WWDC 2014: Rumos novos para Apple?
No final do keynote do WWDC, nesta segunda, 2, ficou óbvia a estratégia de curto prazo da Apple:
1- Brigar com o mundo Android;2- Fechar ainda mais a plataforma, com a nova linguagem de programação, o Swift, no fundo, um dialeto da família do C. Com o Swift, a Apple diminui o impacto das ferramentas de desenvolvimento de Apps multiplataforma, que permitem a criação simultânea nas plataformas iOS, Android e Windows Phone;
3- Cacarejar antes de pôr o ovo: embora o WWDC seja um evento para desenvolvedores, tudo não houve nada disponível para o consumidor, exceto a versão beta do iOS8, mesmo assim só na América do Norte;
4- O foco na área de fitness e saúde ficou óbvia com o Health (antes previsto como Healthbook). Mas são poucos os dispositivos e apps de terceiros já integrados. Esperem uma torrente de novidades nos próximos meses;
5- O iWatch nem foi sugerido e nem precisava (afinal, o WWDC é um evento de software), mas já está em pré-produção, assim como o iPhone 6 (talvez rebatizado de iPhone Air), com tela maior do que o 5s, para correr atrás dos Android de tela de 5″ ou mais;
6 – O OSX 10.10 veio para aproximar-se do iOS e também para consolidar a plataforma Apple com o Mac, com funcionalidades e facilidades que só estarão (se estarão) disponíveis, no futuro, para o Windows;
7- A tentativa de fechar mais o ambiente é para dar um fôlego ao serviço iCloud, que, embora muito bom, ainda corre atrás dos serviços concorrentes do Google e da Microsoft;
8- A Apple aposta na evolução da base de dispositivos iOS (iPod, iPhone, iPad), com quase 1 bilhão de unidades já vendidas e um aumento expressivo de novos clientes, na ordem de 15% nos últimos 12 meses;
9- Evolução, não revolução, conforme já antecipado aqui no blog. Mas, a quantidade de anúncios evolutivos na WWDC surpreendeu até os mais Applemaníacos;
10- Ao dar sobrevida aos dispositivos lançados a partir de 2011 (iPhone 5S e iPad 2), com a possibilidade de migração para o iOS8, sem custo, mostra um afago para com clientes que não querem ou não podem ficar mudando todo ano de smartphone ou tablet.
Começa nesta segunda, 2 de junho, o WWDC 2014, a conferência anual da Apple com os desenvolvedores de aplicativos e dispositivos ocmpatíveis com o OSX do Mac e o iOS dos dispositivos móveis. O que deve rolar de novo? o iOS 8, o OS X 10.10, e novos hardware (talvez, mas não para entrega imediata).
A Apple, do CEO Tim Cook, parece estar virando uma empresa mais convencional, menos inovadora do que nos tempos de Steve Jobs. Assim, eventos como o WWDC 2014 podem até trazer surpresas, mas vou arriscar uma aposta em uma linha mais conservadora, mas nem porisso menos importante.
Anotem:
Nessa segunda-feira 2 de junho, a partir das 14hs de Brasília, Apple vai fazer impoirtantes anúnciossobre o futuro das duas plataformas mais importantes: iOS e OS X. Devemos conhecer o iOS 8, com forte apelo para aplicativos na área da saúde e um redesenho do OSX…
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WWDC 2014: Rumos novos para Apple?
Começa nesta segunda, 2 de junho, o WWDC 2014, a conferência anual da Apple com os desenvolvedores de aplicativos e dispositivos ocmpatíveis com o OSX do Mac e o iOS dos dispositivos móveis. O que deve rolar de novo? o iOS 8, o OS X 10.10, e novos hardware (talvez, mas não para entrega imediata).
A Apple, do CEO Tim Cook, parece estar virando uma empresa mais convencional, menos inovadora do que nos tempos de Steve Jobs. Assim, eventos como o WWDC 2014 podem até trazer surpresas, mas vou arriscar uma aposta em uma linha mais conservadora, mas nem porisso menos importante.
Anotem:
Nessa segunda-feira 2 de junho, a partir das 14hs de Brasília, Apple vai fazer impoirtantes anúnciossobre o futuro das duas plataformas mais importantes: iOS e OS X. Devemos conhecer o iOS 8, com forte apelo para aplicativos na área da saúde e um redesenho do OSX do Mac. Novidades de hardware? Pode ser, mas não para entrega imediata.
O iOS 8, internamente conhecido por Okemo, promete melhorar o design, a usabilidade e a performance dos iPhones, iPads e iPods (até quando, o iPod?).
O Maps deve surgir com melhorias, mas muitas delas ainda não muito úteis para o mercado brasileiro, por exemplo. O Google Maps contiuará dando as cartas como App de localização.
Grandes expectativas quanto ao App Healthbook, que deve trazer uma série de facilidades para controlarmos dados de nossa saúde pessoal. Mas o Healthbook estará, com certeza, sinalizando para o iWatch ou algo que o valha, assim como uma possível abertura para o desenvolvimento de produtos de terceiros, os wearables homologados pela Apple, como jaquetas, meias, camisetas, bonés, tênis e muitos outros, que terão sensores capazes de medir e enviar dados importantes para o seu dono e, se for o caso, para os médicos, clínicas, laboratórios, academias e hospitais que atendem a esse dono.
Mas a Apple, que aposta alto nos novos recursos do iOS 8, pode não disponibilizá-los de uma só vez nessa semana do WWDC. Fontes internas da Apple vazaram que muitas dessas funcionalidades pode não ser anunciadas a partir da segunda, 2, ou, caso sejam, com disponibilidade futura, talvez casadas com a chegada ao mercado desses novos produtos, como o iWatch.
O Healthbook é um App que reune dados de saúde e fitness de diversos aplicativos e acessórios de hardware. Ele pretende ser a sua caderneta pessoal de saúde. Já há produtos anunciados e outros em fase beta, capazes de gerar dados de rastreamento de freqüência cardíaca, pressão arterial, nutrição, açúcar no sangue, qualidade do sono, freqüência respiratória, saturação de oxigênio, peso e atividade.
O botão de Atividades do HealthBook deve permitir o acompanhamento das metas definidas pelo médico, nutricionista ou personal trainer, ou por você mesmo, quanto a calorias queimadas, distâncias percorridas na esteira ou na pista. O botão do peso pode acompanhar a evolução do peso, o IMC e o percentual de gordura corporal.
Haverá a opção de obtenção desses e outros dados diretamente dos wearables e dispositivos externos, como balanças, esteiras, medidores de pressão, que transmitem wireless seus dados para seu dispositivo com iOS, ou, na falta deles, por entrada dos dados manual, coisa que muita gente diz que vai fazer mas esquece.
Mas a tendência é clara: Cada dia mais e mais dispositivos estarão aptos a se conectar com seu dispositivo iOS (ou Android, ou Windows Phone) para monitorar sua saúde e seu bem-estar.
O Healthbook virá também com a função de cartão de Emergência, um arquivo pessoalcom seu nome, foto, data de nascimento, tipo sanguíneo, se é doador de órgãos, informações para um contato em caso de emergência, e uma lista de medicamentos usados e de restrições medicamentosas e alimentares. Isso é útil em caso de acidente, para um atendimento de emergência, ou, caso você não chegue lá, para salvar a vida de outros, caso você seja um doador potencial.
O Maps da Apple, famoso por seu lançamento tumultuado, cheio de falhas que até custou o emprego de pessoas importantes e gerou um pedido formal de desculpas de Tim Cook, deve chegar bastante reformulado. Não bastou a disponibilidade de mapas em 3D nem a correção de seus bugs. Com o iOS 8, a Apple pretende recuperar o tempo perdido com esse App de mapeamento.
O Maps deve trazer uma cartografia mais precisa, além de vir recheado com informações sobre pontos de ônibus, estações de trem e aeroportos. Mas, por enquanto, esqueça o Brasil.
Espera-se também uma melhoria substantiva na capacidade multitarefa para o iPad, ou seja, o tablet poderá rodar mais de um aplicativo ao mesmo tempo, com exibição e operação simultânea na tela do tablet. Mas essa funcionalidade parece não estar pronta para disponibilização, por atrasos internos, embora seja só uma questão de tempo até ela chegar.
Os planos da Apple para integrar dispositivos iOS com hardware inteligente em residências é conhecido desde matéria recente do Financial Times, e essa tendência vem desde os tempos de Steve Jobs. Agora que muitos dispositivos domésticos possuem interfaces digitais, a hora de ter seu iPhone como um controle remoto universal para a casa pode ter finalmente chegado.
Ou seja, seu iPhone será cada vez menos usado para fazer chamadas telefônicas…
O Siri, que ainda não fala português, vai ganhando espaço em outras línguas e paragens. A gora parece que o Shazam, App para identificação de músicas estará conversando com o Siri, algo bastante importante quando o negócio de música gravada em áudio ou vídeo parece ir definitivamente para o caminho do streaming.
Devemos ver também mudanças no Centro de Notificações, no Game Center e nas Mensagens.
já o OS X deverá ter a versão 10.10. codinome interno Syrah, que deve focar na melhoria da interface com o usuário, depois de uma boa reforma com o lançamento do Mavericks, em 2013.
Mas é inegável que o look-and-feel, ou o jeitão, em português, do OSX estará convergindo para o do iOS, para uma eventual fusão, mais à frente
A Apple diz que vai manter o iOS e o OS X independentes, e que a convergência não mexe na essência dos dois sistemas operacionais, mas tudo leva a crer que haja uma unificação no futuro, até porque a concorrência se move nessa linha, vide o Android do Google e o Windows da Microsoft. .
E novos hardwares? Se vier algo de novo, para entrega a curto prazo, deve ser o iWatch, talvez uma nova versão da Apple TV.
O resto, deve ficar para o final do verão no hemisfério norte, com entregas previstas para o trenó do Papai Noel.
O que vamos verificar, com quase toda certeza, é que a Apple irá mostrar evoluções, não uma revolução. Tim Cook é mais da área financeira, dos resultados para os acionistas. Não por acaso, na última pesquisa sobre o valor das marcas das principais empresas do mundo, o Google ultrapassou a Apple, e hoje é a número 1.
Google Pesquisa por Voz: bastante operacional e em português do Brasil
Já há algum tempo, a página inicial do Google, usando o navegador Chrome, exibe um ícone de microfine no lado direito da barra de pesquisas. Pouca gente havia testado, mas agora o Google anuncia a disponibilização da pesquisa por voz, em português do Brasil.
Funciona assim: você baixa o navegador Chrome no seu desktop, notebook, tablet ou smartphone (os com OS Android já possuem o Chrome como navegador padrão).
Aí, é só abrir o navegador, clicar no ícone do microfone e conversar com o seu aparelho. O Google entende o nosso português falado aqui, com poucos erros. Quando não entende, exibe na tela as opções para você então clicar e começar a navegar.
Mas, na maioria das vezes, ele entende. Por exemplo, você está dirigindo, e, para não furar as leis de trânsito, fala para seu smartphone: “rota para Aeroporto Afonso Pena” e ele abre o Google Maps. Aí é iniciar a navegação e o Google te indica o caminho mais rápido, inclusive com as condições atuais de tráfego.
Mas, antes de sair, se você vai para Salvador, por exemplo, peça ao Google: “previsão do tempo em Salvador”, e ele exibe os dados para os próximos 10 dias.
E assim vai… A interação é bem natural, melhor que o Siri, da Apple, que, além de ser limitada em sua capacidade de entender e executar comandos por voz em linguagem natural, ainda não fala português.
Quer aprender a usar os comandos por voz no Chrome? Diga a ele: me ensine a usar comandos por voz no Chrome ou algo parecido, e a tela exibirá um link para o tutorial no YouTube. O que eu vi foi gravado pela menina Isadora há um ano, que não se deu muito bem, mas mostra a flexibilidade da nova ferramenta. Mas, brincadeiras e dificuldades à parte, essa funcionalidade do Google está bastante boa! Dá para recomendar, pois a interface por voz melhorou bastante, desde então, agora na versão 36.
A guerra pelo painel do seu carro
A Apple anunciou uma nova versão de seu CarPlay, o sistema para entretenimento e controle automotivo, pouco mais de um mês após seu lançamento, no Salão de Genebra.
Após indicar que entraria sozinha com toda sua grife no painel de automóveis, começando pelos mais caros, a empresa da maçã faz uma mudança radical de estratégia: agora o CarPlay estará também em modelos fabricados pela japonesa Pioneer. A Alpine já anunciou que também incorporará o produto, sob licença da Apple.
E os CarPlays já vendidos terão atualização de firmware para suportar as novas versões de sistema operacional que rodarão em hardwares de vários fabricantes.
Desde os antanhos da década de 1990, quando licenciou, sem sucesso, a tecnologia do Macintosh a terceiros, a Apple passou a andar sozinha, com arquitetura proprietária, e, não por acaso, acabou se tornando a empresa com maior valor de mercado no mundo.
Mas essa inesperada guinada não significa uma revisão profunda de conceitos. É, como levantado em postagem anterior, uma defesa de território, com a escalada da Microsoft no setor automotivo.
Depois de anos com uma boa mas limitada parceria com a Ford e seu Sync, a empresa de Bill Gates resolveu ousar neste início de abril, anunciando, na conferência anual de desenvolvedores, uma versão do Windows 8 para centrais de entretenimento, conforto e localização de carros.
Para variar, o Google também corre atrás desse mercado de dezenas de milhões de carros vendidos a cada ano mundo afora.
O que ainda limita o uso do CarPlay aqui no Brasil é o Siri, que ainda não fala português, e é a interface de voz entre o motorista e o carro, requerendo, claro, um iPhone 5, 5s ou 5c.
Mas o mercado brasileiro de carros não é desprezível, e o aumento da eletrônica embarcada e da sofisticação exigida pelos motoristas fará com que o Siri aprenda a língua de Camões muito em breve.
Nesse quesito do português, a Microsoft já atende.
iTunes no Google Play? Pode ser!
O blog 9to5Mac mostra que a Apple está em negociações com o Google para lançar o iTunes no mundo Android, oferecendo o App e os serviços através do Google Play. Provavelmente, essa oferta incluirá também o serviço de streaming de áudio e vídeo, para concorrer com o Spotify e congêneres.
Isso implicaria em um upgrade do iTunes Radio, que é até bonzinho, mas pouca gente usa. Seria também uma reviravolta na linha traçada por Steve Jobs em 2011, quando ele explicou, em entrevista, que a Apple havia feito a versão do iTunes para Windows com o objetivo de vender mais iPods e mais músicas, e que uma versão para Android só serviria para tornar os usuários Android mais felizes e ele não queria que os usuários de aparelhos com Android ficassem felizes.
Passados 3 anos, Steve Jobs se foi, o Android vende mais que o iOS, e a venda de músicas no modelo do iTunes começa a apresentar sinais de fadiga. O iPod, sucesso estrondoso no passado recente está com as vendas declinando fortemente, pois o modelo Touch é só um pouco mais barato que o iPhone e tem pouca razão de ser; os mais baratinhos Nano até que sobrevivem, como um acessório prático para malhadores, ciclistas e fundistas ouvirem suas músicas preferidas enquanto se exercitam.
Mas até esse nicho pode perder a razão de ser com o anúncio iminente e inevitável do iWatch, que acabará sendo um iPod Nano de pulso, agregando funções de monitoramento de dados vitais dos seus donos, com a chegada do iOS 8.
Para nós, que compramos os aparelhos e as músicas, dois sinais diferentes: de um lado, será bom podermos ter nosso acervo musical acessível independente do aparelho que estamos usando num determinado momento; de outro, mais uma possível colaboração entre os gigantes da tecnologia que podem tornar os serviços menos inovadores e talvez mais caros, pela diminuição da concorrência.
Eu voltei!
Com o lançamento do Samsung Galaxy S4, em abril de 2013, eu resolvi me mexer e sair do iPhone com aquele malfadado iOS6, e sem 4G. Comprei um S4 desbloqueado, para não ficar amarrado a nenhuma operadora. Fiz algumas postagens, desde uma com as primeiras impressões, passando por dicas de como migrar dados do iPhone para o S4 (ainda hoje muito consultada via mecanismos de buscas), chegando a algumas críticas ao aparelho e ao Android. Saí do universo fechado da Apple e achei que estava me liberando das amarras e do esnobismo, até para checar se aquilo não era mais marketing do que qualquer outra coisa.
Pois bem, o S4 encantou, vem aí o S5 ainda melhor, a tela grande de 5″ é um plus e integrá-lo com dados de outros dispositivos da Apple não é um pepino, mesmo para os não iniciados.
O reconhecimento de gestos do S4 é sensacional; os aplicativos que usava no iPhone e sigo usando no iPad estão quase todos no Google Play; o processador é rápido e eficiente, mas…
Mas, de uns tempos para cá, o S4 começou a travar, Apps em excesso com bugs, bem mais do que no iOS, e vírus enchendo o saco. Sem falar na ogrice por energia. É só deixar alguns aplicativos abertos que interagem com a nuvem que a bateria arria rapidinho, questão de 2 horas. O Smart Stay, que fecha apps quando você passa algum tempo sem olhar para a tela até ajuda, mas não resolve. E a rede 4G ainda está meia boca, não só para o Samsung, mas geral.
Ajudou, também, a péssima qualidade da assistência técnica da Samsung. Aqui em Curitiba, eu já havia tido experiências irritantes com aparelhos de vídeo, e, logo que comprei o S4, fui lá para ver se conseguia comprar uma capa protetora, coisa rara então, antes da inauguração da loja própria da Samsung. Levei mais de 1/2 hora para ser atendido, precisei dar um monte de informações pessoais para só então a mal-humorada atendente dizer que não tinha nada dessa linha de acessórios… Enquanto esperava, ao menos 10 pessoas reclamavam em voz alta ou muito alta do atendimento…
Quando a Apple lançou o 5s, achei que a maioria dos problemas que me afastaram do iPhone estavam resolvidos. Mantive um 4S com iOS7 e no tablet a mesma coisa, tudo quase redondo.
Aí veio uma oferta boa para o 5s e eu voltei! Carregar os dados que tinha no Galaxy S4 ocorreu suavemente, via serviços na nuvem que uso (iCloud, GoogleDrive, Gmail e outros), mais fácil até do que sair do iOS para o Android.
Mas a gota d’água foi ter de utilizar Apps como o Advanced Task Killer e o Battery Doctor, várias vezes ao dia, por recomendação de outros Androideiros. Isso para estender um pouco o tempo de uso entre duas cargas. Sem falar nas recomendações de fóruns sobre o tema consumo de bateria que, inevitavelmente, recomendam fechar Apps que, de um modo ou de outro, justificam a opção por um smartphone. Uma delas diz que, durante a maior parte do dia, é para manter tudo fechado menos a função de telefone e de SMS. Para fazer isso, não precisa de um smartphone. Um Nokia basicão é até melhor,mais barato, a bateria dura a semana inteira.
Minha opção foi voltar para o iPhone, arrependido, mas mas com a lição aprendida. Mas já estou sentindo falta da tela grande no 5s… Resposta virá no iPhone 6 com iOS8
Duplas de sucesso!
O americano Brian Acton e o ucraniano Jan Koum são os dois novos bilionários do Vale do Silício. Co-fundadores do WhatsApp, ex-funcionários do Yahoo, ambos têm trajetórias parecidas a outras duplas famosas, como Bill Gates e Paul Allen (Microsoft), Steve Jobs e Steve Wosniak (Apple), Jerry Yang e David Filo (Yahoo), Mark Zuckerberg e Eduardo Saverin (Facebook), Larry Page e Sergey Brin (Google), Chad Hurley e Steve Chen (YouTube), só para ficar nos mais óbvios. Nerds, a maioria sem completar a universidade, com sonhos malucos, viram ícones e bilionários com inovações na tecnologia da informação. Comum a todos: o idéia inicial pouco teve ver com o boom que resultou no sucesso das empresas. Poucos deles tinham grana, mas conseguiram cativar investidores e talentos no momento certo.
Mas vamos refletir sobre essa nova dupla: o americano Brian estava sem emprego, fazendo bicos no Vale; O ucraniano Jan tinha uma idéia nova e precisava de ajuda, para revolucionar o mercado de mensagens instantâneas. Brian havia feito entrevistas de emprego no Facebook e no Twitter, sem sucesso! Jan, já há tempos nos Estados Unidos, olhava para sua nativa Ucrânia, hoje sob fogo intenso de uma guerra fratricida. Na aquisição do WhatsApp pelo Facebook, Brian embolsa US$ 3,2 bilhões (R$ 7,65 bilhões); Jan, US$ 6,8 bilhões, algo como R$ 16,25 bilhões.
Pelos números, seria o caso de demitir o cara do RH do Facebook que disse um sonoro não ao Brian; o total do negócio, US$16 bi, foi parecido com a ajuda total que a Rússia deu à Ucrânia de Jan para esquecer o acordo com a União Européia, estopim da crise profunda naquele sofrido país.
A trajetória da dupla deve inspirar alguns livros e, quem sabe, um filme. Mas é impressionante a repetição dos casos de sucesso na área de tecnologia naquela região próxima a San Francisco, na California.
Mais do que os cases isolados dessas duplas (a Microsoft é exceção, está mais ao norte, em Redmond, Washington), o ecossistema lá criado que favorece o empreendedorismo e a inovação deveriam ser estudados com mais profundidade pelos formuladores de políticas regionais ou nacionais de inovação.
Aliás, não é coisa só das últimas duas décadas. Lá atrás, na primeira metade do século 20, dois engenheiros sonhadores, Bill Hewlett e David Packard criaram a HP, fonte de inspiração para muitos desses jovens bem sucedidos.
Twitter e Facebook podem refletir nos erros de avaliação sobre Brian. Um deu o não em maio e o outro, em agosto de 2013. O WhatsApp, ao ser adquirido pelo Facebook, tinha 50 funcionários. Valeu US$ 16 bilhões. O Facebook teve bala na agulha para se redimir; o Twitter busca se encontrar para competir com os gigantes.