O Basic, a linguagem de programação mais popular no mercado, no início da era dos microcomputadores, completa neste mês de maio, 50 anos de existência. Meio século!
Nas décadas de 1970 e 1980, esse interpretador foi usado nos microcomputadores de 4, 8 e 16 bits, e fazia sucesso. O Basic facilitava a vida de muita gente que se iniciava na informática, sendo fácil de aprender a programar e perder o medo dessas maquinetas que viriam a popularizar a era digital.
A maioria das pessoas que hoje estão totalmente conectados sequer era nascida quando o Basic foi lançado. Muitos sequer ouviram falar nele. Mas, para os saudosistas, que não possuem mais os Commodore, os Apple II ou os CP-500, boas notícias: Dá para instalar um interpretador Basic no seu tablet da Apple ou nos que usam o sistema operacional Android. Na App Store, custa US$ 3,99, no Google Play é grátis. Para quem não conhece, os tutoriais que acompanham os Apps são bons, sem contar com a possibilidade de aprender com os mais velhos e esses terão a chance de lembrar dos velhos tempos.
Gostei do comentário de um velho lobo do Basic: “É bom para quem quer poder mandar a tecnologia fazer algo e não o contrário“. O Basic é bom também para entender melhor a lógica de programação dos computadores sem precisar entrar na linguagem da máquina.
Para os desenvolvedores de Apps que usam os SDKs (Software Development Kits) dos fabricantes ou para os feras em Java ou PHP, vale fazer um pouco de arqueologia digital e entender como era a coisa há 50 anos.