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Quero Votar Pelo Celular!

Urna Celular

Tecnologia boa é aquela que nem nos lembramos que ela existe, que usamos de forma natural quando queremos ou precisamos e a incorporamos no nosso dia-a-dia. Ela só fica evidente quando deixa de funcionar ou funciona mal, mesmo que por um tempo reduzido, como, por exemplo, quando um aplicativo fica indisponível ou instável, por excesso de demanda ou, simplesmante, quando saimos de casa e esquecemos o celular.

Imposto de Renda, Carteira de Identidade, Carteira de Motorista, Título de Eleitor, Transações Bancárias, Pagamentos por catões de crédito ou débito, compras online, Uber, Delivery, Takeout, Zoom, Netflix, Receitas e Consultas Médicas, INSS, Plano de Saúde, aulas em todos os níveis e tipos de ensino, visitas virtuais, academia virtual, tudo isso podemos ter na palma de nossas mãos, ou, no máximo, para maior conforto, num notebook, num tablet ou numa SmartTV.

Parte disso vem por conta da evolução tecnológica e da novíssima geração que já nasceu sabendo que a tela sensível ao toque é parte dos seus acessórios indispensáveis. E, ainda por cima, surgiu um acelerador da mudança de hábitos que chegou a nós sem avisar: o coronavirus.

Aí vem a pergunta óbvia: Por quê não podemos votar pelo celular, direto para  a Justiça Eleitoral?

Do ponto de vista tecnológico, são poucas as etapas a ultrapassar. Uma questão fundamental é a garantia do sigilo do voto via aplicativo.

Mais sobre Voto Digital? Aguardem, vem novidade por aí.

 

 

A Fraude Chegou ao Papel

Para os que não dispensam o papel: O prejuizo causado por malfeitores com o vazamento das provas do ENEM, já impressa, daria para o MEC comprar 6 milhões de livros.

Longe de querer fugir ou desviar do assunto do voto impresso na urna eletrônica, posto aqui esse tópico para reflexão. Afinal de contas, é possível fazer fraude com papel também. Infelizmente, para os mais de 4 milhões de candidatos às provas do ENEM, as provas tiveram seu sigilo criminosamente vazado.

A essas alturas, pouco importa se o crime foi cometido por pessoas interessadas em vender as questões da prova para benefício pessoal de poucos em detrimento de muitos ou se foi uma tentativa deliberada de desacreditar um novo e promissor modelo de seleção ao terceiro grau.

O fato é que os bandidos atingiram ambos os objetivos, para prejuizo geral.

Mas eles conseguiram provar, de forma dramática, que a fraude tem menos a ver com o processo, tenha ele papel ou não, e sim com a natureza humana.

Lamentável tudo isso.

Mas minha reflexão desanimada de hoje fica por conta de que a propalada segurança do voto impresso pode não ser absoluta, como enfaticamente defendido por comentaristas deste blog. Sempre existirão malfeitores com cabeça voltada a oportunidades escusas que podem tentar fraudar o novo processo aprovado pelo Congresso e sancionado pelo presidente Lula.

Mas agora isso é menos importante. Registro aqui minha solidariedade aos milhões de frustrados estudantes e suas famílias. E também minha indignação pelo atentado à nossa cidadania.

>A Fraude Chegou ao Papel

>Para os que não dispensam o papel: O prejuizo causado por malfeitores com o vazamento das provas do ENEM, já impressa, daria para o MEC comprar 6 milhões de livros.

Longe de querer fugir ou desviar do assunto do voto impresso na urna eletrônica, posto aqui esse tópico para reflexão. Afinal de contas, é possível fazer fraude com papel também. Infelizmente, para os mais de 4 milhões de candidatos às provas do ENEM, as provas tiveram seu sigilo criminosamente vazado.

A essas alturas, pouco importa se o crime foi cometido por pessoas interessadas em vender as questões da prova para benefício pessoal de poucos em detrimento de muitos ou se foi uma tentativa deliberada de desacreditar um novo e promissor modelo de seleção ao terceiro grau.

O fato é que os bandidos atingiram ambos os objetivos, para prejuizo geral.

Mas eles conseguiram provar, de forma dramática, que a fraude tem menos a ver com o processo, tenha ele papel ou não, e sim com a natureza humana.

Lamentável tudo isso.

Mas minha reflexão desanimada de hoje fica por conta de que a propalada segurança do voto impresso pode não ser absoluta, como enfaticamente defendido por comentaristas deste blog. Sempre existirão malfeitores com cabeça voltada a oportunidades escusas que podem tentar fraudar o novo processo aprovado pelo Congresso e sancionado pelo presidente Lula.

Mas agora isso é menos importante. Registro aqui minha solidariedade aos milhões de frustrados estudantes e suas famílias. E também minha indignação pelo atentado à nossa cidadania.

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