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O Velhinho de 5 Anos Que Mudou o Mundo

Imagem Há exatos 5 anos, a Apple definitivamente mudou o mundo como o conhecíamos, com o lançamento do iPhone. Como diz o Mashable Tech, ele ainda é sexy depois de todos esses anos

E aqui estão os dois lados de quem pretende analisar o passado e prever o futuro, nesse mundo alucinante da tecnologia: o lado bom é que você presencia muitos ciclos relevantes de transformação (você já listou quantos você já conheceu?); o lado ruim é que não dá para prever e garantir a credibilidade que os oráculos de outras áreas tinham, pois quando foram demonstrados seus erros de previsão, eles estavam, via de regra, devidamente mortos por decurso de prazo.

Mas é interessante ler as primeiras avaliações do iPhone para ver como mesmo os mais profundos conhecedores do mundo digital estavam ou pessimistas demais ou conservadores demais. Ninguém imaginou, por exemplo:

  • O conceito predominante de smartphone nascia ali, embora muitos celulares já transcendessem o simples falar + mandar torpedos;
  • A tela sensível ao toque já existia em muitos produtos que não colaram, salvo o recente iPod Touch, da própria Apple, que inovou na parte de gestão e compra de conteúdo musical;
  • A própria Apple teve um componente de defesa de território ao lançar o que foi exaustivamente chamado de um Ipod Touch que fala e tira fotos;
  • A Apple vendia ainda a imagem de Steve Jobs, mas se alguém fizesse uma boa pesquisa de mercado, a associação da marca ainda seria dominada pelos Mac, nas suas versões laptop e desktop.

E como estamos hoje, 5 anos depois?

  • 250 milhões de iPhones vendidos
  • Comparando o 2º trimestre de 2007 que antecedeu ao lançamento do iPhone com o 2º trimestre de 2012, as vendas da Apple subiram de US$ 6 bi para US$ 39 bi
  • O iPhone responde por 58% disso
  • Descontados desse total as vendas de iPhone, iPad e vendas pelsa iTunes e App Stores, o crescimento no faturamento foi mais do que chinfrim, comparando com o resto da indústria
  • Em faturamento no 2º trimestre de 2012, só com o iPhone, a Apple faturou 30% mais do que a Microsoft, mais do dobro do que a Coca-Cola e 2,4 vezes mais do que a Disney
  • Se olharmos todos os smartphones que usam os mesmo conceitos do iPhone, vemos que a Apple sozinha tem por volta de 1/3 do mercado, ou seja, estamos num mundo que tem vendas de algo como US$ 500 bilhões/ano e que nem existia em 2007
  • Enquanto isso, Nokia e RIM (BlackBerry) lutam pelo amanhã sem grandes perspectivas de vida autônoma.

E três anos depois veio o iPad, mais um estrondoso sucesso que muitos diziam que seria um fracasso, pois quem iria querer um iPhonão gigante que nem fala? Hoje o iPad, em vendas, é o dobro da Apple em 2007 e igual à Coca-Cola de 2012. Mas isso é tema para uma próxima postagem.

OK, você pode até não gostar nem da Apple nem do iPhone. Mas avalie o que mudou na vida de muitos de nós. E pense o que as novidades que estão pintando ainda podem transformar nosso mundinho. Veja o Google Glass, aqui apontado em uma postagem anterior. Veja seu literal lançamento de paraquedas, bike e corrida, esta semana em San Francisco. Não faça nada, só veja o vídeo e reflita.

Pode ser nada, pode ser tudo…

Redes Sociais e as Empresas: Sem importância?

A baixa adoção de uma política corporativa das empresas para redes sociais parece dar sinais de reversão. Hoje, mais de 40% das empresas que precisam de alguma imagem por atingir o consumidor final já buscam conexões no Twitter, no Facebook e em outras redes de massa. Poucas, porém, já as utilizam de modo a alavancar suas operações usando o potencial que elas podem oferecer.


Vamos a alguns exemplos:

Toy Story 3 (em inglês), da Pixar/Disney, alcança 17.567.444 curtidores;
Walt Disney World tinha 5.927.883
Nike, 4.091.119
Mc Donald’s348.425 
Starbucks  20.466.910
A revista brasileira Veja, 104.810
A rede americana de notícias CNN, 1.912.659
Sua concorrente árabe, Al Jazeera (em inglês), 498.814, em árabe, 940.053.

Tudo isso na hora desta postagem, e referente apenas à página com maior número de seguidores. Para dar uma idéia do tamanho do potencial, a marca Walt Disney, que combina um grande número de produtos e serviços muito conhecidos (Toy Story inclusive), yem mais de 145 mihões de curtidores. Quase um Brasil.


Nessas páginas pesquisadas, vemos que os tópicos postados recentemente quase sempre possuem centenas, se não milhares de comentários. Isso aí, em termos de pesquisa de opinião, possui um valor inestimável.


É razoável supor que Toy Story 4, ou um novo tenis da Nike, só para ficar com dois exemplos, estejam sendo gestados a partir das opiniões desses seguidores voluntários, que tanto podem contribuir para o sucesso de futuros lançamentos como seu fracasso, se essa demanda for mal interpretada.


Creio que não por acaso, a marca Mc Donald’s, que é global por excelência, mas associada ao junk food e tão criticada, aparece com seis vezes menos seguidores que um Starbucks, com mais de 20 milhões.


Pode ser por conta da percepção que o café faz menos mal do que um sandubão cheio de calorias, gorduras e carboidratos, ou, quem sabe, por conta de um melhor entendimento da Starbucks em realação ao fenômeno das redes sociais. Eu acho que é uma combinação de ambos, mas a segunda opção é seguramente a predominante.

Finalmente, o Facebook arrebenta com 37.223.918 curtidores em sua página mais visitada. Algo como 6% das contas ativas, o que não é pouco.

Marqueteiros profissionais dariam um par de anos de suas vidas se pudessem entender as expectativas dos consumidores e prever tendências. Antigamente, isso acontecia por conta de caríssimas e incomodativas pesquisas de mercado, com perguntas formuladas pelas próprias agências, depois de aprovadas pelo cliente.

Hoje, com as redes sociais, é possível que a interação surja exatamente dos consumidores que dizem, com prazer ou com contundência, o que gostariam de ter ou o que abominam naquele produto ou naquela marca.

A propagação viral dessas informações torna o processo irreversível.

Não por acaso, as marcas que estão no topo do ranking do Facebook estão nadando de braçada no mercado, e as que resistem, estão ficando para trás.