Quem diz é a Gartner, empresa líder de análises e projeções sobre o mundo da tecnologia: Até 2025, um terço dos empregos existentes hoje serão substituidos por softwares ou robôs.
E o seu emprego, estará em risco? Afinal, 2015 está só a uma década de distância. Um mundo de drones, satélites, máquinas conversando com máquinas, pode e vai substituir muitos postos de trabalho ocupados por humanos em tarefas passíveis de serem automatizadas. Claro que novas demandas surgirão, que não podem ser executadas a contento por humanos, e as existentes tenderão a ficar mais sofisticadas.
Peter Sondergaard, diretor de pesquisas do Gartner arrisca:“Um dia, veículos aéreos não tripulados serão nossos olhos e ouvidos”. E isso pode ocorrer dentro de um prazo menor, cinco anos. Essas engenhocas voadoras serão usadas de forma abrangente na agricultura, na segurança e na área de energia.
Na saúde, onde hoje praticamente todo diagnóstico médico já é apoiado por computadores, a automação e os aplicativos para monitoramento pessoal chegam para dar mais qualidade ao atendimento do paciente, potencialmente reduzindo custos através do aumento da produtividade dos profissionais especializados.
A linha de montagem na indústria moderna já exibe uma rarefação de pessoas. E nem é uma questão de salários elevados. Simplesmente muitos produtos lançados requerem precisão que o ser humano, por melhor capacitado que seja, não é capaz de chegar ao nível de qualidade e baixo custo. A nanotecnologia que o diga.
Nesse caso, como ficaria o Brasil, por exemplo, em 2025? Convivendo com uma taxa de desemprego de 30% da população adulta ou fechando as fronteiras e privilegiando a produção nacional?
Eu espero que nenhum desses cenários se materialize. Investir em educação de qualidade, na formação de profissionais em linha com o que vem de demanda por aí e, sobretudo, liberar as amarras que hoje inibem a inovação ajudaria a quebrar paradigmas e chegar ao futuro.
Falando nisso, temos, no próximo dia 26, o segundo turno das eleições para presidente. Tomara que esse tema da inovação venha à debate de modo sério, com compromissos assumidos. Não que toda a esperança deva ser depositada em quem ocupar a cadeira do Palácio do Planalto a partir de 1/1/2015. Mas que essa pessoa seja capaz de catalizar esse processo, isso é indispensável!
Republicou isso em Café com Jaspere comentado:
Boa matéria, quem tem medo das máquinas cuidado.