A maioria das empresas não possui nenhuma política em relação ao uso de redes sociais no ambiente de trabalho e talvez nem se preocupe com o tema.
Nos extremos estão, de um lado, empresas que criam fortes restrições acompanhadas de punições aos colaboradores que fiquem acessando o Facebook ou Twitter em horário de trabalho; de outro estão aquelas que liberam geral, por entender que essa conectividade em rede, de fato, melhora a produtividade e o ambiente de trabalho.
Existem milhares de argumentos pró e contra, as condições variam por país, por ramo de atividade, por empresa, por departamento e por tipo de função do colaborador. Matriz complicada de resolver.
Mas nem por isso deve ser ignorada, uma vez que cada vez mais as pessoas estão conectadas à internet através de seus dispositivos móveis. A pergunta a responder é: “o quê precisamos proteger?“.
Se a prioridade está em patentes, direitos autorais, processos internos, a lei comum está aí para ajudar a coibir violações. Com ou sem internet é possível encontrar formas de proteção. Basta ver como empresas como a Apple e o Facebook, na vanguarda da tecnologia, conseguem resguardar seus segredos e manter bons ambientes, mesmo tendo milhares de funcionários trabalhando com eles e um entorno de blogueiros, curiosos e simplesmente fanáticos e críticos tentando descobrir o que se passa.
Na mesma linha, a fórmula da Coca-Cola segue indevassável, mesmo levando em conta sua presença em mais de 200 países.
Mas existem muitas empresas que adotam linha dura no tocante ao uso de redes sociais. Em especial aquelas que trabalham com contratos militares, de exploração espacial e de fármacos de ponta.
E aí, qual o caminho? Bem no fundo, a única certeza é a de manter as antenas ligadas para a evolução dessas plataformas e procurar adaptar o ambiente de modo a desfrutar o máximo de seu potencial sem criar vulnerabilidades insanáveis.