um celular basicão de telinha pequena. Comparando de novo, minha Ferrari nunca vai ser tão econômica quanto o de um carro de entrada com motor 1.0, quem mandou querer ser upscale no mundo da mobilidade?

Então eu minimizo o inconveniente, com um Mophie Juice Pack Air, que é uma bateria adicional fininha que serve como uma capa protetora do iPhone e, em essência, dobra o tempo entre cargas. Mas isso eu só uso quando vou ficar muito tempo longe de uma tomada ou de meu laptop, que também pode recarregar o iPhone.

Além disso, eu tenho um carregador veicular no meu carro, que mantém a carga da bateria no máximo, e eu aproveito o iPhone para colocar minhas músicas preferidas e também para ligar o GPS do iPhone para me orientar em rotas que não estou muito seguro. Aí já estão duas aplicações do iPhone que me aplacam a dor de consciência de gastar muita energia…
Finalmente, tenho uma docking station na minha mesinha de cabeceira, onde deixo o iPhone carregando e pronto para me despertar no dia seguite com uma música específica para calibrar meu humor do dia.
Ou seja, eu superei o problema do consumo excessivo reduzindo aonde dá, mas essencialmente colocando no caminho de meu iPhone diversas fontes de reabastecimento e, de quebra, criei novas demandas que não existiam antes dele. 
Mas é exatamente esse o objetivo da Apple e do Steve Jobs, enriquecer a experiência do usuário e ao mesmo tempo enriquecer os bolsos deles.