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Boas e más notícias para a tecnologia em 2014

Com as novidades digitais já anunciadas pelas grandes empresas e também por promissoras startups, o ano de 2014 promete ser bem mais animado do que 2013.

Eu até arriscaria uma aposta de que, no Natal deste ano, veremos algum tipo de produto digital para vestir ou como acessório da moda que estará no hit parade dos mais cobiçados e vendidos.

Ou seja, não será por falta de opções ou tentações que você não incluirá uma dessas na sua lista de desejos ou de compras.

Televisores, laptops, tablets, smartphones, relógios, óculos, pulseiras, meias e camisas conectadas estarão nas prateleiras. Até para seu pet favorito você terá opções.

Essas são as boas notícias… As más, estão por conta de dois vilões, o dolar e os juros. Não é cenário de nenhum economista um ambiente de dólar a menos de R$ 2 nem de juros básicos em um só dígito, que dirá para financiamento ao consumidor.

Como esses gadgets possuem altos índices de insumos importados, já dá para ver nas lojas as diferenças de preços em relação ao início de 2013. Os mais óbvios televisores e computadores estão, na média, mais de 10% acima dos equivalentes de um ano atrás, e, na métrica dos fabricantes, nem toda a variação cambial foi repassada.

É certo que os reajustes ao longo do ano superarão a taxa de inflação. Assim, não espere pechinchas para a lista de Noel. E se você precisar da ajudazinha de um financiamento. as prestações serão salgadas ao ponto dar trabalho extra aos seus rins para se ver livre delas.

Uma consequência adicional que podemos imaginar é que as vendas caiam um pouco, ou cresçam menos, o que pode aumentar estoques e derrubar um pouco os preços finais. Mas, sem margens compensadoras, a indústria e os importadores poderão adiar o ciclo de novos lançamentos no Brasil, fazendo as novidades demorarem mais tempo para chegar por aqui.

Mas também é possível que eu esteja errado, ou pessimista demais. Afinal, em ano de Copa do Mundo e eleições, ambas no Brasil, quem sabe?

Dólar em alta pressiona preços de produtos digitais

DolarTecnologia mexe com nossas cabeças. E também com nossos bolsos. Especialmente quando o dólar americano segue subindo, tendo fechado nesta quarta, 10/07, a quase R$ 2,28, maior valor desde 2009, quando a crise do mercado financeiro estava bombando.

E não é pouca coisa: Nos últimos dois anos, o dólar valorizou mais de 45%. É uma variação e tanto!

A maioria dos produtos digitais que compramos possui muitos componentes importados; os provedores de serviços também sofrem o impacto da desvalorização do real.

Aí então, muitos fornecedores já se assanham para repassar ao preço final ao menos parte dessa variação. Do tipo “compre antes que o preço suba“, para tentar vender mais em um mercado que dá sinais de crescimento menor, ou mesmo de uma pausa para ver o que acontece.

Mas não devemos nos sujeitar a aumentos abusivos, ao pagarmos por nossa compras em real. Afinal,  não custa lembrar que já temos os preços mais altos do mundo aqui no Brasil  para essas engenhocas digitais que tanto nos encantam. Impostos altos à parte, o fato é que os fabricantes geram margens mais robustas em seus negócios por aqui. Nada de errado, é a lei da oferta e da demanda.

Acontece, porém, que o mundo digital obedece á Lei de Moore ampliada, aquela que diz que os preços caem pela metade enquanto a capacidade dobra, ao longo do tempo. Originalmente aplicada aos chips de computadores, ela vale, grosso modo, para tudo.

Outra âncora está nos serviços e aplicativos gratuitos que tanto usamos, como correio eletrônico, mapas, jogos, redes sociais e por aí vamos.

Assim, a hora é de comparar preços e buscar as melhores ofertas, quando não deixar para depois uma compra não essencial. Afinal, a maioria dos itens de desejo, como smartphones, tablets, laptops e TVs de tela grande já não são desbravadores à busca de novos clientes. Ao contrário, o mercado de reposição já é parte significativa das vendas.

Que tal colocar os vendedores de produtos digitais num spa de mercado, para que saiam sua acomodação de um ambiente onde tudo vende a qualquer preço para um mais competitivo? Seu bolso agradece!

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