O 1% que falta…

Em alguma janela do tempo, um pouco antes, um pouco depois dessa postagem, o número de dispositivos digitais conectados à internet supera o número de seres humanos vivos. Mais uns 2 anos, a relação deve ser de 1,5:1, ou seja, mais de 10 bilhões de conexões à internet.

Muita coisa mudou nesses últimos cinco anos, mas, nisso tudo, segue o crescimento explosivo do tráfego de dados via dispositivos móveis, o uso das redes sociais e a popularização dos serviços em nuvem.

Quando o Facebook busca atingir sua bilionésima conta ativa, a indisponibilidade temporária de seus serviços indisponíveis causam problemas planetários.

Alguns dias antes, foi o GMail que pererecou, com reclamações igualmente globais.
 
A App Store da Apple emudeceu em meados de novembro, às vésperas do início da temporada de compras de Natal.

A Amazon, recém chegada ao Brasil, também andou pregando peças recentes, não só pela indisponibilidade temporária de suas lojas virtuais mas também por falhas seguidas nos seus serviços de armazenamento de dados na nuvem.
 
Ou seja, aquela velha desculpa de o sistema caiu segue imperando, com a diferença que agora atinge todo mundo.
 
E quando os dispositivos digitais que se conectam a outros dispositivos digitais -a chamada internet das coisas– passar a ser dominante no tráfego de dados e nos reflexos em nossas vidas?
 
Literalmente, poderemos ter sérios problemas na área de tráfego urbano, rodoviário, ferroviário, aéreo, naval; os serviços de saúde podem ficar prejudicados na medida em que robôs em centros cirúrgicos dependentes de dados de exames fiquem disponíveis podem ficar inertes; as transações financeiras entre máquinas a partir de parâmetros fixados pelos os atores do mercado entram em colapso, e por aí vamos.
 
É claro que as providências para aumentar a confiabilidade desses serviços vai aumentar, mas hoje ela já é superior a 99,9% na maioria dos casos. Crescer meros 0,01%, no entanto, não é esforço residual, ainda mais com o aumento do uso de soluções baseadas em dispositivos digitais.
 
Mas é aí, na confiabilidade dessa rede cada vez maior que os principais investimentos precisarão ser feitos, mais ainda do que na segurança de dados e na disponibilização de novos aplicativos.
 
E o quê fazemos? Nada, a não ser nos darmos conta que, ao termos algo com 99% de disponibilidade, existe sempre o 1%…

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