Apple encanta de novo!
Se você é um Apple Freak e andava meio jururú com as novidades recentes, você viu os lançamentos desta terça, 22? Se não viu, vá a www.apple.com e clique em Watch The Keynote.
Se você, ao contrário, é um Apple Skeptic ou um Apple Hater, faça a mesma coisa.
Se você gosta, ficará empolgado; se está meio cético, vai ficar ligado; se odeia a Apple, vai ficar com mais raiva ainda.
A Apple conseguiu encantar de novo!
Principais lançamentos:
O OSX Mavericks é muito melhor do que a série de sistemas operacionais para o Mac com nomes de felinos. Mais intuitivo, mais fácil de usar, mais parecido com o iOS7 dos iPhones e iPads. Roda em praticamente qualquer Mac com processador Intel e é grátis. No momento, estou escrevendo esta postagem usando o Mavericks. Não resisti e atualizei.
O MacBook Air e o MacBook Pro ficaram melhores, mais potentes, mais econômicos na bateria e mais baratos.
O Mac Pro é um desktop cilíndrico, com jeitão de cestinha de lixo de designer italiano, com 1/8 do tamanho do modelo anterior e dezenas de vezes mais parrudo, memórias de sobra, armazenamento flash em terabytes, entradas e saídas Thunderbolt 2, USB 3 e HDMI para TVs Ultra HD e muito mais. O Mac Pro será o sonho de consumo dos grandes produtores e diretores de cinema, dos fotógrafos-celebridade e dos chefes de som dos estúdios mais sofisticados. Lá fora, ele começa custando US$ 2.999. Se morasse lá, compraria um para mim. Foi o que mais me impressionou.
As suites de Apps nativos para o iOS7, iLife e iWork estão totalmente integrados com as versões do OSX. O serviço iCloud fica central nessa estratégia e pode ganhar novas dimensões.
Aí vieram os iPads. Como previsto, o iPad de 10″ ficou mais fino, mais leve, mais potente com o processador A7 de 64 bits. E vira iPad Air, pesando 450 gramas! O iPad mini ganha tela Retina e o processador A7. Assim, os dois ficam 100% compatíveis.
Com essas novidades, a Apple deixa os concorrentes preocupados.
Eu antecipo as ações da Apple subindo nos próximos dias, salvo se algum bug enorme surgir.
E imagino Steve Jobs sorrindo de novo, onde quer que esteja. Ele já devia andar desanimado com as novidades da Apple após sua partida.
WWDC 2013 – Boas novidades. Mas inovações ‘Uáu’, nem tanto
A apresentação de abertura da WWDC 2013, o evento anual para desenvolvedores da Apple, levou mais de duas horas. Quem esperava só atualizações dos sistemas operacionais, saiu no lucro. Já quem imaginou enormes novidades, ficou no máximo no empate.
Começou com o Mac. A nova versão do OS X, que acaba com a linhagem de nomes de felinos, agora é Mavericks. Tem novidades interessantes, inclusive a capacidade de trabalhar com múltiplas telas em dispositivos diferentes. Fala legal com Apple TV. Mais rápido, com melhor gerenciador de aplicativos. Vai ficando parecido com o iOS7.
E chegaram os novos MacBook Air com processadores Haswell, recém lançados pela Intel, que consomem menos energia, são mais rápidos e potentes. Virão com WiFi no novo padrão 802.11.ac, com direito a velocidades até 10 vezes maiores do que o atual padrão 802.11.n. Com tudo isso, a carga da bateria do MacBook Air dura bem mais e o preço de lançamento é igual ou um pouco menor do que os anteriores. Como não serão produzidos no Brasil, eles ficam caros para nós.
Para mostrar que os desktops ainda têm espaço, a Apple anunciou uma nova versão do Mac Pro, produto que havia sido retirado de linha há alguns meses. Ainda sem preço e sem data de lançamento, é para ser, de longe, o mais poderoso desktop já produzido por qualquer fabricante. Vai ser montado nos Estados Unidos, sinalizando a retomada das atividades industriais da empresa no seu país de origem.
Mas a estrela do show foi o iOS7, que sucede o breve iOS6, sujeito a tantas críticas. Com um visual renovado e atualizações automáticas de Apps, ele apresenta o iTunes Radio, a resposta da Apple aos serviços de streaming de músicas dos concorrentes.
O mercado de ações reagiu como os clientes da Apple que viram o keynote. Abriram a $ 441, subiram a $ 449 e fecharam a $ 438, em baixa. Ainda assim, a empresa tem um valor de mercado de quase meio trilhão de dólares. Ou seja, não é de fazer pouco dela.