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Da série Liberdade X Controle 2: Restrições a redes sociais na empresa

A maioria das empresas não possui nenhuma política em relação ao uso de redes sociais no ambiente de trabalho e talvez nem se preocupe com o tema.

Nos extremos estão, de um lado, empresas que criam fortes restrições acompanhadas de punições aos colaboradores que fiquem acessando o Facebook ou Twitter em horário de trabalho; de outro estão aquelas que liberam geral, por entender que essa conectividade em rede, de fato, melhora a produtividade e o ambiente de trabalho.

Existem milhares de argumentos pró e contra, as condições variam por país, por ramo de atividade, por empresa, por departamento e por tipo de função do colaborador.  Matriz complicada de resolver.

Mas nem por isso deve ser ignorada, uma vez que cada vez mais as pessoas estão conectadas à internet através de seus dispositivos móveis. A pergunta a responder é: “o quê precisamos proteger?“.

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Dançando na nuvem

dancecloudDançando nas nuvens” é uma música melosa, daquelas que tocam no avião em voo internacional, com a intenção de acalmar passageiros medrosos ou ansiosos, normalmente acompanhada de um vídeo com lindas paisagens, flores desabrochando, cavalos imaculadamente brancos andando em slow motion por pradarias infinitas.

No mundo da tecnologia de 2013, já é possível dançar na nuvem. De um jeito ou de outro. A escolha é sua.

Sem que nos demos conta, os serviços de nuvem (cloud services) tornam-se cada vez mais disponíveis, acessíveis para quem tem um bom plano de banda larga e tem várias vantagens sobre os programas equivalentes que usamos nos computadores.

Hoje eu falo de um tipo: armazenamento de arquivos na nuvem. Você vai acabar optando por um ou mais dos seguintes aplicativos: o independente Dropbox, o todo poderoso Google Drive, o iCloud da Apple e o recém chegado SkyDrive, da Microsoft.

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AppleCop em NY; Em Breve, Nos Melhores Pontos do Planeta!

A perspectiva de sermos todos explicitamente monitorados por conta dos recursos da tecnologia digital me desperta desde sempre visões conflitantes entre a privacidade e a segurança.

Para quem leu o 1984, de George Orwell (ou viu o filme, tanto faz), parecia que nada daquilo iria ocorrer e, ao contrário, a liberdade apresentada pela internet impediria para sempre a existência de um estado policialesco.

Pode ser, mas a notícia da colaboração da Apple com a Polícia de New York (NYPD) para ajudar na recuperação de iGadgets roubados é, no mínimo, instigante, quem sabe, preocupante!

Eu já usei o recurso Find My iPhone para encontrar meus iGadgets ou mesmo para bloquear um iPad que eu possa ter deixado aberto em algum lugar, mesmo que seguro.

Lendo a matéria do Mashable com atenção, consigo entender algumas coisas boas:

  • A Apple procura valorizar seis produtos à medida em que aumenta a taxa de recuperação dos iGadgets roubados;
  • A NYPD tem seu trabalho facilitado e tornado mais eficaz, e os primeiros resultados mostram isso;
  • A vida dos ladrões fica mais complicada;
  • O problema de furtos e roubos de aparelhos de valor com conteúdo de maior valor ainda passa a ser tratado pela comunidade, como uma PPP (Parceria Público-Privada);
  • A experiência de New York pode ser replicada para outros lugares, aumentando a segurança dos usuários que, normalmente, zanzam mundo afora.

Mas existe o outro lado dessa história:

  • A Apple talvez saiba mais sobre nossa vida digital do que gostaríamos de admitir;
  • Essas informações podem ser usadas de muitas maneiras que sequer imaginamos;
  • O que vale para a Apple também se aplica aos Google, Facebook, Twitter e outros menos visíveis;
  • O arcabouço legal hoje disponível está a milhares de anos-luz atrás do desenvolvimento dos produtos e serviços digitais, e essa distância vai aumentar ainda mais, num futuro previsível;
  • Supondo que tanto a Apple quanto a NYPD façam parte dos mocinhos dessa trama, nada impede que os bandidos digitais possam fazer a mesma coisa com nossos iGadgets e seu conteúdo;
  • A experiência de New York pode ser replicada para outros lugares, aumentando a exposição dos usuários que, normalmente, zanzam mundo afora.

Será que ainda há tempo hábil para estabelecer um modelo onde segurança e privacidade estejam jogando no mesmo time?

 

Ataques para roubar informações importantes de seu computador: previna-se!

A Microsoft enviou a jornalistas um aviso, que transcrevo abaixo, sobre as tentativas de hackers visando o roubo de informações contidas em computadores e assumir controle de sua operação.  Não que essas ondas sejam novidade, mas alerta para a necessidade de manter o browser atualizado em sua última versão, assim como os programas de proteção.
Como a imensa maioria dos computadores usam Windows como sistema operacional e o Internet Explorer como browser, um dos preços desse sucesso é que essa plataforma é sempre a mais visada.  Daí a importância do aviso, pois esse tipo de coisa pode afetar a segurança de dados que são muito importantes para você.

O aviso da Microsoft é centrado na versão 6 do IE, enquanto que hoje a versão 8 já está no mercado há tempos e perfeitamente estável e consolidada.  Não é de estranhar que as empresas sejam mais visadas, pois ali existe um atacado de valor a ser buscado por esses piratas e também porque o mundo corporativo faz migrações de versões de software muito mais lentamente que os indivíduos, pela necessidade de atender a uma política corporativa de evolução, que nem sempre tem como foco a parte de segurança de dados, mas sim a integridade do conjunto de aplicativos que estão em operação.
Mas e se você não usa nem Windows nem Internet Explorer, pode dar risada?  Claro que não! Todas as plataformas relevantes no mercado são visadas, talvez não com tanta prioridade ou intensidade. Mantenha igualmente seu browser atualizado e os programas de proteção idem.


Segue a nota da Microsoft:
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Nos últimos dias, a Microsoft confirmou a ocorrência de uma série de tentativas de roubo de informações online e controle não-autorizado de computadores, em sua maioria, contra empresas que utilizam a versão do Internet Explorer 6. Trata-se da versão do browser lançada há 10 anos que não está preparada para o tipo de ameaça que existe hoje.
Sabemos que nenhum browser atualmente é 100% seguro, pois os ataques a navegadores são constantemente renovados e aprimorados. Por isso, a Microsoft recomenda que todos os clientes migrem as versões utilizadas para a última versão do browser, o Internet Explorer 8, sendo esta a forma mais efetiva de evitar esse tipo de problema. Os casos de falha constatados nesta última semana não foram identificados no Internet Explorer 8. Para identificar qual a versão que utilizam, os clientes podem abrir a página inicial do browser e consultar a opção “Sobre o Internet Explorer”, clicando sobre o botão “Ajuda” no Menu.
Usuários podem fazer o download do Internet Explorer 8 gratuitamente aqui.
O Internet Explorer 8 é hoje o browser mais seguro do mercado, título comprovado em recente estudo do laboratório independente americano NSS Labs (http://nsslabs.com/browser-security), que apontou o browser da Microsoft como o que mais protege o usuário contra ataques de malware e phishing. O navegador é também o mais preparado para o ambiente corporativo devido a questões com políticas de grupo, segurança e suporte. Além disso, o Internet Explorer é o único navegador com certificado do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI). O acordo realizado em novembro do ano passado beneficia todos os usuários da plataforma Windows e Internet Explorer no acesso a recursos e sites seguros da Internet. Com a migração para o IE8, antigos usuários do IE6 e IE7 terão acesso a benefícios diferenciados como Webslices, Aceleradores e Busca Visual, além das vantagens de segurança e privacidade.
Ainda que, na América Latina, não haja ocorrências como os incidentes reportados anteontem (17/01), como um cuidado adicional, a Microsoft recomenda aos internautas que já utilizam o IE8 que definam como padrão o Nível Máximo de Segurança do browser, selecionando a opção “Ferramentas / Opções” do menu “Internet / Segurança”.  Estas precauções contribuem para uma proteção efetiva contra as vulnerabilidades de segurança noticiadas em 17/01 no boletim de segurança em inglês, “Security Advisory 979352”, ou citadas como “Cyber-ataque Chinês” e “Google attack”.
Em paralelo, a Microsoft está desenvolvendo uma atualização de segurança que proteja todas as versões do Internet Explorer, desde a versão 6 do browser. A empresa recomenda a todos os clientes que tiverem algum indício ou considerarem que sofreram um ataque, que entrem em contato com o centro de atendimento ao cliente, via http://support.microsoft.com/contactus.       
 
A Microsoft está à disposição para prestar outros esclarecimentos sobre a questão. Mais informações estão disponíveis no http://www.microsoft.com/security/
Ferramenta de Remoção de Malware