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>Evitando surpresas com a bateria do iPhone

>Recebo do Vinicius Sgarbe, da CBN, uma consulta de um ouvinte, via Twitter:  Vinícius Sgarbe 

Pergunte ao @. Ele dá tips and tricks. RT @: cmo fas para a bateria do iphone durar mais?

Aí vão as dicas.

Eu sou um usuário antigo do iPhone, e, no começo me frustrei bastante. Depois eu vi que os demais smartphones têm o mesmo problema e, por fim, conclui que um dos fatores de descarga rápida da bateria deve-se ao uso bem mais intensivo da engenhoca. No meu caso, diga-se de passagem, raramente para falar ao telefone.
Comparando com um carro, o iPhone seria um Hummer, um Bentley ou uma Ferrari, onde o consumo não deve ser uma preocupação do dono. Então eu me adaptei ao consumo alto do meu iPhone, da minha Ferrari digital…
No Settings, eu deixo como padrão o WiFi em Off (desligado). Igualmente com o Bluetooth (em General>Bluetooth>Off). No Settings>General>Auto-Lock eu deixo o tempo de desligar a tela em 1 minuto. Ainda nos Settings, eu vou a Brightness (brilho) e ajusto o cursor na intensidade menor possível que não atrapalhe a visualização, pois o brilho da tela é um ogre de consumo.
Essas providências ajudam, mas o consumo de bateria de meu iPhone ainda fica longe daquela de um celular basicão de telinha pequena. Comparando de novo, minha Ferrari nunca vai ser tão econômica quanto o de um carro de entrada com motor 1.0, quem mandou querer ser upscale no mundo da mobilidade?

Então eu minimizo o inconveniente, com um Mophie Juice Pack Air, que é uma bateria adicional fininha que serve como uma capa protetora do iPhone e, em essência, dobra o tempo entre cargas. Mas isso eu só uso quando vou ficar muito tempo longe de uma tomada ou de meu laptop, que também pode recarregar o iPhone.

Além disso, eu tenho um carregador veicular no meu carro, que mantém a carga da bateria no máximo, e eu aproveito o iPhone para colocar minhas músicas preferidas e também para ligar o GPS do iPhone para me orientar em rotas que não estou muito seguro. Aí já estão duas aplicações do iPhone que me aplacam a dor de consciência de gastar muita energia…
Finalmente, tenho uma docking station na minha mesinha de cabeceira, onde deixo o iPhone carregando e pronto para me despertar no dia seguite com uma música específica para calibrar meu humor do dia.
Ou seja, eu superei o problema do consumo excessivo reduzindo aonde dá, mas essencialmente colocando no caminho de meu iPhone diversas fontes de reabastecimento e, de quebra, criei novas demandas que não existiam antes dele. 
Mas é exatamente esse o objetivo da Apple e do Steve Jobs, enriquecer a experiência do usuário e ao mesmo tempo enriquecer os bolsos deles.


>Compras Seguras pela Internet

>Já postei várias dicas de compras para seu Natal Digital. Mas… e se você não tem aquele tempo todo de ir ao shopping, enfrentar monumentais congestionamentos e prefere o conforto de seu lar e da internet para fazer a lista do Papai Noel? Como estão as compras pela internet: seguras?

Vale consolidar e atualizar o tema.

As vendas pela internet neste final de 2009 serão 30% maiores que em 2008, ou seja, crescendo quantidade, qualidade e também os problemas.

Para começar, um paralelo com o mundo real: cuide de sua segurança. Assim como você não iria fazer compras em uma loja situada em uma região barra pesada, ostentando um Rolex no pulso, joias e roupas de grife, você também deve certificar-se de que as regiões e sites onde você navega são referenciados, protegidos e seguros.

Seu computador também deve estar devidamente protegido contra virus, spyware, phishing e outras pragas. E o programa deve sempre estar atualizado!

Mas, acima de tudo, você só deve comprar de lojas na internet que tenham bom conceito, além do bom preço. Outro dia, procurava na internet uma bateria de reposição para minha câmera digital e as diferenças de preço eram assustadoras, a mais cara custando 10 vezes que a mais barata, do mesmo tipo e modelo.  Adiei a compra…

Lembre-se que você vai comprar bens ou serviços reais e pagar com seu suado dinheirinho, logo a reputação de entrega da loja, as condições de garantia e a própria qualidade do que você está comprando são fatores decisivos.  Busque  avaliações de outros internautas sobre a loja e sobre aquilo que você pretende comprar, veja a garantias do fabricante e a estendida que muitas vezes é oferecida pela loja.

Veja se a loja não está na lista de campeões de reclamações no Procon!

Essa época, além dos congestionamentos dos shoppings, os serviços de entrega das lojas da internet também ficarão sobrecarregados, quanto mais próximo estivermos do Natal. Pode valer mais a pena encarar o shopping e ter o produto em mãos do que arriscar uma entrega problemática que você vai ter de ficar reclamando em call centers com atendentes sobrecarregados e por vezes mal formados.

Nunca forneça seus dados pessoais a um site que não tenha certificado  de segurança, e sempre leia as condições gerais de sua compra, que são representadas por um contrato digital em letrinhas miudas e que podem mudar a qualquer tempo, sem aviso prévio. Não lê-las significa que você ganha tempo mas pode ter uma enorme ressaca lá na frente.

Na dúvida entre a loja real e a virtual, agora que ainda faltam mais de três semanas do Natal, fique com as duas: pesquise antes na internet, cheque nas lojas reais e decida! Você pode estar fazendo o segundo melhor negócio neste final de ano.

O melhor deles, provavelmente, você poderá  fazer se conseguir adiar suas compras para depois do Natal, quando os preços caem, e tudo fica mais descongestionado. Ainda vamos chegar à situação dos Estados Unidos onde o dia 26 de dezembro é o segundo dia de maiores vendas. O primeiro é o Black Friday, a sexta-feira depois do Dia de Ação de Graças, onde os lojistas vendem mais  em dolares. O 26/12 sempre é o de maior venda em volume de mercadorias.

Pense nisso e boas compras…

>Bateria do iPhone: Meia Boca

>Antes de mais nada, declaro ser um fã de carteirinha da Apple e do Steve Jobs. Já fui até rotulado de “Comentarista Sectário”, por só falar bem dos produtos e da tecnologia da Apple.

Pode ser, mas é fato que a Apple torna seus produtos e serviços únicos no mundo, por ter um apelo de beleza, praticidade, funcionalidade e, sobretudo, charme, muito charme.

Na safra recente dos Mac, iPod e iPhones, é uma boa surpresa atrás da outra – ou quase – mas o iPhone 3G, o mais vendido de todos os smartphones nos ultimos 12 meses, tem um ponto fraco: a duração da bateria.

Em uso normal, ela precisa ser recarregada diariamente, lembrando os nada saudosos tempos do celular analógico. Não por acaso, os acessórios que mais fazem sucesso, depois das capas de silicone são os carregadores de bateria para carro e as “piggyback batteries” uma delas no formato de uma capa, um pouco mais grossa e pesada, mas que dá mais algumas dezenas de minutos de autonomia.

Já ouvi o argumento que, afinal, o iPhone não é apenas um celular ou mesmo um smartphone. Na verdade, é uma nova e completa plataforma digital, um verdadeiro canivete suiço da era da internet. Tudo isso é verdade, mas nos concorrentes que emulam o iPhone, a bateria é mais durável.

Já li que o sistema operacional 3.0 do iPhone deveria ser mais econômico no consumo de energia (versão da Apple), mas os usuários, de modo geral, seguem se queixando, do mesmo jeito.

No meu caso, vou trocar a bateria do meu antes mesmo de um ano de uso. E o “saco” é ter de levar na autorizada para fazer essa operação simples em qualquer outro aparelho, pois, no caso do iPhone, leigos não podem abrí-lo nem mesmo para instalar uma simples bateria.

Provavelmente terei uma surpresa quanto ao preço… Mas será menos ruim do que a que ouvi de um vendedor em uma loja da Apple, que me recomendou usar o iPhone mais como telefone e a desabilitar as funções 3G e WiFi, que a bateria duraria mais.

Pode ser, mas assim eu não preciso do iPhone. E a Apple não pode se dar ao luxo de ter vendedores que pedem para você não usar o aparelho para aquelas funções que fazem do iPhone um produto diferenciado nesse tão competitivo mercado.