Ranking da internet
Cingapura, a cidade-estado-ilha da Ásia, tem uma área de 716.1 km2; Hong Kong, 1.104 km2. Compará-los com os 8.5 milhões de km2 do Brasil não faz sentido, salvo se… falamos de internet.
Para efeitos de comparação e ordem de grandeza, a cidade de Curitiba tem 440 km2 e a ilha de Santa Catarina, onde fica parte da cidade de Florianópolis, 424.4 km² (163.9 mi²).
Mas, quando o assunto é internet…
(Olhar Digital)
A velocidade média da conexão à internet no Brasil foi de 2,7 Mbps no terceiro trimestre do ano passado e cresceu 10% em relação ao mesmo período de 2012, segundo o estudo “State of Internet“, publicado pela empresa Akamai. Mesmo assim, o Brasil ainda está abaixo da média global, que aponta conexão média de 3,6 Mbps, e ocupa a 84ª posição entre 122 países.
O desempenho brasileiro também fica aquém do resto do mundo no que diz respeito aos picos de conexão. Enquanto a média é de 17,0 Mbps – com a taxa mais elevada em Hong Kong (65,4 Mbps), o país registrou 16,7 Mbps de velocidade de acesso, queda de 10% em relação ao ano anterior.
Com o resultado, o Brasil caiu da 71ª para a 73ª posição no ranking global que avalia picos de conexão. Na América Latina, os índices variaram de 8 Mbps, na Venezuela, a 18,5 Mbps no Equador, que ficaram na 130ª e 64ª posições, respectivamente. Mundialmente, os que tiveram o menor índice são Namíbia (1,1 Mbps) e Egito (1,2 Mbps)
O estudo, que considera países com mais de 25 mil endereços de IP conectados à rede Akamai, também segmenta a análise por regiões – Américas, Ásia-Pacífico e EMEA (Europa, Oriente Médio e África). Nas Américas, apenas sete países operam a velocidade superior a 10 Mbps – considerada alta banda larga: EUA (com taxa de adoção de 34%), Canadá (24%), México (1,7%), Chile (1,1%), Argentina (0,9%), Brasil (0,9%) e Colômbia (0,5%).
Em relação às conexões de banda larga (entre 4 Mbps e 10 Mbps), destacam-se Canadá e EUA, com 82% e 75%, respectivamente. Dentre os outros países que se encaixam no perfil analisado, a adoção varia de 33%, no México, a 1,5% na Venezuela. O Brasil apresenta adoção de 20%, crescimento de 36% em relação ao último trimestre e de 65% se comparado ao mesmo período do ano anterior.
Conectividade Móvel
A média de velocidade de conexão dos provedores móveis analisados variou de 9,5 Mbps até 0,6 Mbps, no período. Já o pico variou entre 49,8 Mbps a 2,4 Mbps. Dezoito provedores mostraram velocidade média na faixa de banda larga (>4 Mbps) e outros 74 entregaram conexão média entre 1 e 4 Mbps. No Brasil, a velocidade média foi de 1,4 Mbps.
No que diz respeito ao uso de browsers, o relatório identificou que cerca de 38% dos pedidos de redes de celular vieram do Android Webkit e 24% foram originados do Apple Mobile Safari. A conclusão é outra quando todas as redes móveis – não só as de celulares – são adicionadas na análise, com cerca de 47% de pedidos originados via Apple Mobile Safari e 33% provenientes de Android Webkit.
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Não importa o jeito de olhar, saímos feios na foto global.
http://mashable.com/2014/01/28/fast-internet-speeds-asia/
Afinal, a Akamai (www.akamai.com), que produziu esse estudo, trafega 30% dos dados da web.
Note que as regiões mais rápidas estão na Ásia, onde a Coréia do Sul pretende estrear em 3 anos a tecnologia 5G, que promete entregar velocidades até 100 vezes maiores que a 4G, permitindo até o envio de imagens holográficas grandes de altíssima definição em tempo real.
Também fazem bonito os países do Leste Europeu, como a Bulgária (terra do pai da Dilma) e a Romênia (terra do Conde Drácula)! Na América Latina, só o Equador está acima da média mundial.
E o Brasil?
Quem usa rede celular, leva, no Brasil, o dobro do tempo para carregar uma página da internet do que via conexão fixa, na média. Na Coréia, tanto faz…
E, levando em conta que o tráfego de voz na internet móvel é cada vez menos relevante, veja como nossa situação piora. Obedecida a relação abaixo, como demoramos o dobro para carregar uma página (dados) na rede celular, e o volume de tráfego de dados já é 9 vezes maior do que o ddd dados, isso quer dizer que, na média, estamos 18 vezes mais lentos que a Coréia, mesmo ajustando para as velocidades médias. (isso é provocação, não é verdade)
Prioridade deve ser da Nação, não só do governo, dos parlamentares, das operadoras. O Brasil ser uma das 6 ou 7 maiores economias mundiais não pode estar em 84. lugar na velocidade da internet.
Falta comparar preços!
Como vai sua banda larga?
Como vai sua banda larga?
Refraseando a pergunta: Sua banda larga vai?
É fácil reclamar, dizer que está péssima, que o serviço é caro, não há suporte adequado… Na maioria das vezes, pode até ser. Mas existem situações onde você pode fazer algo a respeito.
Em primeiro lugar, você faz medições periódicas da velocidade da internet que você tem em casa, no seu smartphone ou no seu tablet? Não? Então baixe algum aplicativo grátis, como o Speedtest, ou acesse pelo browser algum site específico e meça os três indicadores:
1- Tempo de ping, que é o tempo que leva a saudação digital do dispositivo conectado pela rede ao servidor somado à resposta que o servidor devolve. O ping deve ser rápido, de alguns milisegundos. Se demorar mais, é congestionamento certo.
2- Velocidade de download: em megabits por segundo, é aquilo que a gente compra e raramente recebe. Por exemplo, uma conexão contratada de 10 Mb raramente entrega essa velocidade, para acessar redes sociais, baixar arquivos e qualquer atividade de receber informações em seu aparelho.
3- Velocidade de upload: também em megabits por segundo, é, normalmente uma fração da velocidade de download, e indica a quantidade de dados que seu dispositivo envia para a rede.
Você deve não só medir esses indicadores, mas guardar o histórico dessas medições. Normalmente, os aplicativos e os sites guardam essas informações. E saiba que, desde novembro de 2013, os provedores de internet, incluindo as operadoras de celular, são obrigadas pela Anatel a entregar um mínimo de 30% da velocidade contratada e, na média do mês, oferecer acima de 70%. Ou seja, para 10Mb, a menor velocidade não pode ser inferior a 3Mb e a média do mês precisa ser igual ou superior a 7Mb.
Existe ainda um cronograma fixado pela Agência que determina que esses percentuais mínimos garantidos aumentarão, para alegria dos usuários!
Se você recebe menos que isso, pode reclamar à Anatel, caso o provedor não lhe dê descontos na fatura, além de ficar sujeito a pesadas multas.
Mas nem sempre o provedor de internet é o vilão.
Mas lembre-se que, se você tem um acesso compartilhado em casa, com roteadores WiFi, a obrigação do provedor de entregar velocidades mínimas termina no modem. O tráfego interno pode estar sendo compartilhado com outros dispositivos, o roteador pode ter limitações de velocidade ou seu computador pode estar com versões antigas de sistema operacional ou de aplicativos, estar infectado por virus ou com o HD com arquivos excessivamente fragmentados.
Seu smartphone pode ter múltiplos aplicativos em uso simultâneo comendo capacidade do processador e fazendo transações pela internet que você nem percebe, como atualizando emails, sua linha do tempo no Facebook ou baixando novas versões de aplicativos comprados no iTunes Store ou no Google Play.
Em casos como esses, nem vale a pena reclamar, pois é pura perda de tempo. Faça a faxina os seus aparelhos, use sempre a versão mais atualizada dos aplicativos e do sistema operacional e use programas de proteção, como o Norton, da Symantec ou o MacKeeper, para a turma da Apple.
Outro ponto a considerar: não adianta você pagar uma nota para ter o notebook mais rápido, o tablet da última geração, o melhor provedor de internet com a maior velocidade disponível e entregue se o seu uso principal depende do acesso a um serviço na nuvem ou a um portal que possui limitações de velocidade.
É como ter uma Ferrari para andar no trânsito congestionado de uma cidade grande e, uma vez na estrada livre, ser flagrado pelo radar ou pela Polícia Rodoviária dirigindo à velocidade de Formula 1. Não dá!
Brasil tem 103 milhões de acessos à internet com banda larga
Primeiro as boas notícias: em maio de 2013, o Brasil cravou 103 milhões de acessos à internet com banda larga. O levantamento é da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), que também aponta para 28 milhões de novos acessos nos últimos 12 meses.
Mais: Desses 103 milhões de acessos, 67 milhões (ou quase 2/3) são conexões através da rede celular 3G. A ultra-rápida e cara 4G representava modestos 80.000 acessos, coisa normal em se tratando de uma tecnologia nova, em implantação. Mas esses números mudam rapidamente, com o espalhamento da rede 3G para a quase totalidade dos municípios brasileiros (eram 3.409 em maio) e a ampliação, nos grandes centros, da cobertura da rede 4G. As restantes 36 milhões de conexões são feitas através de provedores de acesso fixo tradicionais.
Uma penteada nesses números: 103 milhões de acessos não são 103 milhões de pessoas conectadas. Você que nos lê , talvez use mais de uma conexão, via seus celulares, tablets, laptops e desktops.
Outra reflexão é sobre o metro que mede banda larga aqui no Brasil e o de outros países. Por aqui, 1 Megabit por segundo já é banda larga, e, mesmo assim, é de soltar foguetes se você consegue essa velocidade mínima de forma constante numa rede 3G ao se deslocar pela cidade e em qualquer horário. Lá fora, banda larga que se preze tem no mínimo o dobro disso, e é banda assegurada.
Mesmo assim a gente se acostuma por aqui, e acaba usufruindo dos recursos da tecnologia digital. Sacar do bolso o Smartphone para acessar as redes sociais, fazer transações bancárias e mesmo postar imagens de manifestações populares são temas triviais, nesse julho de 2013.
Mas pagar a fatura do celular ou da internet é sempre dolorido. Temos aqui no Brasil o bit mais caro do mundo entre as economias relevantes, sem falar dos aparelhos, que também nos custam mais suor do que o de nossos irmãos de outras plagas.
Como resolver esse quesito de custo? Quando temos 103 milhões de conexões à internet em banda larga e quase o triplo disso em habilitações de celulares, fica óbvio que estar conectado não é mais um luxo, e sim uma necessidade da imensa maioria dos brasileiros. Redução de tributos, melhorias nas metas de qualidade e disponibilidade de serviços é o mínimo que se pode esperar.
2011: Ano Digital Fraquinho…
Fazendo um resumo de 2011, sob a ótica de produtos e serviços digitais, o resultado não é muito inspirador.
Consolidaram-se os smartphones, que venderam aos borbotões e prometem mais em 2012; o mercado de tablets, inexistente estatisticamente em 2009 e que apresentou as grandes novidades em 2010, registrou em 2011 marca superior a 50 milhões de unidades vendidas, descontados os genéricos ching-ling, e promete superar os notebooks em unidades vendidas lá por 2013, 2014.
A notícia ruim de 2011 foi a morte de Steve Jobs. Parece que todo o mercado, não apenas a Apple, contentaram-se em produzir mais do mesmo do que praticamente inovar.
Será?
Se formos mais um pouquinho detalhistas, podemos garimpar avanços que, se não refletiram muito em nossa realidade de cidadãos digitais, vão causar novos tsunamis em cima dos conceitos de modernidade, versão 2011.
Na avaliação deste veterano blogueiro, a nova Constituição Digital será consolidada em cima de três vetores:
A internet de banda larga cada vez mais larga e a custo cada vez menor, que possibilitará a maturidade das ofertas de cloud computing.
A tela sensível ao toque, que torna intuitiva a interção das pessoas com os dispositivos, e absolutamente natural aos pequeninos nascidos neste milênio, que precisarão cada vez menos de manuais de instrução e de explicações dos mais velhos;
As ferramentas de reconhecimento de voz chegando ao mainstream do uso, com a chegada do Siri, da Apple e de vários wannabes já surgindo, que tornam nossa comunicação com os dispositivos e, através deles, com outras pessoas cada vez mais simples e precisa.
Assim, 2011 se vai sem trazer novas excitações que vinham ocorrendo anualmente, pelo menos desde 2007, e que mudaram radicalmente a configuração do mundo digital e, porque não, do mundo como o conhecíamos. Mas, ao menos, aponta para as novas mudanças e para a consolidação do que já existe.
Do ponto de vista dos futuros historiadores, 2011 poderá ser encarado como o marco de uma nova era, mas, do ponto de vista de registros “arqueológicos”, pouco terá a mostrar.
Então, Feliz 2012!
2011: Ano Digital Fraquinho…
Fazendo um resumo de 2011, sob a ótica de produtos e serviços digitais, o resultado não é muito inspirador.
Consolidaram-se os smartphones, que venderam aos borbotões e prometem mais em 2012; o mercado de tablets, inexistente estatisticamente em 2009 e que apresentou as grandes novidades em 2010, registrou em 2011 marca superior a 50 milhões de unidades vendidas, descontados os genéricos ching-ling, e promete superar os notebooks em unidades vendidas lá por 2013, 2014.
A notícia ruim de 2011 foi a morte de Steve Jobs. Parece que todo o mercado, não apenas a Apple, contentaram-se em produzir mais do mesmo do que praticamente inovar.
Será?
Se formos mais um pouquinho detalhistas, podemos garimpar avanços que, se não refletiram muito em nossa realidade de cidadãos digitais, vão causar novos tsunamis em cima dos conceitos de modernidade, versão 2011.
Na avaliação deste veterano blogueiro, a nova Constituição Digital será consolidada em cima de três vetores:
A internet de banda larga cada vez mais larga e a custo cada vez menor, que possibilitará a maturidade das ofertas de cloud computing.
A tela sensível ao toque, que torna intuitiva a interção das pessoas com os dispositivos, e absolutamente natural aos pequeninos nascidos neste milênio, que precisarão cada vez menos de manuais de instrução e de explicações dos mais velhos;
As ferramentas de reconhecimento de voz chegando ao mainstream do uso, com a chegada do Siri, da Apple e de vários wannabes já surgindo, que tornam nossa comunicação com os dispositivos e, através deles, com outras pessoas cada vez mais simples e precisa.
Assim, 2011 se vai sem trazer novas excitações que vinham ocorrendo anualmente, pelo menos desde 2007, e que mudaram radicalmente a configuração do mundo digital e, porque não, do mundo como o conhecíamos. Mas, ao menos, aponta para as novas mudanças e para a consolidação do que já existe.
Do ponto de vista dos futuros historiadores, 2011 poderá ser encarado como o marco de uma nova era, mas, do ponto de vista de registros “arqueológicos”, pouco terá a mostrar.
Então, Feliz 2012!
>Um novo patamar tecnologico?
>As grandes transformações na tecnologia digital nos últimos 5 anos podem ser resumidas em 3 grupos, empresas, pessoas e linhas de produtos.
Nas empresas, dominaram players já estabelecidas, como Intel, Apple, Microsoft, Oracle e as coreanas LG e Samsung.
As pessoas que fizeram a diferença não são muitas, talvez resumidas a Steve Jobs e Mark Zuckerberg.
Nos produtos e serviços, ganharam destaque as siglas LED, 3D, HDTV, HDMI, Tablet, App, Redes Sociais, Smartphones, Touchscreen, Banda Larga, Localização.
É possível que essa classificação, feita de modo empírico e sem uma pesquisa quantitativa e qualitativa mais elaborada contenha omissões, injustiças e até mesmo simplificações, mas como estamos em um blog que pretende discutir a tecnologia digital e seus impactos, digamos que ela esteja colocada como percepção do blogueiro e, especialmente, como provocação para o real motivador desta postagem.
O ponto que quero fazer aqui é que, nos próximos 5 anos, dificilmente veremos ganhar destaque um novo leque de tecnologias disruptivas. O mais provável é que vejamos a maturidade de alguns sucessos já colocados e a adoção em massa de novas formas de uso de coisas já conhecidas.
Peguemos os tablets, furor do momento desde que a Apple lançou o iPad: na verdade, todos os ingredientes estavam na prateleira, apenas houve uma inteligente maneira de juntá-los em um pacote atraente e muito bem apresentado. A partir daí, os concorrentes correm atrás do prejuízo, buscando pegar parte desse mercado. Mas os tablets já existiam desde a década de 90, como conceito, como produto lançado por grandes empresas e suportado, por exemplo, pelo Windows Xp.
Não pegaram por falta de um conjunto de fatores: peso excessivo, custo alto, na faixa de US$ 10 mil, requeriam caneta especial para interagir com a tela e, sobretudo, uma anêmica oferta de aplicativos.
Falando em aplicativos, ou Apps, até o nome virou disputa jurídica entre os grandes players, que não querem que a Apple monopolize essa maneira simples de chamar as centenas de milhares de programas disponíveis, alguns sofisticados, outros nem tanto, a maioria grátis e, dos pagos, poucos excedem US$ 4,99 por uma licença única, que pode ser utilizada em mais de um dispositivo.
Smartphones e tablets, portanto, chegaram ao palco principal do mundo digital com a convergência de um grupo de tecnologias disponíveis, como internet banda larga nas redes WiFi e celular, telas sensíveis ao toque, sistemas operacionais voltados para dispositivos móveis e, sobretudo, para um conjunto de padrões que, se ainda não são padrões oficiais, ao menos o são de fato.
Peguemos os Apps que implicam em localização de um prédio ou mesmo do aparelho que portamos: 9 entre 10 das soluções disponíveis no mercado usam o Google Maps. Ponto. Isso em si já é uma adoção prática de uma plataforma quase única. Ficam talvez de fora os localizadores que usam conteudo proprietário, como os aparelhos chamados de GPS Automotivo.
No mundo dos computadores, parece que o bom e velho desktop caminha para a irrelevância de aplicações dedicadas, como a gerência de uma rede doméstica local ou de uma central de segurança, sem esquecer as aplicações corporativas que devem mantê-los vivos por muitos anos.
O laptop vai caminhar para uma zona de concorrência com os tablets, mas ganha força na medida em que substitui os desktops e também para aplicativos que requeiram teclado físico e muito poder de processamento, funcionalidades que nunca serão o forte dos tablets.
No entretenimento doméstico, a conectividade entre os aparelhos e destes com o mundo ficam padronizadas no cabo de rede local ou WiFi para acesso à internet, no HDMI para tráfego de alto volume de bits e no USB para acesso a conteúdo de computadores, filmadoras e máquinas fotográficas.
Vale ressaltar que essas siglas que designam conectividade (WiFi, HDMI e USB) só viraram lei de mercado porque os fabricantes consensaram em padrões.
Como não podemos esperar uma nova onda tecnológica, como, quem sabe, a inserção de dispositivos que aticem o olfato ou o sabor, podemos imaginar que, por exemplo, dispositivos com imagens 3D cheguem cada vez mais fortes ao mercado.
Parece óbvio que, no cinema da telona os principais títulos serão disponibilizados em três dimensões, como já ocorre hoje. No mundo doméstico, talvez até antes de termos conteúdo 3D em larga escala, seja por emissão direta das redes de TV, seja por disponibilidade de mídia BluRay, o mais provável é que o mundo 3D em casa chegue com mais força através dos consoles de games.
Faltou algo? Com certeza. Mas, descartados todos os possíveis sucessos da tecnologia até as Olimpíadas do Rio em 2016, eu creio ser possível que uma inovação que pode facilitar ainda mais a nossa vida seja o reconhecimento de voz para uma quantidade casa vez maior de dispositivos. Isso aí é coisa que já vem namorando o mercado há pelo menos 25 anos, mas não pegou. Com certeza por conta dos mesmas limitações que impediram o tablet de virar popular antes do iPad.
É provável até que você tenha um smartphone, por exemplo, que tenha aplicativos comandados por voz e você ou não saiba ou não usa por ser pouco prático. O motivo? A falta de um padrão de mercado. E isso a indústria está trabalhando forte este ano.
E as redes sociais? Com a disponibilização de banda larga -de verdade- no mundo todo, sua popularização é ineviteavel. E as duas maiores de 2011, Facebook e Twitter ainda não estão com ações em bolsa, mas já valem bilhões de dolares. Pode ser até que não sejam as dominantes de mercado em 5 anos, mas a estrada principal está pavimentada. As redes secundárias serão as especializadas, como o LinkedIn.
No momento em que escrevo essa postagem o Facebook já tem mais de 700.000.000 de contas ativas, e virou um must para empresas, políticos, profissionais de toda estirpe e estudantes. E com a turbulência no norte da África, onde a articulação de manifestações são feitas via redes sociais, os regimes estabelecidos reagem cortando acesso a internet.
Tarde demais, elas vieram para ficar. Ou não? Basta ver que muitas dessas revoluções que visaram, no passado, estabelecer ou restabelecer a democracia acabaram em regimes ditatoriais mais duros.
Talvez a questão mais relevante a ser respondida seja então se toda essa tecnologia a nossa disposição servirá, em última análise, para preservar e, em muitos casos, fomentar a democracia, a transparência e a liberdade.
Se isso se materializar, talvez seja esse o novo patamar da tecnologia que pode ser algo muito bom. Ou não…
>Internet a US$ 13/mês para 15Mb. Na Bulgária…
>
No entanto, com a ajuda de algumas normas legislativas e ao desenvolvimento de linhas ópticas, as coisas mudaram…”
Eu pago em Curitiba R$ 91,84 por 6Mb, ou USD 54 ao câmbio de hoje. Ou USD 9 por Mb de velocidade nominal. Meu amigo búlgaro paga USD 0,87 por Mb.
Internet a US$ 13/mês para 15Mb. Na Bulgária…
No entanto, com a ajuda de algumas normas legislativas e ao desenvolvimento de linhas ópticas, as coisas mudaram…”
Eu pago em Curitiba R$ 91,84 por 6Mb, ou USD 54 ao câmbio de hoje. Ou USD 9 por Mb de velocidade nominal. Meu amigo búlgaro paga USD 0,87 por Mb.
>No Brasil, faça como os Búlgaros
>Durante o segundo turno das eleições brasileiras de 2010, um tema que ganhou alguma notoriedade, embora com pouca importância nos debates, foi a origem búlgara da então candidata, hoje presidente eleita Dilma Roussef.
Circularam pela web até informações falsas sobre seu passado, e isso me despertou alguma curiosidade. Aí eu procurei no Google por jornais búlgaros, inclusive os que supostamente a acusavam de ter nascido na Bulgária, logo seria inelegível para um cargo reservado a brasileiros natos. Eu até brinquei com o tradutor do Google e postei no Twitter que Дилма Русеф – със силен мандат, но я смятат за “автопилота на Лула” http://www.dnevnik.bg/985814/ via @Dnevnik, na segunda feira após a vitória de Dilma, ou Dilmano Rousseff – com um mandato forte, mas como “piloto automático Lula” http://www.dnevnik.bg/985814. Até aí, bricadeira pura, mas serviu ao menos para me mostrar que o Google Translate está melhorando, embora possa melhorar muito mais.*
Aí fui ver a edição em inglês do jornal Bulgaria Gazette e achei uma postagem de 2009 que comentava a melhoria da qualidade dos serviços de internet banda larga lá, chegando perto da Coréia do Sul e ganhando de Lituânia, Suécia e Romênia. Aí eu postei um comentário no site, pedindo mais informações sobre o relatório que gerou a notícia e as respectivas fontes. Claro que dei uma tuitada sugerindo à presidente eleita que procurasse se informar do tema, até antes de tomar posse, pois, numa dessas, até poderíamos tentar aprimorar nossa banda larga tupiniquim, que deixa muita gente irritada com a qualidade e de bolsos vazios pagando as faturas.
Feita a provocação, segui cuidando da vida até que recebi uma resposta do administrador, no mesmo dia, dizendo o seguinte (vai mesmo em inglês):
admin said:
* Um teste que fiz foi pegar o texto original em búlgaro, vertê-lo para o inglês e depois passar ao português para finalmente voltar ao búlgaro. Resultado: entrada = saída, coisa impensável há um ano atrás.
No Brasil, faça como os Búlgaros
Durante o segundo turno das eleições brasileiras de 2010, um tema que ganhou alguma notoriedade, embora com pouca importância nos debates, foi a origem búlgara da então candidata, hoje presidente eleita Dilma Roussef.
Circularam pela web até informações falsas sobre seu passado, e isso me despertou alguma curiosidade. Aí eu procurei no Google por jornais búlgaros, inclusive os que supostamente a acusavam de ter nascido na Bulgária, logo seria inelegível para um cargo reservado a brasileiros natos. Eu até brinquei com o tradutor do Google e postei no Twitter que Дилма Русеф – със силен мандат, но я смятат за “автопилота на Лула” http://www.dnevnik.bg/985814/ via @Dnevnik, na segunda feira após a vitória de Dilma, ou Dilmano Rousseff – com um mandato forte, mas como “piloto automático Lula” http://www.dnevnik.bg/985814. Até aí, bricadeira pura, mas serviu ao menos para me mostrar que o Google Translate está melhorando, embora possa melhorar muito mais.*
Aí fui ver a edição em inglês do jornal Bulgaria Gazette e achei uma postagem de 2009 que comentava a melhoria da qualidade dos serviços de internet banda larga lá, chegando perto da Coréia do Sul e ganhando de Lituânia, Suécia e Romênia. Aí eu postei um comentário no site, pedindo mais informações sobre o relatório que gerou a notícia e as respectivas fontes. Claro que dei uma tuitada sugerindo à presidente eleita que procurasse se informar do tema, até antes de tomar posse, pois, numa dessas, até poderíamos tentar aprimorar nossa banda larga tupiniquim, que deixa muita gente irritada com a qualidade e de bolsos vazios pagando as faturas.
Feita a provocação, segui cuidando da vida até que recebi uma resposta do administrador, no mesmo dia, dizendo o seguinte (vai mesmo em inglês):
admin said:
Obviously, this article is somewhat old. However, there is a more recent information about the subject, which came out just a couple of weeks ago, in the third annual broadband study by CISCO systems and the Oxford university. A link to the article:
http://newsroom.cisco.com/dlls/2010/prod_101710.html
The basic conclusion is that Bulgaria, while not topping the charts in terms of absolute numbers, is one of the countries with the most improvement in broadband quality compared to previous years, especially among it’s direct competitors in the group of the developing economies or as mentioned in the article: “topping the list of the Efficiency-driven economies”.
I personally cannot complain at all about the Internet quality since a couple of years already. I live in one of the major bulgarian cities and have a cable Internet, but DSL Internet is available almost anywhere, even in small villages.
Indo ao link da pesquisa da Cisco/Universidade de Oxford acima, vemos que houve um aumento da qualidade global da banda larga de 24% este ano, comparado com 2009. E que são hoje 14 países prontos para as “aplicações da internet de amanhã”, tais como TV de alta definição via web e serviços de videocomunicações de alta qualidade (telepresença para o consumidor) devem estar em alta dentro de poucos anos. E são esses os países, em ordem decrescente de avanço: Coréia do Sul, Japão, Letônia, Suécia, Bulgária, Finlândia, Romênia, Lituânia, Holanda, Hong Kong, Alemanha, Portugal, Dinamarca e Islândia. Esse ranking compara com apenas 9 países em 2009 e só o Japão 2008. O estudo deixa claro, todavia, que Letônia, Bulgária, Romênia e Lituânia têm taxas de penetração de banda larga bem menores que os demais. Vale a pena dar uma fuçadinha nesse bem estruturado estudo…
* Um teste que fiz foi pegar o texto original em búlgaro, vertê-lo para o inglês e depois passar ao português para finalmente voltar ao búlgaro. Resultado: entrada = saída, coisa impensável há um ano atrás.
Obviously, this article is somewhat old. However, there is a more recent information about the subject, which came out just a couple of weeks ago, in the third annual broadband study by CISCO systems and the Oxford university. A link to the article:
http://newsroom.cisco.com/dlls/2010/prod_101710.html
The basic conclusion is that Bulgaria, while not topping the charts in terms of absolute numbers, is one of the countries with the most improvement in broadband quality compared to previous years, especially among it’s direct competitors in the group of the developing economies or as mentioned in the article: “topping the list of the Efficiency-driven economies”.
I personally cannot complain at all about the Internet quality since a couple of years already. I live in one of the major bulgarian cities and have a cable Internet, but DSL Internet is available almost anywhere, even in small villages.
Indo ao link da pesquisa da Cisco/Universidade de Oxford acima, vemos que houve um aumento da qualidade global da banda larga de 24% este ano, comparado com 2009. E que são hoje 14 países prontos para as “aplicações da internet de amanhã”, tais como TV de alta definição via web e serviços de videocomunicações de alta qualidade (telepresença para o consumidor) devem estar em alta dentro de poucos anos. E são esses os países, em ordem decrescente de avanço: Coréia do Sul, Japão, Letônia, Suécia, Bulgária, Finlândia, Romênia, Lituânia, Holanda, Hong Kong, Alemanha, Portugal, Dinamarca e Islândia. Esse ranking compara com apenas 9 países em 2009 e só o Japão 2008. O estudo deixa claro, todavia, que Letônia, Bulgária, Romênia e Lituânia têm taxas de penetração de banda larga bem menores que os demais. Vale a pena dar uma fuçadinha nesse bem estruturado estudo…