A postagem de 25 de janeiro abordou os números impressionantes de internautas, e-mails e coisas que atormentam o cidadão digital, como spam, virus e afins.
Na esteira do lançamento –muito criticado pela maioria dos analistas– do iPad da Apple, cabe colocar o tema das imagens na internet, seus volumes e tendências, e mostrar que o iPad talvez acabe fazendo sucesso.
Vamos aos números de 2009:
Imagens
- 4 bilhões – Fotos no Flickr (Outubro)
- 2.5 bilhões – Fotos novas carregadas por mês no Facebook, ou 30 bilhões/ano
Vídeos
- 1 bilhão – Média diária de vídeos exibidos por dia no YouTube
- 182 – Número de videos online que o internauta americano acessa por mês
- 82% – Percentagem de internautas americanos que assistem a videos online na Internet
Livros
- 52% – Percentagem de eBooks vendidos pela Amazon em dezembro (48% de papel)
Esses números ilustram a importância predominantes das imagens na internet. Qualquer evento local ou global de alguma repercussão aparecem antes no YouTube e depois nos telejornais. Na melhor das hipóteses, ao mesmo tempo.
Só o YouTube consome algo como 20% da banda total da internet.
Assim, dispositivos orientados à manipulação de imagens, que sejam de fácil manuseio e custo razoável, podem cair no gosto do cidadão digital. Ainda mais com o apelo da Apple. E com a sua estratégia de marketing, por suposto.
Não por acaso, o iPad foi lançado em evento especial, e o “falando nisso” que fica para o final das apresentações do Steve Jobs ficou por conta da funcionalidade de leitor de eBooks, com a facilidade de ser a cores.
No final da semana passada, algumas editoras cancelaram seus contratos com a Amazon e assinaram com a Apple, até por conta de uma política de preços na nova iBookstore e margens mais interessantes.
Assim, enquanto os analistas reclamam do “iPhonão” que não tem isso, não faz aquilo, a Apple aproveita o sucesso das imagens na internet e apresenta o tablet mais completo do mercado, pronto para fotos, vídeos e livros, como nenhum outro. E a preços extremamente competitivos.
Eu acho que o iPad vai emplacar e criar uma forte tendência para produtos semelhantes. Vamos ver se a concorrência acorda.