>Confissões de uma Criatura Digital por Opção
>Sou um profissional e empresário do setor de tecnologia da informação por opção pessoal e também por formação acadêmica no tempo que computadores eram coisa esquisita, rara e cara. Pioneiro, dirão uns, dinossauro, dirão outros. Cada vez mais entusiasta com o setor, digo eu. Pergunto se faz sentido isso, e em conversa com meus botões (soft-buttons de meus dispositivos com tela touch-screen, para estar contemporâneo nesse ano de 2011, pois!) eu por vezes penso que nao deveria ser tão fanático por tecnologia digital, em especial com a que dispomos hoje, que, por sinal, estará obsoleta em pouco tempo…
Pois bem, por dever de ofício, até um par de anos atrás, eu me dedicava em horas vagas a pesquisar os rumos de tecnologia, suas tendências e novas adoções, até para propor internamente na empresa que dirigi até assumir apenas o Conselho de Administração.
Foi então que tive mais tempo para fuçar, descobrir, cotejar e… ficar mais animado com as perspectivas.
Foi por aí que passei a vestir a camisa da Apple, por pura sedução, de um lado, e por um quinto-sentido-e-meio que me dizia ser essa empresa a principal puxadora de novas, práticas e belas tendências nos anos seguintes.
Não estava errado, e passei a ser usuário de produtos Apple, desde o iPod, passando pelo iPhone, pelo MacBook e, mais recentemente, pelo iPad.
Como não estava na linha de frente das operações da empresa, fui aos poucos me desligando também do mundo Windows, que esteve presente em minha vida pessoal e profissional desde os primórdios da criação da Microsoft.
Quando a Apple resolveu, com o Snow Leopard, um problema de compatibilidade prática de seu nativos Mail, iCal e Contacts com as funções básicas do Outlook e do servidor Exchange, pude finalmente liberar uma partição de meu MacBook que tinha uma máquina virtual VMWare com o Windows lá instalado. Mudei do Office para PC para o Office for Mac, também da Microsoft mas com a elegância dos produtos que rodam no Mac.
E pensei: agora estou livre, como usuário, do mundo Windows!
Mas… nem tanto! Sobrava em casa um PC parrudo com boa capacidade de memória em disco que usava esporadicamente para editar algumas fotos em um programa que havia comprado e pra ser meu arquivo mestre de fotos, vídeos, músicas e mesmo de meus escritos, apresentações, planilhas…
Em seguida, mudei o roteador de casa para um Time Capsule, também da Apple, que, além de uma velocidade nunca antes nessa casa experimentada, trazia uma bela capacidade de armazenamento em seu HD.
Pronto, pensei eu. agora sim, estou livre dos virus, dos travamentos, dos paus de programas que tanto infernizaram minha vida, ano após ano.
Mas restava aquele PC que vivia dando problema, inclusive quando um dia o Windows deixava de ser reconhecido como oficial, assim como minha assinatura da Symantec de anti-tudo. Um pouco de trabalho árduo depois e tudo estava resolvido, o PC até que andou direitinho por um par de meses como que a me pedir desculpas, e eu achando que, quando chegasse a hora, eu o sucatearia e mudaria para um belo iMac.
Mas havia algo lá no fundo de minha cabeça que dizia não ser essa mudança geral adequada. Não só pelo investimento, mas pela perda de contato, como usuário, com aquela plataforma mais popular do mundo, a famosa Wintel, que ainda era dominante no mercado.
E eu, como profissional e analista de mercado, não deveria perder esse contato.
Mas, afinal, o que realmenet me incomodava com a Microsoft? Algumas reflexões com meu travesseiro e conversa com colegas e amigos trouxe-me a freudiana resposta: Meu problema era o tal de Windows Vista, provavelmente o equivalente ao Edsel da Ford, não o filho do cara, mas o famigerado e fracassado carro…
Esse meu PC estava com um Windows Vista Home Premium, que era obviamente o mordomo culpado de minha implicância com a Microsoft.
Então resolvi dar ao PC e à Microsoft o benefício da dúvida e comprei uma licença do Windows 7, e usá-lo no meu quase veterano PC. O resultado foi que voltei a sorrir com aquelas janelas coloridas do Windows. Longe de ser perfeito, o 7 é infinitamente melhor que o Vista! E eu sabia disso, ao avaliá-lo quando de seu lançamento e até ao fazer comentários favoráveis em minhas apresentações e consultorias.
Eu sabia mas não praticava!
Mas agora que voltei ao mundo real e eliminei injustos preconceitos com a Microsoft, vou deixar aqui um modesto conselho a Bill e Melinda Gates: consigam que o total das receitas de licença do Windows Vista seja destinado pela Microsoft aos projetos da fundação que vocês dirigem, com os cumprimentos de seus sofridos usuários.
O mundo ficaria bem melhor com essa justa transferência de renda em projetos aos mais necessitados!
Seus presentes de Natal podem ter incompatibilidade de gênios!
Se você foi bonzinho(a) durante o ano e Papai Noel atendeu sua lista de presentes, é provável que você tenha ganho um iPod, um iPhone ou um iPad, de um lado e, de outro, um belo par de óculos de sol de qualidade, levinho, charmoso, com lentes protegidas de irradiação UVA e UVB e… polarizados!
Pois é… as telas desses produtos da Apple são polarizadas. Assim, se você está visualizando algo que requeira a mudaã de orientação da tela, aproveitando o acelerômetro dessas engenhocas, prepare–se para ter que tirar os óculos de sol ou virar a cabeça junto com a tela, pois em uma posição combinada tela/lentes a polarização de ambas faz com que a imagem “desapareça”…
Assim, se você tem ou vai ter esses eletrônicos de desejo dessa virada de década e tem planos de comprar aqueles óculos de sol, cuide para que suas lentes não sejam polarizadas, mas sempre com a proteção aos raios infravermelhos, para eliminar esse problema causado pela polarização da tela e das lentes.
>Seus presentes de Natal podem ter incompatibilidade de gênios!
>Se você foi bonzinho(a) durante o ano e Papai Noel atendeu sua lista de presentes, é provável que você tenha ganho um iPod, um iPhone ou um iPad, de um lado e, de outro, um belo par de óculos de sol de qualidade, levinho, charmoso, com lentes protegidas de irradiação UVA e UVB e… polarizados!
Pois é… as telas desses produtos da Apple são polarizadas. Assim, se você está visualizando algo que requeira a mudaã de orientação da tela, aproveitando o acelerômetro dessas engenhocas, prepare–se para ter que tirar os óculos de sol ou virar a cabeça junto com a tela, pois em uma posição combinada tela/lentes a polarização de ambas faz com que a imagem “desapareça”…
Assim, se você tem ou vai ter esses eletrônicos de desejo dessa virada de década e tem planos de comprar aqueles óculos de sol, cuide para que suas lentes não sejam polarizadas, mas sempre com a proteção aos raios infravermelhos, para eliminar esse problema causado pela polarização da tela e das lentes.
Apple: Casos de fracasso explicam seu sucesso
2010 encerra com a Apple sendo a empresa de tecnologia de maior valor de mercado. Nos últimos anos ela emplacou um sucesso atrás de sucesso, criando novos referenciais em diversos segmentos. Já falaremos deles, todos conhecidos da maioria dos nossos leitores. Mas primeiro, quero lembrar de seus fracassos.
O Lisa, lançado em 1983 como o primeiro computador pessoal com interface gráfica, custava inacreditáveis US$ 10.000, grana que dava para comprar um Cadillac completinho e ainda sobrava um bom troco… Falhou por ser muito caro, fraquinho e com poucos aplicativos. Nem suas versões posteriores mais potentes e menos custosas conseguiram emplacar. Para quem conhece os carros americanos, o Lisa foi o Edsel da Ford.
Em 1996, a Apple lança o Pippin, por US$ 600, para ser um aparelho de videogame em rede. Mas, com menos de 20 títulos e performance fraca, vendeu pouco mais de 40.000 unidades para uma produção total de mais de 100.000. Um encalhe enorme, muita grana de pesquisa e desenvolvimento jogada fora. Alguém aí já teve um Pippin? Para a Apple, um verdadeiro pepino…
Hoje em dia, o MacBook é objeto de desejo de quase todo mundo que usa um laptop. Mas nem sempre foi assim. Mesmo com o sucesso do conceito do Macintosh, lançado como computador de mesa em 1984, O Macintosh Portable, lançado em 1989 por US$ 6.500 não emplacou, mais ou menos pelos mesmos motivos da falha do Lisa.
Essa máquina foi o símbolo dos momentos tortusoso pelos quais passou a Apple e que levou Steve Jobs a ser demitido.
O G4 Cube já é da fase nova, após o retorno triunfal de Steve Jobs. Lançado em 2000, com a assinatura do guru de design da Apple, Jonathan Ive (o mesmo do iPhone, do MacBook, do iPod e tantos outros), era um cubo com 20 cm de lado, custava US$ 1.600 (preço razoável para a época) mas falhou por não ser nada mais que um Mac em formato de cubo, sem grandes possibilidades de encaixar expansões e periféricos, prioridades básicas do início do século.
Dá para registrar no mínimo mais uns 10 produtos da Apple que não deram certo, independente de quem estava à frente das decisões da companhia.
Os sucessos da Apple, de outro lado, começam com o Apple II (sim, houve o Apple I, alguém viu?), o primeiro computador pessoal que podia justificar esse nome, o Macintosh, que virou cult entre estudantes e designers, e, mais recentemente, o iPod, o iTunes, o MacBook em suas várias versões, o iMac, o iPhone e o iPad.
O Apple II, o Macintosh de 1984 definiram novos padrões de mercado, inventando novas necessidades para os usuários antes de resolver seus problemas. Mas a concorrência estava mais alerta, e apareceram, respectivamente, o MS-DOS e o Windows da Microsoft para colocar esses dois produtos inovadores em nichos bem específicos.
Já os novos produtos deste milênio mudaram a face da indústria, e passaram a uma posição de dominância de mercado, embora não tenham sido inovadores nos conceitos. Já existiam players digitais e lojas de vendas de música e antes do combo iPod+iTunes; o Macbook entrou para valer em um mercado de notebooks muito concorrido e com produtos muito bem aceitos, como a linha Vaio da Sony; o iMac criou novas estéticas para o desktop, mas não grandes novidades de uso; o iPhone foi, em essência, a inserção de circuitos de telefone celular em um iPod Touch; o iPad fez furor como o produto de mais rápida adoção no mercado na esteira do sucesso do iPod e do iPhone, mas o conceito de tablet já existia há mais de 15 anos. A Apple apenas criou um produto charmoso e usável.
Esse modelo de sucesso, além da inegável competencia do time da Apple, deve permanecer viável por um bom tempo. A analogia que faço com casos de sucesso do passado, como o da Microsoft, é que a Apple agora inova em cima de conceitos já lançados e ainda em busca de uma boa posição no mercado.
De certa forma, a empresa da maçã adota em 2010 a mesma receita já testada pelos concorrentes do final do século XX que tanta dor de cabeça lhe causaram.
>Apple: Casos de fracasso explicam seu sucesso
>2010 encerra com a Apple sendo a empresa de tecnologia de maior valor de mercado. Nos últimos anos ela emplacou um sucesso atrás de sucesso, criando novos referenciais em diversos segmentos. Já falaremos deles, todos conhecidos da maioria dos nossos leitores. Mas primeiro, quero lembrar de seus fracassos.
O Lisa, lançado em 1983 como o primeiro computador pessoal com interface gráfica, custava inacreditáveis US$ 10.000, grana que dava para comprar um Cadillac completinho e ainda sobrava um bom troco… Falhou por ser muito caro, fraquinho e com poucos aplicativos. Nem suas versões posteriores mais potentes e menos custosas conseguiram emplacar. Para quem conhece os carros americanos, o Lisa foi o Edsel da Ford.
Em 1996, a Apple lança o Pippin, por US$ 600, para ser um aparelho de videogame em rede. Mas, com menos de 20 títulos e performance fraca, vendeu pouco mais de 40.000 unidades para uma produção total de mais de 100.000. Um encalhe enorme, muita grana de pesquisa e desenvolvimento jogada fora. Alguém aí já teve um Pippin? Para a Apple, um verdadeiro pepino…
Hoje em dia, o MacBook é objeto de desejo de quase todo mundo que usa um laptop. Mas nem sempre foi assim. Mesmo com o sucesso do conceito do Macintosh, lançado como computador de mesa em 1984, O Macintosh Portable, lançado em 1989 por US$ 6.500 não emplacou, mais ou menos pelos mesmos motivos da falha do Lisa.
Essa máquina foi o símbolo dos momentos tortusoso pelos quais passou a Apple e que levou Steve Jobs a ser demitido.
O G4 Cube já é da fase nova, após o retorno triunfal de Steve Jobs. Lançado em 2000, com a assinatura do guru de design da Apple, Jonathan Ive (o mesmo do iPhone, do MacBook, do iPod e tantos outros), era um cubo com 20 cm de lado, custava US$ 1.600 (preço razoável para a época) mas falhou por não ser nada mais que um Mac em formato de cubo, sem grandes possibilidades de encaixar ezpansões e periféricos, prioridades básicas do início do século.
Dá para registrar no mínimo mais uns 10 produtos da Apple que não deram certo, independente de quem estava à frente das decisões da companhia.
Os sucessos da Apple, de outro lado, começam com o Apple II (sim, houve o Apple I, alguém viu?), o primeiro computador pessoal que podia justificar esse nome, o Macintosh, que virou cult entre estudantes e designers, e, mais recentemente, o iPod, o iTunes, o MacBook em suas várias versões, o iMac e o iPad.
O Apple II, o Macintosh de 1984 definiram novos padrões de mercado, inventando novas necessidades para os usuários antes de resolver seus problemas. Mas a concorrência estava mais alerta, e apareceram, respectivamente, o MS-DOS e o Windows da Microsoft para colocar esses dois produtos inovadores em nichos bem específicos.
Já os novos produtos deste milênio mudaram a face da indústria, e passaram a uma posição de dominância de mercado, embora não tenham sido inovadores nos conceitos. Já existiam players digitais e lojas de vendas de música e antes do combo iPod+iTunes; o Macbook entrou para valer em um mercado de notebooks muito concorrido e com produtos muito bem aceitos, como a linha Vaio da Sony; o iMac criou novas estéticas para o desktop, mas não grandes novidades de uso; o iPhone foi, em essência, a inserção de circuitos de telefone celular em um iPod Touch; o iPad fez furor como o produto de mais rápida adoção no mercado na esteira do sucesso do iPod e do iPhone, mas o conceito de tablet já existia há mais de 15 anos. A Apple apenas criou um produto charmoso e usável.
Esse modelo de sucesso, além da inegável competencia do time da Apple, deve permanecer viável por um bom tempo. A analogia que faço com casos de sucesso do passado, como o da Microsoft, é que a Apple agora inova em cima de conceitos já lançados e ainda em busca de uma boa posição no mercado.
De certa forma, a empresa da maçã adota em 2010 a mesma receita já testada pelos concorrentes do final do século XX que tanta dor de cabeça lhe causaram.
Dica de Presente de Natal Fashion e Útil: iPad
Nesta sexta-feira 3, o iPad é lançado oficialmente no Brasil. Estima-se que existam entre 50.000 e 100.000 unidades já disponíveis a moradores do Brasil, importadas diretamente, seja na bagagem de viajantes internacionais, seja pela mão de importadores independentes. E as impressões, de um modo geral, são altamente favoráveis.
Se você vai comprar nas lojas virtuais brasileiras, sem uma operadora e um plano 3G, prepare-se para desembolsar entre R$ 1.600 e R$ 2.900, dependendo da memória, da configuração híbrida (com 3G) ou não e dos adicionais, como capa protetora, filme anti-gordura para tela e garantia estendida, entre outros.
Se você tem alguém no exterior que pode trazer um, ou ainda vai para os Estados Unidos antes do Natal, compre um lá e declare na chegada, pagando uma taxa de R$ 200 e picos de impostos federais. Isso te economiza uma boa grana, pois lá os preços variam entre 500 e 900 dólares. Faça as contas…
Mas se você pretende emplacar um iPad como substituto de seu laptop, esqueça… Vão faltar muitas funcionalidades, mesmo que você só queira transferir os acessos a internet que normalmente você faz usando o computador. Sempre vai ter um site onde existam videos em Flash (nada feito, a Apple e a Adobe se detestam!) ou mesmo incompatibilidades técnicas, como em muitos sites de bancos.
Faltam também aplicativos compatíveis com o Office da Microsoft. O que existe é meia boca, logo, se você precisa do Office, babáu!
E tem a limitação de memória e capacidade de arquivamento. o iPad mais parrudo vai a 64Gb, e duvido que seu laptop seja tão fraquinho assim.
O iPad também não substitui o telefone, e quem diz que ele nada mais é do que um iPhonão está redondamente equivocado. Dá para falar ao telefone sim, mas não é nada prático, mesmo usando um Skype, não dá para fazer videoconferência, pois ele não vem com câmera.
Mas, se ele tem tantas limitações, ainda assim vale a pena? Eu acho que sim, e considero meu iPad como o dispositivo digital mais completo que tenho. Vejam só algumas coisas que posso fazer com ele:
Coisas óbvias:
- Safari – Acesso a internet
- Leitura de livros digitais
- iBooks – livros digitais baixados da iBookstore da Apple
- Kindle (sim, a Amazon disponibiliza o aplicativo que permite ler no iPad todo seu acervo de livros digitais
- Skype para chat e ligações de voz
- YouTube
- Acesso a redes sociais
Coisas práticas:
- Flipboard que consolida em forma de revista minhas redes sociais e mais coisas interessantes
- Google Maps e aplicativos de localização, como
- AroundMe, para saber o que tenho de estabelecimentos em geral por perto
- Veja Comer & Beber 2011, que me dá ótimas dicas de restaurantes e bares, me ajuda na reserva e me mostra como chegar lá
- Free WiFi, que me localiza hotspots gratuitos perto de onde estou, para economizar o uso da rede 3G
- iRadar, que me mostra os radares, pardais e semáforos das principais cidades e estradas ( e avisa quando chega perto)
- Weather Channel Max+ (previsão do tempo)
- TweetRadar, que localiza tuiteiros ativos perto de onde estou
- NYT – edição online do NewYork Times
- Veja – edição online da Veja
- Estadão 2.0 – edição online do Estado de São Paulo
- Contatos*
- Agenda*
- Calendário*
Brinquedos e jogos:
- Talking Harry*
- Talking Robot*
- Talking Tom*
- Talking Larry*
- Match Animals*
- PocketFrogs*
Uso específico:
- Rádios Web
- CBN
- Public Radio
- Life – acervo de fotografias de uma das melhores revistas mundiais
- PãoDeAçucar – preços correntes do maior rede de supermercados do Brasil. Para compra e referência de preços
- Brasileirão/Placar UOL para acompanhar meu time
- HP 12C para aqueles cálculos que todo executivo de finanças adora
- Receitas Nestlé
- All Recipes, que mostra receitas simples e sofisticadas avaliadas por quem fez e por quem comeu ou bebeu
- Taxímetro, que calcula o preço de corridas de taxi nas principais cidades
- Flight Track, que me mostra o painel de chegadas e partidas dos principais aeroportos do Brasil e do mundo
- Kayak, que me busca as melhores tarifas aéreas, de hotéis e de locação de carros em quase qualquer lugar do mundo
- RightSize, que faz as conversões de medidas de roupas e calçados de vários padrões do mundo
- EyeChart Pro, que não substitui o oftalmologista mas mostra que está na hora de agendar uma visita se você não consegue ler as letrinhas
- Juros – calcula prestações, custos financeiros, retornos de investimentos baseados em taxas de juros fixos ou variáveis
- Ruler – uma régua de duas dimensões que permite medir, com boa precisão, objetos que sejam menores que a tela do iPad
- dbMeter – para medir nível de ruido de ambientes
- Carpenter – inclui em um aplicativo um transferidor, uma régua, dois níveis e um prumo
Isso é só uma parte do que tenho instalado no meu iPad (152) e uma fração ínfima do total disponível (mais de 300.000 aplicativos).
Ou seja, tomando por base o que tenho, vejo que poucos aplicativos estão disponíveis para outras plataformas, e as que estão, eu posso usar em qualquer uma delas.
Comparando o iPad com o tradicional canivete suiço, ele tem bem mais funcionalidades, e muitas delas são extremamente práticas.
E aí, decidiu? Lembre-se que em breve as operadoras de celular vão estar oferecendo o iPad mais em conta, mas atrelado a planos de tráfego de dados na rede 3G delas. Por enquanto, os planos ofertados estão muito caros, e você não deve estar com a rede 3G habilitada de modo permanente, pois a facada assusta. Melhor usar WiFi onde houver e usar a rede celular quando em movimento ou quando não houver WiFi.
>Dica de Presente de Natal Fashion e Útil: iPad
>Nesta sexta-feira 3, o iPad é lançado oficialmente no Brasil. Estima-se que existam entre 50.000 e 100.000 unidades já disponíveis a moradores do Brasil, importadas diretamente, seja na bagagem de viajantes internacionais, seja pela mão de importadores independentes. E as impressões, de um modo geral, são altamente favoráveis.
Se você vai comprar nas lojas virtuais brasileiras, sem uma operadora e um plano 3G, prepare-se para desembolsar entre R$ 1.600 e R$ 2.900, dependendo da memória, da configuração híbrida (com 3G) ou não e dos adicionais, como capa protetora, filme anti-gordura para tela e garantia estendida, entre outros.
Se você tem alguém no exterior que pode trazer um, ou ainda vai para os Estados Unidos antes do Natal, compre um lá e declare na chegada, pagando uma taxa de R$ 200 e picos de impostos federais. Isso te economiza uma boa grana, pois lá os preços variam entre 500 e 900 dólares. Faça as contas…
Mas se você pretende emplacar um iPad como substituto de seu laptop, esqueça… Vão faltar muitas funcionalidades, mesmo que você só queira transferir os acessos a internet que normalmente você faz usando o computador. Sempre vai ter um site onde existam videos em Flash (nada feito, a Apple e a Adobe se detestam!) ou mesmo incompatibilidades técnicas, como em muitos sites de bancos.
Faltam também aplicativos compatíveis com o Office da Microsoft. O que existe é meia boca, logo, se você precisa do Office, babáu!
E tem a limitação de memória e capacidade de arquivamento. o iPad mais parrudo vai a 64Gb, e duvido que seu laptop seja tão fraquinho assim.
O iPad também não substitui o telefone, e quem diz que ele nada mais é do que um iPhonão está redondamente equivocado. Dá para falar ao telefone sim, mas não é nada prático, mesmo usando um Skype, não dá para fazer videoconferência, pois ele não vem com câmera.
Mas, se ele tem tantas limitações, ainda assim vale a pena? Eu acho que sim, e considero meu iPad como o dispositivo digital mais completo que tenho. Vejam só algumas coisas que posso fazer com ele:
Coisas óbvias:
- Safari – Acesso a internet
- Leitura de livros digitais
- iBooks – livros digitais baixados da iBookstore da Apple
- Kindle (sim, a Amazon disponibiliza o aplicativo que permite ler no iPad todo seu acervo de livros digitais
- Skype para chat e ligações de voz
- YouTube
- Acesso a redes sociais
Coisas práticas:
- Flipboard que consolida em forma de revista minhas redes sociais e mais coisas interessantes
- Google Maps e aplicativos de localização, como
- AroundMe, para saber o que tenho de estabelecimentos em geral por perto
- Veja Comer & Beber 2011, que me dá ótimas dicas de restaurantes e bares, me ajuda na reserva e me mostra como chegar lá
- Free WiFi, que me localiza hotspots gratuitos perto de onde estou, para economizar o uso da rede 3G
- iRadar, que me mostra os radares, pardais e semáforos das principais cidades e estradas ( e avisa quando chega perto)
- Weather Channel Max+ (previsão do tempo)
- TweetRadar, que localiza tuiteiros ativos perto de onde estou
- NYT – edição online do NewYork Times
- Veja – edição online da Veja
- Estadão 2.0 – edição online do Estado de São Paulo
- Contatos*
- Agenda*
- Calendário*
Brinquedos e jogos:
- Talking Harry*
- Talking Robot*
- Talking Tom*
- Talking Larry*
- Match Animals*
- PocketFrogs*
Uso específico:
- Rádios Web
- CBN
- Public Radio
- Life – acervo de fotografias de uma das melhores revistas mundiais
- PãoDeAçucar – preços correntes do maior rede de supermercados do Brasil. Para compra e referência de preços
- Brasileirão/Placar UOL para acompanhar meu time
- HP 12C para aqueles cálculos que todo executivo de finanças adora
- Receitas Nestlé
- All Recipes, que mostra receitas simples e sofisticadas avaliadas por quem fez e por quem comeu ou bebeu
- Taxímetro, que calcula o preço de corridas de taxi nas principais cidades
- Flight Track, que me mostra o painel de chegadas e partidas dos principais aeroportos do Brasil e do mundo
- Kayak, que me busca as melhores tarifas aéreas, de hotéis e de locação de carros em quase qualquer lugar do mundo
- RightSize, que faz as conversões de medidas de roupas e calçados de vários padrões do mundo
- EyeChart Pro, que não substitui o oftalmologista mas mostra que está na hora de agendar uma visita se você não consegue ler as letrinhas
- Juros – calcula prestações, custos financeiros, retornos de investimentos baseados em taxas de juros fixos ou variáveis
- Ruler – uma régua de duas dimensões que permite medir, com boa precisão, objetos que sejam menores que a tela do iPad
- dbMeter – para medir nível de ruido de ambientes
- Carpenter – inclui em um aplicativo um transferidor, uma régua, dois níveis e um prumo
Isso é só uma parte do que tenho instalado no meu iPad (152) e uma fração ínfima do total disponível (mais de 300.000 aplicativos).
Ou seja, tomando por base o que tenho, vejo que poucos aplicativos estão disponíveis para outras plataformas, e as que estão, eu posso usar em qualquer uma delas.
Comparando o iPad com o tradicional canivete suiço, ele tem bem mais funcionalidades, e muitas delas são extremamente práticas.
E aí, decidiu? Lembre-se que em breve as operadoras de celular vão estar oferecendo o iPad mais em conta, mas atrelado a planos de tráfego de dados na rede 3G delas. Por enquanto, os planos ofertados estão muito caros, e você não deve estar com a rede 3G habilitada de modo permanente, pois a facada assusta. Melhor usar WiFi onde houver e usar a rede celular quando em movimento ou quando não houver WiFi.
>Livros eletrônicos caros demais. Os de papel, mais ainda!
>A Amazon, desde o Natal de 2009 já vende mais títulos de livros no formato digital do que os tradicionais de papel. De lá para cá os preços dos leitores cairam rapidamente com a introdução do multifunção iPade agora a tendência é irreversível a favor do livro digital, que em prazo não muito longo, será dominante no mundo.
Enquanto isso, no Brasil…
Elio Gaspari publicou em sus coluna de ontem dois tópicos a respeito, e com muita clareza foi direto aos dois pontos: (a) “O livro Eletrônico precisa custar menos” e (b) “Saiu Fordlândia, um grande livro”.
No primeiro tópico, ele compara os preços dos leitores de livros digitais e conclui que no Brasil é preciso comprar 241 livros para quitar o leitor digital, ou, a dois títulos por mês, o brasileiro levaria dez anos para amortizar seu investimento.
Já nos Estados Unidos, um cidadão amortiza seu investimento no 28º livro, ou, com os mesmos dois títulos por mês, em 14 meses, ou pouco mais de um ano. Ou seja, o retorno do investimento aqui se dá em um prazo praticamente dez vezes maior do que lá. Um absurdo!
No segundo tópico, ele fala desse livro fantástico sobre a experiência de Henry Ford na Amazônia do início do século passado, tentando criar uma comunidade utópica para cuidar da produção de borracha. O livro é uma delícia para entender o que deu errado, inclusive na seara da corrupção de políticos nativos. Escreve Gaspari: “Desde o ano passado pode-se comprar a edição eletrônica de “Fordlândia”, em inglês, por US$ 9,99. A edição brasileira, só em papel, custa R$ 56“. E eu acrescento que o preço da edição em papel lá é de US$ 12,50. Ou seja, um pelo outro, dá para comprar 3 livros de papel ou 4 eletrônicos lá pelo preço do mesmo livro de papel aqui.
Como querem os formuladores de políticas aqui na terra de Cabral fomentar a leitura desse jeito? Talvez fosse chegada a hora de estimular a concorrência nos livros de papel e aproveitar a nascente indústria de livros digitais para definir cargas tributárias menores para os tablets fabricados aqui ou importados e zero, zero mesmo de imposto nos livros digitais.
Que tal esse tema sendo debatido agora nas campanhas eleitorais?
Livros eletrônicos caros demais. Os de papel, mais ainda!
A Amazon, desde o Natal de 2009 já vende mais títulos de livros no formato digital do que os tradicionais de papel. De lá para cá os preços dos leitores cairam rapidamente com a introdução do multifunção iPade agora a tendência é irreversível a favor do livro digital, que em prazo não muito longo, será dominante no mundo.
Enquanto isso, no Brasil…
Elio Gaspari publicou em sus coluna de ontem dois tópicos a respeito, e com muita clareza foi direto aos dois pontos: (a) “O livro Eletrônico precisa custar menos” e (b) “Saiu Fordlândia, um grande livro”.
No primeiro tópico, ele compara os preços dos leitores de livros digitais e conclui que no Brasil é preciso comprar 241 livros para quitar o leitor digital, ou, a dois títulos por mês, o brasileiro levaria dez anos para amortizar seu investimento.
Já nos Estados Unidos, um cidadão amortiza seu investimento no 28º livro, ou, com os mesmos dois títulos por mês, em 14 meses, ou pouco mais de um ano. Ou seja, o retorno do investimento aqui se dá em um prazo praticamente dez vezes maior do que lá. Um absurdo!
No segundo tópico, ele fala desse livro fantástico sobre a experiência de Henry Ford na Amazônia do início do século passado, tentando criar uma comunidade utópica para cuidar da produção de borracha. O livro é uma delícia para entender o que deu errado, inclusive na seara da corrupção de políticos nativos. Escreve Gaspari: “Desde o ano passado pode-se comprar a edição eletrônica de “Fordlândia”, em inglês, por US$ 9,99. A edição brasileira, só em papel, custa R$ 56“. E eu acrescento que o preço da edição em papel lá é de US$ 12,50. Ou seja, um pelo outro, dá para comprar 3 livros de papel ou 4 eletrônicos lá pelo preço do mesmo livro de papel aqui.
Como querem os formuladores de políticas aqui na terra de Cabral fomentar a leitura desse jeito? Talvez fosse chegada a hora de estimular a concorrência nos livros de papel e aproveitar a nascente indústria de livros digitais para definir cargas tributárias menores para os tablets fabricados aqui ou importados e zero, zero mesmo de imposto nos livros digitais.
Que tal esse tema sendo debatido agora nas campanhas eleitorais?
>A antena do iPhone 4: Fim da era da magia?
>A Apple reconheceu o problema da antena de seu mais novo sucesso, o iPhone 4, apontado por clientes e pelo Consumer Reports. Agora até o Senador democrata Charles Schumer resolve mostrar sua oportunista indignação em uma carta a Steve Jobs. É o preço do sucesso de um produto que vendeu 3 milhões de unidades em 3 semanas. Mas… será só isso?
Eu vi a entrevista coletiva à imprensa de Steve Jobs onde ele mostra o problema, compara com a concorrência e diz que vai dar de presente uma capa protetora a todos os que comprarem um iPhone 4 até 30 de setembro. Pode ser o preço do sucesso, pode ser mais do que isso.
O simples fato de admitir o problema, e, mais do que isso, a forma direta e objetiva que Jobs reconheceu mostra uma postura diferente, proativa da companhia da maçã. Assim, os clientes podem ficar certos que uma solução aceitável virá.
Mas eu fiquei refletindo sobre a linha do tempo da tecnologia digital e cheguei a uma possibilidade que me preocupou: A Apple pode ter chegado à maturidade, refém de seu enorme sucesso e de sua gigantesca base instalada, ou melhor, de seu legado. Se levarmos em conta a base instalada de iPods, desde o Nano, dos iPhone, dos iPad, dos iMac, dos MacBook, do Itunes e Apple Store, dos quase 500.000 diferentes aplicativos e dos livros digitais agora vendidos na iBookstore, a tarefa de manter essa base talvez seja a mais complicada da história.
A computação de massa foi inventada pela IBM, com seus gigantescos mainframes, que criaram as grandes aplicações corporativas de empresas e governos. Ela simplesmente dizimou a concorrência e estabeleceu um padrão de mercado, que ficou complicado pela dificuldade de assegurar compatibilidade de aplicativos entre os diversos modelos, sistemas operacionais e gerações tecnológicas. Mais do que qualquer outra coisa, talvez esse fato tenha impedido a IBM de liderar a onda da computação pessoal, embora ela tenha criado o novo padrão, o PC de 16 bits, com o melhor sistema operacional, o PS2.
A Microsoft foi ágil e rápida para pegar o bastão e dominar o mundo da computação distribuida com a plataforma Windows e com a suite de aplicativos Office. Aqui também não teve para ninguém. A própria Apple, que lançou o primeiro produto comercial com interface de janelas, os pioneiros Macintosh não pode segurar a avalanche do Windows. A Microsoft patinou no mundo da web e da comptação móvel, onde a revitalizada Apple deu o tom, especialmente no campo dos smatrphones, com seu iPhone, já na 4a versão.
Ah! Faltou o Google, que com sua criatividade nas nuvens praticamente reinventou conceitos, inclusive na forma como o cliente está disposto a sacar seu cartão de crédito para pagar a conta.
Olhando a IBM e a Microsoft, com certeza elas não estão condenadas a um papel secundário. Elas seguem se reinventando, mas parecem ter perdido aquela característica da inovação e da sedução, fato que, há 20 anos para a IBM e há 10 anos para a Microsoft, impedia que qualquer palestra ou paper sobre tecnologia da informação deixasse de usar referências a elas. O mesmo pode ser dito sobre a Apple e o Google hoje, em 2010.
Tenho a certeza que o trauma da antena do iPhone 4 não será o Waterloo da Apple, nem que ela deixe de inovar. Temo que ela deixe de encantar, até porque agora são muitos mihões de clientes no mundo inteiro a encantar.
Meu maior medo é que as áreas de TI e telecom, tão fantásticas que transformaram o mundo como o conhecíamos há meros 30 anos atrás em algo radicalmente diferente, com veocidade incrivelmente maior do que a soma de tudo nos 3.000 anos que os antecederam.
Se estivermos entrando numa era da TI em que haja uma consolidação forçada, como ocorreu, por exemplo, nas indústrias automobilística e farmacêutica, só para dar dois exemplos, podemos estar no limiar de uma nova era sem graça, modorrenta e cheia de mesmices.
Quem sabe começam a acontecer grandes saltos nas áreas de meio ambiente e relações sociais, usando em parte os progressos da TI?
Pode ser, mas o mundo da TI pode ficar sem graça. Tomara eu esteja errado…











