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Comunicação e Informação em 12/2014. Diferente do que foi imaginado!

As previsões mais ousadas sobre o futuro da internet e do mundo digital não se materializaram. Ao menos não na maciça migração de consumidores de mídias tradicionais, como livro, jornal, revista, rádio e TV. O que vimos foi convivência e mudança do perfil de uso.

book-ebookHá 8 anos atrás, um pouco menos, com o lançamento do iPad e do Kindle, mais o poder das gigantes Apple e Amazon, houve quem indicasse que o mercado de livros seria totalmente digital, e que o livro de papel sumiria das prateleiras e mesmo as livrarias físicas seriam sebos apenas.

O que ocorreu, de fato, foi um acirramento da concorrência e um brutal aumento da relação de livros vendidos por leitor usual ou mesmo por habitante, no mundo todo. Algumas livrarias pequenas, outras redes tradicionais que não se adaptaram, sumiram do mapa. Mas surgiram novas livrarias com múltiplos serviços, com cafés, auditórios e palestras de especialistas. Nunca se lançaram tantos livros em noites de autógrafos como hoje. No Brasil, um autor que não se chamasse Paulo Coelho não atingiria a dezena de milhares de exemplares vendidos, que diria ingressar no clube do milhão. Não é, Laurentino Gomes?

Hoje em dia, se você quer um livro, dependendo de sua pressa, da disponibilidade do título no formato impresso ou digital, você tem escolha. E isso é bom!

NewsPOs jornais diários, com certeza, foram os mais atingidos, Publicações fortes, tradicionais, sumiram do mapa ou foram absorvidas pelos concorrentes. A receita mais relevante, a de anúncios e classificados, ficou minúscula. Mesmo para os veículos que foram forte para a internet perderam público por conta da especialização do mercado. Quando foi mesmo a última vez que você se guiou por um anúncio de jornal para iniciar a compra de um carro ou de um imóvel?

magazine vs digitalAs revistas ganharam força ao penetrarem no mercado via tablets, que facilitaram o processo de distribuição. Revistas semanais de informações, antes dedicadas a analisar com mais detalhes as notícias diárias, agora podem se dar ao luxo de trabalhar melhor com o jornalismo investigativo e apresentar notícias à frente de muitos outros veículos.

As revistas especializadas proliferaram também no formato impresso, mas algumas delas perdem o sentido. Um exemplo é a INFO Exame, publicada pela Abril, que a partir de fevereiro de 2015 deixa de publicar sua versão de papel. Ficou simplesmente impossível abordar a tecnologia sem recursos multimídia. E a INFO só é pioneira aqui no Brasil. Lá fora, muitas revistas técnicas, científicas, ou de nichos específicos mas que têm público disperso geograficamente já estão 100% digitais.

RadioAs rádios, para serem viáveis, viraram redes, e usam muito os meios digitais. Vide a nossa CBN Curitiba, há tempos recebendo informações e solicitações de ouvintes por torpedo, Twitter, Facebook e agora, febre total, o WhatsApp. Assim como quando surgiu a TV muitos apostavam no sumiço do rádio, o que ocorreu foi o contrário: com o crescimento das cidades e os problemas de trânsito e segurança, nunca as rádios foram tão úteis, e, com a interação com os ouvintes, viraram fontes importantes para aqueles longos (no tempo) trajetos nas vias abarrotadas de carros, todos com carros e ouvintes dentro. Hoje, mais de 2/3 das receitas das rádios, no mundo, estão com as que oferecem algum tipo de interação com o ouvinte.

TV_Cable_internetA TV aberta, mesmo ainda com boa audiência, têm dificuldade em competir com os canais de TV paga e o serviços na rede. Mas, por conta do aumento da renda média, mundo afora, ganharam uma sobrevida no seu formato atual. Talvez seja o vetor de comunicação com mais necessidade de reinvenção. Mas hoje, nos Estados Unidos, mais de 51% dos telespectadores gastam parte de seu tempo vendo TV pela internet, 54% dos que têm menos de 25 anos.

Adeus, veículos impressos, adeus broadcast de rádio e TV? Não é o caso. Mas potencializar o combo analógico/digital para atingir melhor o público-alvo é fundamental. Até porque esse público-alvo (nós, consumidores de conteúdo) somos cada vez mais exigentes e também produtores de conteúdos.

Conviver com formatos diferentes é bom para nós, consumidores. E isso deve se intensificar!

Alguém lembrou aqui de mencionar as redes sociais?

Gripe A: Fique em casa, e… curta as crianças

Em tempos de gripe A, aulas suspensas, a criançada em casa, fora de período de ferias… Isso pode ter dado um nó em sua organização diária, especialmente se mãe e pai trabalham o dia inteiro.

O que fazer com a turminha, em especial aquelas até 5, 6 anos? Pois bem, em vez de deixá-los passivamente vendo TV, que tal fazê-los aprender coisas úteis e, ao mesmo tempo, ter um pouco de boa diversão interativa?

Um jeito fácil é usar sua conexão à internet para acessar os principais canais infantis, alguns com conteúdo interativo muito interessante. E, mais do que tudo, a meninada vai se identificar com seus personagens favoritos, enquanto aprende, usando a internet e o computador, ferramentas naturais para essa geração.

Dentre os de melhor conteúdo, destaco os seguintes:

Discovery Kids
Cartoon Network
Boomerang
Disney
Disney XD
TV Cultura

Alguns deles têm conteúdos que pecam pela tradução, ou até mesmo são um pouco alienígenas para nossa cultura, mas é inegável que podem entreter e ensinar.

Particularmente eu gosto muito da Discovery Kids, ou melhor, minha neta gosta muito, e eu fico positivamente surpreso pelo conteúdo bem produzido, de bom apelo, com um excelente didática, que deixa a criançada plugada em coisa produtiva, no modo interativo.

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