Carta Aberta de um jornalista inglês a Neymar
Muito interessante a carta aberta do jornalista inglês Henry Winter ao craque Neymar. Indiretamente, a cada um de nós, brasileiros.
Sua Copa do Mundo personalizada no seu tablet ou smartphone
O Flipboard é talvez o App mais popular de revistas digitais personalizadas, onde você pode estar sempre atualizado sobre temas de seu interesse, assinando jornais, revistas e blogs dos mais conceituados mundo afora, além de concentrar suas páginas de redes sociais como Facebook e Twitter. E tudo grátis!
Com mais de 100.000.000 de assinantes, o Flipboard agora inova, por ocasião da Copa do mundo no Brasil, com o lançamento de 32 revistas temáticas sobre cada uma das seleções participantes, mais uma geral sobre o Brasil. O diferente é que o conteúdo dessas revistas é majoritariamente selecionado por curadores voluntários de cada país -escolhidos pelo Flipboard- que flipam páginas da internet sobre sua seleção, ou preparam matérias originais.
Cada assinante tem seu Flipboard personalizado no smartphone ou tablet, dependendo dos títulos assinados. E é possível compartilhar cada página com pessoas selecionadas, ou convidadas para usar o Flipboard.
Fiquei contente de ser um dos co-curadores da seleção brasileira, e posso ver que o alcance é realmente global. Mais do que isso, a Copa do Mundo realmente chama a atenção do planeta, mesmo antes da bola rolar no campo, ara valer.
Outro ponto interessante é podermos ver visões diferentes sobre nosso país ou nossa seleção, inclusive algumas repercutindo as críticas e manifestações contra a Copa que seguem acontecendo.
Entender essas múltiplas visões é interessante, democrático, ensina muito e traz a meditação sobre o papel que a internet e as redes sociais desempenham no nosso cotidiano.
Então, você quer ter uma visão consolidada da Copa? Se não tem ainda o Flipboard, é só baixar o App no Google Play, no App Store, no Windows Store ou no BlackBerry World, e aí selecionar o que você quer de conteúdo na sua revista, incluindo aí o Brazil 2014 – Team Magazines.
Bom proveito, boa Copa a todos!
Tecnologia em campo na Copa
Pouco se tem falado a respeito do olho digital durante os jogos da Copa do Mundo de futebol. São tantas as polêmicas sobre o evento, que esses detalhes ficam esquecidos.
Mas o árbitro terá uma ajuda relevante para evitar possíveis erros, aqueles quando há dúvidas se a bola entrou, ou juiz e bandeirinha não estejam bem posicionados ou com a linha de visão obstruída por algum jogador.
A empresa alemã GoalControl foi escolhida pela Fifa, dentre outros competidores, para fornecer a solução tecnológica que permite avisar ao árbitro quando a bola ultrapassar a chamada linha fatal. Fatal para o goleiro, ou para o time que sofre o gol, mas isso é outra história!
Baseada em imagens de câmeras ultra-rápidas de alta definição, espalhadas pelos estádios elas são capazes de seguir com precisão a bola, determinando se ela entrou ou não, e avisando o juiz em menos de 1 segundo.
Uma vantagem da solução GoalControl 4D sobre as demais é que ela não requer bolas, gramados ou traves especiais, cheios de fios e sensores. Funciona nos estádios existentes. Assim, ficam para trás as idéias de bolas com chips, sensores nas linhas de gol e outras alternativas exóticas.
A exibição de onde a bola chegou, no entanto, não será no formato que hoje vemos em replays na TV. Será parecido com o que aparece nas partidas de tênis em grandes torneios, com o desenho da trajetória da bola e onde ela chegou. Mas o time não pode questionar o árbitro, que continuará soberano em sua decisão.
Resolvida a questão do foi-não-foi-gol, todos os outros lances que requerem intervenção do árbitro e de seus auxiliares continuarão sem monitoramento: faltas, laterais, escanteios, impedimentos, lances desleais…
Tudo bem que o gol é o orgasmo do futebol, como diria Nelson Rodrigues, e merece tratamento diferenciado.
Mas acresce custos, assim será agregado ao já polêmico Custo-Copa, e, provavelmente, não será adotado em larga escala, nem aqui, no país do futebol, sem que os preços despenquem, o que depende de escala.
Mas assim é a tecnologia. E, no caso do futebol, dar um alívio para a mãe do juiz é salutar, embora diminua as apaixonadas discussões entre torcedores. Se o GoalControl diz que foi gol, Habemus Gol!
>Tecnologia e a Copa 2010
>Quem segue a Copa do Mundo FIFA 2010 deve estar, no mínimo, pasmo com os vários erros de arbitragem. escancarados pela transmissão de TV por (quase) todo o mundo, sem censura, e com restrições, nos telões dos estádios.
A FIFA e o Board resistem em usar recursos de tecnologia, seja pela repetição de imagens na TV, seja por dispositivos embutidos na bola para bipar quando ela entra no gol ou sai de campo.
Ontem, Joseph Blatter, o todo poderoso presidente da FIFA reabriu a discussão, dada a repercussão mundial causada pelo gol da Inglaterra não marcado pelo trio de arbitragem e pelo gol da Argentina no México, quando o Carlito Tevez estava em flagrante impedimeto. Se na contagem final os resultados não seriam alterados, com certeza o impacto no ânimo dos jogadores e na ira das torcidas prejudicadas foi grande.
No fundo, inexistem argumentos sólidos para impedir que ao menos em torneios mais relevantes o uso desses recursos de apoio à arbitragem e à transparência de resultados sejam usados.
Não cabem mais os batidos argumentos que dizem ser impossível o uso da tecnologia porque os estádios do Gabão ou das Ilhas Maurício não justificariam, embora em torneios relevantes da Europa talvez fosse o caso.
Mas o fato é que o futebol é hoje um negócio global atraindo mais de um terço da humanidade em uma Copa do Mundo, e gera um PIB próprio maior do que o da maioria esmagadora ds países da Terra inscritos na FIFA (em maior número do que na ONU, diga-se de passagem).
Outro ponto é que a justiça ministrada pelos árbitros em uma partida de futebol tem de ser feita em tempo real, sem possibilidade de recurso.
Como fazer? É óbvio que torneios locais, mesmo em países-potência do futebol, não podem se dar ao luxo de usar esses recursos tecnológicos, pois o custo não se justifica.
Mas é óbvio que os torneios maiores podem tê-los, e testar as novidades tecnológicas sendo early adopters, para que a sua eficácia comprovada gere interesse e demanda e daí a escala de produção possa colocar os preços no chão.
Uma Copa do Mundo movimenta dezenas de bilhões de dolares. Usar uma pequena fração desse montante no investimento em tecnologia só faz bem aos bilhões de fãs do futebol.
Como fazer o payback do investimento? Simples: A FIFA, como puxadora da tecnologia, receberia royalties pela propagação dessas inovações dentro e fora do futebol.
É só querer, Herr Blatter! Sucesso em suas negociações nas reauniões do Board em Londres, agora em julho.