>Um novo patamar tecnologico?
>As grandes transformações na tecnologia digital nos últimos 5 anos podem ser resumidas em 3 grupos, empresas, pessoas e linhas de produtos.
Nas empresas, dominaram players já estabelecidas, como Intel, Apple, Microsoft, Oracle e as coreanas LG e Samsung.
As pessoas que fizeram a diferença não são muitas, talvez resumidas a Steve Jobs e Mark Zuckerberg.
Nos produtos e serviços, ganharam destaque as siglas LED, 3D, HDTV, HDMI, Tablet, App, Redes Sociais, Smartphones, Touchscreen, Banda Larga, Localização.
É possível que essa classificação, feita de modo empírico e sem uma pesquisa quantitativa e qualitativa mais elaborada contenha omissões, injustiças e até mesmo simplificações, mas como estamos em um blog que pretende discutir a tecnologia digital e seus impactos, digamos que ela esteja colocada como percepção do blogueiro e, especialmente, como provocação para o real motivador desta postagem.
O ponto que quero fazer aqui é que, nos próximos 5 anos, dificilmente veremos ganhar destaque um novo leque de tecnologias disruptivas. O mais provável é que vejamos a maturidade de alguns sucessos já colocados e a adoção em massa de novas formas de uso de coisas já conhecidas.
Peguemos os tablets, furor do momento desde que a Apple lançou o iPad: na verdade, todos os ingredientes estavam na prateleira, apenas houve uma inteligente maneira de juntá-los em um pacote atraente e muito bem apresentado. A partir daí, os concorrentes correm atrás do prejuízo, buscando pegar parte desse mercado. Mas os tablets já existiam desde a década de 90, como conceito, como produto lançado por grandes empresas e suportado, por exemplo, pelo Windows Xp.
Não pegaram por falta de um conjunto de fatores: peso excessivo, custo alto, na faixa de US$ 10 mil, requeriam caneta especial para interagir com a tela e, sobretudo, uma anêmica oferta de aplicativos.
Falando em aplicativos, ou Apps, até o nome virou disputa jurídica entre os grandes players, que não querem que a Apple monopolize essa maneira simples de chamar as centenas de milhares de programas disponíveis, alguns sofisticados, outros nem tanto, a maioria grátis e, dos pagos, poucos excedem US$ 4,99 por uma licença única, que pode ser utilizada em mais de um dispositivo.
Smartphones e tablets, portanto, chegaram ao palco principal do mundo digital com a convergência de um grupo de tecnologias disponíveis, como internet banda larga nas redes WiFi e celular, telas sensíveis ao toque, sistemas operacionais voltados para dispositivos móveis e, sobretudo, para um conjunto de padrões que, se ainda não são padrões oficiais, ao menos o são de fato.
Peguemos os Apps que implicam em localização de um prédio ou mesmo do aparelho que portamos: 9 entre 10 das soluções disponíveis no mercado usam o Google Maps. Ponto. Isso em si já é uma adoção prática de uma plataforma quase única. Ficam talvez de fora os localizadores que usam conteudo proprietário, como os aparelhos chamados de GPS Automotivo.
No mundo dos computadores, parece que o bom e velho desktop caminha para a irrelevância de aplicações dedicadas, como a gerência de uma rede doméstica local ou de uma central de segurança, sem esquecer as aplicações corporativas que devem mantê-los vivos por muitos anos.
O laptop vai caminhar para uma zona de concorrência com os tablets, mas ganha força na medida em que substitui os desktops e também para aplicativos que requeiram teclado físico e muito poder de processamento, funcionalidades que nunca serão o forte dos tablets.
No entretenimento doméstico, a conectividade entre os aparelhos e destes com o mundo ficam padronizadas no cabo de rede local ou WiFi para acesso à internet, no HDMI para tráfego de alto volume de bits e no USB para acesso a conteúdo de computadores, filmadoras e máquinas fotográficas.
Vale ressaltar que essas siglas que designam conectividade (WiFi, HDMI e USB) só viraram lei de mercado porque os fabricantes consensaram em padrões.
Como não podemos esperar uma nova onda tecnológica, como, quem sabe, a inserção de dispositivos que aticem o olfato ou o sabor, podemos imaginar que, por exemplo, dispositivos com imagens 3D cheguem cada vez mais fortes ao mercado.
Parece óbvio que, no cinema da telona os principais títulos serão disponibilizados em três dimensões, como já ocorre hoje. No mundo doméstico, talvez até antes de termos conteúdo 3D em larga escala, seja por emissão direta das redes de TV, seja por disponibilidade de mídia BluRay, o mais provável é que o mundo 3D em casa chegue com mais força através dos consoles de games.
Faltou algo? Com certeza. Mas, descartados todos os possíveis sucessos da tecnologia até as Olimpíadas do Rio em 2016, eu creio ser possível que uma inovação que pode facilitar ainda mais a nossa vida seja o reconhecimento de voz para uma quantidade casa vez maior de dispositivos. Isso aí é coisa que já vem namorando o mercado há pelo menos 25 anos, mas não pegou. Com certeza por conta dos mesmas limitações que impediram o tablet de virar popular antes do iPad.
É provável até que você tenha um smartphone, por exemplo, que tenha aplicativos comandados por voz e você ou não saiba ou não usa por ser pouco prático. O motivo? A falta de um padrão de mercado. E isso a indústria está trabalhando forte este ano.
E as redes sociais? Com a disponibilização de banda larga -de verdade- no mundo todo, sua popularização é ineviteavel. E as duas maiores de 2011, Facebook e Twitter ainda não estão com ações em bolsa, mas já valem bilhões de dolares. Pode ser até que não sejam as dominantes de mercado em 5 anos, mas a estrada principal está pavimentada. As redes secundárias serão as especializadas, como o LinkedIn.
No momento em que escrevo essa postagem o Facebook já tem mais de 700.000.000 de contas ativas, e virou um must para empresas, políticos, profissionais de toda estirpe e estudantes. E com a turbulência no norte da África, onde a articulação de manifestações são feitas via redes sociais, os regimes estabelecidos reagem cortando acesso a internet.
Tarde demais, elas vieram para ficar. Ou não? Basta ver que muitas dessas revoluções que visaram, no passado, estabelecer ou restabelecer a democracia acabaram em regimes ditatoriais mais duros.
Talvez a questão mais relevante a ser respondida seja então se toda essa tecnologia a nossa disposição servirá, em última análise, para preservar e, em muitos casos, fomentar a democracia, a transparência e a liberdade.
Se isso se materializar, talvez seja esse o novo patamar da tecnologia que pode ser algo muito bom. Ou não…
Dica de Presente de Natal Fashion e Útil: iPad
Nesta sexta-feira 3, o iPad é lançado oficialmente no Brasil. Estima-se que existam entre 50.000 e 100.000 unidades já disponíveis a moradores do Brasil, importadas diretamente, seja na bagagem de viajantes internacionais, seja pela mão de importadores independentes. E as impressões, de um modo geral, são altamente favoráveis.
Se você vai comprar nas lojas virtuais brasileiras, sem uma operadora e um plano 3G, prepare-se para desembolsar entre R$ 1.600 e R$ 2.900, dependendo da memória, da configuração híbrida (com 3G) ou não e dos adicionais, como capa protetora, filme anti-gordura para tela e garantia estendida, entre outros.
Se você tem alguém no exterior que pode trazer um, ou ainda vai para os Estados Unidos antes do Natal, compre um lá e declare na chegada, pagando uma taxa de R$ 200 e picos de impostos federais. Isso te economiza uma boa grana, pois lá os preços variam entre 500 e 900 dólares. Faça as contas…
Mas se você pretende emplacar um iPad como substituto de seu laptop, esqueça… Vão faltar muitas funcionalidades, mesmo que você só queira transferir os acessos a internet que normalmente você faz usando o computador. Sempre vai ter um site onde existam videos em Flash (nada feito, a Apple e a Adobe se detestam!) ou mesmo incompatibilidades técnicas, como em muitos sites de bancos.
Faltam também aplicativos compatíveis com o Office da Microsoft. O que existe é meia boca, logo, se você precisa do Office, babáu!
E tem a limitação de memória e capacidade de arquivamento. o iPad mais parrudo vai a 64Gb, e duvido que seu laptop seja tão fraquinho assim.
O iPad também não substitui o telefone, e quem diz que ele nada mais é do que um iPhonão está redondamente equivocado. Dá para falar ao telefone sim, mas não é nada prático, mesmo usando um Skype, não dá para fazer videoconferência, pois ele não vem com câmera.
Mas, se ele tem tantas limitações, ainda assim vale a pena? Eu acho que sim, e considero meu iPad como o dispositivo digital mais completo que tenho. Vejam só algumas coisas que posso fazer com ele:
Coisas óbvias:
- Safari – Acesso a internet
- Leitura de livros digitais
- iBooks – livros digitais baixados da iBookstore da Apple
- Kindle (sim, a Amazon disponibiliza o aplicativo que permite ler no iPad todo seu acervo de livros digitais
- Skype para chat e ligações de voz
- YouTube
- Acesso a redes sociais
Coisas práticas:
- Flipboard que consolida em forma de revista minhas redes sociais e mais coisas interessantes
- Google Maps e aplicativos de localização, como
- AroundMe, para saber o que tenho de estabelecimentos em geral por perto
- Veja Comer & Beber 2011, que me dá ótimas dicas de restaurantes e bares, me ajuda na reserva e me mostra como chegar lá
- Free WiFi, que me localiza hotspots gratuitos perto de onde estou, para economizar o uso da rede 3G
- iRadar, que me mostra os radares, pardais e semáforos das principais cidades e estradas ( e avisa quando chega perto)
- Weather Channel Max+ (previsão do tempo)
- TweetRadar, que localiza tuiteiros ativos perto de onde estou
- NYT – edição online do NewYork Times
- Veja – edição online da Veja
- Estadão 2.0 – edição online do Estado de São Paulo
- Contatos*
- Agenda*
- Calendário*
Brinquedos e jogos:
- Talking Harry*
- Talking Robot*
- Talking Tom*
- Talking Larry*
- Match Animals*
- PocketFrogs*
Uso específico:
- Rádios Web
- CBN
- Public Radio
- Life – acervo de fotografias de uma das melhores revistas mundiais
- PãoDeAçucar – preços correntes do maior rede de supermercados do Brasil. Para compra e referência de preços
- Brasileirão/Placar UOL para acompanhar meu time
- HP 12C para aqueles cálculos que todo executivo de finanças adora
- Receitas Nestlé
- All Recipes, que mostra receitas simples e sofisticadas avaliadas por quem fez e por quem comeu ou bebeu
- Taxímetro, que calcula o preço de corridas de taxi nas principais cidades
- Flight Track, que me mostra o painel de chegadas e partidas dos principais aeroportos do Brasil e do mundo
- Kayak, que me busca as melhores tarifas aéreas, de hotéis e de locação de carros em quase qualquer lugar do mundo
- RightSize, que faz as conversões de medidas de roupas e calçados de vários padrões do mundo
- EyeChart Pro, que não substitui o oftalmologista mas mostra que está na hora de agendar uma visita se você não consegue ler as letrinhas
- Juros – calcula prestações, custos financeiros, retornos de investimentos baseados em taxas de juros fixos ou variáveis
- Ruler – uma régua de duas dimensões que permite medir, com boa precisão, objetos que sejam menores que a tela do iPad
- dbMeter – para medir nível de ruido de ambientes
- Carpenter – inclui em um aplicativo um transferidor, uma régua, dois níveis e um prumo
Isso é só uma parte do que tenho instalado no meu iPad (152) e uma fração ínfima do total disponível (mais de 300.000 aplicativos).
Ou seja, tomando por base o que tenho, vejo que poucos aplicativos estão disponíveis para outras plataformas, e as que estão, eu posso usar em qualquer uma delas.
Comparando o iPad com o tradicional canivete suiço, ele tem bem mais funcionalidades, e muitas delas são extremamente práticas.
E aí, decidiu? Lembre-se que em breve as operadoras de celular vão estar oferecendo o iPad mais em conta, mas atrelado a planos de tráfego de dados na rede 3G delas. Por enquanto, os planos ofertados estão muito caros, e você não deve estar com a rede 3G habilitada de modo permanente, pois a facada assusta. Melhor usar WiFi onde houver e usar a rede celular quando em movimento ou quando não houver WiFi.
>Dica de Presente de Natal Fashion e Útil: iPad
>Nesta sexta-feira 3, o iPad é lançado oficialmente no Brasil. Estima-se que existam entre 50.000 e 100.000 unidades já disponíveis a moradores do Brasil, importadas diretamente, seja na bagagem de viajantes internacionais, seja pela mão de importadores independentes. E as impressões, de um modo geral, são altamente favoráveis.
Se você vai comprar nas lojas virtuais brasileiras, sem uma operadora e um plano 3G, prepare-se para desembolsar entre R$ 1.600 e R$ 2.900, dependendo da memória, da configuração híbrida (com 3G) ou não e dos adicionais, como capa protetora, filme anti-gordura para tela e garantia estendida, entre outros.
Se você tem alguém no exterior que pode trazer um, ou ainda vai para os Estados Unidos antes do Natal, compre um lá e declare na chegada, pagando uma taxa de R$ 200 e picos de impostos federais. Isso te economiza uma boa grana, pois lá os preços variam entre 500 e 900 dólares. Faça as contas…
Mas se você pretende emplacar um iPad como substituto de seu laptop, esqueça… Vão faltar muitas funcionalidades, mesmo que você só queira transferir os acessos a internet que normalmente você faz usando o computador. Sempre vai ter um site onde existam videos em Flash (nada feito, a Apple e a Adobe se detestam!) ou mesmo incompatibilidades técnicas, como em muitos sites de bancos.
Faltam também aplicativos compatíveis com o Office da Microsoft. O que existe é meia boca, logo, se você precisa do Office, babáu!
E tem a limitação de memória e capacidade de arquivamento. o iPad mais parrudo vai a 64Gb, e duvido que seu laptop seja tão fraquinho assim.
O iPad também não substitui o telefone, e quem diz que ele nada mais é do que um iPhonão está redondamente equivocado. Dá para falar ao telefone sim, mas não é nada prático, mesmo usando um Skype, não dá para fazer videoconferência, pois ele não vem com câmera.
Mas, se ele tem tantas limitações, ainda assim vale a pena? Eu acho que sim, e considero meu iPad como o dispositivo digital mais completo que tenho. Vejam só algumas coisas que posso fazer com ele:
Coisas óbvias:
- Safari – Acesso a internet
- Leitura de livros digitais
- iBooks – livros digitais baixados da iBookstore da Apple
- Kindle (sim, a Amazon disponibiliza o aplicativo que permite ler no iPad todo seu acervo de livros digitais
- Skype para chat e ligações de voz
- YouTube
- Acesso a redes sociais
Coisas práticas:
- Flipboard que consolida em forma de revista minhas redes sociais e mais coisas interessantes
- Google Maps e aplicativos de localização, como
- AroundMe, para saber o que tenho de estabelecimentos em geral por perto
- Veja Comer & Beber 2011, que me dá ótimas dicas de restaurantes e bares, me ajuda na reserva e me mostra como chegar lá
- Free WiFi, que me localiza hotspots gratuitos perto de onde estou, para economizar o uso da rede 3G
- iRadar, que me mostra os radares, pardais e semáforos das principais cidades e estradas ( e avisa quando chega perto)
- Weather Channel Max+ (previsão do tempo)
- TweetRadar, que localiza tuiteiros ativos perto de onde estou
- NYT – edição online do NewYork Times
- Veja – edição online da Veja
- Estadão 2.0 – edição online do Estado de São Paulo
- Contatos*
- Agenda*
- Calendário*
Brinquedos e jogos:
- Talking Harry*
- Talking Robot*
- Talking Tom*
- Talking Larry*
- Match Animals*
- PocketFrogs*
Uso específico:
- Rádios Web
- CBN
- Public Radio
- Life – acervo de fotografias de uma das melhores revistas mundiais
- PãoDeAçucar – preços correntes do maior rede de supermercados do Brasil. Para compra e referência de preços
- Brasileirão/Placar UOL para acompanhar meu time
- HP 12C para aqueles cálculos que todo executivo de finanças adora
- Receitas Nestlé
- All Recipes, que mostra receitas simples e sofisticadas avaliadas por quem fez e por quem comeu ou bebeu
- Taxímetro, que calcula o preço de corridas de taxi nas principais cidades
- Flight Track, que me mostra o painel de chegadas e partidas dos principais aeroportos do Brasil e do mundo
- Kayak, que me busca as melhores tarifas aéreas, de hotéis e de locação de carros em quase qualquer lugar do mundo
- RightSize, que faz as conversões de medidas de roupas e calçados de vários padrões do mundo
- EyeChart Pro, que não substitui o oftalmologista mas mostra que está na hora de agendar uma visita se você não consegue ler as letrinhas
- Juros – calcula prestações, custos financeiros, retornos de investimentos baseados em taxas de juros fixos ou variáveis
- Ruler – uma régua de duas dimensões que permite medir, com boa precisão, objetos que sejam menores que a tela do iPad
- dbMeter – para medir nível de ruido de ambientes
- Carpenter – inclui em um aplicativo um transferidor, uma régua, dois níveis e um prumo
Isso é só uma parte do que tenho instalado no meu iPad (152) e uma fração ínfima do total disponível (mais de 300.000 aplicativos).
Ou seja, tomando por base o que tenho, vejo que poucos aplicativos estão disponíveis para outras plataformas, e as que estão, eu posso usar em qualquer uma delas.
Comparando o iPad com o tradicional canivete suiço, ele tem bem mais funcionalidades, e muitas delas são extremamente práticas.
E aí, decidiu? Lembre-se que em breve as operadoras de celular vão estar oferecendo o iPad mais em conta, mas atrelado a planos de tráfego de dados na rede 3G delas. Por enquanto, os planos ofertados estão muito caros, e você não deve estar com a rede 3G habilitada de modo permanente, pois a facada assusta. Melhor usar WiFi onde houver e usar a rede celular quando em movimento ou quando não houver WiFi.
iPad 3G: Boa Novidade no Mercado Digital – Parte 1
Pois é. Acabei comprando um iPad 3G no dia do lançamento, na loja da Apple, em Aventura, FL. Entrei na fila, vi o show de marketing preparado com esmero e levei-o para o hotel. Brinquei um pouco com ele, durante o resto da viagem, mas sem muito empenho. Na volta, passei na alfândega e declarei a compra, pagando pouco mais de R$ 200 de impostos.
Mas foi assim: Fila para entrar na loja, fila para habilitar o iPad, fila para marcar um workshop para iniciantes. Tudo muito bem pensado para criar agito. Olhem só a fila da habilitação, eu no canto direito, com uns seis à minha frente, só nessa bancada:
A campanha de lançamento do produto foi um show de bola! Recomendo ver as apresentações do iPad e os comerciais. Destaco esse: http://www.apple.com/ipad/gallery/#ad . E o sucesso parece estar garantido. O início das vendas teve uma curva de crescimento 4 vezes maior do que a do iPhone, outra grande sacada da Apple.
De volta ao Brasil, fiz um teste de stress no produto, e cheguei a conclusões interessantes, que partilho aqui com meus amigos leitores.
Para começar: quem pensar num iPad como substituto do smartphone ou do laptop vai se frustrar. Ele não está em nenhuma dessas categorias. O iPad é muito bom para ver videos, fotos, livros, acessar a internet e muito prático para carregar. E a bateria dura bastante, entre cargas. Uso pesado e intenso não chega a drená-la em um dia.
Como ele não tem portas USB, Firewire ou HDMI, a forma de conexão principal com outros dispositivos é a internet ou então o iTunes. Quem tem outros produtos Apple vai ter muita facilidade de desfrutar o iPad.
Aos detalhes:
Ergonomia, aspecto e facilidade de uso: Pontos altos! É tudo muito intuitivo. Pude selar essa impressão ao dividir o iPad com meus netos pequenos. Zero de aprendizado, é pegar e sair usando. A tela sensível ao toque é espetacular. Pena que o reflexo seja elevado e com um pouquinho de uso, ela retenha a gordura dos dedos, mesmo com um tratamento repelente especial. Nitidez, contraste e brilho são os conhecidos dos produtos Apple.
3G: Embora o iPad seja vendido desbloqueado, ele tem um micro SimCard que não é usado pelas operadoras brasileiras, no momento desta postagem. Assim, aqueles pioneiros compradores do iPad 3G não vão poder utilizá-lo no Brasil para conexão via rede celular. Existem algumas gambiarras que prometem resolver o assunto, mas eu acredito que a operadora que sair na frente com a homologação de um Micro SimCard para o iPad vai pegar um nicho do mercado muito interessante.
Equilíbrio técnico: A Apple lançou um processador específico para o iPad, o A4, que trabalha com voltagens baixas e é econômico no uso de energia. Daí a durabilidade da caga da bateria, mas a velocidade do processador não é lá essas coisas, ainda mais em aplicativos mais pesados ou quando a memória flash está muito carregada. Aliás, o máximo e memória Flash, sem possibilidades de expansão, é 64Gb, o que pode ser um limitador para quem está acostumado a guardar muita coisa em seus dispositivos digitais. Mas, ed um modo geral, o iPad é muito equilibrado tecnicamente. Ele parce ter sido projetado para ser mmuito fácil de usar, com poucas opções de configuração (basicamente, WiFi ou WiFi+3G e três tamanhos de memória Flash: 16, 3 e 64 Gb.
O dilema da briga com a Adobe: a imensa maioria dos sites da internet que usam de animação usam a tecnologia Flash da Adobe (nada a ver com a memória Flash), e não houve acordo, ou interesse das partes em licenciar a tecnologia para rodar nos produtos Apple. Isso não é privilégio do iPad, mas não se surpreenda, ao acessar a internet, se alguns de seus sites favoritos não exibirem imagens que você está acostumado. A Apple aposta no declínio do Flash, e a Adobe insiste. Nessa queda de braços, eu aposto no padrão HTML5, que torna o Flash irrelevante. Mas, durante um bom tempo, os Mac, iPhone, iPod e iPad conviverão com essa limitação.
Teclado virtual: muito bom, com excelente sensibilidade, fácil de usar. Mas não é algo para uso intensivo. Colocando em termos relativos: se um bom teclado de computador merece um 10 e um bom teclado de smartphone vale um 3, o teclado virtual do iPad poderia ganhar um 6.
Áudio: surpreendente a qualidade do áudio nativo do iPad. Nem parece ter micro altofalantes. E o microfone embutido capta sinais de áudio com extrema competência. Dá para ouvir músicas do iTunes sem fones de ouvido com relativo prazer. Mas, para ficar melhor, use um bom fone de ouvido ou ligue-o a um bom dispositivo externo.
Vídeo: A tela de 9,7″ do iPad exibe imagens de execelente qualidade, e sua resolução Full HD permite exibir filmes de alta definição. Para quem tem banda larga e pode acessar videos HD, dá para conectar o iPad na TV grande e exibir filmes no padrão da TV digital. Mas falta a webcam, para poder usar um Skype com vídeo, por exemplo. Acho que, com a versão 4 do sistema operacional, que virá no final deste ano, deve vir uma nova versão do iPad com câmera de vídeo embutida.
iBookStore e iBook: Comparativamente à Amazon (Kindle) e Barnes&&Noble, a Apple entra nesse mercado de livros digitais com cerca de 10% da quantidade de títulos dos concorrentes. E, na média, os títulos são mais caros. E, em qualquer opção, a maioria dos títulos está em inglês. Mas o iPad tem a vantagem das cores, coisa útil para livros infantis, jornais e revistas, por exemplo. Meio que compensa o excesso de reflexo da tela do iPad. E no iPad, o livro digital é mais uma de suas múltiplas funcionalidades, enquanto que o Kindle e o Nook são unifunção.
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Mais iPad 3G nas próximas postagens.
>iPad 3G: Boa Novidade no Mercado Digital – Parte 1
>Pois é. Acabei comprando um iPad 3G no dia do lançamento, na loja da Apple, em Aventura, FL. Entrei na fila, vi o show de marketing preparado com esmero e levei-o para o hotel. Brinquei um pouco com ele, durante o resto da viagem, mas sem muito empenho. Na volta, passei na alfândega e declarei a compra, pagando pouco mais de R$ 200 de impostos.
Mas foi assim: Fila para entrar na loja, fila para habilitar o iPad, fila para marcar um workshop para iniciantes. Tudo muito bem pensado para criar agito. Olhem só a fila da habilitação, eu no canto direito, com uns seis à minha frente, só nessa bancada:
A campanha de lançamento do produto foi um show de bola! Recomendo ver as apresentações do iPad e os comerciais. Destaco esse: http://www.apple.com/ipad/gallery/#ad . E o sucesso parece estar garantido. O início das vendas teve uma curva de crescimento 4 vezes maior do que a do iPhone, outra grande sacada da Apple.
De volta ao Brasil, fiz um teste de stress no produto, e cheguei a conclusões interessantes, que partilho aqui com meus amigos leitores.
Para começar: quem pensar num iPad como substituto do smartphone ou do laptop vai se frustrar. Ele não está em nenhuma dessas categorias. O iPad é muito bom para ver videos, fotos, livros, acessar a internet e muito prático para carregar. E a bateria dura bastante, entre cargas. Uso pesado e intenso não chega a drená-la em um dia.
Como ele não tem portas USB, Firewire ou HDMI, a forma de conexão principal com outros dispositivos é a internet ou então o iTunes. Quem tem outros produtos Apple vai ter muita facilidade de desfrutar o iPad.
Aos detalhes:
Ergonomia, aspecto e facilidade de uso: Pontos altos! É tudo muito intuitivo. Pude selar essa impressão ao dividir o iPad com meus netos pequenos. Zero de aprendizado, é pegar e sair usando. A tela sensível ao toque é espetacular. Pena que o reflexo seja elevado e com um pouquinho de uso, ela retenha a gordura dos dedos, mesmo com um tratamento repelente especial. Nitidez, contraste e brilho são os conhecidos dos produtos Apple.
3G: Embora o iPad seja vendido desbloqueado, ele tem um micro SimCard que não é usado pelas operadoras brasileiras, no momento desta postagem. Assim, aqueles pioneiros compradores do iPad 3G não vão poder utilizá-lo no Brasil para conexão via rede celular. Existem algumas gambiarras que prometem resolver o assunto, mas eu acredito que a operadora que sair na frente com a homologação de um Micro SimCard para o iPad vai pegar um nicho do mercado muito interessante.
Equilíbrio técnico: A Apple lançou um processador específico para o iPad, o A4, que trabalha com voltagens baixas e é econômico no uso de energia. Daí a durabilidade da caga da bateria, mas a velocidade do processador não é lá essas coisas, ainda mais em aplicativos mais pesados ou quando a memória flash está muito carregada. Aliás, o máximo e memória Flash, sem possibilidades de expansão, é 64Gb, o que pode ser um limitador para quem está acostumado a guardar muita coisa em seus dispositivos digitais. Mas, ed um modo geral, o iPad é muito equilibrado tecnicamente. Ele parce ter sido projetado para ser mmuito fácil de usar, com poucas opções de configuração (basicamente, WiFi ou WiFi+3G e três tamanhos de memória Flash: 16, 3 e 64 Gb.
O dilema da briga com a Adobe: a imensa maioria dos sites da internet que usam de animação usam a tecnologia Flash da Adobe (nada a ver com a memória Flash), e não houve acordo, ou interesse das partes em licenciar a tecnologia para rodar nos produtos Apple. Isso não é privilégio do iPad, mas não se surpreenda, ao acessar a internet, se alguns de seus sites favoritos não exibirem imagens que você está acostumado. A Apple aposta no declínio do Flash, e a Adobe insiste. Nessa queda de braços, eu aposto no padrão HTML5, que torna o Flash irrelevante. Mas, durante um bom tempo, os Mac, iPhone, iPod e iPad conviverão com essa limitação.
Teclado virtual: muito bom, com excelente sensibilidade, fácil de usar. Mas não é algo para uso intensivo. Colocando em termos relativos: se um bom teclado de computador merece um 10 e um bom teclado de smartphone vale um 3, o teclado virtual do iPad poderia ganhar um 6.
Áudio: surpreendente a qualidade do áudio nativo do iPad. Nem parece ter micro altofalantes. E o microfone embutido capta sinais de áudio com extrema competência. Dá para ouvir músicas do iTunes sem fones de ouvido com relativo prazer. Mas, para ficar melhor, use um bom fone de ouvido ou ligue-o a um bom dispositivo externo.
Vídeo: A tela de 9,7″ do iPad exibe imagens de execelente qualidade, e sua resolução Full HD permite exibir filmes de alta definição. Para quem tem banda larga e pode acessar videos HD, dá para conectar o iPad na TV grande e exibir filmes no padrão da TV digital. Mas falta a webcam, para poder usar um Skype com vídeo, por exemplo. Acho que, com a versão 4 do sistema operacional, que virá no final deste ano, deve vir uma nova versão do iPad com câmera de vídeo embutida.
iBookStore e iBook: Comparativamente à Amazon (Kindle) e Barnes&&Noble, a Apple entra nesse mercado de livros digitais com cerca de 10% da quantidade de títulos dos concorrentes. E, na média, os títulos são mais caros. E, em qualquer opção, a maioria dos títulos está em inglês. Mas o iPad tem a vantagem das cores, coisa útil para livros infantis, jornais e revistas, por exemplo. Meio que compensa o excesso de reflexo da tela do iPad. E no iPad, o livro digital é mais uma de suas múltiplas funcionalidades, enquanto que o Kindle e o Nook são unifunção.
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Mais iPad 3G nas próximas postagens.
iPad WiFi: "Test-Drive" em Miami
Neste sábado, 24, tive a oportunidade de fazer um test-drive em um iPad Wifi de 32Gb e… tive sensações mistas, que gostaria de compartilhar com meus amigos e amigas.
Antes de mais nada, confesso meu viés de preferência por produtos da Apple. E ao ver a Apple Store em Aventura, vi que a turma de Cupertino sabe o que faz, e com um movimento incrível de gente testando e comprando de tudo.
Mas o iPad, então, que eu previra antes que seria um sucesso total, e até ataquei os céticos, me deixou pensativo… Não quanto ao eventual fracasso do produto, mas vendo e testando ao vivo, que milagres ainda não estão na lista de produções de Steve Jobs.
O iPad é um pouco mais pesado do que eu imaginava, e com seu peso mais para o de um netbook do que para um Kindle ou um Nook, sua função para livros eletrônicos sobressai apenas pela função de cores, que os concorrentes não têm. A tela com iluminação traseira por LEDs é muito boa, mas sua superfície de vidro pode trazer reflexos indesejados para leitura, por exemplo, na luz do sol, e cansaço visual para leitura com pouca luz. Pena também que hajam ainda poucos títulos disponíveis, algo como 10% do que tem a Amazon.
Mas, para vídeos ele é extremamente competente e deve agradar os jovens. Também a exibicão de albuns de fotos é das melhores da indústria, contando com bons aplicativos de edição básica.
Os aplicativos do iPhone funcionam quase todos muito bem, ao menos os mais populares e óbvios. só que muitos deles são projetados para o telefone, e o iPad Wifi não tem capacidade de comunicação por voz.
Muitos criticam a falta da câmera, para fotos e video-conferência. Eu compro a segunda parte da crítica, pois seria bom fazer video conferências com o Skype como se faz em um bom laptop. Mas sair andando com um iPad para tirar fotos, só para lambe-lambes nostálgicos, se é que alguém que for ler essa postagem jamais viu algum.
O principal ponto fraco do iPad WiFi, no entanto, é que ele só funciona sob os cones de sinal de hotspots com acesso à internet. Isso é bom se você vai andar pouco com o iPad. O modelo 3G supera essa deficiência, e sua disponibilidade já a partir de sexta, 30/4 (com longas filas, por suposto), deve colocar o modelo WiFi num plano inferior. Imagino que a Apple deva mesmo promover algum desconto para esses modelos, e devolução da diferença paga pelos quase 1.000.000 de “early adopters” que já deixaram sua graninha nas lojas e na internet.
O preço de $499, $599 e $699 dos modelos WiFi parece não haver assustado os compradores. Isso valeu já mais de $500 milhões de receita em poucas semanas, o que não é desprezível.
Eu pensava em comprar um iPad Wifi. Mas como o 3G vai chegar sem necessidade de vínculo com a operadora, ou seja, seu preço não inclui atrelamento com planos subsidiados, acho que ele vai pegar mais do que o seu irmão pioneiro.
Arrisco dizer, sem ter visto, que o iPad 3G vai ser comprado pela maioria dos que se interessarem por essa proposta de um tablet. É esperar para ver.
Falando em esperar, faltou também ao iPad o sistema operacional iOS4, já disponível para o iPhone, que, dentre outras vantagens, permite a abertura de mais de uma tarefa simultânea. Ficou para mais tarde, e será necessária uma atualização, que deve ocorrer sem traumas.
Ainda volto a falar do iPad daqui dos Estados Unidos, talvez na virada de abril para maio, com as notícias quentes do lançamento do iPad3G.
>iPad WiFi: “Test-Drive” em Miami
>Neste sábado, 24, tive a oportunidade de fazer um test-drive em um iPad Wifi de 32Gb e… tive sensações mistas, que gostaria de compartilhar com meus amigos e amigas.
Antes de mais nada, confesso meu viés de preferência por produtos da Apple. E ao ver a Apple Store em Aventura, vi que a turma de Cupertino sabe o que faz, e com um movimento incrível de gente testando e comprando de tudo.
Mas o iPad, então, que eu previra antes que seria um sucesso total, e até ataquei os céticos, me deixou pensativo… Não quanto ao eventual fracasso do produto, mas vendo e testando ao vivo, que milagres ainda não estão na lista de produções de Steve Jobs.
O iPad é um pouco mais pesado do que eu imaginava, e com seu peso mais para o de um netbook do que para um Kindle ou um Nook, sua função para livros eletrônicos sobressai apenas pela função de cores, que os concorrentes não têm. A tela com iluminação traseira por LEDs é muito boa, mas sua superfície de vidro pode trazer reflexos indesejados para leitura, por exemplo, na luz do sol, e cansaço visual para leitura com pouca luz. Pena também que hajam ainda poucos títulos disponíveis, algo como 10% do que tem a Amazon.
Mas, para vídeos ele é extremamente competente e deve agradar os jovens. Também a exibicão de albuns de fotos é das melhores da indústria, contando com bons aplicativos de edição básica.
Os aplicativos do iPhone funcionam quase todos muito bem, ao menos os mais populares e óbvios. só que muitos deles sõ projetados para o telefone, e o iPad Wifi não tem capacidade de comunicação por voz.
Muitos criticam a falta da câmera, para fotos e video-conferência. Eu compro a segunda parte da crítica, pois seria bom fazer video conferências com o Skype como se faz em um bom laptop. Mas sair andando com um iPad para tirar fotos, só para lambe-lambes nostálgicos, se é que alguém que for ler essa postagem jamais vu algum.
O principal ponto fraco do iPad WiFi, no entanto, é que ele só funciona sob os cones de sinal de hotspots com acesso à internet. Isso é bom se você vai andar pouco com o iPad. O modelo 3G supera essa deficiência, e sua disponibilidade já a partir de sexta, 30/4 (com longas filas, por suposto), deve colocar o modelo WiFi num plano inferior. Imagino que a Apple deva mesmo promover algum desconto para esses modelos, e devolução da diferença paga pelos quase 1.000.000 de “early adopters” que já deixaram sua graninha nas lojas e na internet.
O preço de $499, $599 e $699 dos modelos WiFi parece não haver assustado os compradores. Isso valeu já mais de $500 milhões de receita em poucas semanas, o que não é desprezível.
Eu pensava em comprar um iPad Wifi. Mas como o 3G vai chegar sem necessidade de vínculo com a operadora, ou seja, seu preço não inclui atrelamento com planos subsidiados, acho que ele vai pegar mais do que o seu irmão pioneiro.
Arrisco dizer, sem ter visto, que o iPad 3G vai ser comprado pela maioria dos que se interessarem por essa proposta de um tablet. É esperar para ver.
Falando em esperar, faltou também ao iPad o sistema operacional 4G, já disponível para o iPhone, que, dentre outras vantagens, permite a abertura de mais de uma tarefa simultânea. Ficou para mais tarde, e será necessária uma atualização, que deve ocorrer sem traumas.
Ainda volto a falar do iPad daqui dos Estados Unidos, talvez na virada de abril para maio, com as notícias quentes do lançamento do iPad3G.
Redes Sociais no Trabalho: Proibir, Liberar ou Controlar?
Quantas empresas reclamam do uso descontrolado, da parte de funcionários -e mesmo de dirigentes- das redes sociais e das mensagens instantâneas? Se liberar geral, a produtividade cai, a atenção ao trabalho some; se proibir, gera insatisfação e, em alguns casos, também há perdas de produtividade, dependendo da atividade exercida.
Não é algo de resposta simples, única.
De um lado, o uso indiscriminado pode trazer sim, sérios problemas, não só de produtividade como também de segurança, ao abrir o ambiente de TI da empresa a acesso de sites nem sempre confiáveis, a downloads maliciosos e de atenção dos colaboradores com seu trabalho. Existem casos reportados de acidentes de trabalho oriundos da distração de colaboradores acessando redes sociais.
De outro lado, vedar o acesso pode tirar agilidade da empresa ou de um grupo de colaboradores que precisam de insumos ali contidos para melhor desempenho. Isso ocorre quando a empresa trabalha em múltiplos ambientes físicos que requerem contatos frequentes entre esses locais, sem excluir desse universo os fornecedores, parceiros e, cada vez mais no radar, os próprios clientes.
Estudos de mercado dizem que hoje, 7% dos celulares no mercado possuem recursos de acesso à internet, seja pela própria rede da operadora, seja direto na internet através de um ponto de acesso WiFi. Ora, isso já representa mais de 11 milhões de aparelhos, um universo nada desprezível, tanto em termos de público interno quanto externo. Vale dizer que, com toda a certeza, o “proibir geral” cria uma casta de privilegiados que podem acessar a internet independentemente das regras da empresa, e no horário de trabalho, enquanto a maioria silenciosa -e potencialmente revoltada- vai ficar frustrada.
Mais: em 2014, ano da Copa do Mundo no Brasil, esse percentual deve subir para 40%, de uma base de 180 milhões de aparelhos, ou mais de 70 milhões de celulares. Aí, tentar vedar o acesso só pela rede corporativa vai ser tarefa muito próxima do impossível, dadas as portas alternativas disponíveis.
Com esse crescimento, as empresas precisam estar atentas também a novas oportunidades de comunicação com seu público alvo. Afinal, é pouico provável que alguma empresa não tenha, nesses 70 milhões de consumidores, uma parte de seu mercado potencial.
Outro problema: para cada barreira de bloqueio tecnológico, existem várias ferramentas livres na web que podem burlá-la, ou, no mínimo, tornar cada vez mais inglória a tarefa do administrador da rede corporativa.
Eu entendo que a solução está num meio termo, que passa por liberar acesso, de forma controlada, em períodos como o horário de almoço, ou no início e no final do expediente. Em casos de empresas que podem ter benefícios para seus produtos ou serviços com o uso de redes socias e ferramentas de mensageria instantânea, um pacto negociado com os colaboradores pode funcionar.
Partir do princípio de que a empresa está de um lado e os colaboradores de outro, nesse caso das redes sociais, é um esférico engano… Dá para conciliar os interesses, e transformar o problema em uma baita solução.
Guardadas as devidas proporções, é mais ou menos a mesma coisa que proibir ou liberar acesso dos funcionários ao internet banking. Se proibir, o colaborador vai ter de sair em horário de expediente, ou sacrificar seu almoço, para ir ao banco.
É verdade que as redes sociais trazem muito tráfego para a rede interna, e isso pode prejudicar atividades produtivas.
Mas… hoje em dia muitas empresas já usam ferramentas como o Skype para comunicação interna e com o mercado. Limitar a comunicação pessoal é um problema, e os benefícios de seu uso superam largamente os custos, na grande maioria dos casos.
Como disse no começo desse post, não existe uma solução única. Mas o que não dá para fazer é proibir geral ou liberar geral. O modelo ideal para cada empresa existe, sim, e deve ser continuadamente buscado e evoluido.
Afnal, a tecnologia não para, e um modelo bom hoje pode ser um problema em seis meses.
Antena ligada, gente!
>Redes Sociais no Trabalho: Proibir, Liberar ou Controlar?
>Quantas empresas reclamam do uso descontrolado, da parte de funcionários -e mesmo de dirigentes- das redes sociais e das mensagens instantâneas? Se liberar geral, a produtividade cai, a atenção ao trabalho some; se proibir, gera insatisfação e, em alguns casos, também há perdas de produtividade, dependendo da atividade exercida.
Não é algo de resposta simples, única.
De um lado, o uso indiscriminado pode trazer sim, sérios problemas, não só de produtividade como também de segurança, ao abrir o ambiente de TI da empresa a acesso de sites nem sempre confiáveis, a downloads maliciosos e de atenção dos colaboradores com seu trabalho. Existem casos reportados de acidentes de trabalho oriundos da distração de colaboradores acessando redes sociais.
De outro lado, vedar o acesso pode tirar agilidade da empresa ou de um grupo de colaboradores que precisam de insumos ali contidos para melhor desempenho. Isso ocorre quando a empresa trabalha em múltiplos ambientes físicos que requerem contatos frequentes entre esses locais, sem excluir desse universo os fornecedores, parceiros e, cada vez mais no radar, os próprios clientes.
Estudos de mercado dizem que hoje, 7% dos celulares no mercado possuem recursos de acesso à internet, seja pela própria rede da operadora, seja direto na internet através de um ponto de acesso WiFi. Ora, isso já representa mais de 11 milhões de aparelhos, um universo nada desprezível, tanto em termos de público interno quanto externo. Vale dizer que, com toda a certeza, o “proibir geral” cria uma casta de privilegiados que podem acessar a internet independentemente das regras da empresa, e no horário de trabalho, enquanto a maioria silenciosa -e potencialmente revoltada- vai ficar frustrada.
Mais: em 2014, ano da Copa do Mundo no Brasil, esse percentual deve subir para 40%, de uma base de 180 milhões de aparelhos, ou mais de 70 milhões de celulares. Aí, tentar vedar o acesso só pela rede corporativa vai ser tarefa muito próxima do impossível, dadas as portas alternativas disponíveis.
Com esse crescimento, as empresas precisam estar atentas também a novas oportunidades de comunicação com seu público alvo. Afinal, é pouico provável que alguma empresa não tenha, nesses 70 milhões de consumidores, uma parte de seu mercado potencial.
Outro problema: para cada barreira de bloqueio tecnológico, existem várias ferramentas livres na web que podem burlá-la, ou, no mínimo, tornar cada vez mais inglória a tarefa do administrador da rede corporativa.
Eu entendo que a solução está num meio termo, que passa por liberar acesso, de forma controlada, em períodos como o horário de almoço, ou no início e no final do expediente. Em casos de empresas que podem ter benefícios para seus produtos ou serviços com o uso de redes socias e ferramentas de mensageria instantânea, um pacto negociado com os colaboradores pode funcionar.
Partir do princípio de que a empresa está de um lado e os colaboradores de outro, nesse caso das redes sociais, é um esférico engano… Dá para conciliar os interesses, e transformar o problema em uma baita solução.
Guardadas as devidas proporções, é mais ou menos a mesma coisa que proibir ou liberar acesso dos funcionários ao internet banking. Se proibir, o colaborador vai ter de sair em horário de expediente, ou sacrificar seu almoço, para ir ao banco.
É verdade que as redes sociais trazem muito tráfego para a rede interna, e isso pode prejudicar atividades produtivas.
Mas… hoje em dia muitas empresas já usam ferramentas como o Skype para comunicação interna e com o mercado. Limitar a comunicação pessoal é um problema, e os benefícios de seu uso superam largamente os custos, na grande maioria dos casos.
Como disse no começo desse post, não existe uma solução única. Mas o que não dá para fazer é proibir geral ou liberar geral. O modelo ideal para cada empresa existe, sim, e deve ser continuadamente buscado e evoluido.
Afnal, a tecnologia não para, e um modelo bom hoje pode ser um problema em seis meses.
Antena ligada, gente!
Universalizar Internet: Meta Possível?
A polêmica está aí: a Finlândia determinou que o acesso à internet por banda larga é direito de cada cidadão. Cumpra-se. A Itália vai no mesmo caminho.
Eu tuitei essas informações e lancei a dúvida para discussão: Aqui no Brasil estamos prontos? O projeto do governos de ampliar acesso vai dar certo?
Muitos leitores deste blog questionaram, com razão, que o Brasil não é nem a Finlândia nem a Itália, seja por critérios de renda, de área, de demografia, de IDH, o que seja.
Mas eu sou otimista, e creio que algum ou mais de um projeto de ampliação de acesso à internet com banda larga vai acabar vingando. Por questões de justiça social ou mesmo de puro interesse econômico de atores privados.
Aí hoje dei uma passada no banco e vi um cartaz na porta que mostra que não devemos deixar de acreditar no possível. Tirei uma foto com meu celular para mostrar.
A cidade indiana é Mysore, e está, segundo o anúncio do HSBC, 100% coberta por uma rede WiFi.
A Índia é um país que tem quase todos os indicadores econômicos, sociais e ambientais inferiores aos nossos. E os indianos têm programas agressivos de disponibilizar acesso à internet. A China e a Rússia, demais componentes do BRIC, idem.
Não é para polemizar, apenas para registrar que é inevitável que busquemos ampliar fortemente a cobertura de internet banda larga no Brasil.
Faz sentido político, econômico, social, educacional…