Dica de presente de Natal barato e para quem tem de tudo
Talvez você esteja em dúvida sobre que presente comprar para aquela pessoa exigente e que já tem tudo, e não seria adequado comprar uma camisa, uma gravata, uma bolsa, ou mesmo um sofisticado gadget digital. Ele ou ela já tem de tudo!
Um “cinto“, ou, grafando corretamente, um “sinto muito” também não dá…
Identificada essa pessoa, existe uma probabilidade grande que ela esteja apegada a um smartphone, que pode ser um iPhone ou algum modelo equipado com Android, o sistema operacional do Google.
Nesse caso, você pode presentear essa pessoa difícil com um ou mais aplicativos, que podem ser adquiridos nas lojas online respectivas, que variam em valor desde zero até US$ 49,99, que é quanto vale um aplicativo “GPS” da TonTon na AppStore para o iPhone, e que substitui o aparelhinho da mesma marca que vale uns R$ 500 e tem os mapas das principais cidades e estradas do Brasil.
Aqui cabem joguinhos, gratuitos ou não, online ou offline, simples ou sofisticados, programas focados, como o FlightTrack Pro (US$ 9,99), que reproduz os painéis de cerca de 500 aeroportos no mundo, incluindo nossos mais importantes pontos de queixas, reclamações e frustrações, como Guarulhos, Congonhas, Afonso Pena, JK, Galeão, Santos Dumont, Salgado Filho… Lá é possível verificar o status de voos que chegam e saem de um modo bem mais interativo, atualizado e usável do que o site da Infraero, por exemplo.
Os programas gratuitos de acesso a redes sociais –Facebook, LinkedIn, Twitter, dentre outros- são bons se esse seu alvo de presentes delas faz uso via dispositivos móveis mas ainda de forma primitiva, como usando os ainda pouco práticos browsers dos smartphones.
Eu gosto muito do Veja Comer & Beber 2011, na sua versão paga (US$ 4,99), que indica restaurantes, bares e assemelhados das principais cidades brasileiras, está sempre atualizado e apresenta uma boa descrição da maioria dos estabelecimentos, além de permitir com um toque chamar o estabelecimento escolhido para fazer a reserva e, com mais um toque, gerar o mapa com as direções a serem tomadas de onde você está até aonde você quer ir.
O interessante é que o rol de opções é enorme, na casa de centenas de milhares. Assim, você pode presentear essa exigente pessoa com algo realmente único e com um valor alto, preço baixo ou zero, que se traduz em uma relação benefício/custo que pode ir ao infinito.
Então, vamos às compras para esse amigo especial?
>Dica de presente de Natal barato e para quem tem de tudo
>Talvez você esteja em dúvida sobre que presente comprar para aquela pessoa exigente e que já tem tudo, e não seria adequado comprar uma camisa, uma gravata, uma bolsa, ou mesmo um sofisticado gadget digital. Ele ou ela já tem de tudo!
Um “cinto“, ou, grafando corretamente, um “sinto muito” também não dá…
Identificada essa pessoa, existe uma probabilidade grande que ela esteja apegada a um smartphone, que pode ser um iPhone ou algum modelo equipado com Android, o sistema operacional do Google.
Nesse caso, você pode presentear essa pessoa difícil com um ou mais aplicativos, que podem ser adquiridos nas lojas online respectivas, que variam em valor desde zero até US$ 49,99, que é quanto vale um aplicativo “GPS” da TonTon na AppStore para o iPhone, e que substitui o aparelhinho da mesma marca que vale uns R$ 500 e tem os mapas das principais cidades e estradas do Brasil.
Aqui cabem joguinhos, gratuitos ou não, online ou offline, simples ou sofisticados, programas focados, como o FlightTrack Pro (US$ 9,99), que reproduz os painéis de cerca de 500 aeroportos no mundo, incluindo nossos mais importantes pontos de queixas, reclamações e frustrações, como Guarulhos, Congonhas, Afonso Pena, JK, Galeão, Santos Dumont, Salgado Filho… Lá é possível verificar o status de voos que chegam e saem de um modo bem mais interativo, atualizado e usável do que o site da Infraero, por exemplo.
Os programas gratuitos de acesso a redes sociais –Facebook, LinkedIn, Twitter, dentre outros- são bons se esse seu alvo de presentes delas faz uso via dispositivos móveis mas ainda de forma primitiva, como usando os ainda pouco práticos browsers dos smartphones.
Eu gosto muito do Veja Comer & Beber 2011, na sua versão paga (US$ 4,99), que indica restaurantes, bares e assemelhados das principais cidades brasileiras, está sempre atualizado e apresenta uma boa descrição da maioria dos estabelecimentos, além de permitir com um toque chamar o estabelecimento escolhido para fazer a reserva e, com mais um toque, gerar o mapa com as direções a serem tomadas de onde você está até aonde você quer ir.
O interessante é que o rol de opções é enorme, na casa de centenas de milhares. Assim, você pode presentear essa exigente pessoa com algo realmente único e com um valor alto, preço baixo ou zero, que se traduz em uma relação benefício/custo que pode ir ao infinito.
Então, vamos às compras para esse amigo especial?
SMARTPHONE: Nome meio certo, meio errado
@font-face { font-family: “Cambria”;}p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal { margin: 0cm 0cm 10pt; font-size: 12pt; font-family: “Times New Roman”; }p.MsoListParagraph, li.MsoListParagraph, div.MsoListParagraph { margin: 0cm 0cm 10pt 36pt; font-size: 12pt; font-family: “Times New Roman”; }p.MsoListParagraphCxSpFirst, li.MsoListParagraphCxSpFirst, div.MsoListParagraphCxSpFirst { margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt; font-size: 12pt; font-family: “Times New Roman”; }p.MsoListParagraphCxSpMiddle, li.MsoListParagraphCxSpMiddle, div.MsoListParagraphCxSpMiddle { margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt; font-size: 12pt; font-family: “Times New Roman”; }p.MsoListParagraphCxSpLast, li.MsoListParagraphCxSpLast, div.MsoListParagraphCxSpLast { margin: 0cm 0cm 10pt 36pt; font-size: 12pt; font-family: “Times New Roman”; }div.Section1 { page: Section1; }ol { margin-bottom: 0cm; }ul { margin-bottom: 0cm; }
- Câmera fotográfica
- Câmera de vídeo
- Player de musica
- Player de vídeo
- GPS
- Bluetooth
- WiFi
- Mapas
- Internet
- TV Digital
- 1.000.000+ de aplicativos, só contando as lojas da Apple e do Google, embora muita coisa ainda não esteja disponível entre nós
- Ah!!! – e telefone, claro, as boas e velhas chamadas de voz…
>SMARTPHONE: Nome meio certo, meio errado
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- Ah!!! – e telefone, claro, as boas e velhas chamadas de voz…
Smartphones fazem de tudo, até telefonar
Quem tem, sabe. Quem não tem, quer ter um. Os smartphones ganham cada vez maior participação no mercado de celulares e, com isso, mudam hábitos, novas necessidades são atendidas e, eventualmente, eles são usados até para aquela tradicional comunicação por voz.
Epa! Nem sempre a ligação de voz é feita pela rede da operadora, às vezes é direto em uma conexão WiFi e não custa nada, e pode ter até video. Smartphone, Smartpeople ou um novo ambiente criado a partir de uma engenhoca que fica a cada dia mais sofisticada?
Por partes:
- Hoje o market share de Smartphones já passa de 30% no mundo, aqui no Brasil ainda abaixo de 20% das novas vendas, mas crescendo.
- O tráfego de dados nas redes celulares 3G já é maior do que o tráfego de voz tradicional
- Correio eletrônico já é mais acessado em dispositivos móveis (aí incluidos notebooks e netbooks) do que em computadores de mesa
- Já existem mais de 1.000.000 de aplicativos disponíveis para Smartphones, aí consideradas as plataforams mais populares, como iPhone, Blackberry, as múltiplas versões do Android e o Symbian, da Nokia.
- O uso de Smartphones em aplicativos de localização já supera o de aparelhos específicos de GPS para automóveis e pessoais
- A venda de músicas e jogos para uso em Smartphones já supera todos os outros meios tradicionais
- Acesso aos principais portais da internet por dispositivos móveis já é a maior fatia da pizza de consumo de tráfego
Ou seja, além de criar novas demandas, os Smartphones mudam hábitos. Tomemos o exemplo de sair com amigos para jantar fora. Hoje é mais fácil fazer tudo, menos ir e comer, com o Smartphone como protagonista principal.
Começa pela comunicação por chat ou e-mail e até mesmo por uma videoconferência sobre a oportunidade de confraternizar. Passa pela seleção do local, através de um guia digital de restaurantes, que vai ter avaliação dos especialistas e também de clientes, para então, fechado o local, é clicar no link do restaurante e ligar para fazer a reserva (ou fazê-la diretamente no site) e depois usar os aplicativos de mapas e trânsito para chegar lá guiado pelo GPS e pelas dicas de trânsito que evitam pontos problemáticos.
Para os mais apressadinhos, um detetor de radares ou pardais ávidos por multar qualquer desvio de conduta com certeza ajuda, e mais ainda, se quiser sofisticar a coisa, dá para usar aplicativos de comunicação de assalto ou sequestro, sem falar nos que podem transformar o Smartphone em uma poderosa central de comando dos acessórios do carro e/ou do controle de acesso a residência.
Conheço gente que chega ao extremo de conectar o aparelhinho com centrais de conforto e entretenimento doméstico, de modo a ligar o ar-condicionado meia hora antes da chegada ao lar, e enviar um comando de gravação de um programa na TV que não havia sido previsto e muito mais.
Eu me dei ao trabalho de checar meu consumo de minutos de voz no ano anterior a minha adesão a um Smartphone e agora, nos ûltimos 12 meses. A queda foi de 58%, para mais ou menos as mesmas condições ambientais de demanda. Já meu tráfego de dados aumentou 10 vezes, ou 1.000% no mesmo período, isso só contando a rede da operadora.
Serei eu um usuário típico?
>Smartphones fazem de tudo, até telefonar
>Quem tem, sabe. Quem não tem, quer ter um. Os smartphones ganham cada vez maior participação no mercado de celulares e, com isso, mudam hábitos, novas necessidades são atendidas e, eventualmente, eles são usados até para aquela tradicional comunicação por voz.
Epa! Nem sempre a ligação de voz é feita pela rede da operadora, às vezes é direto em uma conexão WiFi e não custa nada, e pode ter até video. Smartphone, Smartpeople ou um novo ambiente criado a partir de uma engenhoca que fica a cada dia mais sofisticada?
Por partes:
- Hoje o market share de Smartphones já passa de 30% no mundo, aqui no Brasil ainda abaixo de 20% das novas vendas, mas crescendo.
- O tráfego de dados nas redes celulares 3G já é maior do que o tráfego de voz tradicional
- Correio eletrônico já é mais acessado em dispositivos móveis (aí incluidos notebooks e netbooks) do que em computadores de mesa
- Já existem mais de 1.000.000 de aplicativos disponíveis para Smartphones, aí consideradas as plataforams mais populares, como iPhone, Blackberry, as múltiplas versões do Android e o Symbian, da Nokia.
- O uso de Smartphones em aplicativos de localização já supera o de aparelhos específicos de GPS para automóveis e pessoais
- A venda de músicas e jogos para uso em Smartphones já supera todos os outros meios tradicionais
- Acesso aos principais portais da internet por dispositivos móveis já é a maior fatia da pizza de consumo de tráfego
Ou seja, além de criar novas demandas, os Smartphones mudam hábitos. Tomemos o exemplo de sair com amigos para jantar fora. Hoje é mais fácil fazer tudo, menos ir e comer, com o Smartphone como protagonista principal.
Começa pela comunicação por chat ou e-mail e até mesmo por uma videoconferência sobre a oportunidade de confraternizar. Passa pela seleção do local, através de um guia digital de restaurantes, que vai ter avaliação dos especialistas e também de clientes, para então, fechado o local, é clicar no link do restaurante e ligar para fazer a reserva (ou fazê-la diretamente no site) e depois usar os aplicativos de mapas e trânsito para chegar lá guiado pelo GPS e pelas dicas de trânsito que evitam pontos problemáticos.
Para os mais apressadinhos, um detetor de radares ou pardais ávidos por multar qualquer desvio de conduta com certeza ajuda, e mais ainda, se quiser sofisticar a coisa, dá para usar aplicativos de comunicação de assalto ou sequestro, sem falar nos que podem transformar o Smartphone em uma poderosa central de comando dos acessórios do carro e/ou do controle de acesso a residência.
Conheço gente que chega ao extremo de conectar o aparelhinho com centrais de conforto e entretenimento doméstico, de modo a ligar o ar-condicionado meia hora antes da chegada ao lar, e enviar um comando de gravação de um programa na TV que não havia sido previsto e muito mais.
Eu me dei ao trabalho de checar meu consumo de minutos de voz no ano anterior a minha adesão a um Smartphone e agora, nos ûltimos 12 meses. A queda foi de 58%, para mais ou menos as mesmas condições ambientais de demanda. Já meu tráfego de dados aumentou 10 vezes, ou 1.000% no mesmo período, isso só contando a rede da operadora.
Serei eu um usuário típico?
O Software Imperfeito
As relações humanas nesse início de século estão cada vez mais complexas, requerendo codigos cada vez mais intrincados e detalhados, tanto pela sofisticação crescente das sociedades como pelo aumento da diversidade das relações em um mundo cada vez mais globalizado. São constituições, leis, decretos, contratos, auto-regulamentações e outros quetais que regem nossas vidas e a maioria deles nem nos damos conta, por rigorosa impossibilidade de conhecê-los todos.
Da mesma forma, no mundo digital conectado e com toda essa variedade de dispositivos, as regras do jogo são ditadas pelo software, ou programas escritos por humanos para que as engenhocas funcionem adequadamente.
Adequadamente? São cada vez maiores as queixas contra o software, que trava, dá pau, vaza dados para terceiros, é inseguro, não funciona direito na nova máquina, é instável, enfim, é o culpado de todas as mazelas dos bits e bytes.
Nos anos 1960, quando os poucos computadores custavam milhões de dólares cada e suas funcionalidades eram extremamente limitadas, o custo do software era uma fração mínima do total do orçamento de informática e sua complexidade era limitada a aplicativos relativamente simples.
Hoje em dia, um simples smartphone tem um poder computacional maior do que a soma de todos os computadores do projeto Apollo da NASA, responsável pela chegada do homem à lua, naquele longínquo 20 de julho de 1969. Com quase 20% de todos os seres humanos conectados à internet com uma enorme variedade de dispositivos, cada um com sua peculiaridade de tamanho de tela, capacidade de memória, sistema operacional, linguagem natural, linguagem de programação, fora os bilhões de aplicativos que rolam pela rede fizeram do mundo digital algo bem mais intrincado que o mundo das leis analógicas, aquelas que, no começo dessa postagem eu dizia que eram extremamente complexas.
E existe pelo menos uma forte razão para corroborar o que aqui afirmo: no mundo digital, as regras precisam ser obedecidas cada vez mais em tempo real, de execução, sem possibilidade de recurso, ao contrário do mundo das regras do papel.
Daí o peso cada vez maior e os holofotes cada vez mais centrados no software, pois ele governa nossas vidas de maneira cada vez mais invasiva, sem chances de retorno.
Basta ver, por exemplo, a quantidade de recalls feitos pelas montadoras para que os carros sejam levados a oficinas não só para trocar cabos defeituosos que podem causar defeitos, mas também para atualizar programas de gerenciamento do veículo que igualmente podem causar panes fatais. É novamente o software cada vez mais complexo e sempre imperfeito que requer atualizações e correções.
E aí, quando teremos um software perfeito? Provavelmente nunca, salvo para aplicações irrelevantes. Lembro aqui de um colega meu de engenharia que produziu uma engenhoca para seu trabalho de graduação que se chamava “Nãofazímetro de Nada”. Era uma caixa que, quando ligada a uma tomada elétrica, abria a tampa superior e de lá saia uma mãozinha mecânica que puxava o fio da tomada, e, ato contínuo, voltava ao conforto da caixa, que se fechava.
Não servia para nada, mas era um sofisticado servomecanismo programado, que ganhou prêmio por demonstrar o conhecimento dos processos de realimentação e da montagem de um dispositivo relativamente sofisticado que funcionava sem falhas. A polêmica ficou por conta de sua utilidade, que o autor justificou pelo próprio nome que deu a sua criação, o “Nãofazímetro de Nada”…
No mundo digital e conectado de bilhões de aplicações, todavia, elas precisam ser úteis, e, por conta disso, ficam cada vez mais complexas.
Torná-las a prova de falhas é tarefa que cada vez mais ocupam os profissionais e empresas do setor. Mas é preciso, igualmente, que os clientes que encomendam esses programas forneçam as especificações exatas, missão cada vez mais difícil.
À medida em que mais e mais dispositivos com novos aplicativos forem conectados por mais e mais pessoas, essa complexidade aumenta, e os problemas também.
Resta cuidar melhor das especificações e da construção do software, mas isso por vezes implica em custos e prazos que não estão disponíveis. Então, para resolver os conflitos, existem as leis do papel e os advogados, que recentemente descobriram o filão do direito digital, cada vez mais suculento.
>O Software Imperfeito
>As relações humanas nesse início de século estão cada vez mais complexas, requerendo codigos cada vez mais complexos e detalhados, tanto pela sofisticação crescente das sociedades como pelo aumento da diversidade das relações em um mundo cada vez mais globalizado. São constituições, leis, decretos, contratos, auto-regulamentações e outros quetais que regem nossas vidas e a maioria deles nem nos damos conta, por rigorosa impossibilidade de conhecê-los todos.
Da mesma forma, no mundo digital conectado e com toda essa variedade de dispositivos, as regras do jogo são ditadas pelo software, ou programas escritos por humanos para que as engenhocas funcionem adequadamente.
Adequadamente? São cada vez maiores as queixas contra o software, que trava, dá pau, vaza dados para terceiros, é inseguro, não funciona direito na nova máquina, é instável, enfim, é o culpado de todas as mazelas dos bits e bytes.
Nos anos 1960, quando os poucos computadores custavam milhões de dólares cada e suas funcionalidades eram extremamente limitadas, o custo do software era uma fração mínima do total do orçamento de informática e sua complexidade era limitada a aplicativos relativamente simples.
Hoje em dia, um simples smartphone tem um poder computacional maior do que a soma de todos os computadores do projeto Apollo da NASA, responsável pela chegada do homem à lua, naquele longínquo 20 de julho de 1969. Com quase 20% de todos os seres humanos conectados à internet com uma enorme variedade de dispositivos, cada um com sua peculiaridade de tamanho de tela, capacidade de memória, sistema operacional, linguagem natural, linguagem de programação, fora os bilhões de aplicativos que rolam pela rede fizeram do mundo digital algo bem mais intrincado que o mundo das leis analógicas, aquelas que, no começo dessa postagem eu dizia que eram extremamente complexas.
E existe pelo menos uma forte razão para corroborar o que aqui afirmo: no mundo digital, as regras precisam ser obedecidas cada vez mais em tempo real, de execução, sem possibilidade de recurso, ao contrário do mundo das regras do papel.
Daí o peso cada vez maior e os holofotes cada vez mais centrados no software, pois ele governa nossas vidas de maneira cada vez mais invasiva, sem chances de retorno.
Basta ver, por exemplo, a quantidade de recalls feitos pelas montadoras para que os carros sejam levados a oficinas não só para trocar cabos defeituosos que podem causar defeitos, mas também para atualizar programas de gerenciamento do veículo que igualmente podem causar panes fatais. É novamente o software cada vez mais complexo e sempre imperfeito que requer atualizações e correções.
E aí, quando teremos um software perfeito? Provavelmente nunca, salvo para aplicações irrelevantes. Lembro aqui de um colega meu de engenharia que produziu uma engenhoca para seu trabalho de graduação que se chamava “Nãofazímetro de Nada”. Era uma caixa que, quando ligada a uma tomada elétrica, abria a tampa superior e de lá saia uma mãozinha mecânica que puxava o fio da tomada, e, ato contínuo, voltava ao conforto da caixa, que se fechava.
Não servia para nada, mas era um sofisticado servomecanismo programado, que ganhou prêmio por demonstrar o conhecimento dos processos de realimentação e da montagem de um dispositivo relativamente sofisticado que funcionava sem falhas. A polêmica ficou por conta de sua utilidade, que o autor justificou pelo próprio nome que deu a sua criação, o “Nãofazímetro de Nada”…
No mundo digital e conectado de bilhões de aplicações, todavia, elas precisam ser úteis, e, por conta disso, ficam cada vez mais complexas.
Torná-las a prova de falhas é tarefa que cada vez mais ocupam os profissionais e empresas do setor. Mas é preciso, igualmente, que os clientes que encomendam esses programas forneçam as especificações exatas, missão cada vez mais difícil.
À medida em que mais e mais dispositivos com novos aplicativos forem conectados por mais e mais pessoas, essa complexidade aumenta, e os problemas também.
Resta cuidar melhor das especificações e da construção do software, mas isso por vezes implica em custos e prazos que não estão disponíveis. Então, para resolver os conflitos, existem as leis do papel e os advogados, que recentemente descobriram o filão do direito digital, cada vez mais suculento.
Skype pelo celular via rede 3G: agora pode
Pouco se comenta, mas se você tem um smartphone 3G que permite baixar o Skype, a boa notícia: agora você pode fazer suas ligações para usuários Skype sem pagar nada; a má notícia: é por pouco tempo, depois haverá a cobrança de uma “pequena quantia mensal”, que ainda não foi divulgada.
Testei o Skype via 3G e fiquei impressionado com a qualidade das ligações que fiz. Recomendo!
Você precisa ficar atento, no entanto, não só para uma cobrança futura mas também para seu plano com a operadora, em especial para quem tem um plano pré-pago, pois pode haver tarifação adicional.
Independentemente dessa opção, segue o uso tradicional do Skype se você tem acesso a internet via pontos WiFi, mas lembre que há a limitação dentro do raio de alcance desses pontos, não mais que poucas dezenas de metros.
A alternativa 3G é fantástica por oferecer a mobilidade para ligações via Skype.
Como será lá para frente? Vou especular: o Skype ganhará mais espaço, mas você vai seguir usando sua operadora na maioria dos casos, não só por custos, mas especialmente pela comodidade da maioria dos usuários. E last but not least, você precisa ter o Skype ativo para receber ligações Skype, e, em muitos casos, isso não é prático.
Enfim, mais uma boa alternativa de conectividade!
>Skype pelo celular via rede 3G: agora pode
>Pouco se comenta, mas se você tem um smartphone 3G que permite baixar o Skype, a boa notícia: agora você pode fazer suas ligações para usuários Skype sem pagar nada; a má notícia: é por pouco tempo, depois haverá a cobrança de uma “pequena quantia mensal”, que ainda não foi divulgada.
Testei o Skype via 3G e fiquei impressionado com a qualidade das ligações que fiz. Recomendo!
Você precisa ficar atento, no entanto, não só para uma cobrança futura mas também para seu plano com a operadora, em especial para quem tem um plano pré-pago, pois pode haver tarifação adicional.
Independentemente dessa opção, segue o uso tradicional do Skype se você tem acesso a internet via pontos WiFi, mas lembre que há a limitação dentro do raio de alcance desses pontos, não mais que poucas dezenas de metros.
A alternativa 3G é fantástica por oferecer a mobilidade para ligações via Skype.
Como será lá para frente? Vou especular: o Skype ganhará mais espaço, mas você vai seguir usando sua operadora na maioria dos casos, não só por custos, mas especialmente pela comodidade da maioria dos usuários. E last but not least, você precisa ter o Skype ativo para receber ligações Skype, e, em muitos casos, isso não é prático.
Enfim, mais uma boa alternativa de conectividade!

