>Amazon aponta as primeiras tendências do ano no mundo digital
>eBooks, ou Livros Eletrônicos e jogos para evitar, não causar tendinite: essas são as tendências que a Amazon aponta, ao divulgar os resultados de suas vendas do final de ano.
Comecemos pelos livros eletrônicos, e o seu leitor/apresentador vendido pela Amazon: o leitor portátil, Kindle, é o mais vendido da história da loja. E a venda de conteúdo no formato de livros digitais superou, pela primeira vez, os livros de papel, origem dos negócios da Amazon.
Os três títulos mais comprados no fim do ano, foram: “Going Rogue” de Sarah Palin, ex candidata a vice-presidência pelo Partido Republicano, “Lost Symbol” de Dan Brown e “The Help” de Kathryn Stockett
A Amazon informa que em 14 de dezembro contabilizou 9,5 milhões de itens vendidos no mundo inteiro, ou 110 presentes por segundo, o que representa um novo recorde da loja.
Dessa primeira nota podemos concluir que o livro digital chegou para ficar e assumir uma posição de liderança, embora aqui no Brasil possa levar ainda um par de anos até ter uma venda expressiva, especialmente por conta dos tributos elevados e da demora no fechamento de acordos com as editoras.
Também dá para inferir que as vendas em geral através da internet vieram para abocanhar fatias cada vez maiores do comércio global. No Brasil, as vendas pela internet ficaram, no mínimo, 30% acima de 2008, conforme previu este blog.
Uma surpresa foi a goleada que a Nintendo impôs na área de games. Não só seu console Wii dominou as vendas sobre seus rivais XBox da Microsoft e PlayStation da Sony como 9 em 10 dos títulos de games mais vendidos são para o Wii. Mais: dos nove, sete são games para não sedentários, explorando as características notáveis desse produto que estão baseadas no sensor de movimentos, que permite usá-lo em atividades de condicionamento físico. Os outros dois são os do popular personagem Super Mario, que carrega por inércia uma legião de admiradores. E, mesmo assim, esses dois games usam em quantidade razoável funções que exploram os recursos do sensor de movimentos do Wii.
Só o jogo de tiro Call of Duty: Modern Warfare 2, lançado em novembro de 2009 com enorme campanha publicitária, não é da Nintendo, e ficou com a nona posição. Veja a lista:
1 – Wii
2 – Wii Remote Controller
3 – Wii MotionPlus
4 – Wii Nunchuk Controller
5 – New Super Mario Bros. Wii
6 – Wii Fit Plus
7 – Wii Sports Resort
8 – Wii fit
9 – Call of duty: modern warfare 2
10 – Mario kart Wii
Em resumo, cidadãos digitais do Século 21: começai a pensar em seu leitor de eBooks e, no próximo impulso de compra de um console de jogos, considere a amplitude de ofertas do Wii, que parece vai pegar de vez como o preferido desta geração tecnológica.
Amazon aponta as primeiras tendências do ano no mundo digital
eBooks, ou Livros Eletrônicos e jogos para evitar, não causar tendinite: essas são as tendências que a Amazon aponta, ao divulgar os resultados de suas vendas do final de ano.
Comecemos pelos livros eletrônicos, e o seu leitor/apresentador vendido pela Amazon: o leitor portátil, Kindle, é o mais vendido da história da loja. E a venda de conteúdo no formato de livros digitais superou, pela primeira vez, os livros de papel, origem dos negócios da Amazon.
Os três títulos mais comprados no fim do ano, foram: “Going Rogue” de Sarah Palin, ex candidata a vice-presidência pelo Partido Republicano, “Lost Symbol” de Dan Brown e “The Help” de Kathryn Stockett
A Amazon informa que em 14 de dezembro contabilizou 9,5 milhões de itens vendidos no mundo inteiro, ou 110 presentes por segundo, o que representa um novo recorde da loja.
Dessa primeira nota podemos concluir que o livro digital chegou para ficar e assumir uma posição de liderança, embora aqui no Brasil possa levar ainda um par de anos até ter uma venda expressiva, especialmente por conta dos tributos elevados e da demora no fechamento de acordos com as editoras.
Também dá para inferir que as vendas em geral através da internet vieram para abocanhar fatias cada vez maiores do comércio global. No Brasil, as vendas pela internet ficaram, no mínimo, 30% acima de 2008, conforme previu este blog.
Uma surpresa foi a goleada que a Nintendo impôs na área de games. Não só seu console Wii dominou as vendas sobre seus rivais XBox da Microsoft e PlayStation da Sony como 9 em 10 dos títulos de games mais vendidos são para o Wii. Mais: dos nove, sete são games para não sedentários, explorando as características notáveis desse produto que estão baseadas no sensor de movimentos, que permite usá-lo em atividades de condicionamento físico. Os outros dois são os do popular personagem Super Mario, que carrega por inércia uma legião de admiradores. E, mesmo assim, esses dois games usam em quantidade razoável funções que exploram os recursos do sensor de movimentos do Wii.
Só o jogo de tiro Call of Duty: Modern Warfare 2, lançado em novembro de 2009 com enorme campanha publicitária, não é da Nintendo, e ficou com a nona posição. Veja a lista:
1 – Wii
2 – Wii Remote Controller
3 – Wii MotionPlus
4 – Wii Nunchuk Controller
5 – New Super Mario Bros. Wii
6 – Wii Fit Plus
7 – Wii Sports Resort
8 – Wii fit
9 – Call of duty: modern warfare 2
10 – Mario kart Wii
Em resumo, cidadãos digitais do Século 21: começai a pensar em seu leitor de eBooks e, no próximo impulso de compra de um console de jogos, considere a amplitude de ofertas do Wii, que parece vai pegar de vez como o preferido desta geração tecnológica.
>Kindle: A Hora e a Vez do Livro Eletrônico
>A Amazon anuncia a venda de sua nova engenhoca, o Kindle, no Brasil e em mais 100 países. O mercado já recebeu com ceticismo várias ofertas de livro eletrônico, mas nenhuma pegou. Será que uma engenhoca portátil, com tela pequena, de 6,5″, monocromática, vai cair no gosto dos apreciadores de livros no Brasil?
Eu acho que sim. A hora e a vez do livro eletrônico chegou para ficar, com certeza não com essa versão do Kindle, mas esse é talvez o equivalente ao que foi o Apple II para os computadores pessoais, o viabilizador de um conceito.
O preço é salgado, cerca de R$ 1.100, e nem é o modelo mais sofisticado disponível para os consumidores americanos da Amazon, que tem tela de 10″, mais parecida com a página de um livro comum, mas vem com uma boa ergonomia, peso adequado, capacidade de armazenamento de até 1.500 livros, com o download de cada unidade em menos de 1 minuto através de uma rede celular 3G e, especialmente, ótima legibilidade até em ambientes com pouca ou muita luz.
É verdade que a maioria dos títulos ainda está em inglês, mas eles são cerca de 30% mais baratos do que os preços de livraria. E, pelo nível de agito entre as editoras nacionais, espero que a partir da Feira do Livro de Frankfurt, que está começando, város acordos de comercialização sejam fechados com a Amazon, disponibilizando a curto prazo centenas de títulos consagrados em português.
Além da praticidade e da legibilidade do Kindle, se você é um rato de livraria, como eu, o investimento deve se pagar em pouco tempo, menor até do que o necessário para esperar a hora de trocar seu Kiindle por um modelo colorido, previsto para 2011, ou outro qualquer lançaddo pelos grandes fabricantes de hardware.
Com fenômenos globais como o Google Books, em português, inglês e dezenas de outras linguas, você já tem acesso a milhões de títulos na web, mas sem o conforto da leitura em uma tela de alta definição.
No campo local, a existência de sites como o Estante Virtual, um charmoso sebo eletrônico que pegou entre nós, e a venda crescente de livros de papel pela internet e nas excelentes livrarias que surgiram no Brasil nos últimos anos, pode parecer um contrasenso apostar em mais um dispositivo digital se nunca foi tão fácil ter bons livros de papel a preços quase razoáveis.
Mas eu entendo que o eBook, personificado entre nós com o lançamento do Kindle, não está aqui para concorrer diretamente com o mercado tradicional de livros, e sim para complementá-lo, como mais uma opção de leitura, para quem quer ter acesso imediato a um título, precisa de mobilidade, não tem mais onde guardar seus livros já lidos ou, simplesmente pelo charme da novidade.
Afinal, os apelos ecológicos de conservação da natureza podem conscientizar milhões de leitores a trocar o livro de papel pelo eBook. E a venda desses dispositivos, com bom conteudo associado, definitivamente vai decolar.
Kindle: A Hora e a Vez do Livro Eletrônico
A Amazon anuncia a venda de sua nova engenhoca, o Kindle, no Brasil e em mais 100 países. O mercado já recebeu com ceticismo várias ofertas de livro eletrônico, mas nenhuma pegou. Será que uma engenhoca portátil, com tela pequena, de 6,5″, monocromática, vai cair no gosto dos apreciadores de livros no Brasil?
Eu acho que sim. A hora e a vez do livro eletrônico chegou para ficar, com certeza não com essa versão do Kindle, mas esse é talvez o equivalente ao que foi o Apple II para os computadores pessoais, o viabilizador de um conceito.
O preço é salgado, cerca de R$ 1.100, e nem é o modelo mais sofisticado disponível para os consumidores americanos da Amazon, que tem tela de 10″, mais parecida com a página de um livro comum, mas vem com uma boa ergonomia, peso adequado, capacidade de armazenamento de até 1.500 livros, com o download de cada unidade em menos de 1 minuto através de uma rede celular 3G e, especialmente, ótima legibilidade até em ambientes com pouca ou muita luz.
É verdade que a maioria dos títulos ainda está em inglês, mas eles são cerca de 30% mais baratos do que os preços de livraria. E, pelo nível de agito entre as editoras nacionais, espero que a partir da Feira do Livro de Frankfurt, que está começando, város acordos de comercialização sejam fechados com a Amazon, disponibilizando a curto prazo centenas de títulos consagrados em português.
Além da praticidade e da legibilidade do Kindle, se você é um rato de livraria, como eu, o investimento deve se pagar em pouco tempo, menor até do que o necessário para esperar a hora de trocar seu Kiindle por um modelo colorido, previsto para 2011, ou outro qualquer lançaddo pelos grandes fabricantes de hardware.
Com fenômenos globais como o Google Books, em português, inglês e dezenas de outras linguas, você já tem acesso a milhões de títulos na web, mas sem o conforto da leitura em uma tela de alta definição.
No campo local, a existência de sites como o Estante Virtual, um charmoso sebo eletrônico que pegou entre nós, e a venda crescente de livros de papel pela internet e nas excelentes livrarias que surgiram no Brasil nos últimos anos, pode parecer um contrasenso apostar em mais um dispositivo digital se nunca foi tão fácil ter bons livros de papel a preços quase razoáveis.
Mas eu entendo que o eBook, personificado entre nós com o lançamento do Kindle, não está aqui para concorrer diretamente com o mercado tradicional de livros, e sim para complementá-lo, como mais uma opção de leitura, para quem quer ter acesso imediato a um título, precisa de mobilidade, não tem mais onde guardar seus livros já lidos ou, simplesmente pelo charme da novidade.
Afinal, os apelos ecológicos de conservação da natureza podem conscientizar milhões de leitores a trocar o livro de papel pelo eBook. E a venda desses dispositivos, com bom conteudo associado, definitivamente vai decolar.