Chegou o iPad
O iPad, o slate computer da Apple, finalmente está nas lojas nos Estados Unidos a partir de hoje, em sua versão WiFi. A versão WiFi + 3G chega no final do mês. No Brasil, a expectativa de disponibilidade é lá para o final de maio. Mas, afinal, vale a pena?
>Chegou o iPad
>O iPad, o slate computer da Apple, finalmente está nas lojas nos Estados Unidos a partir de hoje, em sua versão WiFi. A versão WiFi + 3G chega no final do mês. No Brasil, a expectativa de disponibilidade é lá para o final de maio. Mas, afinal, vale a pena?
Tirando proveito das redes sociais no seu negócio
Já ouvi de muitos empresários algo assim: “esses orkut, Twitter, Facebook são coisa de pré-adolescente e não servem ao meu negócio. Vou ficar no tradicional, que é onde sei ganhar dinheiro”
Com poucas variações, é esse o mantra da maioria dos principais responsáveis pela quase totalidade das empresas do mundo.
Então, podemos ignorar as redes sociais como ferramenta de marketing, independente do ramo de atividade da empresa?
A resposta é um sonoro não, seja sua empresa uma banquinha de frutas, uma grande operação global ou mesmo um negócio altamente regulado ou monopolista.
O fato é que mais de 1/3 de todos os 2 bilhões de internautas acessam regularmente as redes sociais e usam-nas para comunicar-se com muita gente. Falando bem ou falando mal.
Ilustremos esse ponto com a recente campanha de uma cervejaria que queria fortalecer uma de suas marcas e contratou a famosa Paris Hilton para associar a imagem da moça à da cerveja. Após algumas exibições do comercial na TV, o CONAR mandou suspendê-lo, por supostamente atentar aos bons costumes.
Pois bem, assim que o debate esquentou, e antes da proibição, lá estava (e ainda está) o comercial no YouTube, com milhões de visitas. A agência da cervejaria rapidamente substituiu a peça já famosa por uma versão “censurada” instigando os telespectadores a ver o comercial original na internet.
O resultado foi que nenhum comercial para qualquer marca de cerveja chamou tanta atenção como esse que tem Paris Hilton como “a loira”.
Assim, fica a lição: a internet e as redes sociais vão falar mais ou menos de sua empresa e seus produtos, queira você ou não. Então, melhor estar sintonizado, fazendo o possível para que esses bilhões de internautas falem bem. Dar bons subsídios é fundamental, além das boas ofertas de uma boa empresa, claro.
Considere ainda que a estratégia de comunicação na internet é, via de regra, radicalmente diferente daquela usuada nos meios de comunicação de massa, como jornal, radio e TV. Normalmente, uma deve complementar a outra, não substituir.
O melhor “case” de sucesso de recente comunicação na internet vem da Apple, que deliberadamente “vaza” notícias para analistas selecionados sobre seus futuros produtos, criando expectativa e mídia espontânea, até nos veículos especializados e nas grandes redes de TV.
O ultimo anúncio da Apple, em janeiro, foi do iPad, que só chega ao mercado agora em abril. Estimativas conservadoras mostram que, só de mídia espontânea, a Apple coseguiu uma exposição para o iPad equivalente a setecentos e cinquenta milhões e dólares.
Nada mal, não?
Pense nisso!
>Tirando proveito das redes sociais no seu negócio
>Já ouvi de muitos empresários algo assim: “esses orkut, Twitter, Facebook são coisa de pré-adolescente e não servem ao meu negócio. Vou ficar no tradicional, que é onde sei ganhar dinheiro”
Com poucas variações, é esse o mantra da maioria dos principais responsáveis pela quase totalidade das empresas do mundo.
Então, podemos ignorar as redes sociais como ferramenta de marketing, independente do ramo de atividade da empresa?
A resposta é um sonoro não, seja sua empresa uma banquinha de frutas, uma grande operação global ou mesmo um negócio altamente regulado ou monopolista.
O fato é que mais de 1/3 de todos os 2 bilhões de internautas acessam regularmente as redes sociais e usam-nas para comunicar-se com muita gente. Falando bem ou falando mal.
Ilustremos esse ponto com a recente campanha de uma cervejaria que queria fortalecer uma de suas marcas e contratou a famosa Paris Hilton para associar a imagem da moça à da cerveja. Após algumas exibições do comercial na TV, o CONAR mandou suspendê-lo, por supostamente atentar aos bons costumes.
Pois bem, assim que o debate esquentou, e antes da proibição, lá estava (e ainda está) o comercial no YouTube, com milhões de visitas. A agência da cervejaria rapidamente substituiu a peça já famosa por uma versão “censurada” instigando os telespectadores a ver o comercial original na internet.
O resultado foi que nenhum comercial para qualquer marca de cerveja chamou tanta atenção como esse que tem Paris Hilton como “a loira”.
Assim, fica a lição: a internet e as redes sociais vão falar mais ou menos de sua empresa e seus produtos, queira você ou não. Então, melhor estar sintonizado, fazendo o possível para que esses bilhões de internautas falem bem. Dar bons subsídios é fundamental, além das boas ofertas de uma boa empresa, claro.
Considere ainda que a estratégia de comunicação na internet é, via de regra, radicalmente diferente daquela usuada nos meios de comunicação de massa, como jornal, radio e TV. Normalmente, uma deve complementar a outra, não substituir.
O melhor “case” de sucesso de recente comunicação na internet vem da Apple, que deliberadamente “vaza” notícias para analistas selecionados sobre seus futuros produtos, criando expectativa e mídia espontânea, até nos veículos especializados e nas grandes redes de TV.
O ultimo anúncio da Apple, em janeiro, foi do iPad, que só chega ao mercado agora em abril. Estimativas conservadoras mostram que, só de mídia espontânea, a Apple coseguiu uma exposição para o iPad equivalente a setecentos e cinquenta milhões e dólares.
Nada mal, não?
Pense nisso!
Internet 2009: Imagem é o nome do jogo
A postagem de 25 de janeiro abordou os números impressionantes de internautas, e-mails e coisas que atormentam o cidadão digital, como spam, virus e afins.
Na esteira do lançamento –muito criticado pela maioria dos analistas– do iPad da Apple, cabe colocar o tema das imagens na internet, seus volumes e tendências, e mostrar que o iPad talvez acabe fazendo sucesso.
Vamos aos números de 2009:
Imagens
- 4 bilhões – Fotos no Flickr (Outubro)
- 2.5 bilhões – Fotos novas carregadas por mês no Facebook, ou 30 bilhões/ano
Vídeos
- 1 bilhão – Média diária de vídeos exibidos por dia no YouTube
- 182 – Número de videos online que o internauta americano acessa por mês
- 82% – Percentagem de internautas americanos que assistem a videos online na Internet
Livros
- 52% – Percentagem de eBooks vendidos pela Amazon em dezembro (48% de papel)
Esses números ilustram a importância predominantes das imagens na internet. Qualquer evento local ou global de alguma repercussão aparecem antes no YouTube e depois nos telejornais. Na melhor das hipóteses, ao mesmo tempo.
Só o YouTube consome algo como 20% da banda total da internet.
Assim, dispositivos orientados à manipulação de imagens, que sejam de fácil manuseio e custo razoável, podem cair no gosto do cidadão digital. Ainda mais com o apelo da Apple. E com a sua estratégia de marketing, por suposto.
Não por acaso, o iPad foi lançado em evento especial, e o “falando nisso” que fica para o final das apresentações do Steve Jobs ficou por conta da funcionalidade de leitor de eBooks, com a facilidade de ser a cores.
No final da semana passada, algumas editoras cancelaram seus contratos com a Amazon e assinaram com a Apple, até por conta de uma política de preços na nova iBookstore e margens mais interessantes.
Assim, enquanto os analistas reclamam do “iPhonão” que não tem isso, não faz aquilo, a Apple aproveita o sucesso das imagens na internet e apresenta o tablet mais completo do mercado, pronto para fotos, vídeos e livros, como nenhum outro. E a preços extremamente competitivos.
Eu acho que o iPad vai emplacar e criar uma forte tendência para produtos semelhantes. Vamos ver se a concorrência acorda.
>Internet 2009: Imagem é o nome do jogo
>A postagem de 25 de janeiro abordou os números impressionantes de internautas, e-mails e coisas que atormentam o cidadão digital, como spam, virus e afins.
Na esteira do lançamento –muito criticado pela maioria dos analistas– do iPad da Apple, cabe colocar o tema das imagens na internet, seus volumes e tendências, e mostrar que o iPad talvez acabe fazendo sucesso.
Vamos aos números de 2009:
Imagens
- 4 bilhões – Fotos no Flickr (Outubro)
- 2.5 bilhões – Fotos novas carregadas por mês no Facebook, ou 30 bilhões/ano
Vídeos
- 1 bilhão – Média diária de vídeos exibidos por dia no YouTube
- 182 – Número de videos online que o internauta americano acessa por mês
- 82% – Percentagem de internautas americanos que assistem a videos online na Internet
Livros
- 52% – Percentagem de eBooks vendidos pela Amazon em dezembro (48% de papel)
Esses números ilustram a importância predominantes das imagens na internet. Qualquer evento local ou global de alguma repercussão aparecem antes no YouTube e depois nos telejornais. Na melhor das hipóteses, ao mesmo tempo.
Só o YouTube consome algo como 20% da banda total da internet.
Assim, dispositivos orientados à manipulação de imagens, que sejam de fácil manuseio e custo razoável, podem cair no gosto do cidadão digital. Ainda mais com o apelo da Apple. E com a sua estratégia de marketing, por suposto.
Não por acaso, o iPad foi lançado em evento especial, e o “falando nisso” que fica para o final das apresentações do Steve Jobs ficou por conta da funcionalidade de leitor de eBooks, com a facilidade de ser a cores.
No final da semana passada, algumas editoras cancelaram seus contratos com a Amazon e assinaram com a Apple, até por conta de uma política de preços na nova iBookstore e margens mais interessantes.
Assim, enquanto os analistas reclamam do “iPhonão” que não tem isso, não faz aquilo, a Apple aproveita o sucesso das imagens na internet e apresenta o tablet mais completo do mercado, pronto para fotos, vídeos e livros, como nenhum outro. E a preços extremamente competitivos.
Eu acho que o iPad vai emplacar e criar uma forte tendência para produtos semelhantes. Vamos ver se a concorrência acorda.
Chegou o iPad, o Tablet da Apple
Conforme o blogueiro antecipou em postagem de 11/01, a Apple apresenta por seu marketeiro-mor, Steve Jobs, o iPad, o tão esperado e aguardado tablet.
Compatível com o Mac, e já apelidado de iPhone Gigante, o iPad vai rodar os aplicativos do iPhone, do Mac e ainda oferecer notícias, livros…
Mais comentários adiante… Agora acompanho ao vivo o lançamento. Veja a primeira foto:
>Chegou o iPad, o Tablet da Apple
>Conforme o blogueiro antecipou em postagem de 11/01, a Apple apresenta por seu marketeiro-mor, Steve Jobs, o iPad, o tão esperado e aguardado tablet.
Compatível com o Mac, e já apelidado de iPhone Gigante, o iPad vai rodar os aplicativos do iPhone, do Mac e ainda oferecer notícias, livros…
Mais comentários adiante… Agora acompanho ao vivo o lançamento. Veja a primeira foto:
Lançamentos de Janeiro apontam para o ocaso do teclado e do mouse
Todo início de ano acontecem dois eventos do mundo digital que anunciam o que chega de novo no mercado: O CES- Consumer Electronics Show, de Las Vegas, e o Apple World, logo em seguida, na California. Este ano, duas tendências surgem fortes: a tela sensível ao toque em computadores portáteis, chamados tablets, e os softwares de reconhecimento de voz. Ambos fora do âmbito experimental e entrando de vez na produção em massa e diversificada, pela variedade de produtos.
Embora essas tecnologias já tenham alguma visibilidade há mais de uma década, elas não apresentavam maturidade e custos adequados para entrarem para valer no mercado. Não mais. Começou a era da aposentadoria -ou pelo menos da perda de importância- do mouse e do teclado, ícones da revolução digital criada pelo computador pessoal.
Em agosto de 2007, postamos matéria no blog falando do Microsoft Surface, um promissor mas ainda caro produto com tela sensível ao toque, que estava servindo como cardápio digital em vários restaurantes americanos, de forma inovadora. Mais ou menos ao mesmo tempo, as grandes redes internacionais de TV, puxadas pela CNN, mostravam telões sensíveis ao toque onde o apresentador navegava entre várias janelas de modo a tornar mais dinâmicos os telejornais, por exemplo, especialmente aqueles que exigiam cobertura ao vivo.
Essa tecnologia chegou primeiro aos players de música e aos telefones celulares, puxados pelos iPod e iPhone, com tímida passagem pelas telas intermediárias.
Pois bem, tudo isso chegou agora para valer aos computadores portáteis. Pelo menos três tablets foram apresentados no CES, com o peso do presidente da Microsoft, Steve Ballmer, a preços não muito superiores aos notebooks já existentes no mercado. Espera-se agora o anúncio de produto equivalente no MacWorld, em fevereiro. Um MacBook tablet vem sendo furiosamente especulado há meses pelo mercado e, se não acontecer , pode tirar um pouco do pique da empresa de Steve Jobs.
Os softwares de reconhecimento de voz também, depois de 20 anos de idas e vindas, parecem que chegaram para valer (veja avaliação comparativa), lastreados principalmente na crescente maturidade de aplicativos em celulares e GPS automotivos.
Quem é familiarizado com computadores, deve lembrar que o veterano e confiável Windows Xp já era capaz de gerenciar telas touch screen, e que alguns modelos meio esquisitos de notebooks chegaram ao mercado com essa funcionalidade, mas não pegaram, por uma conjunção de fatores.
Se houver o lançamento do tablet da Apple agora, as apostas são que o mercado vai ser inundado por computadores portáteis sem teclado físico, ficando a entrada de dados com os dedos no teclado da tela do tablet, coisa hoje já prática e razoavelmente confortável. Do jeito que eles estão concebidos, a navegação entre janelas é muito mais natural, fazendo a incursão diária à internet mais agradável e divertida. Sem falar na minimização da tendinite…
Então, como o lançamento de produtos digitais no mercado brasileiro não é tão defasada como há alguns anos, vale esperar mais umas semaninhas pelo que vem por aí em termos de computadores portáteis, para você não ficar com um dinossauro tecnológico nas mãos.
>Lançamentos de Janeiro apontam para o ocaso do teclado e do mouse
>Todo início de ano acontecem dois eventos do mundo digital que anunciam o que chega de novo no mercado: O CES- Consumer Electronics Show, de Las Vegas, e o Apple World, logo em seguida, na California. Este ano, duas tendências surgem fortes: a tela sensível ao toque em computadores portáteis, chamados tablets, e os softwares de reconhecimento de voz. Ambos fora do âmbito experimental e entrando de vez na produção em massa e diversificada, pela variedade de produtos.
Embora essas tecnologias já tenham alguma visibilidade há mais de uma década, elas não apresentavam maturidade e custos adequados para entrarem para valer no mercado. Não mais. Começou a era da aposentadoria -ou pelo menos da perda de importância- do mouse e do teclado, ícones da revolução digital criada pelo computador pessoal.
Em agosto de 2007, postamos matéria no blog falando do Microsoft Surface, um promissor mas ainda caro produto com tela sensível ao toque, que estava servindo como cardápio digital em vários restaurantes americanos, de forma inovadora. Mais ou menos ao mesmo tempo, as grandes redes internacionais de TV, puxadas pela CNN, mostravam telões sensíveis ao toque onde o apresentador navegava entre várias janelas de modo a tornar mais dinâmicos os telejornais, por exemplo, especialmente aqueles que exigiam cobertura ao vivo.
Essa tecnologia chegou primeiro aos players de música e aos telefones celulares, puxados pelos iPod e iPhone, com tímida passagem pelas telas intermediárias.
Pois bem, tudo isso chegou agora para valer aos computadores portáteis. Pelo menos três tablets foram apresentados no CES, com o peso do presidente da Microsoft, Steve Ballmer, a preços não muito superiores aos notebooks já existentes no mercado. Espera-se agora o anúncio de produto equivalente no MacWorld, em fevereiro. Um MacBook tablet vem sendo furiosamente especulado há meses pelo mercado e, se não acontecer , pode tirar um pouco do pique da empresa de Steve Jobs.
Os softwares de reconhecimento de voz também, depois de 20 anos de idas e vindas, parecem que chegaram para valer (veja avaliação comparativa), lastreados principalmente na crescente maturidade de aplicativos em celulares e GPS automotivos.
Quem é familiarizado com computadores, deve lembrar que o veterano e confiável Windows Xp já era capaz de gerenciar telas touch screen, e que alguns modelos meio esquisitos de notebooks chegaram ao mercado com essa funcionalidade, mas não pegaram, por uma conjunção de fatores.
Se houver o lançamento do tablet da Apple agora, as apostas são que o mercado vai ser inundado por computadores portáteis sem teclado físico, ficando a entrada de dados com os dedos no teclado da tela do tablet, coisa hoje já prática e razoavelmente confortável. Do jeito que eles estão concebidos, a navegação entre janelas é muito mais natural, fazendo a incursão diária à internet mais agradável e divertida. Sem falar na minimização da tendinite…
Então, como o lançamento de produtos digitais no mercado brasileiro não é tão defasada como há alguns anos, vale esperar mais umas semaninhas pelo que vem por aí em termos de computadores portáteis, para você não ficar com um dinossauro tecnológico nas mãos.



