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A Polêmica do Voto Auditável – parte 2

O debate sobre o voto auditável vem sendo tratado de maneira irracional, confundindo registro em papel da imagem do voto com cédulas de papel, com auditoria, com fraude, tudo isso com premissas erradas.

A questão chave é que hoje, com a urna eletrônica que temos, não é possível ter auditoria independente externa, dentro das melhores práticas de boa governança.

Resumindo em uma linha: Quem faz o processo eleitoral não pode audita-lo. Ponto!

O registro impresso do voto poderia ser um instrumento de auditoria? Pode até ser, mas não do modo que está sendo proposto, que faria do papel uma mera cópia do que está registrado na memória da urna, não necessariamente o mesmo que o leitor viu na tela da urna na hora da confirmação. E o TSE parece não querer auditoria externa, nos padrões consagrados da Infraestrutura de Chaves Públicas do Brasil, a ICP-Brasil.

Transações corriqueiras para nós, como pagar uma compra com o cartão de crédito e ter o registro da operação nos computadores das Secretarias da Fazenda dos Estados ou da Receita Federal é a segurança que temos, até para reclamar por algum problema havido com a compra. O comprovante em papel da operadora do cartão é cada vez menos solicitado, assim como o cupom fiscal da NF-e, a Nota Fiscal Eletrônica.

A própria identificação do eleitor não precisa do título de papel, pois dispomos de um aplicativo do TSE que a valida, o e-Título.

Carteira Nacional de Habilitação? Faz anos que não uso a minha no papel de segurança. Uso a CNH Digital.

Carteira de Identidade? A minha é digital. Aliás, o e-Título e a CNH Digital fazem às vezes de um documento de identidade legalmente válido.

Ora, se o TSE adere às práticas da ICP-Brasil para identificar o eleitor, por que não pode fazer o mesmo quando chega a hora do eleitor, identificado pelo e-Título, votar em uma urna certificada pelo ecossistema da ICP Brasil, e que permita auditoria de todo o processo segundo o mesmo ecossistema?

Estou começando a achar que essa polarização em torno da impressão ou não do voto registrado na urna interessa a todos os poderosos que querem manter o status quo, em detrimento da transparência, segurança e audibilidade do processo eleitoral.

Ou é puro comodismo.

Em qualquer hipótese, os extremos nessa discussão não se deram conta que o eleitor pode ficar mais esclarecido e começar, mesmo que devagar, uma boa renovação no Congresso que seja capaz de mudar esse arcabouço jurídico que é, na essência, o resultado de tudo isso que está aí e está fazendo o Brasil.

Ah! Quase esqueci do PIX…😎

A Polêmica do Voto Auditável – parte 1

Olá, amigos! Volto aqui ao meu meio sonolento blog, mas agora para compartilhar com vocês uma visão técnica sobre a segurança da urna eletrônica, possibilidades de auditoria do processo e dos resultados, impressão ou não do registro do voto.

Afinal: Podemos estar confiantes que a urna eletrônica registra adequadamente o nosso voto?

Vou postar o link de uma série de documentos e links de vídeos que tratam do assunto e que conta com a participação do movimento cidadão chamado GRITA!, do qual são um dos fundadores e lá, coordeno um grupo de trabalho que trata do voto seguro, que chamamos de VOTO CERTIFICADO.

O primeiro vídeo que compartilho com vocês é de uma live que participei, onde fui entrevistado pelo Leonardo Razera:

https://www.instagram.com/p/CRFidA0lMOZ/

Leiam, comentem, concordem, discordem, forneça-nos suas visões.

Mais tarde, outros vídeos e materiais.

Abraço!

Guy Manuel

Quero Votar Pelo Celular!

Urna Celular

Tecnologia boa é aquela que nem nos lembramos que ela existe, que usamos de forma natural quando queremos ou precisamos e a incorporamos no nosso dia-a-dia. Ela só fica evidente quando deixa de funcionar ou funciona mal, mesmo que por um tempo reduzido, como, por exemplo, quando um aplicativo fica indisponível ou instável, por excesso de demanda ou, simplesmante, quando saimos de casa e esquecemos o celular.

Imposto de Renda, Carteira de Identidade, Carteira de Motorista, Título de Eleitor, Transações Bancárias, Pagamentos por catões de crédito ou débito, compras online, Uber, Delivery, Takeout, Zoom, Netflix, Receitas e Consultas Médicas, INSS, Plano de Saúde, aulas em todos os níveis e tipos de ensino, visitas virtuais, academia virtual, tudo isso podemos ter na palma de nossas mãos, ou, no máximo, para maior conforto, num notebook, num tablet ou numa SmartTV.

Parte disso vem por conta da evolução tecnológica e da novíssima geração que já nasceu sabendo que a tela sensível ao toque é parte dos seus acessórios indispensáveis. E, ainda por cima, surgiu um acelerador da mudança de hábitos que chegou a nós sem avisar: o coronavirus.

Aí vem a pergunta óbvia: Por quê não podemos votar pelo celular, direto para  a Justiça Eleitoral?

Do ponto de vista tecnológico, são poucas as etapas a ultrapassar. Uma questão fundamental é a garantia do sigilo do voto via aplicativo.

Mais sobre Voto Digital? Aguardem, vem novidade por aí.

 

 

Iniciativa de Cidadania para mudar o Brasil

O GRITA! Acredita em Somar Esforços

Reclamar, fazer passeatas, travar o bom debate, tudo isso faz parte da democracia, ainda jovem entre nós, ao menos nessa versão 1988.

Com todos os problemas no Brasil, dois impeachments, corrupção sistêmica, e agora a pandemia, seguimos com carências na Educação, na Segurança, na Saúde, na Infraestrutura e no Social, pois ainda temos o país em posições desconfortáveis -e piorando- em todos os indicadores mundiais.

A pandemia é muito ruim, péssima pelas mais de 150.000 vidas ceifadas, os milhões infectados, a economia em recessão profunda, o desemprego crescente, mas, se olharmos por outra ótica, as mudanças que vão ser demandadas de forma urgente significam uma oportunidade única que temos para mudar o Brasil para melhor, muito melhor!

Para sairmos desse cenário de caos, com poucos recursos e muitas necessidades, há que unir esforços e convocar um personagem para resolver a situação que nos encontramos. É o tal Cidadão, que por vezes é chamado de Contribuinte, outras de Eleitor, por vezes de Agente Econômico, mas que tem nome próprio. Na verdade, não é um só. Somos por volta de 212 milhões de Cidadãos Brasileiros, que temos a obrigação de fazer esse país muito melhor do que está.

O GRITA! é uma entidade em formação que quer ser parte da solução, e, para isso, está trabalhando em parceria com outras iniciativas de Cidadania, para que parte desses cidadãos, na versão Eleitor, usem essa arma -o Voto- de forma eficaz, para começar a mudar o Parlamento, para que os eleitos, que fazem as leis, estejam cumprindo seus compromissos conosco.

O GRITA! está montando boas parcerias, e negocia outras alianças, visando criar massa crítica que possa apoiar os eleitores na busca de Legislativos que nos orgulhem.

Eu tenho orgulho de fazer parte do grupo fundador do GRITA!

Precisamos encorpar o movimento, e queremos sua participação. Dúvidas? Acesse grita.net.br ou deixe aqui no blog seu comentário.

Ah! Se você achou que estou ressucitando o blog com assunto que não tem nada a ver com o propósito original, que era falar de tecnologia, você errou! Essas mudanças que o GRITA! quer implementar no Brasil são fortemente apoiadas na tecnologia digital, operada por você, Cidadão!

IoT vai ter padrões de conectividade

 Realmente, a Internet das Coisas (IoT, da sigla em inglês), ganha corpo e já é mais demandante de banda da web do que a internet que nós conhecemos, das redes sociais, dos portais e dos aplicativos.

Com uma quantidade de dispositivos conectados que “falam” uns com os outros já bem maior do que a de seres humanos e crescendo exponencialmente, se não se adotassem padrões de conectividade, dependendo do tipo de comunicação, logo haveria um gargalo difícil de resolver.

E o bom dessa história é que sai do Brasil o projeto de definição desses padrões, como podemos ver aqui, nessa nota da Assespro.

Redes Sociais, Fraudes, Eleições 2018

2018 1Mais um ano par; mais um ano de eleições. No Brasil é assim: ano par é ano eleitoral; ano ímpar é ano pré-eleitoral. E as discussões recorrentes ficam requentadas pelo calor das disputas de vagas.

Nesse 2018 de mais uma Copa perdida, é hora de escolher candidatos, com pouco tempo para avaliarmos os melhores, ou os “menos piores”…

O novo este ano tem a ver com o potencial de haver induções espúrias ao voto via influenciadores digitais, pagos -contra a lei- por partidos, candidatos ou grupos de interesse. E como buscar eliminar essa possibilidade, pois, num mundo conectado, também pode estar havendo hacking de russos, búlgaros, americanos, venezuelanos, ETs, dependendo das crenças e das preferências políticas de cada um.

Podemos estar sujeitos a algum tipo de sacanagem digital? Claro que sim, e já existem indícios que isso vem ocorrendo e deve ser intensificado à medida em que a campanha esquente. Qual pode ser o tamanho do estrago?

Olhando pelo cenário atual, de muita polarização popular gerada pelos próprios políticos, com mais o molho de cobras e lagartos que são ditos, escritos e insinuados de todos os lado em direção ao adversário, a hora do vale-tudo chegou. Por mais controlado, monitorado, verificado que seja o meio digital, não há como assegurar um ambiente limpo, infelizmente!

Ou… talvez não seja tanto assim, ao menos no que toca à comunicação via mídias sociais. Lembre que muita gente ainda não tem acesso à internet e os boatos de cabresto levados pelos candidatos e seus cabos eleitorais, notadamente nos chamados “grotões” do país, chegarão com força, aí podendo levar a uma menor renovação dos quadros, em especial no Legislativo.

Eu continuo insistindo que a internet, ou a tecnologia em geral, são neutras. Quem faz bom ou mau uso delas, somos nós, o povo, ou nós, os eleitores, ou eles, os candidatos. Assim, é chover no molhado discutir sobre essas fraudes. Para variar, fraudes na urna são menos prováveis do que a fraude nas mensagens.

Há que as autoridades, os grupos organizados da sociedade civil e nós, eleitores, individualmente, estejamos alertas para coibir essas ações que turvam a democracia.

Quem acompanha a política lá na Trumplândia sabe que as eleições de 2016 foram enviesadas por um monte de atores, estrangeiros inclusive. Não há como duvidar que forças do mal também estejam agindo aqui entre nós.

Tomara que, mesmo diante desse quadro, possamos escolher dirigentes e representantes comprometidos com o Brasil e com seus eleitores.

Quer Um Teto Solar Para Sua Casa?

 

T-Sroof-TuscanQue tal se livrar da alta conta de energia elétrica de sua casa? Se você está construindo ou reformando, dá para instalar telhas solares, como as da casa acima. Você pode pensar no assunto, ou até fazer pedido, desde que a entrega ocorra em 2018, que não está tão longe assim…

Já pensou? Mesmo que custe um pouco mais do que telhas convencionais, o retorno em economia de energia paga o investimento adicional em pouco tempo!

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Gatos Pingados de Jacarezinho e o Clube do Boné

Epitáfio de uma decisão sábia:

Em 15/06/2016, os vereadores de Jacarezinho voltaram atrás e revogaram a medida que reduzia seus salários para a legislatura 2017-2020.

Ficou tudo como dantes.

Será que a pressão popular voltará?

A conferir…

Conectados

GatosPingadosA cidade de Jacarezinho, no Norte Pioneiro do Paraná, mostrou aos brasileiros que o cidadão, o contribuinte, são os verdadeiros donos do tal do dinheiro público.

Para quem não acompanhou o noticiário, aconteceu mais ou menos assim: a Câmara de Vereadores local resolveu aprovar projetos que aumentavam bem acima da inflação os salários dos próprios. OK, que só a partir da nova legislatura. Decidiram também aumentar o número de cadeiras na câmara (mais vereadores, mais assessores, mais verbas de representação…)

A população, irada, resolveu protestar, mas um dos edís resolveu soltar a infeliz frase “isso não passa de inconformismos de meia dúzia de gatos pingados!”.

Pronto! De repente, Jacarezinho viu milhares de cidadãos miando, com camisetas dizendo ser cada um deles também um gato pingado. Resultado: Não houve aumento dos jetons nem do número de cadeiras na câmara.

O povo diz que vai seguir pressionando até que o salário…

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Google quer cuidar da sua saúde também

Assim funciona o Google: Um novo produto tem aceitação, vai em frente; não tem (segundo sua visão), acaba.

A mais recente vítima foi o Helpouts, que parecia promissor. Semana passada, o Google emitiu um aviso comunicando seu fim.

Aqui no Brasil, o Helpouts nem chegou a causar frisson. Lá fora, muita gente apostou em poder prestar serviços usando a plataforma do Google. Alguns, até deram certo. Mas a escala esperada pelo Google, não.

Foi assim com o Glass, agora será assim com o Helpouts.

Conectados

Screen Shot 2014-10-15 at 10.33.30crEm novembro de 2013 o Google lançou o Helpouts, uma plataforma que, ao contrário dos serviços como buscas, mapas e email, propõe fazer interações sobre fatos reais, com pessoas reais, em tempo real. 

Funciona assim: você entra em https://helpouts.google.com/home?authuser=0 e, da primeira vez, faz login com sua conta no Google, cadastra um cartão de crédito como meio de pagamento, quando aplicável e concorda com os termos de uso de política de privacidade. Aí é navegar pelas diversas categorias e agendar algum Helpout. Alguns são gratuitos, outros pagos por sessão ou por tempo.

Você pode também baixar o App Helpouts no Google Play (Android) ou AppStore (iOS) para usar o serviço de seu smartphone ou tablet. Mas no App, você só verá os Helpots gratuitos…

Até então, você já podia interagir com especialistas sobre pequenos reparos domésticos, jardinagem, fitness e nutrição, arte e música, computadores e eletrônica, culinária, educação e carreiras, moda…

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2015 e o binário “0 – 1” vem com tudo

E as vendas do Charlie estão em alta mesmo! Hoje, 14/1, às 7:30, todos os 3 milhões de exemplares já haviam sido vendidos, a €3 cada. Nova tiragem pode fazer o Charlie a 6 milhões de exemplares vendidos, que, em situações normais, levaria 2 anos para chegar a esse número…
Já as discussões sobre a proposta de Obama para que as redes sociais disponilizem dados de usuários aos órgão de inteligência despertam calafrios em uns, alívio em outros.

CharlieAppÀs 15:13 da tarde (horário de Brasília), o App Je Suis Charlie, que baixei, contabilizava 173.805 “Charlies”.

O interessante desse App é que você sabe quem é “Charlie” perto de você, pelo mapa de localização. Dá para juntar a turma!

Conectados

2015 começou quente. Não só nas temperaturas deste verão no hemisfério sul, Brasil em particular.

O massacre aos jornalistas do Charlie Hebdo, no dia 7 de janeiro, gerou uma repercussão mundial que ninguém poderia imaginar.

Independente do movimento Je Suis Charlie, que bombou nas redes sociais e nos cartazes dos eventos de protestos ou de obsequioso silêncio em respeito aos mortos dessa barbárie, ao momento em que essa postagem vai ao ar, o semanário satírico com circulação de 50.000 exemplares salta para inimaginados 3.000.000.

A campanha espontânea de angariação de fundos para recuperar as instalações do Charlie já geraram assinaturas e doações emblemáticas de pessoas e empresas que vão de Arnold Schwarzenneger e Google a Michelle Bachelet e ONU. Todos engajados no repúdio ao ato. Até Tim Cook, CEO da Apple, fez sua loja de aplicativos aprovar em 10 minutos o App Je Suis Charlie, para download gratuito.

Ponto…

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