>O Cérebro de um Jazzista, avaliado digitalmente
>O debate da CBN Curitiba deste sábado, 29/08. foi sobre “como usar bem seu cérebro”, que você pode ouvir clicando aqui. Estava ladeado por duas feras em cérebro, o neurocirurgião Luiz Ernani Madalozzo, e o neuropediatra Nelson Guerchon, com a provocante moderação do Álvaro Borba. Aprendi muito!
O debate foi tão envolvente e com tamanha participação de ouvintes que acabei não podendo falar do tópico que agora posto aqui no blog, o estudo feito na escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, sobre o cérbro de um músico de jazz quando está tocando e, especialmente, quando improvisa.
Esse tema cabe no blog por dois motivos: (a) ele foi baseado em dados de um aparelho de resonância magnética funcional, um computador extremamente sofisticado (a sigla é fMRI) que (b) estava grudado nas cabeças de músicos fazendo improvisações jazzísticas (é que eu gosto muito de jazz…).. Se você clicou no link do estudo, você acessou o artigo original. Mas aqui eu vou resumi-lo e elaborar um pouco sobre o mesmo. As conclusões em itálico são minhas, como especialista em tecnologia digital e fã de jazz.
Uma dupla de pesquisadores americanos, um da Universidade Johns Hopkins (este também um jazzista) e outro do governo, descobriram que quando os músicos improvisam, seus cérebros “desligam áreas ligadas à autocensura e à inibição e liberam o fluxo de auto-expressão“.
O interessante do estudo são as conclusões sobre as possíveis alterações durante o estado de quase transe que os músicos entram na fase do improviso espontâneo. Seis diferentes pianistas de jazz fizeram suas artes em um teclado especialmente projetado para evitar interferências do fMRI, todos dentro de um mesmo roteiro, gerando uma boa amostra para a pesquisa. É, os temas e a sequência de quatro exercícios foram iguais para os seis músicos, mas os improvisos diferentes, claro!
O pesquisador/músico Dr. Charles J. Limb faz um comentário interessante, ao dizer que “… de repente, o músico está gerando música que nunca antes foi ouvida, pensada, praticada ou tocada…”
Eu não entendo muito de anatomia cerebral, mas a parte frontal do cérebro desses músicos – o cortex pré-frontal dorsolateral, no jargão médico- teve sua atividade reduzida durante os improvisos. É essa a área ligada à auto-censura, como quando você vai medir cuidadosamente as palavras durante uma entrevista para avaliação de desempenho no seu emprego, por exemplo. Se essa área está inibida, seus atos nem tanto.
De outro lado, o cortex medial prefrontal cortex teve sua atividade aumentada. É essa parte do cérebro que tem a ver com a individualidade.
Como o perfil de atividade cerebral dos músicos foi semelhante, um melhor entendimento dos comandos do cérebro foi possível, usando uma gostosa experiência uunindo tecnologia digital, medicina e música.
Os detalhes desse estudo podem ser conferidos no artigo original, e mais nos links abaixo:
http://hopkinsmedicine.org/otolaryngology/limb.html
http://www.hopkinsmedicine.org/otolaryngology/
http://www.peabody.jhu.edu/
http://www.peabody.jhu.edu/jazz
Mas, aqui o blog é de tecnologia, então eu faço a reflexão sobre os avanços da tecnologia digital, todas concebidas com o engenho decorrente dessa maravilha que é o cérebro humano, que nos permitem conhecer melhor o cérebro e todo o resto do corpo humano. Com aparelhos cada vez mais sofisticados, entenderemos cada vez melhor o cérebro, e isso pode resultar em melhores diagnósticos e melhores e mais precisos procedimentos médicos.
Mas parece óbvio que jamais chegaremos a entender tudo. E a máquina, por mais poderosa que seja, jamais chegará à perfeição do cérebro humano. Sem mais elaborações filosóficas…
>Banda Larga: essa velocidade contratada é real?
>Você já percebeu como a internet anda lenta, mesmo com a super banda larga que você contratou? E que ela se parece com o trânsito da cidade às 6 da tarde de um dia de chuva? Já ouvi até comentários do tipo “ai que saudades da internet discada!”. E aí, que fazer?
Na verdade, a maioria dos serviços de internet banda larga oferecem uma velocidade nominal, com a capacidade da conexão e do modem de chegar, no mínimo, à velocidade de referência. Mas, na prática, o que acontece é que você terá uma velocidade de download máxima por volta de 70% da velocidade nominal e a de upload metade disso. Traduzindo: Se você contratou um serviço de 3Mb, por exemplo, deve se contentar em ter uma velocidade de download perto de 2Mb e de upload de 1Mb, quando as condições de tráfego dos pacotinhos estiver boa.
Picaretagem? Não… você não deve ter lido -como a imensa maioria dos internautas- o contrato de adesão. A velocidade da banda não é garantida para a maioria dos acessos contratados. Aliás, se você quer banda com velocidade e disponibilidade garantidas, você vai pagar um preço bem maior. Os provedores que trabalham com esse conceito oferecem um contrato de SLA (Service Level Agreement, ou Acordo de Nível de Serviço), onde esses parâmetros têm garantia assegurada dentro do que você estabelece com o fornecedor.
Mas e aí, não posso contratar uma banda “mais larga” sem garantia e ter a velocidade que quero? Em tese, sim, mas na prática, bem na hora que você quer baixar aquele vídeo ele vai engasgar, pois o tráfego está pesado e você não tem aquela via exclusiva de quem tem a banda garantida. Exatamente como no trânsito urbano…
Existe um programa para Windows que é o DU Meter, que serve exatamente para o internauta gerenciar a conexão de internet.
Sua tela apresenta relginhos que mostram a velocidade da conexão de downloads e de uploads, como no painel de um carro. E como opera em tempo real, você terá sempre uma idéia de como vai seu tráfego na internet.
Como ele é um programa shareware, você tem um período de avaliação gratuito, mas o suficiente para avaliar sua conexão e rever seu contrato com o provedor, eventualmente. Se quiser mantê-lo permanentemente, deve pagar uma taxa de aproximadamente US$ 25,00, que pode ser debitada em seu cartão de crédito.
É interessante a funcionalidade que mede o consumo da banda de internet. Outro recurso é o da análise do perfil de sua navegação na internet e fornece uma previsão do consumo de megabytes baixados durante cada dia da semana. Isso é útil se você tem um contrato que dá um limite de consumo em um dado período.
Se quiser avaliar/comprar o DU Meter, clique aqui.
Mas você pode também otimizar seus downloads da internet, coisa que consome muito de sua banda. O Orbit Downloader é um programinha gratuito que otimiza e divide o arquivo a ser baixado em pedaços menores faz com que a velocidade aumente de 40% ou mais, especialmente em downloads maiores.
Ele tem uma funcionalidade interessante que é o agendamento de downloads, que podem ser feitos fora do horário de sua navegação, ganhando tempo para seu sono, por exemplo. E ele tem a funcionalidade de baixar vídeos do YouTube e do Google Videos, de você pretende armazená-los em casa.
Então, resumindo:
1- Leia seu contrato de adesão ao provedor de serviço de acesso antes de reclamar;
2- Monitore a velocidade de seu acesso
3- Otimize seu tempo de uso da internet e de espera por downloads/uploads
>Você usa Utensílios Duros ou Utensílios Moles?
>O Governador do Paraná sancionou uma lei que obriga a tradução de todos os termos estrangeiros para português claro, nas peças de publicidade que sejam veiculadas no Estado.
Como blogueiro de tecnologia, fico imaginando a dificuldade de impor essa lei, diante de tantos termos consagrados (o menor dos problemas), da força de determinadas palavras no dia-a-dia (em especial na área de tecnologia) e, mais do que tudo, como impor uma lei local em cima de publicidade global da internet.
Acho que a lei não pega, não sem antes incomodar algumas agências e alguns comerciantes. Mas, enquanto ela está fresquinha em vigor, permito-me sugerir algumas equivalências de termos em português para as palavras que usamos mais frequentemente no ramo:
Hardware, por exemplo, pode virar Utensílio Duro; Software, em contrapartida, seria um Utensílio Mole; Mouse, por óbvio, fica sendo Camundongo, Rato; Internet vira uma sigla como Rede Entre Muitos Computadores (REMC); o popular Windows já deveria ter virado Janelas há anos; o Touchscreen de seu Smartphone passa a ser a Tela de toque de seu Telefone Esperto…
E por aí vai.
E cuidem para não comprar nada, absolutamente nada, em uma sale com 70% off, pois você pode estar sendo conivente com uma infração à lei.
Devemos ter muitos outros termos tecnológicos que mereçam tradução para ficarem enquadrados na lei.
Aguardo sugestões!
>Que saudades da Telebrás!
>Agora em julho, completamos 12 anos de privatização do Sistema Telebrás. Que saudades dos tempos do monopólio… sigam-me e verão que tenho razão.
Em 1997, eu já tinha um celular -analógico, é verdade- que podia ligar para todo mundo e pouca gente me ligava, pois era muito caro;
No dia 27 de julho, antevéspera do leilão, minha empresa recebeu uma carta da Telepar, quase um ano depois de nossa solicitação, informando que não iriam atender a nosso pedido de instalação de um serviço DDR (Discagem Direta a Ramal), pois nós não tínhamos tráfego suficiente, ou seja, a nossa demanda potencial e a vontade de facilitar a comunicação com os clientes não eram importantes, embora nos dispuséssemos a pagar pelos serviços;
Quando ligamos nosso primeiro fax, para ganhar agilidade e fugir dos absurdos custos do telex, recebemos uma visita de um fiscal da operadora para nos intimar a desligá-lo, pois estávamos gerando ruído na linha, uma vez que o aparelho não fora comprado à empresa, a um custo oito vezes maior;
Mas, encanto dos encantos, eu era um feliz capitalista e não sabia! Achei um recibo de aluguel de uma linha telefônica que eu havia adquirido e que me rendia, em julho de 1995, R$ 115,00 por mês! Isso quando nossa moeda valia cerca de US$ 1,15, ou seja, algo como US$ 132 por mês, 4,4% sobre o valor de mercado da linha, US$ 3.000. Não sei qual a operação que dava esse retorno garantido sobre o investimento…
Essa avaliação é que me deu um “banzo” danado… Quando tudo era controlado por um monopólio, eu tinha quem me dissesse o que eu precisava ou não, o que eu podia ou não, e, sobretudo, me propiciava um baita lucro sobre uns caraminguás que eu resolvi investir.
Aí veio a privatização, com esse monte de linhas e serviços no mercado, que eu vivo elogiando nas minhas postagens aqui no blog e nos meus comentários na rádio, sobre as 80 linhas por 100 habitantes, a internet de banda larga, todo mundo plugado… Besteira! Bom mesmo era no tempo da Telebrás!
Os demais não eram infelizes porque não sabiam, inclusive meus inquilinos de linhas, pois eles imploravam para alugar os telefones e ficavam agradecidos.
Achei um ivestimento mais rentável: Melhor que o meu, só quem tinha em carteira as “blue-chips“, linhas da Telesp na Faria Lima, que valiam US$ 10.000 e davam um retorno de 6% ao mês! AO MÊS!!!
(Bem, assim também era demais… Esses caras eram tubarões).
>Regras da internet para as eleições 2010: não vão pegar
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A Câmara dos Deputados acaba de aprovar novas regras para as eleições 2010, que, se de um lado facilitam a vida de quem quer participar da campanha via internet, aí incluidas as doações, de outro pretende legislar sobre o impossível, ao pretender estabelecer para a rede as mesmas regras existentes para a mídia tradicional.
Querer obrigar sites, portais e blogs a dar tempos e espaços iguais a todos os candidatos para um mesmo cargo é impossível, inviável. Começa aí a desmoralização de uma lei que pretende ser democrática, transparente e moralizadora. Parece que os nossos deputados seuqur se deram ao trabalho de analisar o que ocorreu nas eleições norteamericanas de 2008, ou mesmo com a jovem Manuela D’Ávila se elegeu deputada federal em 2006, pelo Rio Grande do Sul, com forte ênfase de campanha no Orkut.
Em tempos de Twitter, eles não se lembram do ícone da democracia, o Speaker’s Corner do Hyde Parke de Londres, visto na imagem desse post. Ali, basta um caixote (aliás já disponível) e sua disposição de falar ao público, que pode ou não prestar atenção.
Ora, a internet é profundamente anárquica, muito mais do que o Speaker’s Corner. Essa parte restritiva que os deputados pretendem criar, em nome da igualdade da disputa, não vai dar certo.
Resta saber se o Senado -ah, o Senado!- vai se dispor a modoficar o que foi aprovado na Câmara. Lembrando que a lei precisa estar aprovada e sancionada até final de setembro para valer para 2010, e que se for modificada no Senado precisa voltar à Câmara, então das duas uma: ou fica tudo como é hoje ou cria-se uma lei que não vai pegar, perdendo-se uma oportunidade de ouro de estimular o uso da internet para fortalecer a democracia.
Qual a sua previsão do que vai acontecer?
>GPS no Carro: Chegou a hora?
>Com preços atraentes, sejam comprados no mercado local, sejam importados, os dispositivos localizadores GPS, com múltiplas funções e mapas das maiorias das cidades brasileiras já surge na lista de desejos de muitos motoristas. Se você está pensando em comprar um, veja as alternativas antes de sacar seu cartão de crédito.
Antes de mais nada, alguns cuidados com a legislação e com os guardas de trânsito. No Brasil, a lei e as resoluções do CONTRAN – Conselho Nacional de Trânsito – criam algumas restrições quannto ao tipo de aparelho e sua localização no painel do carro. A interpretação ao pé da letra das regras até impediria o uso desses aparelhos, mas você deve levar em conta, no mínimo, uma funcionalidade indispensável: o “modo de segurança”, que permite que, enquanto o veículo está em movimento, a rota seja “falada” pelo aparelho e tela não mostra o mapa e exibe apenas setas de direção do caminho a seguir a seguir.
O ideal é montar o aparelho no console central, sem atrapalhar a visão para o tráfego nem obrigar ao desvio do olho para baixo ou para o lado de modo a distrair o motorista, isso muito mais por conta da segurança sua e dos seus companheiros de congestionamento.
Entendido isso, verifique antes de fechar negócio e instalar se esse equipamento não vai invalidar a garantia que seu carro possa ter, pois muitas vezes a montadora impõe restrições a acessórios que impliquem em alterações ou adições da fiação elétrica.
Verifique também se os mapas têm atualização adequada, em especial com relação a mão das vias, acessos a rodovias e outras funções muito procuradas, como a localização dos radares, popularmente conhecidos como “pardais”. Se você é daqueles que fica dentro dos limites de velocidade apenas na proximidad dos pardais, lembre-se de que não é possível acionar o fabricante do GPS por uma informação errada, pois, afinal, você estando em excesso de velocidade, pouco importa se existe pardal ou não.
Algumas seguradoras oferecem um subsídio na compra desses dispositivos, especialmente se ele tiver a funcionalidade de localização remota, através de uma central de segurança, que pode avisar a polícia em caso de furto, roubo ou sequestro.
Os portais das principais publicações especializadas em automóveis mantêm dados atualizados sobre lançamentos e funcionalidades comparativas. Isso ajuda, mas não chega para decidir, em especial se você mora fora da cidade de São Paulo, base de 95v em cada 100 testes para conferir as rotas.
Enfim, o GPS é mais um companheiro para ajudar você a se localizar e tornar sua rotina de motorista um pouco mais segura. Falando em segurança, uma dica final: evite os aparelhos importados diretamente, seja trazido por você ou através de seu amigo paraguaio. Embora mais baratos, você não vai ter garantia local e nem sempre vai ter atualização dos mapas. Afinal, você não está comprando um aparelho GPS, e sim o serviço que vem junto com ele.
>Telefone Fixo – Atravancador do “Pogréssio”
>O telefone fixo, outrora símbolo de status e poder, e de grande valor de mercado, hoje pode ser um enorme atravancador de “Pogréssio”, como diriam os Demônios da Garoa, conjunto musical do tempo em que uma linha telefônica era uma raridade.
Não desmerecendo a infraestrutura que as operadoras de telefonia disponibilizam para a telefonia fixa, nem tampouco zerando sua importância, visto que, para certos usos que implicam em falar com um “lugar” e não com uma “pessoa”, como agendar uma consulta médica, reservar lugar em um restaurante…
Mas, para o executivo ou empresário de 2009, o telefone fixo virou um trambolho. Essa pessoa já perde boa parte e seu tempo no trânsito das grandes cidades, nas salas de espera de aeroportos e de clientes, enfim, ter um número de telefone fixo só para que a secretária (eletrônica ou não) anote recados e diga que o chefe não está é um fator de queda de produtividade, e não pode nem deve permanecer assim.
Uma pesquisa de mercado realizada há cerca de uma década entre consumidores de serviços de telefonia nos Estados Unidos e na China revelou um dado interessante: na China, então emergente no uso em massa da telefonia, a percepção do telefone era majoritariamente como um objeto de uso pessoal, enquanto que nos Estados Unidos o mesmo aparelho era percebido como um utensílio doméstico, resquício dos tempos do monopólio da AT&T.
Com as modernas tecnologias, em tempos de telefonia celular, de internet e de WiFi, coisas como áudio e vídeo conferência passaram a ser coisas corriqueiras, e achar uma pessoa é tão simples como teclar um nome da agenda para iniciar o contato.
As rotinas de falar de e para o escritório logicamente perdem a relevância, mas, na prática, elas ainda persistem, à custa de perda de produtividade e aumento de irritabilidade.
Assumindo que um executivo típico perca duas horas/dia em locomoção urbana, isso significa que a cada quatro dias de trabalho, um é dedicado a deslocamentos e esperas. Tudo bem que, na medida do possível e às vezes mais do que o desejável, recorre-se ao celular e à internet.
O ponto a fazer é que uma simples revisão de rotinas, usando os produtos e serviços que a tecnologia digital disponibiliza, pode permitir um aumento nada desprezível de produtividade e qualidade de vida.
Uma delas passa por descartar de vez o telefone fixo dos negócios. Um bom smartphone com acesso WiFi vai mais do que resolver boa parte dos problemas de comunicação de forma mais eficaz e com redução de custos.
Aliás, telefone fixo era bom no tempo dos ” Demônios”. Bom para quem tinha e alugava a 3% ao mês, em dólar…
>TV de Alta Definição: Agora com Preço Alto!
>As 3 grandes do setor, LG, Philips e Samsung anunciam suas novas linhas de televisores de LCD, plasma e LED, todos com um novo atributo: preço em média 35% maior que os anteriores. Novidades tecnológicas? Qualidade? Beleza?
>”O Sistema Caiu”… E ele se machucou?
>Você já precisou de um serviço que dependa de computadores, como pagar uma conta na fila do caixa de supermercado, chamar um serviço de atendimento a cliente de uma loja ou tentar fazer o check-in de um vôo aqui no Brasil? Talvez você já tenha ouvido uma desculpa do tipo “sinto muito, o sistema caiu”…
Pois saiba que, nesses casos, no mínimo 80% dessas frases são ditas para que o fornecedor fuja da raia. Embora sistemas, computadores e linhas de comunicação estejam sujeitos a falhas, é notória sua ausência quando é o lado de lá que precisa de você, como aquelas incômodas chamadas de call centers num sábado à noite.
Então, quando vierem com um “sinto muito, o sistema caiu”, pergunte se ele se machucou e busque uma instância superior para ser atendido. Peça para falar com o supervisor ou o gerente, esperneie. Assim, e só assim você contribui para que esses serviços melhorem.
Minha última experiência foi em um supermercado, quando tentava pagar a conta com um cartão de crédito e a moça do caixa disse que eu precisava passar o cartão em um balcão em frente, onde uns 20 clientes esperavam na fila. Naturalmente, todos estavam desconfortáveis, irados, e os dois atendentes que passavam os cartões estavam visivelmente encabulados e estressados, mas gentís, até onde era possível.
Eu fiz a pergunta clássica, sobre os machucados do sistema, alguns clientes riram e outros ficaram mais irados; pedi para falar com o gerente, que estava placidamente em pé, a uns 20 metros daquele balcão, só assistindo, junto com um fulano com uma pança pronunciada, comendo um suculento caqui, que, por ação da gravidade. pingava um pouco de seu sabor na camisa e na barriga do tal fulano.
Falei com o gerente, que ficou mudo, pois o cara do caqui era um diretor do supermercado, que ficou indignado e disse que ia chamar o “gerente do CPD” para me provar que o sistema havia efeitivamente caido. Eu declinei, gentilmente dizendo a ele que agradecia, mas ia buscar outra fonte.
E foi o que fiz. Liguei para o Procon, não sem antes verificar com o fornecedor do link de comunicações e com a operadora de cartão, e ambas me informaram que os seus serviços estavam ativos.
Independente da ação do Procon, nesse caso eu tomei uma decisão: não vou mais a supermercado onde o “sistema cai” e o diretor come caqui na porta da saída enquanto seus clientes ficam de fila em fila com desculpas furadas.
Sistemas caem, efetivamente, mas eles não podem falar para se defender. É a tecnologia servindo de desculpa para um mau serviço.
E você, tem visto muitos sistemas machucados por queda, ultimamente?
>Microsoft antecipa o Windows 7: Uma boa notícia!
>Cercado de muita expectativa, a Microsoft liberou para download ao público em geral, nesta terça-feira, 05/05/2009 a versão pré-lançamento do Windows 7, que substituirá o mal amado Windows Vista.
As primeiras reações são positivas, pois o sistema mostra-se mais rápido, seguro, trava menos e tem uma série de funcionalidades que facilitam a vida, especialmente no mundo corporativo.
Um detalhe: o Windows 7 não fica ruborizado nem pede licença para copiar a aparência e a navegabilidade do Leopard, o sistema operacional da Apple.
Assim, para quem não aguenta mais o Windows Vista e não pretende voltar para o bom e velho XP, uma opção seria entrar para o Windows 7, mesmo ainda na versão de avaliação RC (Release Candidate), desde que, claro, com algum conhecimento ou suporte técnico.
A antecipação do lançamento ao mercado, anunciado para 2010 e agora previsto para setembro de 2009, mostra a preocupação da Microsoft com o desgaste gerado à sua imagem pelo Vista. Tomara que o Windows 7 emplaque!
Para quem quiser experimentar, aqui vai um dos links para baixar o Windows 7 (RC1) .