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>Nook: A Barnes & Noble Esquenta a Guerra dos eBooks

>O Kindle mal chegou aqui no Brasil, lançado entre nós nesta última segunda, 19, quando o mercado estremece com o lançamento do Nook, da Barnes & Noble. Embora só chegue ao mercado norteamericano em novembro, a tempo de esquentar as vendas de Natal, ele sinaliza as armas que serão utilizadas nos próximos lances desse novo mercado de eBooks. E a guerra promete ser feroz…

Para começar, a B&N é, para o mundo das livrarias de tijolo, o que a Amazon representa no mundo virtual, a lider de mercado.

E ela posiciona o Nook para competir direto com o Kindle, da Amazon. O tamanho é parecido, a tecnologia de tinta eletrônica também, o que assegura a legibilidade em qualquer ambiente.

O preço é idêntico ao do Kindle 2, ou US$ 259 lá. Mas ele vem com um acervo de mais de 1 milhão de títulos, ou seja, o conteudo do Nook é pelo menos o triplo do disponível no Kindle.

O Nook tem ainda uma telinha inferior colorida, sensível ao toque, que permite ao seu dono navegar com os dedos sobre as capas dos títulos, similar ao que existe hoje -também lá fora- para o iPhone e iPod, com as músicas. Uma bela sacada!

O download de livros também é feito pela rede celular 3G, nada inovador, mas já provado e testado, e que sinaliza uma tendência que veio para ficar.

Uma das características mais criticadas do Kindle é o “mico” dos títulos adquiridos, que não podem ser emprestados ou revendidos, salvo se o Kindle for junto. Pois bem, a B&N inovou, criando a figura do “loan“, onde você pode, a exemplo do que acontece no mundo dos livros de papel, emprestar o conteúdo do seu Nook a outra pessoa que tenha não só o Nook como também notebooks e players de video. Ponto para a B&N, o Nook pode ser um bom exemplo da “evolução da espécie”, emprestando o termo do genial Charles Darwin.

Para nós, brasileiros, pouco muda, por enquanto. Quem quiser ter uma oferta local de eBook vai ter de optar pelo Kindle ou outro menos cotado, que tende a desaparecer do mercado.

Mas dá para antever o aquecimento da disputa pelo mercado dos eBooks, justamente entre as que mais distribuem conteudo no mundo, a Barbes & Noble e a Amazon. E, claro, outros atores vão entrar em cena.

Bom para os devoradores de livro...

Nook: A Barnes & Noble Esquenta a Guerra dos eBooks

O Kindle mal chegou aqui no Brasil, lançado entre nós nesta última segunda, 19, quando o mercado estremece com o lançamento do Nook, da Barnes & Noble. Embora só chegue ao mercado norteamericano em novembro, a tempo de esquentar as vendas de Natal, ele sinaliza as armas que serão utilizadas nos próximos lances desse novo mercado de eBooks. E a guerra promete ser feroz…

Para começar, a B&N é, para o mundo das livrarias de tijolo, o que a Amazon representa no mundo virtual, a lider de mercado.

E ela posiciona o Nook para competir direto com o Kindle, da Amazon. O tamanho é parecido, a tecnologia de tinta eletrônica também, o que assegura a legibilidade em qualquer ambiente.

O preço é idêntico ao do Kindle 2, ou US$ 259 lá. Mas ele vem com um acervo de mais de 1 milhão de títulos, ou seja, o conteudo do Nook é pelo menos o triplo do disponível no Kindle.

O Nook tem ainda uma telinha inferior colorida, sensível ao toque, que permite ao seu dono navegar com os dedos sobre as capas dos títulos, similar ao que existe hoje -também lá fora- para o iPhone e iPod, com as músicas. Uma bela sacada!

O download de livros também é feito pela rede celular 3G, nada inovador, mas já provado e testado, e que sinaliza uma tendência que veio para ficar.

Uma das características mais criticadas do Kindle é o “mico” dos títulos adquiridos, que não podem ser emprestados ou revendidos, salvo se o Kindle for junto. Pois bem, a B&N inovou, criando a figura do “loan“, onde você pode, a exemplo do que acontece no mundo dos livros de papel, emprestar o conteúdo do seu Nook a outra pessoa que tenha não só o Nook como também notebooks e players de video. Ponto para a B&N, o Nook pode ser um bom exemplo da “evolução da espécie”, emprestando o termo do genial Charles Darwin.

Para nós, brasileiros, pouco muda, por enquanto. Quem quiser ter uma oferta local de eBook vai ter de optar pelo Kindle ou outro menos cotado, que tende a desaparecer do mercado.

Mas dá para antever o aquecimento da disputa pelo mercado dos eBooks, justamente entre as que mais distribuem conteudo no mundo, a Barbes & Noble e a Amazon. E, claro, outros atores vão entrar em cena.

Bom para os devoradores de livro...

>Kindle: A Hora e a Vez do Livro Eletrônico

>A Amazon anuncia a venda de sua nova engenhoca, o Kindle, no Brasil e em mais 100 países. O mercado já recebeu com ceticismo várias ofertas de livro eletrônico, mas nenhuma pegou. Será que uma engenhoca portátil, com tela pequena, de 6,5″, monocromática, vai cair no gosto dos apreciadores de livros no Brasil?

Eu acho que sim. A hora e a vez do livro eletrônico chegou para ficar, com certeza não com essa versão do Kindle, mas esse é talvez o equivalente ao que foi o Apple II para os computadores pessoais, o viabilizador de um conceito.

O preço é salgado, cerca de R$ 1.100, e nem é o modelo mais sofisticado disponível para os consumidores americanos da Amazon, que tem tela de 10″, mais parecida com a página de um livro comum, mas vem com uma boa ergonomia, peso adequado, capacidade de armazenamento de até 1.500 livros, com o download de cada unidade em menos de 1 minuto através de uma rede celular 3G e, especialmente, ótima legibilidade até em ambientes com pouca ou muita luz.

É verdade que a maioria dos títulos ainda está em inglês, mas eles são cerca de 30% mais baratos do que os preços de livraria. E, pelo nível de agito entre as editoras nacionais, espero que a partir da Feira do Livro de Frankfurt, que está começando, város acordos de comercialização sejam fechados com a Amazon, disponibilizando a curto prazo centenas de títulos consagrados em português.

Além da praticidade e da legibilidade do Kindle, se você é um rato de livraria, como eu, o investimento deve se pagar em pouco tempo, menor até do que o necessário para esperar a hora de trocar seu Kiindle por um modelo colorido, previsto para 2011, ou outro qualquer lançaddo pelos grandes fabricantes de hardware.

Com fenômenos globais como o Google Books, em português, inglês e dezenas de outras linguas, você já tem acesso a milhões de títulos na web, mas sem o conforto da leitura em uma tela de alta definição.

No campo local, a existência de sites como o Estante Virtual, um charmoso sebo eletrônico que pegou entre nós, e a venda crescente de livros de papel pela internet e nas excelentes livrarias que surgiram no Brasil nos últimos anos, pode parecer um contrasenso apostar em mais um dispositivo digital se nunca foi tão fácil ter bons livros de papel a preços quase razoáveis.

Mas eu entendo que o eBook, personificado entre nós com o lançamento do Kindle, não está aqui para concorrer diretamente com o mercado tradicional de livros, e sim para complementá-lo, como mais uma opção de leitura, para quem quer ter acesso imediato a um título, precisa de mobilidade, não tem mais onde guardar seus livros já lidos ou, simplesmente pelo charme da novidade.

Afinal, os apelos ecológicos de conservação da natureza podem conscientizar milhões de leitores a trocar o livro de papel pelo eBook. E a venda desses dispositivos, com bom conteudo associado, definitivamente vai decolar.

Kindle: A Hora e a Vez do Livro Eletrônico

A Amazon anuncia a venda de sua nova engenhoca, o Kindle, no Brasil e em mais 100 países. O mercado já recebeu com ceticismo várias ofertas de livro eletrônico, mas nenhuma pegou. Será que uma engenhoca portátil, com tela pequena, de 6,5″, monocromática, vai cair no gosto dos apreciadores de livros no Brasil?

Eu acho que sim. A hora e a vez do livro eletrônico chegou para ficar, com certeza não com essa versão do Kindle, mas esse é talvez o equivalente ao que foi o Apple II para os computadores pessoais, o viabilizador de um conceito.

O preço é salgado, cerca de R$ 1.100, e nem é o modelo mais sofisticado disponível para os consumidores americanos da Amazon, que tem tela de 10″, mais parecida com a página de um livro comum, mas vem com uma boa ergonomia, peso adequado, capacidade de armazenamento de até 1.500 livros, com o download de cada unidade em menos de 1 minuto através de uma rede celular 3G e, especialmente, ótima legibilidade até em ambientes com pouca ou muita luz.

É verdade que a maioria dos títulos ainda está em inglês, mas eles são cerca de 30% mais baratos do que os preços de livraria. E, pelo nível de agito entre as editoras nacionais, espero que a partir da Feira do Livro de Frankfurt, que está começando, város acordos de comercialização sejam fechados com a Amazon, disponibilizando a curto prazo centenas de títulos consagrados em português.

Além da praticidade e da legibilidade do Kindle, se você é um rato de livraria, como eu, o investimento deve se pagar em pouco tempo, menor até do que o necessário para esperar a hora de trocar seu Kiindle por um modelo colorido, previsto para 2011, ou outro qualquer lançaddo pelos grandes fabricantes de hardware.

Com fenômenos globais como o Google Books, em português, inglês e dezenas de outras linguas, você já tem acesso a milhões de títulos na web, mas sem o conforto da leitura em uma tela de alta definição.

No campo local, a existência de sites como o Estante Virtual, um charmoso sebo eletrônico que pegou entre nós, e a venda crescente de livros de papel pela internet e nas excelentes livrarias que surgiram no Brasil nos últimos anos, pode parecer um contrasenso apostar em mais um dispositivo digital se nunca foi tão fácil ter bons livros de papel a preços quase razoáveis.

Mas eu entendo que o eBook, personificado entre nós com o lançamento do Kindle, não está aqui para concorrer diretamente com o mercado tradicional de livros, e sim para complementá-lo, como mais uma opção de leitura, para quem quer ter acesso imediato a um título, precisa de mobilidade, não tem mais onde guardar seus livros já lidos ou, simplesmente pelo charme da novidade.

Afinal, os apelos ecológicos de conservação da natureza podem conscientizar milhões de leitores a trocar o livro de papel pelo eBook. E a venda desses dispositivos, com bom conteudo associado, definitivamente vai decolar.