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Previsões Tecnológicas de Longo Prazo? Leia Essa:

Prever o longo prazo em tecnologia é complicado. Só com modelos matemáticos complexos e com uma ampla e profunda base de dados dá para chegar em rumos possíveis no horizonte de 20, 30 anos. Como faz a Technology Futures, de Austin, Texas.

Mas, no dia-a-dia da tecnologia, por mais experiência que se possa ter, há espaço para muitos acertos e alguns erros ruborizastes, daqueles que vale pensar em varrer para baixo do tapete.

Mas não vou fazer isso comigo mesmo. Ao contrário, vou resgatar uma postagem que fiz em 9/01/2006, contemplando minha visão de futuro.

Até que, no geral, não me saí mal… A chegada dos laptops, o ocaso do Orkut, a demora na chegada da TV Digital, a banda larga que continuaria estreita, o impacto no marcado com a chegada dos computadores da Apple com processadores Intel, que quebrariam de vez a barreira com o mundo Windows.

Mas furei feio ao louvar o MySpace, que, embora tomasse a dianteira das redes sociais, ao ponto de ser relevante na eleição de Barack Obama à presidência dos Estados Unidos (2008), não enxerguei a possibilidade de alguma outra proposta tratorar o então queridinho dos analistas, que conquistava até os brasileiros. Não tive cuidado, ou tempo, de verificar uma outra rede social nascente, mas já no mercado: O Facebook, que, um mês depois, comemoraria dois anos de lançamento. Mark Zuckerberg? Sabia que ele andava às turras com seu sócio Eduardo Saverin.

Furei também ao criticar a teimosia de Steve Jobs em insistir no modelo do iPod + iTunes Store, ao vender músicas a US$ 0,99 cada. Com a chegada de novos e mais baratos players de mp3, e os sites de compartilhamento de músicas bombando, não consegui ver então que a estratégia da Apple era outra: deixar o lançamento do iPad para mais tarde e colocar no iPod Touch um microfone, uma antena e circuitos de telefone celular, um tal de iPhone, que seria lançado 17 meses depois.

A quantidade de previsões corretas que fiz para 2006 é fortemente majoritária. Diria que, ao final de 2006, estava bem conforme ao que aconteceu durante o ano. Mas, olhando o looongo prazo de 2 a 5 anos…

Então, todo cuidado é pouco. Melhor começar a aplicar os modelos da Technology Futures para tentar ser mais preciso. Ou reler o imperdível livro Minitrends, do meu amigo e Chairman da TFI, John Vanston. Lá ele ensina como as pequenas marolinhas tecnológicas podem se tornar verdadeiros tsunamis no mercado, como aconteceu com o Facebook e com o iPhone.

Esse livro está à venda nas lojas de livros digitais, em inglês, e ganhou vários prêmios, como:

  • The Pinnacle Book Achievement Best Business Book Award Winner
  • Eric Hoffer Business Book of the Year Winner
  • Finalist: ForeWord Reviews’; USA Book News; Global Business eBook

E eu, modestamente, agradeço a citação do John de meu nome, no preâmbulo do livro, por ter sido parte das suas fontes de inspiração. Deve ser porque ele não leu essa minha postagem de 2006…

 

US$ 16 bi em 4 anos: esse é o valor do WhatsApp para o Facebook

moneytreesDinheiro nasce em árvores? Coisa antiga, essa imagem… Hoje em dia, a grana brota nas redes sociais, no Facebook em particular. Depois de comprar dezenas de empresas, inclusive o Instagram, por 1 bilhão de dólares em 2012, nesta quarta, 19, o Facebook anuncia a compra do WhatsApp por incríveis US$ 16 bilhões. 4 bi cash e 12 bi em ações.

Se você é uma das milhões de pessoas que andou deixando o Face de lado para usar a praticidade e o descolamento do WhatsApp, vai tudo ficar em casa agora.

Quando do anúncio da compra do Instagram, a febre da web de então, Mark Zuckerberg assegurou que nada mudaria e que as empresas operariam de forma independente.

Agora, o discurso é o mesmo: nada vai mudar, continua tudo separado, do jeito que sempre foi.

Parando para refletir, muita gente ainda usa -e bastante- o Instagram, sem se dar conta de que as direções do produto são dadas pelo Facebook. Não dá para imaginar o contrário, agora com a aquisição do WhatsApp.

Jan Koum, um dos criadores do WhatsApp, e amigo de Zuckerberg, não deve estar muito triste. Até porque há um acordo em separado, válido para os acionistas e funcionários do WhatApp, para mais US$ 3 bi em ações do Facebook, de uma classe restrita e especial, se determinados parâmetros da negociação se concretizarem.

Se der tudo errado, o Facebook paga uma multa de US$ 1 bilhão.

Na verdade, esse fluxo migratório para o WhatsApp estava além do que poderia ser suportado pelo gigante das redes sociais. São mais de 450 milhões de usuários ativos no aplicativo de mensagens, o dobro do Twitter e do porte de um Google+. Comprar market share vale isso, 16 bi, ou, dividindo, cada conta ativa -como a sua, a minha- no WhatsApp valeu US$ 35,55, ou algo como R$ 85. A taxa de crescimento, em 4 anos, é o dobro do Facebook, do Google, do Twitter no mesmo período.

Afinal, dinheiro não dá em árvores. Já nas redes sociais…

Ouça o áudio gravado para a CBN Curitiba

Facebook: 500 milhões de contas ativas

Mark Zuckerberg, o “cara” do Facebook postou hoje em seu blog uma notícia já esperada pelo mercado: o Facebook atingiu a incrível marca de 500 milhões de contas ativas. Fica com a liderança incontestada das redes sociais, a mais influente, a determinadora de tendências de curto prazo.

Fosse um país, o Facebook estaria em terceiro lugar no ranking de população, atrás da China e da Índia. E tudo isso em pouquíssimo tempo, na velocidade da web 2.0

Na postagem, Mark apresenta um vídeo que mostra que, para ter sucesso, não é necessário o carisma de um Steve Jobs. Ele mais parece estar com o corpo paralizado pelo sucesso, acanhado como um estagiário de apresentador de TV tentando um emprego e lendo um teleprompter.  Ele é o mais novo gênio do mundo digital, embora a imensa maioria dos usuários do Facebook não tenham a menor idéia de quem ele seja.

Vale a pena ler a postagem do blog.

E, falando em Facebook, você já tem sua conta lá? 

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