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Do iPhone para o Galaxy S4

easyphonesyncNo início de junho, postei dicas para migração de contatos e agenda do iPhone para o Galaxy S4, usando o Easy Phone Sync. Realmente um achado, mas vale a pena ressaltar alguns pontos, para que o App não pareça uma solução milagrosa e definitiva para quem quer sair do charmoso mas hermético ecossistema da Apple.

Supondo que você tenha tomado a decisão e vai fazer o investimento no S4, mas vai seguir usando um iPad ou um Mac, é bom reforçar a necessidade de ter seus contatos em uma conta na nuvem que possa ser sincronizada, no dia-a-dia, para não ter de ficar atualizando seus dados cá e lá.

Outra coisa: é preciso ter muito cuidado para não ceder à tentação e aproveitar o momento da migração para unir contas de contato, como Facebook, Google+, Skype, Yahoo e tantas outras que podem inchar seus contatos no Samsung. Até dá para fazer isso, mas antes é muito importante limpar cada uma delas, deletando de vez os contatos que não estão atualizados ou deixaram de fazer parte de seu relacionamento. A opção de definir qual conta tem privilégio sobre a outra nem sempre funciona. Na prática, o mais provável é que você tenha datas diferentes de atualização de dados como endereço de e-mail, empresa, username Skype, e por aí vai.

Se suas listas são muito grandes e você não tem tempo de fazer a faxina, melhor simplesmente fazer a importação daquilo que você tem no iPhone e seguir a vida como sempre foi, só que com os recursos que o S4 oferece. Aliás, talvez seja essa a principal recomendação após mais de três meses de uso: gaste algum tempo para aprender a usar os diferenciais que ele tem sobre o iPhone, como o reconhecimento de gestos, o uso de múltiplas janelas, a geração de fotos e vídeos com as duas câmeras simultaneamente, só para mencionar as três que mais uso.

Você quer saber mais sobre as funcionalidades do Galaxy S4 e sua mais nova versão do Android? Então veja algum vídeo com o anúncio do iOS 7 e suas novas funcionalidades. O iOS7 nem está disponível ainda e o Android já oferece tudo aquilo e mais um pouco, hoje! 

iPad Mini chega ao Brasil

iPad MiniConfirmado: Nesta terça, 25, chega às lojas brasileiras o iPad Mini de 7″, já sucesso de público onde foi lançado. Sem preço definido até a véspera, ele deve ser o iPad mais barato à venda por aqui, mas bem mais caro do que nos Estados Unidos, de onde chegam a maioria dos tablets trazidos do exterior por pessoas físicas.

O charme do iPad Mini está na sua leveza e praticidade de uso para a maioria dos aplicativos, aliás, todos os que rodam no iPhone e no iPad de 10″. O preço de lançamento não deve ser inferior a R$ 1.000, ainda mais agora com o dólar valendo R$ 2,25 e com viés de alta.

Não conheço ninguém que tem ou experimentou o iPad Mini que não tenha adorado. Poucos, porém, não fazem do Mini seu segundo ou terceiro tablet. Para muitos aplicativos, inclusive a leitura de livros e a visualização de vídeos, a tela Retina de alta definição do seu irmão maior proporciona uma experiência ao usuário incomparavelmente superior.

É na portabilidade, no entanto, que o tabletinho da Apple ganha adeptos, principalmente junto ao público feminino, por caber com facilidade na maioria das bolsas.

O Mini também conta com processador rápido, o A5 de dois núcleos, tem 7 milímetros de espessura e pesa por volta de 310 gramas, pouco mais, pouco menos, dependendo da capacidade de armazenamento (16, 32 ou 64 GB) e da versão só WiFi ou WiFi/celular.

Na fase de decolagem da rede celular 4G, não deixa de ser um paradoxo o lançamento de um produto sofisticado que não possa ter na conectividade em movimento o seu melhor desempenho. Embora rode na rede 4G, ele só é compatível com a banda de 700 MHz, ainda não disponível aqui no Brasil.

E como a Apple normalmente posiciona seus produtos com preços acima da concorrência, a lacuna do 4G fica mais incômoda, ainda mais quando começam a surgir no mercado tablets com sistema operacional Android e tela de 7″, já disponíveis para acesso móvel pela rede celular de altíssima velocidade disponível no Brasil.

Sobre arquiteturas fechadas, conectividade e nuvem

Há exatos 20 anos, eu tive meu primeiro contato intensivo com um Mac. Foi durante uma viagem a trabalho aos Estado Unidos, onde uma empresa parceira da Sigma trabalhava exclusivamente com Macintoshes ligados em rede local e um servidor ligado à internet por -imaginem só- modem ADSL de 256kb.

Fiquei um mês em Austin, capital do Texas, e tive que me enturmar com o Mac. Com jeitão diferente dos PCs, então com Windows 3.0 ou 3.1, fáceis de usar mas com pouca compatibilidade com a plataforma da Microsoft. Usei porque era o que tinha e eles não deixavam conectar um PC na rede. Na terceira semana, já achava o Mac superior em tudo e, ao dizer adeus à minha estação de trabalho por lá, sabia que ia ter saudades.

Passou o tempo, a Apple virou empresa de nicho antes de ser reinventada com o surgimento dos iPod, iPhone e iPad.

Comprei um iPod Touch em 2007, um iPhone 3G em 2008, um Mac em 2009, iPads em 2010, 2011, 2012, iPhones 4 e 4S nesse meio. Pronto, estava resgatando minha frustração digital de 1993 e fiquei totalmente integrado e dependente da plataformas da Apple.

Mas aí, 4 meses depois do iPad 3, eis que a Apple lança o iPad 4 e o iPhone 5, e o controvertido iOS6.

Não gostei, e pensei: preciso mudar! Minha dependência era grande demais, mas após refletir, vi que não era bem assim. Eu já usava serviços na nuvem, era adepto de várias redes sociais, fazia conferências com Skype, independente do dispositivo!

E os incrementos de funcionalidades no mundo Apple não eram para todos, exceto talvez a tela Retina. O Maps não funcionava, a Siri só em inglês e para locais fora do Brasil, …

No lado de fora, o Android decola! Começam  a surgir smartphones com inovações antes da Apple. Vem o Galaxy S4 da Samsung, faço um test drive e.. voilà! Eis-me mergulhado no mundo Android em smartphones, e voltando aos computadores com Windows. Sem abandonar o mundo Apple, mas livre da dependência plena das alquimias da turma de Cupertino.

Microsoft Office agora no iPhone. Lá nos States. E aqui?

Quase ao mesmo tempo, recebo duas informações sobre o lançamento do Office, da Microsoft, para a plataforma iOS. Ela inclui versões dos quase universais Word, Excel e PowerPoint. Desse modo, você pode sincronizar seus documentos na nuvem, fazendo acesso, atualização e visualização a partir de múltiplos dispositivos, uma conveniência cada vez mais demandada pelo mercado.

Inicialmente anunciado apenas para a App Store americana, o produto já está disponível para o iPhone com iOS 6. O App é gratuito, mas seu uso pleno só é possível para os assinantes do Office 365. Surpreendentemente, ao não liberar a versão para iPad nem para iPad Mini, a Microsoft dá uma sobrevida ao concorrente da própria Apple, o iWorks. Só que isso pode mudar, e bem rápido.

A Microsoft Brasil, ao informar sobre o futuro do produto entre nós, não dá prazos, mas aponta para a disponibilização da versão para iPhone e para iPad do Office, o que pode sinalizar para um timing planejado de ocupação de um mercado que sempre dominou, mas onde está ausente para quem utilizava os dispositivos da Apple. Curioso, fiz três perguntas sobre as novidades no Brasil para os que usam e gostam tanto do Microsoft Office quanto do iPhone, do iPad e, porque não, dos Android também, uma vez que o Office já está disponível para quem tem smartphones e tablets com Windows Phone.

Eis as repostas:

1- Há data prevista para a disponibilização na AppStore do Brasil?

Em breve será a versão para a App Store do Brasil, tanto para Iphone quanto para Ipad.

2- Quem tem conta na AppStore americana e assinatura do Office 365 no Brasil pode fazer a atualização já?

Sim, pode. A versão brasileira é que ainda está sendo aguardada, com previsão de lançamento em breve.  

3- E a versão para Android, alguma pista?

Ainda não há uma previsão da versão para Android, mas a Microsoft está trabalhando para chegar a todas as plataformas em breve. Hoje, o que já está disponível para Android é o One Note gratuito e o uso do Lync para assinantes do Office 365 que tenham dispositivos com Android. Mais informações sobre Office para telefone no link http://office.microsoft.com/pt-br/mobile/

Quem dominará o mercado de smartphones?

Benedict Evans publica uma postagem onde mostra a tendência da mobilidade digital, com smartphones tomando conta do pedaço.

Começa em 2008, quando o termo smartphone era neologismo, mas os celulares que faziam algo além de falar e mandar mensagens de texto já existiam e o mercado era dominado pela finlandesa Nokia e pela canadense RIM, fabricante do Blackberry, sucesso de público no mundo corporativo. O iPhone apenas engatinhava, com traço na audiência total. Era quase que 3/4 para a Nokia e 1/4 para a RIM.

O que aconteceu nos anos seguintes foi um crescimento forte da Apple até ter quase 20% do mercado, no primeiro trimestre de 2010. Aí, mesmo com o lançamento do iPad, surge de modo avassalador o fenômeno Android, que, sem piedade, joga o market share da Apple para algo entre 12% e 15%, desidrata os antigos donos do mercado e ignora as incursões da Microsoft com o Windows Phone.

O mercado de smartphones e tablets segue crescendo de forma vertiginosa, e a distribuição atual é parecida com a de 2008, só que com novos atores: o Android está hoje em 3 smartphones para cada 1 iPhone. O resto é traço.

Duopólio à vista? Não é o que parece! Apple e iOS seguem sendo uma coisa só, fechada e muito bem sucedida no topo do mercado; O Andoid, do Google, é um sistema operacional aberto que está nos dispositivos de dezenas de fabricantes.

E aí aparece um novo fenômeno: a coreana Samsung, com sua série Galaxy de smartphones e tablets desfruta de uma folgada liderança no mundo Android.

Indo adiante nos números, um gráfico do trabalho de Evans mostra que, enquanto a Apple tem, no 1º trimestre de 2013, 12% do mercado, a Samsung, o dobro disso, e os demais ainda predominam, em unidades vendidas; quando analisamos a receita total, ela é quase a mesma da Apple, da Samsung e do resto; quando o tema é grana, nas margens operacionais, a Apple tem 60%, Samsung 35% e os demais só 5%.

Duopólio Apple + Samsung? Pouco provável, lembrando que as cordinhas do Android seguem sendo manipuladas pelo Google, que se preocupa com a dominação da Samsung em seu território, e esta diversifica estrategicamente para o mundo Microsoft, player nada desprezível.

Daqui a 5 anos, a história e os atores podem ser diferentes. Mas, por enquanto, esses 3 nomes seguem ditando os rumos no mundo da mobilidade digital.

A Apple anda muito quieta: Novidades na WWDC nesta segunda?

wwdcSegunda-feira, 10 de junho, começa a WWDC – Worldwide Developers Conference, evento anual que congrega profissionais de tecnologia ligados aos sistemas operacionais da Apple, o iOS e o OS X.

O WWDC reúne milhares de profissionais no gigantesco Moscone Center, em San Francisco, e lá são feitas apresentações de conceitos, novidades e rumos desse fascinante mundo Apple, distribuído por mais de 100 sessões em 5 dias.

Na edição 2013, veremos o new look do OS X do Mac, cada vez mais próximo e integrado ao iOS, e novidades no mundo dos aplicativos.

Mas a Apple anda muito quieta e misteriosa, ultimamente. Pode ser que aquela avalanche de lançamentos inovadores entre 2007 e 2011, quando surgiram e se consolidaram o iPhone e o iPad tenha se esgotado, com o ciclo de encantamento e ousadia caminhando para seu ocaso.

Muitos apostam que a Apple aproveita o evento para lançar a tão esperada iTV, uma TV de tela grande com jeitão de iPad, hiper conectada, para criar um novo segmento no topo do mercado de consumo, onde hoje coreanos e japoneses reinam soberanos. Outros vão para outra ponta, esperando de um iPhone de entrada, mais barato, para aumentar a base instalada do iOS em um mercado que está em expansão, à medida em que os celulares comuns dão lugar aos smartphones, nas mais de 5 bilhões de linhas ativadas.

A iTV é delírio. Posso ter de voltar aqui para me curvar à capacidade da Apple de surpreender mesmo o mais entusiasta. O “iPhonezinho” é fácil de produzir, mas terá uma característica que a Apple não gosta: menor margem de lucro!

A Apple hoje tem quase tantos dólares em caixa quanto o Brasil tem de reservas, e não tem dívidas!

Meu primeiro impulso é apostar que a Apple vai no rumo da digestão dessa quantia fabulosa de grana, distribuindo melhores dividendos aos acionistas e bônus mais gordos aos gestores.

Quando John Sculley assumiu a Apple e demitiu Steve Jobs, o desastre quase aconteceu. Mas a Apple era relativamente pequena em um mercado diminuto, comparado com o que temos hoje, no mundo de tecnologia. Lá atrás, não deu certo, e Sculley rodou para a volta triunfal de Jobs. E Tim Cook, o CEO atual, é do ramo, mas não é Jobs.

É, a coisa não fecha. Vamos especular, aguardando segunda-feira?

Importar suas coisas do iPhone para o Galaxy S4 é fácil

EasySyncTem muita gente que saiu -ou pretende sair- do ninho confortável mas fechado da arquitetura Apple, ainda mais agora que as opções do mundo Android andam realmente tentadoras.

Mas e aí, como fazer para não perder tudo que tenho, por exemplo, no meu iPhone?“, pergunta um ouvinte da CBN via blog.

O resumo da ópera é o seguinte:

Os serviços de agenda, e-mail, fotos e videos que você tem na nuvem vão ser automaticamente acessados, e ficam mais redondos se você usar os aplicativos, como o GMail e o Dropbox, por exemplo;

Para trazer seus contatos carinhosamente coletados ao longo do tempo, a melhor solução é usar o  programa Easy Phone Sync, desse jeito: primeiro você vai ao Google Play e baixa o App para Android. Aí você vai no site www.easyphonesync.com, baixa e instala a versão para Windows ou Mac, dependendo de onde você sincroniza seus dados no iTunes; liga o Galaxy no computador e pronto! Aí você seleciona os conteúdos que quer sincronizar do seu iPhone para o Samsung.

Mas atenção: você não vai poder sincronizar nem transferir aplicativos comprados na App Store nem as músicas, vídeos e livros adquiridos na iTunes Store. Os Apps por não serem compatíveis, embora quase todos estejam disponíveis também na loja Google Play.

Conteúdos adquiridos na iTunes Store ou na iBookStore estão amarrados pelo tal do DRM, ou Digital Rights Management, que, para evitar pirataria, não saem da sua conta no mundo Apple, por contrato.

Já as músicas que você importou de seus CDs ou adquiriu de outra forma na internet, mais seus vídeos e fotos todos são importados sem problemas.

Para quem está no sentido contrário e quer sair do mundo Android e migrar para o ecossistema da Apple, dá para fazer o caminho inverso?

Nesse caso, é até mais simples, com regras parecidas quanto aos Apps e aquisições no Google Play. Restrições são as mesmas. Existem aplicativos que vão cuidar disso para você, e copiar fotos e vídeos do Galaxy é tão fácil quanto copiar de um pendrive.

Agora, no caminho de ida, esse Easy Phone Sync é grátis, incrivelmente simples e uma baita mão na roda!

Samsung Galaxy S4: Grande Novidade!

Meu pré-teste do Samsung Galaxy S4 trouxe-me de volta o entusiasmo com o novo, semelhante ao que experimentei ao usar meu primeiro iPhone. Só que agora eu vejo o dispositivo móvel chegar a um novo nível de usabilidade capaz de chacoalhar muitos conceitos tido hoje como avançados.

Explico: além de bonito, o S4 é leve, tem uma ergonomia sensacional e, depois que você se acostuma com a telona de 5″ e se deixa seduzir pela aparência e pela facilidade de usá-lo tal e qual outros smartphones, começam as surpresas.

A primeira delas é a navegação pela internet ou por páginas abertas dos aplicativos, que pode ser feito por gestos do rosto, das mãos ou dos dedos, sem tocar na tela. Os sensores de movimento estão lá para facilitar sua vida e para ajudar a manter a tela limpa.

O reconhecimento de voz ainda tem restrições, mas já entende os comandos usuais em português, coisa que o Siri, da Apple, ainda não faz e vai demorar a fazer.

Tem, claro, a integração perfeita com os produtos do Google, como as buscas, os mapas, o Gmail, o YouTube e outros mais.

O Google Play, a loja virtual que é tão diversificada e completa quanto a iTunes Store á mais um apelo.

A versão 4G, que pode acessar a internet a velocidades até 20 vezes maior do que a de uma boa rede 3G não pode ser testada por mim, porque o telefone não estava habilitado na operadora que já tem o serviço onde eu estava.

Mas, a julgar pelas amostras da performance da rede 4G, esse produto premium da Samsung chega para arrasar e chacoalhar a crença de muito applemaníacos, eu inclusive.

O problema maior está na grana: A versão 3G sai por R$ 2.399 e a 4G por R$ 2.499. Desbloqueado, para que eu possa usá-lo na operadora de minha escolha sem ficar amarrado a planos de fidelidade.

Mas olhando as ofertas no mercado americano para o S4, dá vontade de chorar: você consegue um por US$ 149 (R$ 300) para um contrato de dois anos com a operadora.

Aqui no Brasil, a tecnologia 4G ainda engatinha, e, por conta disso, os preços dos contratos são elevadíssimo, com uma cota de dados que pode se esgotar rapidamente nos primeiros dias do mês.

Mas eu estou seriamente considerando mudar para essa jóia da tecnologia chamada Samsung Galaxy S4. Vou esperar os preços cairem um pouco, especialmente as das operadoras.

Mas já começo a escrever desde já: “Querido Papai Noel, este ano eu me comportei direitinho e quero que o senhor me traga de presente um Galaxy S4 habilitado para 4G. Se o senhor quiser, pode usá-lo na sua vinda do Polo Norte. Um abraço do Guy”

Da série Liberdade X Controle 4: Localizando seu dispositivo móvel e sendo você localizado

Smartphones e tablets mais recentes oferecem um recurso interessante: a possibilidade de localizá-los em caso de perda, esquecimento ou mesmo de furto ou roubo. Nesses casos de inconvenientes com meliantes, é possível, inclusive, bloquear o aparelho ou mesmo apagar todo seu conteúdo, remotamente.

Vai-se o aparelho, mas seus preciosos dados não, desde que você tenha cópias de segurança deles.

Essa funcionalidade já é bem difundida entre as principais plataformas.  Com o iOS, da Apple, o Find My iPhone é o mais usado. Os aparelhos que rodam o Android, do Google, preferem o  Where’s My Droid.

Estatísticas mostram que o principal uso é bem trivial: serve para achar o celular que está perdido dentro da casa ou do escritório. Num distante segundo lugar vem o bloqueio do tablet pelos pais quando os filhos estão abusando do limite de tempo acordado e é hora de fazer a tarefa da escola. Só então vem a finalidade para o qual esses aplicativos foram originalmente pensados: achar e pegar o ladrão que saiu usando seu aparelho depois de um furto ou roubo. Em cidades como Nova York, por exemplo, as recuperações de smartphones e tablets nas mãos de ladrões via Apps já representam 40% do total dos boletins de ocorrência resolvidos pela polícia, cujo chefe já reconheceu publicamente a ajuda que essas ferramentas vem trazendo ao serviço policial.

Existem também muitos casos de separação litigiosa de casais onde o juiz determina a liberação desses dados de localização, normalmente associados à quebra do sigilo telefônico. Mesmo no Brasil, onde o uso desses aplicativos é relativamente limitado, as varas de família já registram casos de reparações milionárias por conta das andanças do smartphone por lugares comprometedores…

É mais um tipo de aplicativo onde abrimos mão de parte de nossa privacidade ou liberdade em troca de mais conveniência, uma vez que o provedor do serviço de localização sabe onde você está e quando. Interessa?

Se você mesmo assim está disposto a usar essa funcionalidade, não se esqueça de ter o aplicativo atualizado e uma conta na nuvem para poder usá-lo e ter seus dados preservados em lugar seguro. Esses serviços de backup já estão inclusos na versão básica e gratuita dos aplicativos de localização,  e o espaço disponível varia de 3 a 5 GB. Como os smartphones e tablets possuem capacidade de armazenamento maior, considere pagar uma taxa mensal para aumentar sua cota de armazenamento. Hoje em dia, esses serviços competem favoravelmente com os meios tradicionais de armazenamento, como os  HDs externos e discos DVD e BluRay.

Eu uso esses aplicativos, e acho que as vantagens largamente compensam as desvantagens.

10 Anos da iTunes Store: Bons motivos para celebrar

ImagemDia 28 de abril vamos celebrar o décimo aniversário da iTunes Store da Apple. Uma inovação que mudou hábitos, criou novos mercados, novos produtos e, especialmente, novas formas de vendas pela internet.

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