O Google surpreende sempre. Depois da iniciativa Google Art Project, que nos leva a navegar por centenas de museus mundo afora, inclusive permitindo o exame detalhado de obras em altíssima definição, seu alcance aumentou. Agora existe o Cultural Institute, organizado e movido pelo Google, que incorporou novos museus e trata de muitos outros temas, como a queda do Muro de Berlim, a riquíssima coleção de documentos e obras de arte da Coréia do Sul, e milhares de outros.
Chamou minha atenção uma bela reportagem da revista VEJA sobre o Cultural Institute, aliás dirigido por um brasileiro, que incorporou vários museus brasileiros, na esteira do pioneiro Museu de Arte Moderna de São Paulo, o MAM.
Enquanto fechava o tema para a postagem de hoje, pintou na TV, nos portais da internet e nas redes sociais, a notícia da morte de Nelson Mandela. Parei para pensar, e postei no Facebook e no Twitter aquilo que me veio à cabeça: Falando em Estadista, lá se foi um gigante: Nelson Mandela! O #NelsonMandela já estava no topo da lista dos Trending Topics do Twitter.
Voltei à página principal do Cultural Institute e, adivinhe: Lá estavam várias coleções de fotos, vídeos, documentos sobre a vida daquele que, com certeza, foi o maior merecedor do Prêmio Nobel da Paz. Quantidade e qualidade de informação, no momento certo, lá estava o Google de novo!
Existem críticos ferozes dessa iniciativa do Google. O mais icônico e conservador é o Museu do Louvre, na França, cujos curadores acham que seu acervo não merece ser transformado em bits e bytes e, ainda por cima, pode tirar parte de seu público. Coisa de Asterix e Obelix…
O fato é que o tráfego de internautas nas mais diversas casas de cultura parceiras do Google cresce rapidamente, já chegando a mais de 500 milhões. E esses museus mundo afora, não registraram queda de visitantes de carne e osso, ao contrário!
Assim, se você gosta de boa arte, cultura de várias civilizações, de história que explica a evolução da espécie humana, vá lá: google.com.br/culturalinstitute
E aproveite!