>iPad 3G: Boa Novidade no Mercado Digital – Parte 1
>Pois é. Acabei comprando um iPad 3G no dia do lançamento, na loja da Apple, em Aventura, FL. Entrei na fila, vi o show de marketing preparado com esmero e levei-o para o hotel. Brinquei um pouco com ele, durante o resto da viagem, mas sem muito empenho. Na volta, passei na alfândega e declarei a compra, pagando pouco mais de R$ 200 de impostos.
Mas foi assim: Fila para entrar na loja, fila para habilitar o iPad, fila para marcar um workshop para iniciantes. Tudo muito bem pensado para criar agito. Olhem só a fila da habilitação, eu no canto direito, com uns seis à minha frente, só nessa bancada:
A campanha de lançamento do produto foi um show de bola! Recomendo ver as apresentações do iPad e os comerciais. Destaco esse: http://www.apple.com/ipad/gallery/#ad . E o sucesso parece estar garantido. O início das vendas teve uma curva de crescimento 4 vezes maior do que a do iPhone, outra grande sacada da Apple.
De volta ao Brasil, fiz um teste de stress no produto, e cheguei a conclusões interessantes, que partilho aqui com meus amigos leitores.
Para começar: quem pensar num iPad como substituto do smartphone ou do laptop vai se frustrar. Ele não está em nenhuma dessas categorias. O iPad é muito bom para ver videos, fotos, livros, acessar a internet e muito prático para carregar. E a bateria dura bastante, entre cargas. Uso pesado e intenso não chega a drená-la em um dia.
Como ele não tem portas USB, Firewire ou HDMI, a forma de conexão principal com outros dispositivos é a internet ou então o iTunes. Quem tem outros produtos Apple vai ter muita facilidade de desfrutar o iPad.
Aos detalhes:
Ergonomia, aspecto e facilidade de uso: Pontos altos! É tudo muito intuitivo. Pude selar essa impressão ao dividir o iPad com meus netos pequenos. Zero de aprendizado, é pegar e sair usando. A tela sensível ao toque é espetacular. Pena que o reflexo seja elevado e com um pouquinho de uso, ela retenha a gordura dos dedos, mesmo com um tratamento repelente especial. Nitidez, contraste e brilho são os conhecidos dos produtos Apple.
3G: Embora o iPad seja vendido desbloqueado, ele tem um micro SimCard que não é usado pelas operadoras brasileiras, no momento desta postagem. Assim, aqueles pioneiros compradores do iPad 3G não vão poder utilizá-lo no Brasil para conexão via rede celular. Existem algumas gambiarras que prometem resolver o assunto, mas eu acredito que a operadora que sair na frente com a homologação de um Micro SimCard para o iPad vai pegar um nicho do mercado muito interessante.
Equilíbrio técnico: A Apple lançou um processador específico para o iPad, o A4, que trabalha com voltagens baixas e é econômico no uso de energia. Daí a durabilidade da caga da bateria, mas a velocidade do processador não é lá essas coisas, ainda mais em aplicativos mais pesados ou quando a memória flash está muito carregada. Aliás, o máximo e memória Flash, sem possibilidades de expansão, é 64Gb, o que pode ser um limitador para quem está acostumado a guardar muita coisa em seus dispositivos digitais. Mas, ed um modo geral, o iPad é muito equilibrado tecnicamente. Ele parce ter sido projetado para ser mmuito fácil de usar, com poucas opções de configuração (basicamente, WiFi ou WiFi+3G e três tamanhos de memória Flash: 16, 3 e 64 Gb.
O dilema da briga com a Adobe: a imensa maioria dos sites da internet que usam de animação usam a tecnologia Flash da Adobe (nada a ver com a memória Flash), e não houve acordo, ou interesse das partes em licenciar a tecnologia para rodar nos produtos Apple. Isso não é privilégio do iPad, mas não se surpreenda, ao acessar a internet, se alguns de seus sites favoritos não exibirem imagens que você está acostumado. A Apple aposta no declínio do Flash, e a Adobe insiste. Nessa queda de braços, eu aposto no padrão HTML5, que torna o Flash irrelevante. Mas, durante um bom tempo, os Mac, iPhone, iPod e iPad conviverão com essa limitação.
Teclado virtual: muito bom, com excelente sensibilidade, fácil de usar. Mas não é algo para uso intensivo. Colocando em termos relativos: se um bom teclado de computador merece um 10 e um bom teclado de smartphone vale um 3, o teclado virtual do iPad poderia ganhar um 6.
Áudio: surpreendente a qualidade do áudio nativo do iPad. Nem parece ter micro altofalantes. E o microfone embutido capta sinais de áudio com extrema competência. Dá para ouvir músicas do iTunes sem fones de ouvido com relativo prazer. Mas, para ficar melhor, use um bom fone de ouvido ou ligue-o a um bom dispositivo externo.
Vídeo: A tela de 9,7″ do iPad exibe imagens de execelente qualidade, e sua resolução Full HD permite exibir filmes de alta definição. Para quem tem banda larga e pode acessar videos HD, dá para conectar o iPad na TV grande e exibir filmes no padrão da TV digital. Mas falta a webcam, para poder usar um Skype com vídeo, por exemplo. Acho que, com a versão 4 do sistema operacional, que virá no final deste ano, deve vir uma nova versão do iPad com câmera de vídeo embutida.
iBookStore e iBook: Comparativamente à Amazon (Kindle) e Barnes&&Noble, a Apple entra nesse mercado de livros digitais com cerca de 10% da quantidade de títulos dos concorrentes. E, na média, os títulos são mais caros. E, em qualquer opção, a maioria dos títulos está em inglês. Mas o iPad tem a vantagem das cores, coisa útil para livros infantis, jornais e revistas, por exemplo. Meio que compensa o excesso de reflexo da tela do iPad. E no iPad, o livro digital é mais uma de suas múltiplas funcionalidades, enquanto que o Kindle e o Nook são unifunção.
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Mais iPad 3G nas próximas postagens.
iPad 3G: Boa Novidade no Mercado Digital – Parte 1
Pois é. Acabei comprando um iPad 3G no dia do lançamento, na loja da Apple, em Aventura, FL. Entrei na fila, vi o show de marketing preparado com esmero e levei-o para o hotel. Brinquei um pouco com ele, durante o resto da viagem, mas sem muito empenho. Na volta, passei na alfândega e declarei a compra, pagando pouco mais de R$ 200 de impostos.
Mas foi assim: Fila para entrar na loja, fila para habilitar o iPad, fila para marcar um workshop para iniciantes. Tudo muito bem pensado para criar agito. Olhem só a fila da habilitação, eu no canto direito, com uns seis à minha frente, só nessa bancada:
A campanha de lançamento do produto foi um show de bola! Recomendo ver as apresentações do iPad e os comerciais. Destaco esse: http://www.apple.com/ipad/gallery/#ad . E o sucesso parece estar garantido. O início das vendas teve uma curva de crescimento 4 vezes maior do que a do iPhone, outra grande sacada da Apple.
De volta ao Brasil, fiz um teste de stress no produto, e cheguei a conclusões interessantes, que partilho aqui com meus amigos leitores.
Para começar: quem pensar num iPad como substituto do smartphone ou do laptop vai se frustrar. Ele não está em nenhuma dessas categorias. O iPad é muito bom para ver videos, fotos, livros, acessar a internet e muito prático para carregar. E a bateria dura bastante, entre cargas. Uso pesado e intenso não chega a drená-la em um dia.
Como ele não tem portas USB, Firewire ou HDMI, a forma de conexão principal com outros dispositivos é a internet ou então o iTunes. Quem tem outros produtos Apple vai ter muita facilidade de desfrutar o iPad.
Aos detalhes:
Ergonomia, aspecto e facilidade de uso: Pontos altos! É tudo muito intuitivo. Pude selar essa impressão ao dividir o iPad com meus netos pequenos. Zero de aprendizado, é pegar e sair usando. A tela sensível ao toque é espetacular. Pena que o reflexo seja elevado e com um pouquinho de uso, ela retenha a gordura dos dedos, mesmo com um tratamento repelente especial. Nitidez, contraste e brilho são os conhecidos dos produtos Apple.
3G: Embora o iPad seja vendido desbloqueado, ele tem um micro SimCard que não é usado pelas operadoras brasileiras, no momento desta postagem. Assim, aqueles pioneiros compradores do iPad 3G não vão poder utilizá-lo no Brasil para conexão via rede celular. Existem algumas gambiarras que prometem resolver o assunto, mas eu acredito que a operadora que sair na frente com a homologação de um Micro SimCard para o iPad vai pegar um nicho do mercado muito interessante.
Equilíbrio técnico: A Apple lançou um processador específico para o iPad, o A4, que trabalha com voltagens baixas e é econômico no uso de energia. Daí a durabilidade da caga da bateria, mas a velocidade do processador não é lá essas coisas, ainda mais em aplicativos mais pesados ou quando a memória flash está muito carregada. Aliás, o máximo e memória Flash, sem possibilidades de expansão, é 64Gb, o que pode ser um limitador para quem está acostumado a guardar muita coisa em seus dispositivos digitais. Mas, ed um modo geral, o iPad é muito equilibrado tecnicamente. Ele parce ter sido projetado para ser mmuito fácil de usar, com poucas opções de configuração (basicamente, WiFi ou WiFi+3G e três tamanhos de memória Flash: 16, 3 e 64 Gb.
O dilema da briga com a Adobe: a imensa maioria dos sites da internet que usam de animação usam a tecnologia Flash da Adobe (nada a ver com a memória Flash), e não houve acordo, ou interesse das partes em licenciar a tecnologia para rodar nos produtos Apple. Isso não é privilégio do iPad, mas não se surpreenda, ao acessar a internet, se alguns de seus sites favoritos não exibirem imagens que você está acostumado. A Apple aposta no declínio do Flash, e a Adobe insiste. Nessa queda de braços, eu aposto no padrão HTML5, que torna o Flash irrelevante. Mas, durante um bom tempo, os Mac, iPhone, iPod e iPad conviverão com essa limitação.
Teclado virtual: muito bom, com excelente sensibilidade, fácil de usar. Mas não é algo para uso intensivo. Colocando em termos relativos: se um bom teclado de computador merece um 10 e um bom teclado de smartphone vale um 3, o teclado virtual do iPad poderia ganhar um 6.
Áudio: surpreendente a qualidade do áudio nativo do iPad. Nem parece ter micro altofalantes. E o microfone embutido capta sinais de áudio com extrema competência. Dá para ouvir músicas do iTunes sem fones de ouvido com relativo prazer. Mas, para ficar melhor, use um bom fone de ouvido ou ligue-o a um bom dispositivo externo.
Vídeo: A tela de 9,7″ do iPad exibe imagens de execelente qualidade, e sua resolução Full HD permite exibir filmes de alta definição. Para quem tem banda larga e pode acessar videos HD, dá para conectar o iPad na TV grande e exibir filmes no padrão da TV digital. Mas falta a webcam, para poder usar um Skype com vídeo, por exemplo. Acho que, com a versão 4 do sistema operacional, que virá no final deste ano, deve vir uma nova versão do iPad com câmera de vídeo embutida.
iBookStore e iBook: Comparativamente à Amazon (Kindle) e Barnes&&Noble, a Apple entra nesse mercado de livros digitais com cerca de 10% da quantidade de títulos dos concorrentes. E, na média, os títulos são mais caros. E, em qualquer opção, a maioria dos títulos está em inglês. Mas o iPad tem a vantagem das cores, coisa útil para livros infantis, jornais e revistas, por exemplo. Meio que compensa o excesso de reflexo da tela do iPad. E no iPad, o livro digital é mais uma de suas múltiplas funcionalidades, enquanto que o Kindle e o Nook são unifunção.
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Mais iPad 3G nas próximas postagens.
>Chegou o iPad
>O iPad, o slate computer da Apple, finalmente está nas lojas nos Estados Unidos a partir de hoje, em sua versão WiFi. A versão WiFi + 3G chega no final do mês. No Brasil, a expectativa de disponibilidade é lá para o final de maio. Mas, afinal, vale a pena?
Chegou o iPad
O iPad, o slate computer da Apple, finalmente está nas lojas nos Estados Unidos a partir de hoje, em sua versão WiFi. A versão WiFi + 3G chega no final do mês. No Brasil, a expectativa de disponibilidade é lá para o final de maio. Mas, afinal, vale a pena?
Amazon aponta as primeiras tendências do ano no mundo digital
eBooks, ou Livros Eletrônicos e jogos para evitar, não causar tendinite: essas são as tendências que a Amazon aponta, ao divulgar os resultados de suas vendas do final de ano.
Comecemos pelos livros eletrônicos, e o seu leitor/apresentador vendido pela Amazon: o leitor portátil, Kindle, é o mais vendido da história da loja. E a venda de conteúdo no formato de livros digitais superou, pela primeira vez, os livros de papel, origem dos negócios da Amazon.
Os três títulos mais comprados no fim do ano, foram: “Going Rogue” de Sarah Palin, ex candidata a vice-presidência pelo Partido Republicano, “Lost Symbol” de Dan Brown e “The Help” de Kathryn Stockett
A Amazon informa que em 14 de dezembro contabilizou 9,5 milhões de itens vendidos no mundo inteiro, ou 110 presentes por segundo, o que representa um novo recorde da loja.
Dessa primeira nota podemos concluir que o livro digital chegou para ficar e assumir uma posição de liderança, embora aqui no Brasil possa levar ainda um par de anos até ter uma venda expressiva, especialmente por conta dos tributos elevados e da demora no fechamento de acordos com as editoras.
Também dá para inferir que as vendas em geral através da internet vieram para abocanhar fatias cada vez maiores do comércio global. No Brasil, as vendas pela internet ficaram, no mínimo, 30% acima de 2008, conforme previu este blog.
Uma surpresa foi a goleada que a Nintendo impôs na área de games. Não só seu console Wii dominou as vendas sobre seus rivais XBox da Microsoft e PlayStation da Sony como 9 em 10 dos títulos de games mais vendidos são para o Wii. Mais: dos nove, sete são games para não sedentários, explorando as características notáveis desse produto que estão baseadas no sensor de movimentos, que permite usá-lo em atividades de condicionamento físico. Os outros dois são os do popular personagem Super Mario, que carrega por inércia uma legião de admiradores. E, mesmo assim, esses dois games usam em quantidade razoável funções que exploram os recursos do sensor de movimentos do Wii.
Só o jogo de tiro Call of Duty: Modern Warfare 2, lançado em novembro de 2009 com enorme campanha publicitária, não é da Nintendo, e ficou com a nona posição. Veja a lista:
1 – Wii
2 – Wii Remote Controller
3 – Wii MotionPlus
4 – Wii Nunchuk Controller
5 – New Super Mario Bros. Wii
6 – Wii Fit Plus
7 – Wii Sports Resort
8 – Wii fit
9 – Call of duty: modern warfare 2
10 – Mario kart Wii
Em resumo, cidadãos digitais do Século 21: começai a pensar em seu leitor de eBooks e, no próximo impulso de compra de um console de jogos, considere a amplitude de ofertas do Wii, que parece vai pegar de vez como o preferido desta geração tecnológica.
>Amazon aponta as primeiras tendências do ano no mundo digital
>eBooks, ou Livros Eletrônicos e jogos para evitar, não causar tendinite: essas são as tendências que a Amazon aponta, ao divulgar os resultados de suas vendas do final de ano.
Comecemos pelos livros eletrônicos, e o seu leitor/apresentador vendido pela Amazon: o leitor portátil, Kindle, é o mais vendido da história da loja. E a venda de conteúdo no formato de livros digitais superou, pela primeira vez, os livros de papel, origem dos negócios da Amazon.
Os três títulos mais comprados no fim do ano, foram: “Going Rogue” de Sarah Palin, ex candidata a vice-presidência pelo Partido Republicano, “Lost Symbol” de Dan Brown e “The Help” de Kathryn Stockett
A Amazon informa que em 14 de dezembro contabilizou 9,5 milhões de itens vendidos no mundo inteiro, ou 110 presentes por segundo, o que representa um novo recorde da loja.
Dessa primeira nota podemos concluir que o livro digital chegou para ficar e assumir uma posição de liderança, embora aqui no Brasil possa levar ainda um par de anos até ter uma venda expressiva, especialmente por conta dos tributos elevados e da demora no fechamento de acordos com as editoras.
Também dá para inferir que as vendas em geral através da internet vieram para abocanhar fatias cada vez maiores do comércio global. No Brasil, as vendas pela internet ficaram, no mínimo, 30% acima de 2008, conforme previu este blog.
Uma surpresa foi a goleada que a Nintendo impôs na área de games. Não só seu console Wii dominou as vendas sobre seus rivais XBox da Microsoft e PlayStation da Sony como 9 em 10 dos títulos de games mais vendidos são para o Wii. Mais: dos nove, sete são games para não sedentários, explorando as características notáveis desse produto que estão baseadas no sensor de movimentos, que permite usá-lo em atividades de condicionamento físico. Os outros dois são os do popular personagem Super Mario, que carrega por inércia uma legião de admiradores. E, mesmo assim, esses dois games usam em quantidade razoável funções que exploram os recursos do sensor de movimentos do Wii.
Só o jogo de tiro Call of Duty: Modern Warfare 2, lançado em novembro de 2009 com enorme campanha publicitária, não é da Nintendo, e ficou com a nona posição. Veja a lista:
1 – Wii
2 – Wii Remote Controller
3 – Wii MotionPlus
4 – Wii Nunchuk Controller
5 – New Super Mario Bros. Wii
6 – Wii Fit Plus
7 – Wii Sports Resort
8 – Wii fit
9 – Call of duty: modern warfare 2
10 – Mario kart Wii
Em resumo, cidadãos digitais do Século 21: começai a pensar em seu leitor de eBooks e, no próximo impulso de compra de um console de jogos, considere a amplitude de ofertas do Wii, que parece vai pegar de vez como o preferido desta geração tecnológica.
Afinal, o que devo comprar neste Natal Digital?
A cada ano que passa, a tecnologia avança, os preços se reduzem, as opções aumentam, a decisão então…
Revendo algumas recomendações que fiz para Natais anteriores, vejo que até que não errei muito. Minhas previsões foram muito baseadas no que chamaria da “Lei de Moore Expandida”.
Gordon Moore, um dos fundadores da Intel certa vez falou a um público seleto que a lógica dos processadores de computador era de a cada 18 meses sua capacidade dobrar e o preço cair pela metade. Moore “chutou” aquilo, mas a coisa pegou e os processadores veem seguindo essa lógica empírica (como ele mesmo reconheceu mais tarde).
Só que hoje todos os produtos digitais são microprocessados, do computador ao celular, do televisor à filmadora, passando por dispositivos de rede, de armazenamento, enfim, tudo!
Assim, a Lei de Moore começou a ter aplicabilidade a um leque enorme de produtos e de serviços digitais, ainda mais com a disseminação universal da internet.
O que está ficando confuso, hoje em dia, é definir o que é um segmento de mercado. Vamos ver o exemplo de um iPhone. Em tese, é um celular -telefone!- com algumas ou muitas funcionalidades adicionais, que acabou categorizado como um “smartphone“. Se isso é verdade, e não apenas um rótulo de marketing, adicionem-se todos os demais smartphones e chegamos a um mercado que hoje passa de 10% mas não chega a 20% das unidades de celulares comercializadas, dependendo do país ou da região. Assim, por exclusão, 80% -no mínimo- dos celulares vendidos no mundo não são smartphones; logo, são “dumbphones“, ou “telefones burros“.
No Brasil, 40% dos acessos à internet feitos por dispositivos móveis são originados de iPhone, que tem míseros 2% de market share. Ou seja, quem tem iPhone definitivamente usa relativamente pouco a função de telefonia por voz.
Vamos agora ao mundo do entretenimento doméstico, hoje centrado nos televisores digitais de alta definição, um home-theater e boas opções de conteúdo. É só olhar as ofertas que vamos ver algumas tendências:
- Os televisores e os receivers estão recheados de portas HDMI, USB e acesso à internet;
- 1 em cada 3 ofertas de player BluRay também acessam a internet e navegam direto no YouTube
- Câmeras fotográficas e filmadoras de ponta trabalham com imagens 1080p, algumas também podem postar conteúdo na internet
- Quem tem essas geringonças todas usa muito pouco de suas funcionalidades e tem um monte de cabos e fios que fazem verdadeiros ninhos de rato nos lares
Para minimizar o investimento e maximizar o desfrute, temos de pensar de nova perspectiva: integrar e conectar todas essas coisas, aí incluidos o GPS do carro e os dispositivos de monitoramento e segurança pessoais e domiciliares.
Devemos, enfim, pensar antes nas funcionalidades que pretendemos, e de que forma podemos otimizá-las, não só em termos de custo, como -e especialmente- de praticidade.
Dá para afirmar que, se temos um orçamento capaz de comprar e manter essa diversidade de dispositivos digitais, vale a pena planejar o futuro, antes de fazer as compras do presente.
Explico melhor: com toda essa modernidade, será que estamos melhor equipados? Por exemplo, quando precisamos recuperar uma sequência de fotos da década passada e não as achamos ou não temos como lê-las. O tal do “backup” raramente funciona a longo prazo, e quase tudo aquilo que nos gera a decisão de compra é esquecido após o início do uso dos digitais.
Ora, se uma TV tem acesso à internet, um celular pode fazer fotos maravilhosas, um computador é um apoio importante a um escritor ou a um músico, e os livros digitais estão chegando, mas outros dispositivos também são bons, eu acho que um iPhone não é só um telefone, um player BluRay não é só um toca video HD, um computador de mesa pode ser uma central multimídia, ou o servidor de uma rede doméstica, e por aí vai.
A compatibilidade entre os equipamentos é algo a ser cuidado, e merece mais detalhamento. Mas, no Natal de 2009, pense naquilo que você pretende comprar e como você vai conectá-lo em seus outros equipamentos digitais.
Para começar, ele deve ter portas USB e/ou HDMI, estas últimas o novo padrão para transmitir imagens de alta definição e, na maioria dos casos, o som aberto e multicanal que acompanha.
Então, pense nisso: Duas interfaces que facilitam a conexão entre dispositivos digitais, USB e HDMI. Há um ano atrás, poderiam ser opcionais em um televisor de alta definição ou em um Home Theater. Em 2009, já são a regra. E, supondo que você poderá ter muitas conexões, quanto mais portas desse tipo você tiver nos aparelhos que ficam em casa, melhor.
>Afinal, o que devo comprar neste Natal Digital?
>A cada ano que passa, a tecnologia avança, os preços se reduzem, as opções aumentam, a decisão então…
Revendo algumas recomendações que fiz para Natais anteriores, vejo que até que não errei muito. Minhas previsões foram muito baseadas no que chamaria da “Lei de Moore Expandida”.
Gordon Moore, um dos fundadores da Intel certa vez falou a um público seleto que a lógica dos processadores de computador era de a cada 18 meses sua capacidade dobrar e o preço cair pela metade. Moore “chutou” aquilo, mas a coisa pegou e os processadores veem seguindo essa lógica empírica (como ele mesmo reconheceu mais tarde).
Só que hoje todos os produtos digitais são microprocessados, do computador ao celular, do televisor à filmadora, passando por dispositivos de rede, de armazenamento, enfim, tudo!
Assim, a Lei de Moore começou a ter aplicabilidade a um leque enorme de produtos e de serviços digitais, ainda mais com a disseminação universal da internet.
O que está ficando confuso, hoje em dia, é definir o que é um segmento de mercado. Vamos ver o exemplo de um iPhone. Em tese, é um celular -telefone!- com algumas ou muitas funcionalidades adicionais, que acabou categorizado como um “smartphone“. Se isso é verdade, e não apenas um rótulo de marketing, adicionem-se todos os demais smartphones e chegamos a um mercado que hoje passa de 10% mas não chega a 20% das unidades de celulares comercializadas, dependendo do país ou da região. Assim, por exclusão, 80% -no mínimo- dos celulares vendidos no mundo não são smartphones; logo, são “dumbphones“, ou “telefones burros“.
No Brasil, 40% dos acessos à internet feitos por dispositivos móveis são originados de iPhone, que tem míseros 2% de market share. Ou seja, quem tem iPhone definitivamente usa relativamente pouco a função de telefonia por voz.
Vamos agora ao mundo do entretenimento doméstico, hoje centrado nos televisores digitais de alta definição, um home-theater e boas opções de conteúdo. É só olhar as ofertas que vamos ver algumas tendências:
- Os televisores e os receivers estão recheados de portas HDMI, USB e acesso à internet;
- 1 em cada 3 ofertas de player BluRay também acessam a internet e navegam direto no YouTube
- Câmeras fotográficas e filmadoras de ponta trabalham com imagens 1080p, algumas também podem postar conteúdo na internet
- Quem tem essas geringonças todas usa muito pouco de suas funcionalidades e tem um monte de cabos e fios que fazem verdadeiros ninhos de rato nos lares
Para minimizar o investimento e maximizar o desfrute, temos de pensar de nova perspectiva: integrar e conectar todas essas coisas, aí incluidos o GPS do carro e os dispositivos de monitoramento e segurança pessoais e domiciliares.
Devemos, enfim, pensar antes nas funcionalidades que pretendemos, e de que forma podemos otimizá-las, não só em termos de custo, como -e especialmente- de praticidade.
Dá para afirmar que, se temos um orçamento capaz de comprar e manter essa diversidade de dispositivos digitais, vale a pena planejar o futuro, antes de fazer as compras do presente.
Explico melhor: com toda essa modernidade, será que estamos melhor equipados? Por exemplo, quando precisamos recuperar uma sequência de fotos da década passada e não as achamos ou não temos como lê-las. O tal do “backup” raramente funciona a longo prazo, e quase tudo aquilo que nos gera a decisão de compra é esquecido após o início do uso dos digitais.
Ora, se uma TV tem acesso à internet, um celular pode fazer fotos maravilhosas, um computador é um apoio importante a um escritor ou a um músico, e os livros digitais estão chegando, mas outros dispositivos também são bons, eu acho que um iPhone não é só um telefone, um player BluRay não é só um toca video HD, um computador de mesa pode ser uma central multimídia, ou o servidor de uma rede doméstica, e por aí vai.
A compatibilidade entre os equipamentos é algo a ser cuidado, e merece mais detalhamento. Mas, no Natal de 2009, pense naquilo que você pretende comprar e como você vai conectá-lo em seus outros equipamentos digitais.
Para começar, ele deve ter portas USB e/ou HDMI, estas últimas o novo padrão para transmitir imagens de alta definição e, na maioria dos casos, o som aberto e multicanal que acompanha.
Então, pense nisso: Duas interfaces que facilitam a conexão entre dispositivos digitais, USB e HDMI. Há um ano atrás, poderiam ser opcionais em um televisor de alta definição ou em um Home Theater. Em 2009, já são a regra. E, supondo que você poderá ter muitas conexões, quanto mais portas desse tipo você tiver nos aparelhos que ficam em casa, melhor.