Como vai sua banda larga?

Como vai sua banda larga?

Refraseando a pergunta: Sua banda larga vai?

É fácil reclamar, dizer que está péssima, que o serviço é caro, não há suporte adequado…  Na maioria das vezes, pode até ser. Mas existem situações onde você pode fazer algo a respeito.

Em primeiro lugar, você faz medições periódicas da velocidade da internet que você tem em casa, no seu smartphone ou no seu tablet? Não? Então baixe algum aplicativo grátis, como o Speedtest, ou acesse pelo browser algum site específico e meça os três indicadores:

1- Tempo de ping, que é o tempo que leva a saudação digital do dispositivo conectado pela rede ao servidor somado à resposta que o servidor devolve. O ping deve ser rápido, de alguns milisegundos. Se demorar mais, é congestionamento certo.

2- Velocidade de download: em megabits por segundo, é aquilo que a gente compra e raramente recebe. Por exemplo, uma conexão contratada de 10 Mb raramente entrega essa velocidade, para acessar redes sociais, baixar arquivos e qualquer atividade de receber informações em seu aparelho.

3- Velocidade de upload: também em megabits por segundo, é, normalmente uma fração da velocidade de download, e indica a quantidade de dados que seu dispositivo envia para a rede.

Você deve não só medir esses indicadores, mas guardar o histórico dessas medições. Normalmente, os aplicativos e os sites guardam essas informações. E saiba que, desde novembro de 2013, os provedores de internet, incluindo as operadoras de celular, são obrigadas pela Anatel a entregar um mínimo de 30% da velocidade contratada e, na média do mês, oferecer acima de 70%. Ou seja, para 10Mb, a menor velocidade não pode ser inferior a 3Mb e a média do mês precisa ser igual ou superior a 7Mb.

Existe ainda um cronograma fixado pela Agência que determina que esses percentuais mínimos garantidos aumentarão, para alegria dos usuários!

Se você recebe menos que isso, pode reclamar à Anatel, caso o provedor não lhe dê descontos na fatura, além de ficar sujeito a pesadas multas.

Mas nem sempre o provedor de internet é o vilão.

Mas lembre-se que, se você tem um acesso compartilhado em casa, com roteadores WiFi, a obrigação do provedor  de entregar velocidades mínimas termina no modem. O tráfego interno pode estar sendo compartilhado com outros dispositivos, o roteador pode ter limitações de velocidade ou seu computador pode estar com versões antigas de sistema operacional ou de aplicativos, estar infectado por virus ou com o HD com arquivos excessivamente  fragmentados.

Seu smartphone pode ter múltiplos aplicativos em uso simultâneo comendo capacidade do processador e fazendo transações pela internet que você nem percebe, como atualizando emails, sua linha do tempo no Facebook ou baixando novas versões de aplicativos comprados no iTunes Store ou no Google Play.

Em casos como esses, nem vale a pena reclamar, pois é pura perda de tempo. Faça a faxina os seus aparelhos, use sempre a versão mais atualizada dos aplicativos e do sistema operacional e use programas de proteção, como o Norton, da Symantec ou o MacKeeper, para a turma da Apple.

Outro ponto a considerar: não adianta você pagar uma nota para ter o notebook mais rápido, o tablet da última geração, o melhor provedor de internet com a maior velocidade disponível e entregue se o seu uso principal depende do acesso a um serviço na nuvem ou a um portal que possui limitações de velocidade.

É como ter uma Ferrari para andar no trânsito congestionado de uma cidade grande e, uma vez na estrada livre, ser flagrado pelo radar ou pela Polícia Rodoviária dirigindo à velocidade de Formula 1. Não dá!

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