Redes Sociais, Fraudes, Eleições 2018

2018 1Mais um ano par; mais um ano de eleições. No Brasil é assim: ano par é ano eleitoral; ano ímpar é ano pré-eleitoral. E as discussões recorrentes ficam requentadas pelo calor das disputas de vagas.

Nesse 2018 de mais uma Copa perdida, é hora de escolher candidatos, com pouco tempo para avaliarmos os melhores, ou os “menos piores”…

O novo este ano tem a ver com o potencial de haver induções espúrias ao voto via influenciadores digitais, pagos -contra a lei- por partidos, candidatos ou grupos de interesse. E como buscar eliminar essa possibilidade, pois, num mundo conectado, também pode estar havendo hacking de russos, búlgaros, americanos, venezuelanos, ETs, dependendo das crenças e das preferências políticas de cada um.

Podemos estar sujeitos a algum tipo de sacanagem digital? Claro que sim, e já existem indícios que isso vem ocorrendo e deve ser intensificado à medida em que a campanha esquente. Qual pode ser o tamanho do estrago?

Olhando pelo cenário atual, de muita polarização popular gerada pelos próprios políticos, com mais o molho de cobras e lagartos que são ditos, escritos e insinuados de todos os lado em direção ao adversário, a hora do vale-tudo chegou. Por mais controlado, monitorado, verificado que seja o meio digital, não há como assegurar um ambiente limpo, infelizmente!

Ou… talvez não seja tanto assim, ao menos no que toca à comunicação via mídias sociais. Lembre que muita gente ainda não tem acesso à internet e os boatos de cabresto levados pelos candidatos e seus cabos eleitorais, notadamente nos chamados “grotões” do país, chegarão com força, aí podendo levar a uma menor renovação dos quadros, em especial no Legislativo.

Eu continuo insistindo que a internet, ou a tecnologia em geral, são neutras. Quem faz bom ou mau uso delas, somos nós, o povo, ou nós, os eleitores, ou eles, os candidatos. Assim, é chover no molhado discutir sobre essas fraudes. Para variar, fraudes na urna são menos prováveis do que a fraude nas mensagens.

Há que as autoridades, os grupos organizados da sociedade civil e nós, eleitores, individualmente, estejamos alertas para coibir essas ações que turvam a democracia.

Quem acompanha a política lá na Trumplândia sabe que as eleições de 2016 foram enviesadas por um monte de atores, estrangeiros inclusive. Não há como duvidar que forças do mal também estejam agindo aqui entre nós.

Tomara que, mesmo diante desse quadro, possamos escolher dirigentes e representantes comprometidos com o Brasil e com seus eleitores.

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