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Twitter: Fatos, Mitos e Comentários

Com cerca de 70 milhões de usuários, o microblog Twitter virou a mais recente febre entre os internautas. Os brasileiros, tradicionais marcadores de território na internet e nas redes sociais, respondem por quase 20% desse total, enquanto representam menos de 2% de todos os usuários globais da rede.


Então, o Twitter chegou para acabar com os blogs, os portais, as ferramentas de mensagens instantâneas e com os veículos tradicionais de comunicação? E como estamos usando o Twitter aqui em nossas plagas? O Twitter fará a diferença como ferramenta de comunicação nas eleições de outubro no Brasil?

Fatos:

  • O brasileiro fica mais tempo na internet, e adora as redes sociais.  Empresas, organizações sociais e indivíduos que descobriram isso estão se dando bem;
  • O Twitter é apenas mais uma ferramenta de comunicação on-line, não o aplicativo matador que alguns imaginam um dia venha a existir para substituir todos os demais;
  • O Twitter é pouco entendido pelos políticos locais, que acham que com modos convencionais (ao menos os das convenções da terrinha) podem replicar o fenômeno de comunicação e de campanha de Barack Obama em 2008;
  • O Twitter mostra ser poderoso se usado com foco e parcimônia, para atingir objetivos eficazes;
  • O Twitter sozinho, assim como a andorinha, não faz verão. Nem qualquer outra estação do ano
  • Eis os números comparativos de seguidores (followers) de Obama e dos principais postulantes ao governo do Paraná mais o atual governador, provável candidato ao Senado (na hora da presente postagem):

Mitos:

  • Quanto maior a quantidade de postagens no Twitter, maior a chance de sucesso
  • Quanto maior o número de seguidores, mais popular é o perfil
  • Obama é Obama, aqui a realidade é outra

Comentários:

Nos dias de hoje, é praticamente impossível imaginar uma estratégia bem sucedida de uma campanha, seja ela corporativa, institucional, política, eleitoral ou mesmo individual que não tenha o Twitter como uma variável ao menos considerada

Também fica óbvio que micro mensagens repetitivas, do tipo dizendo que vai formir ou almoçar, e as de agressão ou auto elogio tendem a restringir os seguidores aos que já percebem algum valor na figura do tuiteiro.

A grande vantagem do Twitter parece ser a capacidade de chegar, de forma direta e rápida, a uma audiência que vai receber as mensagens em tempo real, inclusive em seus celulares.

A mesma fecilidade de fazer chegar uma mensagem a milhares (ou milhões…) de seguidores faz com que o receptor, ao perceber conteúdo repetitivo, inverídico ou raivoso se afaste, bloqueando ou eliminando o tuiteiro inconveniente

O Twitter é uma ferramenta extremamente poderosa se usada em conjunto com as demais disponíveis, inclusive as tradicionais.

Por enquanto, estou muito cético com relação ao que verifico no perfil dos nossos políticos que vão correr o trecho em outubro, a cata de um cargo eletivo majoritário.  Nada que não possa mudar, seja o que os ditos estejam propondo ou demonstrando em suas mensagens, seja minha opinião.

O case eleitoral de Barack Obama e o uso das redes sociais, especialmente o Twitter e o Facebook já virou até livro e teses acadêmicas importantes.  Embora a nossa realidade seja diferente, assim como a legislação eleitoral, vale refletir. Para que os candidatos não se frustrem e não afastem os eleitores.

O que vai funcionar são as tuitadas com links para propostas de campanha, endereços de comitês, acesso a agendas de eventos e contatos de responsáveis por campanha. Vai funcionar também quem tiver coragem de abrir as contas à população, chamando pelo Twitter para o acesso aos números.

OK, mas a campanha não está nas ruas, ao menos oficialmente… Então talvez a melhor estratégia inicial fosse o silêncio, ao menos para poupar o tempo de quem tuita e de quem recebe.  Mas nada impede que hajam propostas, conceitos lançados para discussão, independente de candidaturas.

Que tal começar?

Os Incríveis Números da Internet em 2009

O interessante blog Royal Pingdom resume os números da internet em 2009. Vamos comentar alguns deles:

1- Email

  • 90 trilhões de emails enviados em 2009.
  • 247 bilhões de mensagens diárias, em média.
  • 1,4 bilhões de usuários de email no mundo.
  • 100 milhões de novos usuários de email desde 2008.
  • 81% dos emails enviados foram spam.
  • 92% de emails como spam enviados em dias de pico, no final do ano.

2- Usuários da Internet

  • 1,73 bilhões de usuários no mundo (09/2009)
  • 18% foi o crescimento em relação a 2008.
  • 179.031.479  dos usuários estão na América Latina e Caribe, mais de 10,3% do total.

3- Mídias sociais

  • 126 milhões de blogs na  internet.
  • 84% dos sites sociais têm mais mulheres do que homens.
  • 27,3 milhões de tweets no Twitter/dia em novembro
  • 350 milhões de pessoas no Facebook.
  • 500.000 aplicações ativas no Facebook.

3- Software malicioso

  • 148.000 novos computadores zumbis criados por dia, que ficam enviado spam e lixo eletrônico automaticamente.
  • 2,6 milhões de programas maliciosos no início de 2009 (virus, cavalos de Tróia, etc.)
  • 921.143 milhões de novas ameaças identificadas e adicionadas na lista de proteção pela Symantec no 4o trimestre de 2009.

Façamos algumas reflexões:

Com essa quantidade de emails que são spams, hoje com certeza a uma taxa superior a 100 trilhões/ano, as chances de contaminação crescem exponencialmente, ainda mais com a contribuição de 150 mil novos zumbis/dia, ou, até a data da postagem, 3.600.000 novos computadores virando zumbis…

Isso sem falar nos links das mensagens das redes sociais, não computados nas estatísticas.  Levando em conta que só os usuários do Facebook equivalem hoje ao dobro da população brasileira, e que uma parte dos 27 milhões de tweets dia contêm algum tipo de link, incluindo aqueles que adicionam automaticamente centenas de seguidores, mas retêm seus dados para spam e phishing, por exemplo, chegamos a uma dimensão preocupante das ameaças.

E aí, abandonamos os emails e as redes sociais?  Não necessariamente. Mas devemos cuidar sobremodo da proteção de nossos dados pessoais e não deixar desatualizados os programas anti-virus, anti-spam, anti-phising, anti-tudo.

Vale lembrar que a internet, assim como o mundo real, não dispensa mecanismos e atitudes de segurança.  Olhe em sua volta para as grades, as câmeras de monitoramento, os procedimentos de embarque nos aeroportos, os exames de laboratório. Não poderíamos viver sem eles para termos sossego, certo?


Então, na internet é a mesma coisa, e as ameaças são reais, não virtuais.



Os Incríveis Números da Internet em 2009

O interessante blog Royal Pingdom resume os números da internet em 2009. Vamos comentar alguns deles:

1- Email

  • 90 trilhões de emails enviados em 2009.
  • 247 bilhões de mensagens diárias, em média.
  • 1,4 bilhões de usuários de email no mundo.
  • 100 milhões de novos usuários de email desde 2008.
  • 81% dos emails enviados foram spam.
  • 92% de emails como spam enviados em dias de pico, no final do ano.

2- Usuários da Internet

  • 1,73 bilhões de usuários no mundo (09/2009)
  • 18% foi o crescimento em relação a 2008.
  • 179.031.479  dos usuários estão na América Latina e Caribe, mais de 10,3% do total.

3- Mídias sociais

  • 126 milhões de blogs na  internet.
  • 84% dos sites sociais têm mais mulheres do que homens.
  • 27,3 milhões de tweets no Twitter/dia em novembro
  • 350 milhões de pessoas no Facebook.
  • 500.000 aplicações ativas no Facebook.

3- Software malicioso

  • 148.000 novos computadores zumbis criados por dia, que ficam enviado spam e lixo eletrônico automaticamente.
  • 2,6 milhões de programas maliciosos no início de 2009 (virus, cavalos de Tróia, etc.)
  • 921.143 milhões de novas ameaças identificadas e adicionadas na lista de proteção pela Symantec no 4o trimestre de 2009.

Façamos algumas reflexões:

Com essa quantidade de emails que são spams, hoje com certeza a uma taxa superior a 100 trilhões/ano, as chances de contaminação crescem exponencialmente, ainda mais com a contribuição de 150 mil novos zumbis/dia, ou, até a data da postagem, 3.600.000 novos computadores virando zumbis…

Isso sem falar nos links das mensagens das redes sociais, não computados nas estatísticas.  Levando em conta que só os usuários do Facebook equivalem hoje ao dobro da população brasileira, e que uma parte dos 27 milhões de tweets dia contêm algum tipo de link, incluindo aqueles que adicionam automaticamente centenas de seguidores, mas retêm seus dados para spam e phishing, por exemplo, chegamos a uma dimensão preocupante das ameaças.

E aí, abandonamos os emails e as redes sociais?  Não necessariamente. Mas devemos cuidar sobremodo da proteção de nossos dados pessoais e não deixar desatualizados os programas anti-virus, anti-spam, anti-phising, anti-tudo.

Vale lembrar que a internet, assim como o mundo real, não dispensa mecanismos e atitudes de segurança.  Olhe em sua volta para as grades, as câmeras de monitoramento, os procedimentos de embarque nos aeroportos, os exames de laboratório. Não poderíamos viver sem eles para termos sossego, certo?


Então, na internet é a mesma coisa, e as ameaças são reais, não virtuais.



Redes Sociais no Trabalho: Proibir, Liberar ou Controlar?

Quantas empresas reclamam do uso descontrolado, da parte de funcionários -e mesmo de dirigentes- das redes sociais e das mensagens instantâneas? Se liberar geral, a produtividade cai, a atenção ao trabalho some; se proibir, gera insatisfação e, em alguns casos, também há perdas de produtividade, dependendo da atividade exercida.

Não é algo de resposta simples, única. 

De um lado, o uso indiscriminado pode trazer sim, sérios problemas, não só de produtividade como também de segurança, ao abrir o ambiente de TI da empresa a acesso de sites nem sempre confiáveis, a downloads maliciosos e de atenção dos colaboradores com seu trabalho. Existem casos reportados de acidentes de trabalho oriundos da distração de colaboradores acessando redes sociais.

De outro lado, vedar o acesso pode tirar agilidade da empresa ou de um grupo de colaboradores que precisam de insumos ali contidos para melhor desempenho. Isso ocorre quando a empresa trabalha em múltiplos ambientes físicos que requerem contatos frequentes entre esses locais, sem excluir desse universo os fornecedores, parceiros e, cada vez mais no radar, os próprios clientes.

Estudos de mercado dizem que hoje, 7% dos celulares no mercado possuem recursos de acesso à internet, seja pela própria rede da operadora, seja direto na internet através de um ponto de acesso WiFi.  Ora, isso já representa mais de 11 milhões de aparelhos, um universo nada desprezível, tanto em termos de público interno quanto externo.  Vale dizer que, com toda a certeza, o “proibir geral” cria uma casta de privilegiados que podem acessar a internet independentemente das regras da empresa, e no horário de trabalho, enquanto a maioria silenciosa -e potencialmente revoltada- vai ficar frustrada.

Mais:  em 2014, ano da Copa do Mundo no Brasil, esse percentual deve subir para 40%, de uma base de 180 milhões de aparelhos, ou mais de 70 milhões de celulares.  Aí, tentar vedar o acesso só pela rede corporativa vai ser tarefa muito próxima do impossível, dadas as portas alternativas disponíveis.

Com esse crescimento, as empresas precisam estar atentas também a novas oportunidades de comunicação com seu público alvo.  Afinal, é pouico provável que alguma empresa não tenha, nesses 70 milhões de consumidores, uma parte de seu mercado potencial.

Outro problema: para cada barreira de bloqueio tecnológico, existem várias ferramentas livres na web que podem burlá-la, ou, no mínimo, tornar cada vez mais inglória a tarefa do administrador da rede corporativa.

Eu entendo que a solução está num meio termo, que passa por liberar acesso, de forma controlada, em períodos como o horário de almoço, ou no início e no final do expediente.  Em casos de empresas que podem ter benefícios para seus produtos ou serviços com o uso de redes socias e ferramentas de mensageria instantânea, um pacto negociado com os colaboradores pode funcionar.

Partir do princípio de que a empresa está de um lado e os colaboradores de outro, nesse caso das redes sociais, é um esférico engano…  Dá para conciliar os interesses, e transformar o problema em uma baita solução.

Guardadas as devidas proporções, é mais ou menos a mesma coisa que proibir ou liberar acesso dos funcionários ao internet banking. Se proibir, o colaborador vai ter de sair em horário de expediente, ou sacrificar seu almoço, para ir ao banco.

É verdade que as redes sociais trazem muito tráfego para a rede interna, e isso pode prejudicar atividades produtivas.

Mas… hoje em dia muitas empresas já usam ferramentas como o Skype para comunicação interna e com o mercado. Limitar a comunicação pessoal é um problema, e os benefícios de seu uso superam largamente os custos, na grande maioria dos casos.

Como disse no começo desse post, não existe uma solução única.  Mas o que não dá para fazer é proibir geral ou liberar geral.  O modelo ideal para cada empresa existe, sim, e deve ser continuadamente buscado e evoluido.

Afnal, a tecnologia não para, e um modelo bom hoje pode ser um problema em seis meses.

Antena ligada, gente!

Twitter: Um Fenômeno de Mobilidade

O Twitter vem crescendo em número de usuários a taxas recordes e já é apontado como um fenômeno da era digital, talvez semelhante ao Google, que neste domingo, 27, completou 11 anos de vida.

Mas o que pouca gente vem falando é que o Twitter é menos um fenômeno da internet do que uma ferramenta poderosa para dispositivos móveis, sobretudo os smartphones.

Um estudo do blog Crowd Science mostra a que a taxa de acesso ao Twitter via dispositivos móveis sempre bem maior do que a de outras redes sociais, como o Facebook, o MySpace e o LinkedIn.

E o curioso é que, mais e mais pessoas vão ao Twitter quando estão dirigindo, em restaurantes, cinemas e… no banheiro! Isso mesmo, 11% das pessoas mapeadas por essa pesquisa do blog acessam o Twitter quando sentados no “trono”.

O maior problema que os que acessam o Twitter do banheiro podem causar é o aumento da fila em um restaurante ou show, mas, com certeza, os motoristas estarão cometendo infração sujeita a multa e perda de pontos na carteira se vão ao Twitter enquanto dirigem.

A taxa elevada de uso do Twitter via dispositivos móveis pode estar associada a dois fatores: o limite de 140 caracteres e a velocidade de atualização, ideais para esses aparelhos menores, com teclados limitados e para pessoas que estão se deslocando e buscam passar e receber novas informações.

A Crowd Science descobriu que 27% dos Twitters postam mensagens diariamente, e 46% checam atualizações todos os dias.

Com o crescente uso do Twitter por empresas, inclusive em atividades de marketing, parece ter ficado impossível criar uma estratégia de comunicação digital com potenciais clientes sem levar em conta essa dupla Smartphone + Twitter.

Os números são impressionantes: os Twitters usam o serviço a uma taxa que é o dobro de outras mídias sociais, quando em um cinema ou teatro (8% to 4%). No banheiro, a relação é de 17% a 12%. Em restaurantes, então, o Twitter tem a preferência quase três vezes maior, 31% a 12%. 



Já os usuários relutantes não são tão poucos assim, ainda segundo a pesquisa da Crowd Science. Dos usuários do Twitter, 17% o fazem por conta da “Síndrome do Eu Também“, ou seja, usam porque seus amigos ou contatos o fazem, ou, se eles não o fizerem, vão ter perda de status (15%).

De outro lado, 32% dos Twitters acham que estão gastando tempo demais na rede, o que pode apontar para uma futura redução ou racionalização do seu uso. E mais: 22% deles disseram já ter escrito coisas em mídias sociais que depois se arrepanderam, e 16% deixam de fazer atividades relevantes para passar mais tempo navegando nas mídias sociais.

O número que de certo modo explica o crescimento desse fenômeno, é o dos 25% de Twitters que encontram nas mídias sociais a sua atividade preferida de lazer, comparado com apenas 14% dos não Twitters.

Mas, para fechar essa postagem com uma provocação para aqueles mais maduros que são refratários ao Twitter por achar que isso é brincadeira de adolescente: 54% de seus usuários têm mais de 30 anos, 18% são empresários ou empreendedores, 24% gostam de coisas de tecnologia, 48% criaram seus próprios sites, e 37% mantêm seus próprios blogs.

Ao contrário de pesquisas convencionais, essa da Crowd Science buscou dados com mais de 600.000 visitantes aos sites que são monitorados em tempo real pela ferramenta da empresa, todos com mais de 12 anos, entre 5 e 13 de agosto deste ano.

Enfim, parece que o Twitter é coisa séria mesmo.

Facebook Quebra a Barreira de 300 Milhões

Está na mídia de hoje: Facebook chega a 300 milhões de contas. É conta que não acaba mais, mais de 10% dos internautas do planeta.

O Facebook olha o Twitter e aproxima funcionalidades, como que a perceber a melhor forma de crescer e valorizar o passe, seja para receitas de anúncio ou para uma futura fusão bilionária.

Mesmo com tantos ataques de hackers, o crescimento de 50 milhões de novas contas em dois meses é extraordinário, mesmo para os padrões da Web 2.0.

O GMail saiu do ar hoje. E o Cloud Computing, virou uma fria?

Hoje, no meio da tarde, o GMail, do Google, ficou fora do ar por muitos loooongos minutos. Aí foi uma chiadeira global, gerando congestionamento em outros sites, notadamente no Twitter. E a pergunta mais comum foi: será que dá para confiar em um serviço pela internet, na tão badalada filosofia de Cloud Computing?

A resposta é sim, e, queiramos ou não, os aplicativos no conceito de nuvem vieram para ficar, e, independente de nossas preces, eles eventualmente vão ficar fora do ar, ou com capacidade limitada, capengas mesmo.

O melhor comparativo que me ocorre é com a energia elétrica entregue em nossos lares, escritórios ou fábricas, que só notamos que existe quando ela falha. E o uso de geradores de emergência ou mesmo a geração própria só são considerados em caso de usos muito críticos, como em hospitais, data centers, torres de controle aéreo, só para citar os mais óbvios, ou então em lugares onde a distribuição de energia é inexistente ou pouco confiável.

O que dá para levantar a lebre é para a efetiva entrega de dados essenciais de uma pessoa ou uma organização a um serviço que vive “nas nuvens” e ninguém sabe como acionar em caso de pane ou indisponibilidade. Aí aparecem os contratos de garantia de nível de serviço, os SLA (Service Level Agreement, em inglês).

Esse tipo de contrato, cada vez mais comum, vai assegurar um nível mínimo de qualidade e de disponibilidade, por um preço combinado. Mas o problema é que ninguém vai oferecer um serviço com 100% de qualidade e 100% de disponibilidade assegurados, pois isso é impossível. E, quanto mais próximo da perfeição, mais caro os serviços vão ficando.

Assim, um SLA com disponibilidade assegurada de 99,5%, por exemplo, vai ter um preço de R$ 100, por exemplo, mas se essa disponibilidade não for suficiente e o mínimo for de 99,8%, é provável que o custo seja multiplicado por um fator de 10 ou mais.

Lembrando que, para a maioria esmagadora dos usuários do GMail o preço pago é ter de conviver com os links patrocinado na coluna da direita, até que um probleminha aqui e outro ali de vez em quando não é nada de mais. Até porque, na maioria dos casos, a conta GMail não é a única do usuário, existem serviços alternativos como o Twitter, o Skype e até mesmo o bom e velho telefone, seja fixo ou celular.

Uma dica que vale a pena, se você tem receio da integridade dos dados de sua caixa de correio do GMail: crie um back-up local deles e use a modalidade off-line do GMail quando ele estiver fora do ar.

Então, a falha do GMail nesta terça até que está dentro dos limites do aceitável, e devemos esperar outras falhas lá na frente. Sem que, por conta desses problemas, devamos desistir do GMail ou esquecer qualquer oferta de serviços de TI usando o conceito de Cloud Computing.

Ainda o Twitter…

Amigos e amigas do orkut e de minha audiência na rádio perguntam cada vez mais sobre o Twitter… Hoje, a Allexandra, gaúcha que mora em Minas de novo provocou o assinto. Então, vou tentar dar uma explicação direta sobre o Twitter. E concluir antes de terminar: Sim, vale a pena usar o Twitter, se você é uma pessoa digital!

O Twitter é uma rede social, na árvore genealógica do orkut, do Facebook, do MySpace, com um cruzamento genético com as ferramentas de mensagem instantânea, como o MSN ou o Skype, mas que tem duas características que o tornam único:

A primeira é o tamanho das mensagens, só 140 caracteres, o que os especialistas chamam de “microblog”. Até sua biografia é limitada a 160 caracteres, o que exige um baita poder de síntese.

A segunda é a forma de relacionamento: é possível para um ‘twitteiro’ seguir quem quiser (desde que não seja bloqeuado) e também ser seguido por quem achar que deve (idem com a possibilidade de bloqueio).

Daí é possível organizar seus amigos por grupos (as comunidades são definidas por você, não pré-existem).

Como é fácil de ler e de ser lido, ele pegou rápido, e se consolidou na esteira da campanha do Barack Obama (olha ele aí inovando mais uma vez!).

O cadastramento é muito simples, no www.twitter.com, com o inconveniente de não ter uma versão em português, mas isso não é problema para grande parte das pessoas digitais, como as que estão lendo este blog. Daí é possível selecionar formas de notificação direto do Twitter (por exemplo, para um endereço de e-mail), ou então usar uma ferramenta como o TweetDeck, que organiza tudo em um painel de fácil uso e visualização. O TweetDeck ainda agrega a visualização ao Facebook, se você tiver uma ocnta por lá.

Na minha visão, o Twitter não substitui as mensagens instantâneas nem as outras redes sociais. É uma nova e evoluida forma de comunicação entre pessoas digitais, como nós. Precisa cuidar para não viciar, nem criar redes enormes de amigos, pois aí o tempo dispendido para atualizar os dados é muito grande.

Ela não tem recursos de inserir arquivos de aúdio, foto e vídeo, só a foto do perfil e links para outras páginas. Não permite também a comunicação por áudio e vídeo, como o Skype, o Google Talk e o Windows Live.

Mas o esquema dele de troca de bilhetinhos instantâneos entre amigos que selecionamos é muito interessante!

Não é necessário baixar nenhum programa para usar o Twitter. É só fazer o cadastro e começar a usar. Eu estou por lá como guymanuel.

Não custa tentar, fazer o cadastro, iniciar e buscar amigos e pessoas interessantes. Fica mais fácil, não só no plano pessoal, mas também no profissional.

Eu ainda vou postar matéria aqui sobre as possibilidades do Twitter para as empresas.

O Twitter é tudo isso que falam?

Eu acho que o Twitter é a onda do momento nas redes sociais. Não é simplesmente o que os americanos chamam de “fad”, ou “moda”. Mas, certamente é um elo da evolução tanto das redes sociais como da internet, como um todo.

Provocando: daqui a dois ou três anos, o Twitter já terá sido digerido por um gigante do setor (hoje falam do Google, mas pode ser outro, vide a compra da Sun pela Oracle, contra todas as apostas que se dividiam entre a IBM e a Microsoft), estará pasteurizado e surgirão novidades. Essa é a essência do roadmap da internet.

Quando algo como o Twitter decola como ocorre hoje, todo mundo vai de roldão -é o tal “efeito manada”- e buscor replicar sucessos pontuais, como é o duvidoso caso do Marcelo Tas aqui e do bem sucedido modelo do Barack Obama lá.

Dá para prever que, em 2010, as campanhas políticas estarão twittando de tudo que é jeito, mas pouca gente vai chegar lá por causa do Twitter. Vide exemplo em 2006 da Manuela, lá no Rio Grande do Sul, que se elegeu deputada federal pelo PCdoB com uma inteligente campanha usando o orkut e outras redes menos cotadas então.

O que se pode imaginar é que, camando mais atenção, como agora, o Twitter vai gerar a fama de 15 minutos de muita gente; alguns vão saber tirar proveito disso em várias áreas.

Resta saber se a essência do conceito do micro-blogging (atenção filólogos, a grafia está correta??) está captada e, mais do que tudo, se os usuários do Twitter vão evitar cair em tentação com os scripts destinados a forjar audiência e chamar a atenção de poucos até serem rapidamente desmascarados…

Mas a coisa é um fenômeno… Vamos lá, estou no Twitter como GuyManuel e vocês também podem me achar por lá.