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Um presente para quem tem um monte de arquivos

Naquela corrida antes da chegada do Papai Noel, sempre falta o presente para alguém, normalmente o mais difícil de achar ou para a pessoa mais complicada de agradar, aquela que “tem tudo”.


Pois bem, se essa pessoa tem desktop, laptop, tablet, smartphone, câmeras de áudio e de vídeo, então ele ou ela pode gostar de receber de presente um HD externo de alta capacidade, como o Seagate ST315005EXB101-RKagate, que custa nas principais lojas virtuais R$ 599,00. Com 1,5Tb de capacidade de armazenamento e 7.200 rpm de velocidade do disco, ele conecta-se a computadores com sistema operacional Windows ou Mac via porta USB 2.0.

Os produtos da Seagate são tradicionalmente de boa qualidade e o preço é razoável, quando comparado com produtos equivalentes de capacidade menor, igual ou superior. A balança do preço só é desfavorável se comparado com ele mesmo ou outros vendidos no exterior, mas como não é sempre que essa pessoa vai lá fora ou dispõe de um portador, vale a pena considerar que essa peça é vendida com dois anos de garantia.

Com 1,5Tb dá para armazenar um monte de fotos, vídeos, imagens, textos e o que seja. O difícil é manter esse acervo disponível e organizado, mas isso é outra história.

Então, achou uma boa alternativa? Confira as especificações do produto e veja se estão de acordo com o seu potencial presenteado. Se a resposta for positiva, pregue fogo. Com certeza você vai dar um útil presente!

O culpado é o Software!

Está provado: o culpado de tudo não é mais o mordomo, personagem demodé do século XX. Agora, em tempo de artefatos digitais, o novo culpado universal é o software.

Uma das últimas cenas de horror vividas pelos sofridos passageiros de avião -ou inquilinos de aeroporto– ocorreu no início de agosto, quando uma companhia aérea supostamente mudou os programas de computador que gerenciavam as escalas de tripulantes, e então houve mais uma confusão generalizada para os sofridos passageiros. Falha do software, correram a dizer seus dirigentes e portavozes.

Em passado do não tão distante ano de 2008, o apagão aéreo deixou centenas de milhares de passageiros em imensas filas nos aeroportos e então um dos vilões foi o software, dito por aqueles que deveriam ter uma solução, não uma desculpa.

Você já tentou pedir algum serviço a alguma empresa que, em retorno, diz que Nosso sistema está fora do ar temporariamente, por problemas no sistema de computação. Tente novamente mais tarde

Nesse mundo cada vez mais digital, cada vez mais conectado, a dependência do software para um cidadão comum é cada vez maior, embora não percebamos.

O software, ou programa de computador, nada mais é do que um conjunto de regras estruturadas dizendo à máquina como as informações serão tratadas. Feita por humanos, é algo imperfeito e em eterna construção, em especial aqueles mais complexos, hoje estão presentes em nosso cotidiano, em tarefas serviços de telefonia, de energia, pagamento de impostos, de contas. Até mesmo os nossos carros estão sujeitos a recall pelos fabricantes para trocar componentes defeituosos, que vão de uma simples palheta do limpador de parabrisa até a correção -aqui ele de novo- do software de gerenciamento do motor, que, se não for feito, pode ocasionar até incêndios e explosões.

Então, o culpado é o software? O novo e tenebroso vilão do século XXI?

Na verdade, muitas vezes a desculpa do problema do software é a mais esfarrapada possível, para justificar outro tipo de problema, desde erros de especificação até falhas na sua atualização ou sobrecarga nos servidores por excesso de tráfego de dados, não antecipado na elaboração do projeto.

Isso está virando coisa banal, recorrente, até mesmo para buscar explicar o inexplicável.

Olhando do outro lado, a melhor definição que ouvi de software veio pessoalmente de ninguém menos que Bill Gates, o fundador da Microsoft. O ano era 1998, em um hotel do Walt Disney World em Orlando. Para uma platéia de 7.000 pessoas com telões por várias salas, Gates apresentava o novíssimo Windows 98, que substituiria o popular mas já ultrapassado Wndows 95. Na fase de perguntas, um jornalista disparou o tema que não podia calar: Então, com o 98 os bugs do 95 serão eliminados? E Gates, rapidinho: A imensa maioria, provavelmente sim, mas novos aparecerão. Ou como você acha que ganhamos a vida?, brincou…

A ironia estava lá, mas com uma boa dose de verdade. E, não por acaso, na demonstração, o Windows 98 travou, para constrangimento dele e delírio da platéia.

Mas, via de regra, os defeitos atribuidos ao software são frutos de mau planejamento, má execução, péssimo dimensionamento, falta de treinamento para o uso ou um conjunto das causas anteriores.

Eu que sou veterano na produção de soluções de software e no seu uso em múltiplas aplicações, normalmente reajo assim, quando ouço essas respostas-padrão:

Desculpa 1: Sinto, senhor, nosso sistema caiu e está indisponível!

Eu: Ééé? Pobre sistema, e ele se machucou? Chamaram o SAMU?

Desculpa 2:  Nós tivemos um problema na atualização da versão de nosso software de gestão, então não pudemos efetuar seu crédito


Eu: Então, já que fiquei sem grana, posso usar essa desculpa para não pagar meu imposto de renda?

Desculpa 3: Nossos servidores estão sobrecarregados e não podemos completar seu pedido da promoção. Tente mais tarde.


Eu: @#$@%$&^µ´®∂å

A antena do iPhone 4: Fim da era da magia?

A Apple reconheceu o problema da antena de seu mais novo sucesso, o iPhone 4, apontado por clientes e pelo Consumer Reports. Agora até o Senador democrata Charles Schumer resolve mostrar sua oportunista indignação em uma carta a Steve Jobs. É o preço do sucesso de um produto que vendeu 3 milhões de unidades em 3 semanas. Mas… será só isso?

Eu vi a entrevista coletiva à imprensa de Steve Jobs onde ele mostra o problema, compara com a concorrência e diz que vai dar de presente  uma capa protetora a todos os que comprarem um iPhone 4 até 30 de setembro. Pode ser o preço do sucesso, pode ser mais do que isso.

O simples fato de admitir o problema, e, mais do que isso, a forma direta e objetiva que Jobs reconheceu mostra uma postura diferente, proativa da companhia da maçã. Assim, os clientes podem ficar certos que uma solução aceitável virá.

Mas eu fiquei refletindo sobre a linha do tempo da tecnologia digital e cheguei a uma possibilidade que me preocupou: A Apple pode ter chegado à maturidade, refém de seu enorme sucesso e de sua gigantesca base instalada, ou melhor, de seu legado. Se levarmos em conta a base instalada de iPods, desde o Nano, dos iPhone, dos iPad, dos iMac, dos MacBook, do Itunes e Apple Store, dos quase 500.000 diferentes aplicativos e dos livros digitais agora vendidos na iBookstore, a tarefa de manter essa base talvez seja a mais complicada da história.

A computação de massa foi inventada pela IBM, com seus gigantescos mainframes, que criaram as grandes aplicações corporativas de empresas e governos. Ela simplesmente dizimou a concorrência e estabeleceu um padrão de mercado, que ficou complicado pela dificuldade de assegurar compatibilidade de aplicativos entre os diversos modelos, sistemas operacionais e gerações tecnológicas. Mais do que qualquer outra coisa, talvez esse fato tenha impedido a IBM de liderar a onda da computação pessoal, embora ela tenha criado o novo padrão, o PC de 16 bits, com o melhor sistema operacional, o PS2.

A Microsoft foi ágil e rápida para pegar o bastão e dominar o mundo da computação distribuida com a plataforma Windows e com a suite de aplicativos Office. Aqui também não teve para ninguém. A própria Apple, que lançou o primeiro produto comercial com interface de janelas, os pioneiros Macintosh não pode segurar a avalanche do Windows. A Microsoft patinou no mundo da web e da comptação móvel, onde a revitalizada Apple deu o tom, especialmente no campo dos smatrphones, com seu iPhone, já na 4a versão.

Ah! Faltou o Google, que com sua criatividade nas nuvens praticamente reinventou conceitos, inclusive na forma como o cliente está disposto a sacar seu cartão de crédito para pagar a conta.

Olhando a IBM e a Microsoft, com certeza elas não estão condenadas a um papel secundário. Elas seguem se reinventando, mas parecem ter perdido aquela característica da inovação e da sedução, fato que, há 20 anos para a IBM e há 10 anos para a Microsoft, impedia  que qualquer palestra ou paper sobre tecnologia da informação deixasse de usar referências a elas. O mesmo pode ser dito sobre a Apple e o Google hoje, em 2010.

Tenho a certeza que o trauma da antena do iPhone 4 não será o Waterloo da Apple, nem que ela deixe de inovar. Temo que ela deixe de encantar, até porque agora são muitos mihões de clientes no mundo inteiro a encantar.

Meu maior medo é que as áreas de TI e telecom, tão fantásticas que transformaram o mundo como o conhecíamos há meros 30 anos atrás em algo radicalmente diferente, com veocidade incrivelmente maior do que a soma de tudo nos 3.000 anos que os antecederam.

Se estivermos entrando numa era da TI em que haja uma consolidação forçada, como ocorreu, por exemplo, nas indústrias automobilística e farmacêutica, só para dar dois exemplos, podemos estar no limiar de uma nova era sem graça, modorrenta e cheia de mesmices.

Quem sabe começam a acontecer grandes saltos nas áreas de meio ambiente e relações sociais, usando em parte os progressos da TI?

Pode ser, mas o mundo da TI pode ficar sem graça. Tomara eu esteja errado…

Kindle, Barnes&Noble chegam no iPad. E de graça!

Estava em mais uma das minhas fases finais de testes do iPad quando fui agradavelmente surpreendido pelo aplicativo do Kindle disponível na AppStore, e de graça!

Quem tem ou pensa comprar um iPad, mas fica meio em dúvida por conta dos preços menores e da quantidade de títulos muito maior da Amazon, mas estava em dúvida, então, parodiando o Seu Kreiçon do Casseta e Planeta, “seus pobremas si acabário-si“.

Tirando o por vezes incômodo brilho na tela do iPad, poder ter a convivência de duas das três maiores vendedoras de livros digitais, ou eBooks (a outra é a Barnes & Noble, que lançou o Nook para competir com o Kindle, da Amazon.

Mas… espere aí: será que não tem o acervo da B&N para o iPad?  BINGO! Está lá, de graça também.

Então, em tese você tem o acervo das três principais vendedoras de livros digitais em seu iPad.  Verdade que o leitor do acervo comprado na Amazon, que emula o Kindle, não tem os mesmos recursos do leitor nativo do iPad. O mesmo vale para o leitor da B&N, que, ainda por cima, no momento que escrevo, a versão disponibiulizada do software é feita para o iPhone, e, quando você usa o botão <X2>, que dobra a largura e altura da página e ocupa toda a tela do iPad, a definição das letras não é tão boa.

Fica claro que tanto a Amazon quanto a B&N apostam na estratégia de vender conteúdo (livros), e seus leitores de eBooks ficam no segundo plano. Reforça essa percepção o fato de que ambas disponibilizam gratuitamente o software de leitura de eBooks para as principais plataformas de smartphones e, por extensão, dos demais tablets que chegam ao mercado.

Conclusão para a noite: os leitores de livros digitais vieram para ficar, e serão quase todos na linha do iPad. Os concorrentes da Apple provavelmente terão sistemas operacionais da Microsoft (Windows) e do Google (Android).


Esperemos o acirramento da concorrência. Mas, de qualquer modo, mais uma vez a Apple dá o tom para um novo tipo de produto.


Boa leitura!

Windows 7: Novas Surpresas

Depois do lançamento com menos agitos que as versões anteriores, o Windows 7 tomou de assalto as prateleiras de lojas reais e virtuais, e os grandes fabricantes já disponibilizam ou o 7 pré-instalado ou então uma carta que dá direito ao upgrade do Vista.

Pois bem: O windows 7 é mais leve, mais rápido, mais fácil de usar. Aliás, comparado com o Vista, isso não é lá grande coisa, pois todo mundo sabe que o Vista está na lista dos piores, gerando controvérsias se ele tem mais ou menos críticos que o Windows Me, por exemplo.

Eu já andava incomodado com o peso do Vista, que me deu o empurrão -ou o pretexto- que necessitava para aderir de vez ao Mac, embora essa postagem esteja sendo escrita em um PC com Vista…

Eu acho que o Windows 7 será melhor, mas, por uma série de razões, representa o começo do fim de um ciclo de sistemas operacionais que fazem quase tudo na estação cliente e são compatíveis com um monte de versões anteriores e com um legado enorme de aplicativos.

Por várias razões, a primira delas o cansaço do modelo que já tem mais de 20 anos, e isso em tecnologia é uma eternidade; a alternativa dos tigres da Apple, com seus processadores Intel deu mais argumentos a quem queria ter um Mac mas ficva com preguiça por conta de incompatibilidades; as diversas distribuições do Linux mostram que as soluções abertas vieram para ficar; finalmente, a internet de banda larga e o cloud computing tiraram a razão de ser de um sistema operacional pesado, complexo, abrangente.

Os resultados dessas variáveis no market share do Windows não serão significativamente impactados com a chegada do 7 e a sobrevida do XP, pois as corporações devem ir por inércia para essa nova versão e, para os indivíduos, a maioria dos fabricantes de peso no mercado continuará a carregar suas máquinas com o novo sistema operacional da Microsoft.

Mas, descrito o cenário segundo minha perspectiva, registro aqui minha ira pelo tratamento discrimnatório que os brasileiros tiveram da Microsoft, ao que não deu aos pobres sofredores atuais e aos desavisados futuros do Vista a opção mais suave de pagar pelo upgrade. Se eu fosse a Microsoft, daria de graça o Windows 7 e ainda um rebate de preços para futuros produtos para sacar da sua base instalada o máximo possível de cópias do Vista. Mas isso talvez abalasse suas cotações em bolsa.. (ou não?)..

Aí, para fechar,algo que não entendi: se até a turma da Microsoft impõe reservas à qualidade do Vista, hoje, 23/10/2009, com o Vista já com seu visto vencido, é oferecido em lojas brasileiras a um preço maior do que o novíssimo e bem avaliado 7. A versão Ultimate do 7 vale R$ 699,00 e a mesma do Vista, nada modestos R$ 899,90.

Seria como se uma montadora lançasse no mercado um carro novo, modelo 2010, cheio de inovações tecnológicas, mais rápido, mais econômico, mais bonito, com mais acessórios e bem mais barato que o modelo que substitui. E o modelo antigo seguindo à venda sem qualquer desconto.

Voltando ao Windows 7 Ultimate: A Amazon vend lá nos Estados Unidos por US$ 319,99 (full) e US$ 219,99 (upgrade). A R$ 1,70 o dolar, isso equivale a… R$ 543,98 e R$ 373,98.

É verdade que os americanos ainda pagam os impostos da venda, e tlvez a diferença na versão full não seja assim tão escorchante como nos carros. Mas a o upgrade? Menos US$ 100 (antes dos impostos locais) valem R$ 170 aqui.

Alguém da Microsoft pode explicar a lógica da não disponibilidade do upgrade? E, aproveitando, porque não consumir todas as cópias ainda não vendidas do Windows Vista, e, para arrematar, fazer um recall e oferecer a troca de toda a base do Vista pelo 7?

Tem mensagem para Steve Jobs: "Te cuida, iPhone!"

Deu no Computerword da internet:

iPhone Killer? Nokia lança telefone com tela sensível ao toque
Primeiro toutch screen da Nokia virá com um ano de downloads grátis da loja online Nokia Music Store que chega ao Brasil em 2009.

Vale a pena ler a matéria. O novo produto da Nokia chega às lojas em lançamento simultâneo no mundo todo, para bater de frente com a Apple e com o iPhone.

As características são parecidas, mas as especificações do 5800 XpressMusic parecem mais completas, e promete acesso ao Nokia Music Store, por enquanto um tímido concorrente da Apple Store e do iTunes.

Mas a Nokia não poderia ficar passiva ao ataque avassalador da Apple no seu território de celulares, onde ela reina há vários anos. E ela começa atacando exatamente os pontos fortes do iPhone e pretende ir além, ofertando músicas grátis por um ano e aprimorando alguns pontos fracos do iPhone, como câmera e flash.

Minha primeira reação foi: “Viva a concorrência!” A Apple, afinal, está muito orgulhosa de seu sucesso com o iPhone, indiscutivelmente uma nova referência em dispositivos móveis.

Aparentemente, Steve Jobs de novo deixa passar a oportunidade de consolidar um padrão de mercado, ao manter todo o projeto fechado, sob mais de 200 patentes, limitando parcerias e esnobando mercados importantes como o nosso, fazendo com que aqui o iPhone chegue manco, pois não temos todas as ofertas que os americanos, por exemplo, já desfrutam, como o acesso ao download de músicas e de vídeos.

Essa história de sucesso do iPhone, pela primeira vez me faz relembrar o sucesso do Macintosh, lá atrás, na década de 80, quando o tal do Bill Gates e a tal da Microsoft eram figuras secundárias no mundo da tecnologia. Aí veio o Windows e a história saiu diferente do script da Apple, para o bem e para o mal…

Vamos ver agora, com a Nokia se mexendo nesse mercado, que pode ser algo parecido com o elefante na loja de cristais…

Eu particularmente, torço pela concorrência acirrada. E que vença o melhor! No mínimo, vamos poder ter a opção da escolha.

Será que a luta pela supremacia da preferência dos consumidores de smartphones vai ser disputada entre a Nokia, a Apple e a RIM, com seu onipresente Blackberry no mundo corporativo?

Alguém para apostas??

Atualizações Críticas do Windows: Mais uma "Super-Terça"

Dia 8 de agosto é importante para todos os usuários do Windows XP e do Office: A Microsoft solta nada menos que 12 atualizações críticas, e que devem ser baixadas imediatamente.
Se você não tem a opção de atualização automática (a mais recomendável), abra amanhã seu Internet Explorer e, na opção “Ferramentas”, clique em “Windows Update” e siga as instruções.
A má notícia é que, enquanto escrevo esta postagem, estamos nós, usuários Windows, em um limite alto de exposição aos virus, espiões e outros males da internet; a boa notícia é que, se sobrevivermos, amanhã estaremos bem mais seguros. Mas isso dura um mês. Na 2a terça-feira de setembro, tem que fazer tudo de novo, e assim todo mês. É a política da Microsoft e é recomendável segui-la.
As atualizações são gratuitas para todos os usuários com licenças válidas.