Usabilidade: Um Evento para aprender ou rever conceitos
O nome é complicado, mas o tema, importantíssimo: 4º Simpósio Internacional de Usabilidade e Experiência com o Usuário. Daí eu não só estou fazendo a divulgação do evento como também estou decidido a participar. Semana que vem, 16 e 17 de novembro, em São Paulo.
Explicando melhor: a imensa maioria dos produtos e serviços ofertados no mundo digital falham fragorosamente não por ter limitações técnicas ou por deixarem de entregar aquilo que propõem. É que a coisa gerada é difícil de usar, complicada de entender, ou leva muito tempo para se chegar onde é necessário, ou ainda distrai o usuário com informações, imagens, menus, links desnecessários.
Uma coisa que aprendi nos últimos anos foi a mágica da Apple. Nada a ver com um marketing brilhante ou com a superioridade intelectual do Steve Jobs. apenas a proposta dos produtos e serviços da Apple são centrados no desafio de melhorar, por vezes reinventar a experiência do usuário. Basta ir em www.apple.com e buscar pela expressão user experience e ela vem por exatas 491 ocorrências, cobrindo todo o leque de ofertas da empresa.
O que poucos se dão conta é que a Apple também dá tiros n’água. Alguns de seus produtos precisam ser revistos em várias gerações até pegarem com o mercado. Outros simplesmente somem da lista de ofertas e silenciosamente acabam no ostracismo. Mas é essa obsessão com a experiência do usuário, impregnada na cultura da companhia da maçã que faz a diferença.
Isso tem a ver com usabilidade.
Com a disseminação da internet, já com 2 bilhões de seres humanos acessando regularmente, e a rápida universalização dos celulares, também nessa ordem de usuários, muita coisa mudou. As ofertas precisam ser encantadoras, simples, de entendimento trivial, sem exóticos e complexos manuais do usuário que ninguém lê, muito menos entende.
Esse simpósio deveria ser de participação compulsória de profissionais de TI. Ao menos um sumário dele deveria ser postado na internet seguido da criação de um ENEU (Exame Nacional de Ensino de Usabilidade), ou melhor, um EIEU, o I de internacional.
Todo profissional do setor deveria ter os conceitos básicos de usabilidade permeados em seu DNA profissional. Afinal, o mundo mudou muito desde os primeiros computadores pessoais que tinham muitas limitações, eram caros e usavam sistemas operacionais baseados em caracteres, como o CP/M e o MS/DOS.
Aí uma empresa inovadora chamada Microsoft popularizou uma interface baseada em janelas (sim, o Windows), que não foi inventada nem lançada no mercado por ela, mas o encantament do usuário veio de sua bem sucedida estratégia de produto.
Na área de telefonia celular, tudo era maravilha para a Nokia e Motorola, e a regra eram aparelhos cada vez menores que tivessem a bateria com carga mais durável. Isso até que os canadenses da Research In Motion inventassem o conceito do Blackberry para o mundo empresarial.
Um dia a Apple foi ao mercado com um novo produto, o iPhone, com sua tela sensível ao toque e uma interface gráfica belíssima, mas totalmente derivada de outro produto, o iPod, já um sucesso entre os players de música portáteis.
Para mim, o iPhone é uma referência em termos de usabilidade. Discuto apenas a validade de seu nome. Como usuário de um, só não consegui ainda entender a razão do nome. Para mim, o iPhone é muito pouco phone, menos de 5% do que eu uso. Mas isso não tem a ver com experiência do usuário, e sim com estratégia de marketing. Ou a Apple ainda crê que o iPhone é um telefone celular…
Voltando ao simpósio, duas provocações aos leitores deste blog:
1- Como usuário de produtos digitais, ou nem tanto, quantos deles você já descartou por absoluta falta de usabiliadade?
2- Se você é profissional que desenvolve produtos e serviços para o mercado de TI ou para qualquer outra oferta no mundo digital, respire fundo e pense: se você estivesse do outro lado da mesa, como comprador ou futuro usuário, que nota você daria para a usabilidade?
Então, vá ao Simpósio!
P.S.: Não gosto do termo usability. Fico com user experience. Usability não tem muito a ver com usabilidade para os bilhões de usuários de produtos e serviços digitais.
>IFA 2010: Ode ao consumidor digital
>IFA 2010 é a maior feira de eletrônica de consumo da Europa e está rolando em Belim até quarta, 8 de setembro e representa o contraponto da CES de Las Vegas, que abre o ano mostrando novas tendências. Ao contrário do mercado americano, os europeus são mais exigentes, conservadores e de mão no bolso antes de comprar qualquer gadget. Este ano, eles estão sendo submetidos a uma pressão enorme dado o lançamento de muitos novos produtos e, especialmente, pela consolidação de fornecedores que até poucos anos atrás, estavam só no mercado empresarial e profissional, as empresas de TI.
Para variar, a Apple não está lá com stand próprio, mas os fornecedores de acessórios para iPad, iPhone, iPod e os concorrentes desses produtos não deixam a empresa da maçã mordida ausente do trecho. Ao contrário, mostram que o mercado de música, vídeo e livros digitais está em sua fase adulta, quando devemos esperar não só maior variedade de ofertas mas especialmente uma queda forte de preços, por conra da briga por market share.
A novidade marcante este ano está na disputa dos tablets, que muita gente tentou mas que só virou febre depois do lançamento do iPad. Muitos produtos novos e promessas de futuros lançamentos parece sinalizar para a consolidação desse tipo de produto, com tela sensível ao toque entre 7″ e 11″ e sempre com muitas funcionalidades e enorme gama de conteudo.
A Amazon, por exemplo, já tem um sucessor (ou um upgrade, conforme a análise) do Kindle, que deixa de ser um mero leitor de livros digitais para incorporar novas funcionalidades, e, embora com tela monocromática mas sensível ao toque vem com três apelos fortes: preço lá no porão, peso um terço do iPad e durabilidade da carga da bateria medida em semans em vez de horas.
Em outro segmento, a TV digital parece sinalizar para valer a chegada da 3D, com muitos novos lançamentos e funcionalidades. Isso pode significar um ciclo de vida e de produção mais curto para os televisores de alta definição LED, LCD e plasma, mas 2D, ainda mais com a popularização de simuladores de 3D nos players BluRay mais recentes.
Num panorama mais amplo, podemos ver que o grande movimento de placas tectônicas que antes separavam o mundo pessoal do corporativo parece sinalizar para a mistureba total. Se antes Sony, Panasonic, Philips e outras iam em busca do mercado empresarial, a Apple puxa o carro e arrasta junto Microsoft, IBM, HP e outras tantas, sempre ávidas de novos mercados. Isso sem falar na turma de telecomunicações, hoje fortemente influenciada por chineses e coreanos mas anda com forças dominantes como Nokia e RIM.
Se devemos imaginar futras consolidação de empresas pela chegada da tal da convergência, o ponto maior em jogo é que o foco dessas empresas recaiu sobre a pessoa física, que cada vez mais será tentada e adulada.
É um jogo do ganha-ganha. Ou é isso que eu gostaria de ver…
IFA 2010: Ode ao consumidor digital
IFA 2010 é a maior feira de eletrônica de consumo da Europa e está rolando em Belim até quarta, 8 de setembro e representa o contraponto da CES de Las Vegas, que abre o ano mostrando novas tendências. Ao contrário do mercado americano, os europeus são mais exigentes, conservadores e de mão no bolso antes de comprar qualquer gadget. Este ano, eles estão sendo submetidos a uma pressão enorme dado o lançamento de muitos novos produtos e, especialmente, pela consolidação de fornecedores que até poucos anos atrás, estavam só no mercado empresarial e profissional, as empresas de TI.
Para variar, a Apple não está lá com stand próprio, mas os fornecedores de acessórios para iPad, iPhone, iPod e os concorrentes desses produtos não deixam a empresa da maçã mordida ausente do trecho. Ao contrário, mostram que o mercado de música, vídeo e livros digitais está em sua fase adulta, quando devemos esperar não só maior variedade de ofertas mas especialmente uma queda forte de preços, por conra da briga por market share.
A novidade marcante este ano está na disputa dos tablets, que muita gente tentou mas que só virou febre depois do lançamento do iPad. Muitos produtos novos e promessas de futuros lançamentos parece sinalizar para a consolidação desse tipo de produto, com tela sensível ao toque entre 7″ e 11″ e sempre com muitas funcionalidades e enorme gama de conteudo.
A Amazon, por exemplo, já tem um sucessor (ou um upgrade, conforme a análise) do Kindle, que deixa de ser um mero leitor de livros digitais para incorporar novas funcionalidades, e, embora com tela monocromática mas sensível ao toque vem com três apelos fortes: preço lá no porão, peso um terço do iPad e durabilidade da carga da bateria medida em semans em vez de horas.
Em outro segmento, a TV digital parece sinalizar para valer a chegada da 3D, com muitos novos lançamentos e funcionalidades. Isso pode significar um ciclo de vida e de produção mais curto para os televisores de alta definição LED, LCD e plasma, mas 2D, ainda mais com a popularização de simuladores de 3D nos players BluRay mais recentes.
Num panorama mais amplo, podemos ver que o grande movimento de placas tectônicas que antes separavam o mundo pessoal do corporativo parece sinalizar para a mistureba total. Se antes Sony, Panasonic, Philips e outras iam em busca do mercado empresarial, a Apple puxa o carro e arrasta junto Microsoft, IBM, HP e outras tantas, sempre ávidas de novos mercados. Isso sem falar na turma de telecomunicações, hoje fortemente influenciada por chineses e coreanos mas anda com forças dominantes como Nokia e RIM.
Se devemos imaginar futras consolidação de empresas pela chegada da tal da convergência, o ponto maior em jogo é que o foco dessas empresas recaiu sobre a pessoa física, que cada vez mais será tentada e adulada.
É um jogo do ganha-ganha. Ou é isso que eu gostaria de ver…
>A antena do iPhone 4: Fim da era da magia?
>A Apple reconheceu o problema da antena de seu mais novo sucesso, o iPhone 4, apontado por clientes e pelo Consumer Reports. Agora até o Senador democrata Charles Schumer resolve mostrar sua oportunista indignação em uma carta a Steve Jobs. É o preço do sucesso de um produto que vendeu 3 milhões de unidades em 3 semanas. Mas… será só isso?
Eu vi a entrevista coletiva à imprensa de Steve Jobs onde ele mostra o problema, compara com a concorrência e diz que vai dar de presente uma capa protetora a todos os que comprarem um iPhone 4 até 30 de setembro. Pode ser o preço do sucesso, pode ser mais do que isso.
O simples fato de admitir o problema, e, mais do que isso, a forma direta e objetiva que Jobs reconheceu mostra uma postura diferente, proativa da companhia da maçã. Assim, os clientes podem ficar certos que uma solução aceitável virá.
Mas eu fiquei refletindo sobre a linha do tempo da tecnologia digital e cheguei a uma possibilidade que me preocupou: A Apple pode ter chegado à maturidade, refém de seu enorme sucesso e de sua gigantesca base instalada, ou melhor, de seu legado. Se levarmos em conta a base instalada de iPods, desde o Nano, dos iPhone, dos iPad, dos iMac, dos MacBook, do Itunes e Apple Store, dos quase 500.000 diferentes aplicativos e dos livros digitais agora vendidos na iBookstore, a tarefa de manter essa base talvez seja a mais complicada da história.
A computação de massa foi inventada pela IBM, com seus gigantescos mainframes, que criaram as grandes aplicações corporativas de empresas e governos. Ela simplesmente dizimou a concorrência e estabeleceu um padrão de mercado, que ficou complicado pela dificuldade de assegurar compatibilidade de aplicativos entre os diversos modelos, sistemas operacionais e gerações tecnológicas. Mais do que qualquer outra coisa, talvez esse fato tenha impedido a IBM de liderar a onda da computação pessoal, embora ela tenha criado o novo padrão, o PC de 16 bits, com o melhor sistema operacional, o PS2.
A Microsoft foi ágil e rápida para pegar o bastão e dominar o mundo da computação distribuida com a plataforma Windows e com a suite de aplicativos Office. Aqui também não teve para ninguém. A própria Apple, que lançou o primeiro produto comercial com interface de janelas, os pioneiros Macintosh não pode segurar a avalanche do Windows. A Microsoft patinou no mundo da web e da comptação móvel, onde a revitalizada Apple deu o tom, especialmente no campo dos smatrphones, com seu iPhone, já na 4a versão.
Ah! Faltou o Google, que com sua criatividade nas nuvens praticamente reinventou conceitos, inclusive na forma como o cliente está disposto a sacar seu cartão de crédito para pagar a conta.
Olhando a IBM e a Microsoft, com certeza elas não estão condenadas a um papel secundário. Elas seguem se reinventando, mas parecem ter perdido aquela característica da inovação e da sedução, fato que, há 20 anos para a IBM e há 10 anos para a Microsoft, impedia que qualquer palestra ou paper sobre tecnologia da informação deixasse de usar referências a elas. O mesmo pode ser dito sobre a Apple e o Google hoje, em 2010.
Tenho a certeza que o trauma da antena do iPhone 4 não será o Waterloo da Apple, nem que ela deixe de inovar. Temo que ela deixe de encantar, até porque agora são muitos mihões de clientes no mundo inteiro a encantar.
Meu maior medo é que as áreas de TI e telecom, tão fantásticas que transformaram o mundo como o conhecíamos há meros 30 anos atrás em algo radicalmente diferente, com veocidade incrivelmente maior do que a soma de tudo nos 3.000 anos que os antecederam.
Se estivermos entrando numa era da TI em que haja uma consolidação forçada, como ocorreu, por exemplo, nas indústrias automobilística e farmacêutica, só para dar dois exemplos, podemos estar no limiar de uma nova era sem graça, modorrenta e cheia de mesmices.
Quem sabe começam a acontecer grandes saltos nas áreas de meio ambiente e relações sociais, usando em parte os progressos da TI?
Pode ser, mas o mundo da TI pode ficar sem graça. Tomara eu esteja errado…
A antena do iPhone 4: Fim da era da magia?
A Apple reconheceu o problema da antena de seu mais novo sucesso, o iPhone 4, apontado por clientes e pelo Consumer Reports. Agora até o Senador democrata Charles Schumer resolve mostrar sua oportunista indignação em uma carta a Steve Jobs. É o preço do sucesso de um produto que vendeu 3 milhões de unidades em 3 semanas. Mas… será só isso?
Eu vi a entrevista coletiva à imprensa de Steve Jobs onde ele mostra o problema, compara com a concorrência e diz que vai dar de presente uma capa protetora a todos os que comprarem um iPhone 4 até 30 de setembro. Pode ser o preço do sucesso, pode ser mais do que isso.
O simples fato de admitir o problema, e, mais do que isso, a forma direta e objetiva que Jobs reconheceu mostra uma postura diferente, proativa da companhia da maçã. Assim, os clientes podem ficar certos que uma solução aceitável virá.
Mas eu fiquei refletindo sobre a linha do tempo da tecnologia digital e cheguei a uma possibilidade que me preocupou: A Apple pode ter chegado à maturidade, refém de seu enorme sucesso e de sua gigantesca base instalada, ou melhor, de seu legado. Se levarmos em conta a base instalada de iPods, desde o Nano, dos iPhone, dos iPad, dos iMac, dos MacBook, do Itunes e Apple Store, dos quase 500.000 diferentes aplicativos e dos livros digitais agora vendidos na iBookstore, a tarefa de manter essa base talvez seja a mais complicada da história.
A computação de massa foi inventada pela IBM, com seus gigantescos mainframes, que criaram as grandes aplicações corporativas de empresas e governos. Ela simplesmente dizimou a concorrência e estabeleceu um padrão de mercado, que ficou complicado pela dificuldade de assegurar compatibilidade de aplicativos entre os diversos modelos, sistemas operacionais e gerações tecnológicas. Mais do que qualquer outra coisa, talvez esse fato tenha impedido a IBM de liderar a onda da computação pessoal, embora ela tenha criado o novo padrão, o PC de 16 bits, com o melhor sistema operacional, o PS2.
A Microsoft foi ágil e rápida para pegar o bastão e dominar o mundo da computação distribuida com a plataforma Windows e com a suite de aplicativos Office. Aqui também não teve para ninguém. A própria Apple, que lançou o primeiro produto comercial com interface de janelas, os pioneiros Macintosh não pode segurar a avalanche do Windows. A Microsoft patinou no mundo da web e da comptação móvel, onde a revitalizada Apple deu o tom, especialmente no campo dos smatrphones, com seu iPhone, já na 4a versão.
Ah! Faltou o Google, que com sua criatividade nas nuvens praticamente reinventou conceitos, inclusive na forma como o cliente está disposto a sacar seu cartão de crédito para pagar a conta.
Olhando a IBM e a Microsoft, com certeza elas não estão condenadas a um papel secundário. Elas seguem se reinventando, mas parecem ter perdido aquela característica da inovação e da sedução, fato que, há 20 anos para a IBM e há 10 anos para a Microsoft, impedia que qualquer palestra ou paper sobre tecnologia da informação deixasse de usar referências a elas. O mesmo pode ser dito sobre a Apple e o Google hoje, em 2010.
Tenho a certeza que o trauma da antena do iPhone 4 não será o Waterloo da Apple, nem que ela deixe de inovar. Temo que ela deixe de encantar, até porque agora são muitos mihões de clientes no mundo inteiro a encantar.
Meu maior medo é que as áreas de TI e telecom, tão fantásticas que transformaram o mundo como o conhecíamos há meros 30 anos atrás em algo radicalmente diferente, com veocidade incrivelmente maior do que a soma de tudo nos 3.000 anos que os antecederam.
Se estivermos entrando numa era da TI em que haja uma consolidação forçada, como ocorreu, por exemplo, nas indústrias automobilística e farmacêutica, só para dar dois exemplos, podemos estar no limiar de uma nova era sem graça, modorrenta e cheia de mesmices.
Quem sabe começam a acontecer grandes saltos nas áreas de meio ambiente e relações sociais, usando em parte os progressos da TI?
Pode ser, mas o mundo da TI pode ficar sem graça. Tomara eu esteja errado…
Wii Fit: Sucesso absoluto na inovação de games
No começo do ano, fiz uma postagem sobre o sucesso de vendas de Natal do Wii Fit, da Nintendo. Mas faltava falar um pouco mais sobre a inovadora plataforma, que conta com sensor de movimento, e isso faz a diferença.
Não conheço uma só pessoa que tenha experimentado o Wii Fit e não tenha gostado, mesmo os “gameófobos” e os cidadãos analógicos.
Quando o Fit está junto com o Wii Sports então, a coisa fica séria… Não dá para encostar o console, e o jeito é malhar, mesmo seja você um sedentário ou um rato de academia.
O que não dá para entender é a opção de relativa timidez da Nintendo no marketing desse fantástico produto. O que poderia ser uma arrancada feroz à liderança duradoura no segmento de consoles de jogos apenas serviu para reavivar a empresa japonesa, jururu que estava com o domínio alternado da Sony e da Microsoft, com o PlayStation e o XBox, respectivamente.
Mais que tudo, o Wii Fit abre uma enorme porta para um mundo novo, onde a poltrona decididamente cede seu espaço ao exercício físico, tão importante para uma geração majoritariamente de sedentários.
Mesmo com os preços abusivos do mercado nacional, o Wii Fit se paga em melhoria da qualidade de vida e economia nas mensalidades e no combustível para a academia. E se você tem programado viagem ao exterior, ele cabe em sua cota de US$ 500.
Mexa-se!
>Wii Fit: Sucesso absoluto na inovação de games
>No começo do ano, fiz uma postagem sobre o sucesso de vendas de Natal do Wii Fit, da Nintendo. Mas faltava falar um pouco mais sobre a inovadora plataforma, que conta com sensor de movimento, e isso faz a diferença.
Não conheço uma só pessoa que tenha experimentado o Wii Fit e não tenha gostado, mesmo os “gameófobos” e os cidadãos analógicos.
Quando o Fit está junto com o Wii Sports então, a coisa fica séria… Não dá para encostar o console, e o jeito é malhar, mesmo seja você um sedentário ou um rato de academia.
O que não dá para entender é a opção de relativa timidez da Nintendo no marketing desse fantástico produto. O que poderia ser uma arrancada feroz à liderança duradoura no segmento de consoles de jogos apenas serviu para reavivar a empresa japonesa, jururu que estava com o domínio alternado da Sony e da Microsoft, com o PlayStation e o XBox, respectivamente.
Mais que tudo, o Wii Fit abre uma enorme porta para um mundo novo, onde a poltrona decididamente cede seu espaço ao exercício físico, tão importante para uma geração majoritariamente de sedentários.
Mesmo com os preços abusivos do mercado nacional, o Wii Fit se paga em melhoria da qualidade de vida e economia nas mensalidades e no combustível para a academia. E se você tem programado viagem ao exterior, ele cabe em sua cota de US$ 500.
Mexa-se!





